A VIDA COM SUAS LIÇÕES

De modo geral, todos almejamos dias melhores em nossas vidas, pelo que trabalhamos, ofertando no dia a dia o nosso melhor esforço.

A luta não é pequena. Demonstrando ou não, damos nossa cota de sacrifício em prol do nosso bem-estar e dos nossos amores.

O estudo, o trabalho, a casa, os pais, os filhos, o cônjuge, os amigos, todos e tudo que compõem nossa escala de valores, recebem a nossa dedicação, nosso suor, nossos sorrisos e nossas lágrimas. À nossa maneira, nos fazemos presente, participando na existência de cada um.

Acertamos, erramos, tropeçamos, caímos, levantamos e prosseguimos.

Assim como o rio alcançará o grande mar, nós alcançaremos nosso desiderato.

Os obstáculos são superados, transpondo-os. As facilidades são aproveitadas, dando passos adiante.

Crescemos nós, ajudamos os outros a fazerem o mesmo.

Os embates existenciais têm servido para o despertamento de nossos sentidos, de nossa atenção, de nossa vigilância.

Sabemos que nem todos os dias são de Sol e brisa suave. Há dias de tempestade, acinzentados e frios. E estamos cientes de cada dia é um dia de oportunidades renovadas e a sucessão de todos eles guarda sua importância, sua razão de ser e nos reservam suas lições, que devem ser bem aprendidas e compreendidas.

Quando se apresentam as lições do desânimo, buscamos forças revigorantes e alentadoras que foram armazenadas em nossos corações quando dos dias de fartura de saúde, disposição e vitalidade, bem como quando das concretizações de iniciativas felizes. Hoje, essas lembranças servem de vacina contra o desalento, fazendo com que ele bata em retirada.

Quando chega a lição do cansaço, acautelamo-nos providenciando medidas reparadoras como um rápido e providencial descanso, ocasião propícia para buscarmos identificar que tipo de cansaço sentimos: físico, mental, psicológico, espiritual. Para cada um, nossa ação correspondente. Uma parada mais ou menos rápida para restabelecer forças físicas. Uma mudança de quefazeres, para oxigenar a mente. Uma distração mais marcante, para recompor o nosso estado psicológico. Uma absorção de novos valores e conceitos, de conquistas e realização, para preencher nosso espírito.

Sem deixar de considerar que o descanso faz parte da lei natural do trabalho e é merecido por todos, cuidamos para não exagerar na dose, evitando adentrarmos pela seara do ócio e da preguiça, por serem fatores limitadores das pessoas.

Se se apresenta a lição da indiferença, do desinteresse pela vida e pelos valores existenciais, ou pelo próximo e por nossos amores, resguardamo-nos na reflexão amadurecida do quanto somos importantes e úteis na vida de tantos, além da nossa mesma. Nossas dificuldades tendem a diminuir de intensidade, quando olhamos à nossa volta e vemos os padecimentos alheios, onde há dramas de tal complexidade e dor, que, provavelmente, nós não os suportaríamos.

Que, uma vez mais, o rio nos sirva de inspiração, que segue seu curso rumo ao grande mar, incansável, resoluto, abençoando tudo o que está no seu leito e nas suas margens, sem nada cobrar para si próprio. Apenas pede passagem e prossegue doando vida por onde passa, cumprindo seu papel na grande equação existencial.

Quando chega a lição da irritação, que pode descambar para ira e revolta, com a mesma rapidez como ela chega, recorremos a meditação, à pausa mental, ao refrigério da água da paz. Água da paz é aquele gole de água que colocamos na boca mais não o engolimos… e também nada podemos falar durante esses momentos. Fica ali na boca o gole não engolido, nos deixando mudos pelas circunstâncias, e que assim permanece até que a irritação se arrefece, sem dela termos dado vazão, como inicialmente desejado.

Outro caminho muito usado, quando no turbilhão da vontade de explodir e “perder a elegância”, é o silêncio. Bravamente nos aquietamos, certos de que o silêncio, em muitas ocasiões, é a melhor resposta.

Se formos religiosos, a hora é de oração; se não formos religiosos ainda, bons e tranquilizantes pensamentos serão bem-vindos, até porque, numa análise mais ligeira, oração nada mais é do que um conjunto de bons pensamentos que refletem nossos desejos, nossos louvores, nossa gratidão.

Se na próxima curva do caminho se apresentar a lição da vaidade, fomentadora da soberba, basta que olhemos para a margem da estrada da vida para ali identificarmos a necessidade da renovação em nossa escala de valores, seguindo o exemplo da flor, exuberante, bela, perfumada, senhora de seu espaço, ponto de destaque no horizonte de quem olhe em sua direção, mas que, para atender seu real propósito na vida, sabe que, humildemente, precisa murchar para que resplandeça o fruto do seu sacrifício, o qual servirá a quem o colher, vendo, logo mais, lançado fora o seu último resíduo: a semente.

No entanto, eis que a desprezada semente, no obscuro do solo, renovar-se-á pela força dos reinos da natureza, retomando logo mais a majestade dos desígnios da vida, resplandecendo nova flor, herança de uma outra flor que aceitou exemplarmente a humildade como o veículo da expressão da sua verdadeira grandeza e razão de existir.

Assim, o transeunte da existência, verá em cada flor sua formosura, mas é para o fruto que adveio depois da florada e lhe deu sustento à vida, que vai sua reverência.

Não poderia faltar a lição da inveja na estrada do nosso progresso, que é como que um espelho rachado que permite enxergar a nossa imagem partida em várias partes, com falhas entre uma e outra, as quais preenchemos com nossa imaginação distorcida pelas feridas de nossa alma, causadas pelas nossas pressupostas imperfeições ou carestias, ou pelos reveses da vida.

Essa cegueira parcial não permite que nos vejamos em verdadeira grandeza, com nossos recursos, nossos tesouros, nossas conquistas – que todos os temos, uns mais, outros menos. E, por não estarmos habituados e olharmos para dentro de nós, mas somente para o que se passa fora de nós, concluímos, equivocadamente, que no exterior se resume a vida e somente ali se encontram os valores mais apreciados.

Assim, começamos a ver nos outros, com inveja – desejo velado -, o que aspiramos para nós, sem nos darmos conta de que, provavelmente, aquilo almejado já possuímos, ou o que outro faz, nós já o fazemos com maior qualidade. Faltando só olhar para nossa intimidade.

Somente a maturidade psicológica nos faz compreender que a grandeza da vida é ser, e não ter somente. Pois o que temos, podemos deixar de ter, mas o que somos, isso segue conosco para sempre, salvo as modificações para melhor que sofra ao longo da trajetória.

Estas e outras lições que se nos apresentem enquanto estamos a caminho, delas tiremos os melhores proveitos para o nosso amadurecimento e equilíbrio emocional, intelectual e moral.

Não vejamos tais sentimentos lecionados como terroristas internos, nem os deixemos agir assim destrutivamente, mas, sim, como elementos de importantes lições existenciais, as quais, uma vez superadas com êxito, nos levarão ao triunfo certo sobre nós mesmos, fazendo com que saiamos de cada aula da vida, engrandecidos em virtudes, conquistas imorredouras, gênese da felicidade possível.

Cada lição nos propiciará, se bem aprendidas:

  • Uma maior visão de conjunto, quando alcançaremos uma elevada perspectiva de novos horizontes, vendo a vida sob um novo prisma;
  • Uma autoestima enriquecida, despertando-nos para a valorização da vida e do tempo, enquanto nos traz autorrevelações de quanto somos capazes de superações e de enfrentamentos diante de reveses e de adversários sutis no campo emocional. Levando-nos e perceber que, ao final de uma refrega (física ou emocional), saímos mais fortes e ricos de sabedoria, mais confiantes em nós mesmos, em nossas capacidades. Sentimos satisfação pessoal pelo que já somos e pelo que já fazemos, e pelo que podemos vir a ser e vir a fazer, construtivamente;
  • Novos propósitos de viver, pelo descortinar de uma realidade existencial que premia a autossuperação com a compreensão da real razão do existir, onde as conquistas pessoais são valorizadas, escancarando oportunidades para que o nosso próximo também venha a beneficiar-se de nossos triunfos;
  • O estímulo para a assunção de firme compromisso com o certo, o verdadeiro, o bem em seu amplo aspecto, decorrente do enriquecimento da nossa mente com novos valores éticos, morais, comportamentais, essencialmente superiores;
  • Uma maior contribuição pessoal, brilhando nossa luz, em benefício dos nossos amores, de nossos compromissos pessoais, profissionais, familiares, quando poderemos depositar nosso tijolo de amor em prol da construção de dias melhores para todos;
  • Fortalecimento de convicções, confiando em nós mesmos, no próximo e, acima de tudo, nos descortinando a existência de uma Regência Magna, acima de todas as coisas;
  • Aumento de esperança em melhores dias, uma vez termos descoberto novos valores em nós, e, com a autoconfiança enaltecida pelas realizações felizes, sabermos que o que quisermos fortemente, brevemente realizaremos.

A jornada evolutiva não é uma simples sucessão de dias, mas de oportunidades bem aproveitadas.

O Sol que resplandece sua claridade iluminando o mundo, serve para iluminar nossos caminhos, e o faz sem nenhuma exigência, apenas serve aos seus propósitos, com seus valores incontestavelmente superiores, por serem essenciais ao surgimento e manutenção da vida.

Com sua inigualável sabedoria, o Mestre dos mestres recomendou-nos, há mais de dois mil anos: Brilhe a sua luz!

Sejamos luz em nosso interior, enquanto nessa grande viagem para dentro de nós, a caminho do autodescobrimento, e sejamos luz em nosso derredor, para que outros, ao nosso lado, caminhem na claridade de nossa capacidade de discernir, agir, fazer e amar.

Ele também nos disse que somos o sal da Terra, pela nossa condição de impormos o tempero certo na quantidade certa onde e como agirmos acertadamente, bem como sermos, com isso, o melhor dos conservantes do grande alimento da vida: o amor.

E ainda acrescentou que somos deuses e que poderíamos fazer muito mais do que Ele, indicando-nos com clareza um caminho de realizações nobres possíveis, estimulando-nos o ânimo a fim de prosseguirmos com destemor pelos rumos libertadores de nossa consciência.

Rompamos com os grilhões do desânimo, do cansaço, da indiferença, da irritação, da vaidade, da inveja, do orgulho, do egoísmo, verdadeiras chagas da humanidade, para, desenvoltos e fagueiros, seguirmos os caminhos da verdadeira vida.

Projeto INOVE / ações em seu favor

COMO ENTENDER A ANSIEDADE

O pensamento é o ensaio da ação. – Sigmund Freud

Viver no presente e usar as ferramentas para dirigir nossa mente, auxilia a não temer o futuro e também a não se manter preso ao passado.

Na atualidade há informações em número muito maior do que podemos assimilar e isso nos causa estresse, se quisermos seguir todas.

Ninguém há que consiga pensar em demasia sem desequilibrar alguma área de funcionamento físico, psíquico ou emocional.

E o que acontece é que, para não fazer parte da epidemia que hoje atinge a maioria das pessoas, deveremos buscar saber dar conta do volume de nossos pensamentos, e selecionar qual informação vale ou não a pena escolher.

Quando conseguirmos controlar nosso pensar, deixamos de lado a ansiedade e nossa mente atuará equilibrada.

Viveremos em um estado de relaxamento, sem pressão, tornando-nos mais livres, emocionalmente bastante saudáveis, revertendo nossa atitude de esforço em felicidade!

Ter esse autocontrole não é tarefa simples, porque não temos muita habilidade e nem experiência em controlar nossos pensamentos.

Podemos observar em nossa sociedade crianças que se especializam em hiperatividade, por estarem expostas a doses absurdas de informações, sem oportunidade de serem crianças de verdade. Não passam pelas vivências, brincadeiras e não têm tempo reservado para abstrair. Como formarão os seus valores para a vida no futuro?

Vemos também adolescentes insatisfeitos, despreparados e incapazes de lidar com suas decepções, como se fosse proibido se frustrar, acreditando que isso lhes causa desequilíbrio.

Os adultos, por nossa vez, sobrevivemos completamente soltos entre passado e futuro, como bola em partida de tênis, onde o presente é representado pela rede, esquecidos de vivê-lo como deveríamos.

Não importando a idade, a quase totalidade de nós não aprendemos a gerenciar nossos pensamentos e deixamos a mente solta, tomando conta de nós.

A maior arma contra o estresse é nossa habilidade de escolher um pensamento ao invés de outro, ensina William James, um dos fundadores da psicologia moderna.

Essa desorganização de valores comportamentais produz ansiedade em alto grau, não permitindo que sejamos capazes de nos satisfazer, de relaxar, de termos alegria, e principalmente de entender que tudo isso pode nos mudar para melhor.

Se realmente desejamos proteger nossa mente dessa avalanche de estados indesejados, antes de qualquer outra atitude, devemos procurar compreender o nosso estresse e dar primazia em superá-lo de imediato, administrando-o.

Prestar atenção nas mensagens que nosso cérebro nos envia antes de nosso corpo adoecer profundamente, é uma atitude de autopreservação.

Enquanto exigirmos de nós mesmos, pensar muito além da possibilidade de nossos limites, nossa saúde declinará, assim como nossa criatividade ficará baixa, e agiremos na mesmice dos que não ousam se superar.

Cada vez mais irritados, inflexíveis e incapazes de ter um raciocínio normal, reagiremos negativamente à extrema tensão que nos impusemos, promovendo menor condição de agir corretivamente.

Ao permitir essa conduta comportamental, não seremos mais pessoas interessantes. Afetaremos profundamente os que se relacionam conosco em qualquer nível de afeição.

Quem conseguirá admirar alguém nessa condição, de quase desequilíbrio completo?

Muito raramente, alguém; porque cada um de nós tenta se autogerir, o que não é fácil, e aproximamo-nos dos demais, quer no âmbito profissional ou particular, para uma troca de valores, para uma soma de elementos positivo na experiência de vida. Se nada de bom tivermos para oferecer, ficaremos à margem dessas relações tão construtivas e enriquecedoras, como deveriam ser. Somos seres sociais e o isolamento só nos prejudica.

Afirmamos que o comportamento ideal é o de buscar antes sermos harmônicos, satisfeitos conosco mesmo, para depois dividirmos com outros o equilíbrio adquirido.

E para ser equilibrado emocionalmente, basta que nossa atenção seja dirigida para nosso interior, percebendo, nesse caso, o quê nos estressa e nos leva à ansiedade.

Há sempre causa para tudo o que sentimos: seja fobia, sentimento de culpa, mau humor, depressão, impulsividade, autocobrança exagerada, preocupação e apreensão constantes, esquecimento das coisas, entre outras. São todas muito perturbadoras, se não atendidas devidamente.

Prestamos atenção a tudo isso e a realidade aparece: não estamos bem! Buscamos ajuda médica e os rótulos das síndromes diversas nos são mostrados. Muitos chegamos à idade adulta, frustrados.

Essa frustração, muitas vezes inexplicável, nos bloqueia as percepções, impedindo buscarmos nossos sonhos, dificultando nosso contato com o nosso interior na busca do que nos incomoda, e certa irritação decorrente passa a ser uma constante desafiadora de nossa emoção, difícil de suportar… e de nos suportarem.

O nível da ansiedade sobrecarrega nossa capacidade de pensar e, por consequência, não conseguimos alterar nossa conduta, e, o inverso sendo verdadeiro, ficamos escravizados em um ciclo vicioso insuportável e destrutivo.

Vejamos se em algum momento já nos sentimos assim: de repente o medo se faz presente e tememos algo ‘sem saber o quê’ (temor inconsciente). A sensação momentânea é a de que não estamos bem! Não sabemos porquê. E identificamos que estamos longe de dominar tudo sobre o que pensamos… e sobre o que sentimos. Mas, para que essa situação se apresente assim, é porque já mantivemos por muito tempo em nossa mente, pensamentos perturbadores, os quais alimentamos cuidadosamente por bom tempo, sem saber que eram monstros destruidores de nossa harmonia íntima.

Remoemos sensações, e de vez em quando também sentimentos!

Isso eleva nossa angústia a um nível insuportável, a ponto de tirar nosso sono, aparecerem enxaquecas e ou compulsão por comida, por exemplo. Ou ainda, sentimos nossos músculos doloridos, nos mantemos inquietos.

Esse é o panorama da maioria dos angustiados.

Reunidos todos esses sintomas, o diagnostico será: ansiedade!

Em resumo: pensamento perturbador → desgaste cerebral → ansiedade → estresse cerebral → sintomas físicos desequilibrados → retroalimentação da ansiedade.

Permitindo que tudo isso aconteça, será que temos condição de nos modificar?

Porque um certo grau de ansiedade nos é benéfico, por permitir que nos mantenhamos estimulados, desejosos. Ela nos encaminha para um estado de curiosidade, e nos permite estar animados para novas descobertas ou realizações. Mas em demasia é uma de nossas piores condições emocionais.

Ficar atentos quanto a essa realidade descrita e buscar ajuda imediata é o melhor ato que faremos em relação a nossa cura.

Se procurarmos solução para os nossos grandes males físicos, sempre encontraremos, por detrás deles, impressões emocionais, que podem ser tecnicamente modificadas com simplicidade e rapidez… guardemos essa certeza.

Basta para isso, começarmos a não nos permitirmos o estado de infelicidade, de adoecidos, e a evitar continuarmos vivendo nesse estado limitado de visão da vida.

Sabemos que há muito tempo atrás já nos foi ensinado que devemos ter olhos de ver e ouvidos de ouvir.

Se detectarmos ansiedade instalada em nosso comportamento, que sejamos flexíveis o suficiente para conosco mesmos e busquemos uma nova maneira de ver a vida de forma ampla e convincente, onde a observação do horizonte que nos circula possa nos trazer melhoria, com qualidade de vida e em abundância.

Projeto INOVE – Repositório de bem-estar

PENSAMENTO – VOCÊ NO CONTROLE

Você não pode controlar a direção do vento mas pode ajustar as velas. – Bertha Calloway

A função da mente é pensar e o hábito de pensar amplia as possibilidades de discernir.

Discernir é a capacidade de reconhecer pela razão os próprios erros nos quais se apoia e corrigi-los, bem como identificar os acertos e com eles prosseguir.

Saibamos que a preguiça de pensar é a responsável pela limitação do discernimento, da razão.

Adaptando-se às análises estreitas e superficiais da vida e das suas manifestações, o ser permanece em estágio inferior, malbaratando o tempo e a oportunidade.

A avalanche de informações diversificadas que nos são disponibilizadas todos os dias, nos permitem um mar de notícias, mas tudo com a profundidade de um pires. De pouca valia, portanto. Se acomodados a isso, estaremos ligados no mundo exterior, porém alheios ao mundo interior. Muitas informações, quase nenhuma opinião e posição pessoal. Já recomendava Ésquilo: Não é sábio quem sabe muitas coisas e sim quem sabe coisas úteis. Logo, apesar da grande oferta de informações, sejamos seletivos, para nosso próprio benefício.

Retratando a sabedoria popular, Carlos Drummond de Andrade afirma: Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.

No pensamento está a diretriz da conduta. Logo, pensar corretamente deve constituir o grande desafio de quem almeja o triunfo.

Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho, ensina Peter Drucker.

O que você pensa define a qualidade do que você é.

Seus clichês mentais constituem a sua realidade, demonstrando as conquistas que lhe colorem o seu dia a dia.

Conforme você pensa a vida assim se lhe apresentará.

Se cultiva alegria e confia em você mesmo e em valores superiores de conduta e relacionamento, a suja mente equipa-o com valores morais que o ajudam a enfrentar os inevitáveis fenômenos existenciais.

Se prefere o apego ao pessimismo e à queixa, os impulsos mentais produzem energias compatíveis com a sua aspiração, enfermando-o e infelicitando-o.

É lição do Meigo Rabi: Com efeito, é de dentro, do coração dos homens que saem os pensamentos, as más intenções, as prostituições de valores e costumes, os roubos, os assassinos, os adultérios, as ambições desmedidas, as maldades, a malícia, a devassidão, a inveja, a difamação, a arrogância, a insensatez.

Desde que todas as expressões do evoluir dependem do pensamento, porque dele provêm, é fácil pensar de forma variável, substituindo aquele que seja incorreto por outro que pareça favorável.

Pensar bem ou mal é uma questão de hábito. Toda vez que ocorrer um pensamento servil, doentio, perverso, malicioso, injusto, de imediato substituí-lo por um digno, saudável, amoroso, confiante, justo, sustentando-o com a onda de irradiação do desejo de que assim seja realizado. O que se pensa, torna-se realidade, como é natural. Eis por que, pensar e agir são termos da mesma equação existencial. Primeiro pensar, para depois atuar, a fim de que não venha a agir antes, arrependendo-se quando passe a reflexionar.

Há uma necessidade urgente de reprogramar-se a mente. Hábitos longamente mantidos, viciações sustentadas por largo prazo, acomodações psicológicas a acontecimentos e atitudes justificadas por mecanismos de evasão do ego tornam-se outra forma de natureza nos automatismos da própria natureza.

Quando a mente está pronta, parece que todas as coisas o estão igualmente, isto porque dela dependem o senso crítico, a avaliação, o discernimento. Enquanto se encontra entorpecida ou mal desenvolvida, não consegue abranger a finalidade existencial, e também se adapta ao habitual, automatizando-se.

O pensamento é dínamo gerador de energias que se exteriorizam conforme a frequência vibratória em que se movimenta.

Na programação da mente, saturar o subconsciente de forças positivas, de legados idealistas, de esperanças factíveis de ser conseguidas, da luz do amor, do perdão, do Bem, todos os resíduos de negativismo, de depreciação, de antagonismo serão eliminados, sem saudades, iniciando- se novo ciclo de experiências de equilíbrio.

As agressões exteriores, os choques sociais e emocionais, mesmo que recebidos, passarão por critérios novos de avaliação e serão compreendidos, retirando-se deles o que seja positivo e diluindo os efeitos perturbadores.

Com bem nos recorda Norman Vincent Peale: Mude seus pensamentos e você mudará o seu mundo.

A mente, desacostumada aos novos compromissos, expressará lapsos, reavivará fixações antigas, que são os naturais fenômenos de sobrevivência das ideias usuais. Não abastecida pela mesma vibração dos pensamentos anteriores se lhes desabituará, imprimindo as novas ordens recebidas e ampliando a área de entendimento.

A repetição dos atos gera hábitos e estes tornam-se memórias, que passam a funcionar automaticamente.

Se elegermos hábitos mentais de discernimento para o correto, agiremos com segurança e essas memórias funcionarão automaticamente, amadurecendo-nos intelectiva e afetivamente, com este comportamento oferecendo-nos maior consciência de nós mesmos.

Cada segundo é tempo para mudar para sempre, na verdade dita em forma simples que nos foi deixada por Charles Chaplin.

Assim:

  • Começar por se desfazer dos padrões mentais antigos, negativos, que lhe condicionaram à aceitação dos comportamentos doentios.
  • Treinar novas maneiras de pensar, baseando-se na ordem, no bem geral, na superação das próprias possibilidades, Assim, criará automatismos e reflexos que trabalharão pela sua harmonia e saúde.
  • Assumir o controle de você mesmo, o que equivale dizer, trabalhar a conscientização, esse estágio superior no qual a emoção conduz a sensação.

Diariamente, ao despertar, faça afirmações mentais a respeito do que deseja conseguir.

Repete-as com frequência até banir do seu inconsciente as fixações de fracasso, de medo, de incapacidade.

O pensamento realiza o que você cultiva.

Programa um roteiro mental e passa a vivê-lo, afirmando-o, mentalmente, até que ele se modele no mundo das formas. Até que ele se materialize em sua vida.

O pensamento é força poderosa.

Vá em direção daquilo que você quer que aconteça, em vez de fugir daquilo que não quer que aconteça.

O pensamento produz conforme é elaborado.

Pense e viverá dentro da esfera emocional elaborada.

Pelo pensamento você pode ser feliz ou desventurado, reviver a felicidade ou voltar ao infortúnio.

O empenho de manter a atenção – que observa; a concentração – que fixa; e a meditação – que completa o equilíbrio psicofísico, torna-se a ponte de união entre a consciência superficial com base na qual passamos nossos agitados dias, e o nosso mundo interior, fundamental, o nosso âmago, o “Eu” profundo, gerando harmonia e equilíbrio duradouros, que influenciarão decisivamente nosso comportamento.

Saber e não fazer, ainda não é saber, leciona a sabedoria milenar de Lao-Tsé.

Vamos lá, olhe-se no espelho d’alma, resolva-se por inovar, permitindo-se que seus sentidos lhe sejam portas de comunicação com o mundo, e, você no autocontrole, permita a entrada do que houver de mais proveitoso para seu bem-estar, e que seu pensar então compartilhe as melhores ilações que possa tirar, de modo a que você veja a vida sob um novo e venturoso prisma.

Pense bem e oriente-se, porque o pensamento é vida.

Projeto INOVE – enriquecendo mentes, harmonizando emoções

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ASSIMILAÇÃO

Assimilação – “Processo pelo qual um grupo social, geralmente minoritário e/ou subordinado, perde suas características culturais distintivas, sendo integrado ao, ou absorvido pelo grupo maior, ou mais poderoso, ou que constitui a sociedade envolvente”. – Dicionário Novo Aurélio.

Sem dúvida alguma somos seres sociais! Apreciamos a vida em conjunto e nos desenvolvemos através dessa convivência.

O conhecimento modifica a forma de nosso aprendizado e de nossa percepção.

Vivemos o hoje, em contato com novos conceitos que surgem muito rapidamente e são incluídos na rotina de vida.

Dar opiniões de modo geral e vivenciar uma série de conceitos construídos com solidez, elaborados por experiências, é fácil e prazeroso.

Mas sofrer uma grande modificação por conta das informações que surgem em grande número é fato difícil de aceitar.

Substituir conceitos não é tarefa fácil e tomar por verdade o que se deseja tornem crenças, é um fator que dificulta as ações.

A flexibilidade conceitual é grande mudança que acontece com muita rapidez, e quase que inviabiliza a assimilação.

Novidades de uso pessoal como celulares, PC’s, tablets, uso de sistemas bancários, agendamentos via web de quase todas as necessidades, são os mais simples e servem de exemplo. Acompanhar todas essas transformações para que se consiga em menor espaço de tempo ter capacidade e competitividade, intimida.

Viver reorganizando valores e conceitos que antes eram verdades, modifica plenamente a personalidade.

Em todas as áreas de abrangência intelectual, dar conta de entender e usar novas propostas como ferramenta facilitadora da vida, significa mudança.

Só que muitas vezes, alterar opiniões, flexibilizar afirmações fundamentais para a harmonia, negar pontos de vista, requer entendimento.

Sem dúvida, aparecerá o questionamento se a mudança vale ou não a pena.

O processo que a sociedade atravessa nessa etapa de desenvolvimento, apresenta um homem que corre exaustivamente numa competição sem precedentes atrás das melhorias de vida.

Essas nem sempre condizem com o esforço despendido para alcançá-las.

Desde a segunda metade do século XX, a sobrecarga de novos conhecimentos contabilizou algo que hoje, na segunda década do século XXI, se torna muito difícil de acompanhar.

A solução que se apresentou mais eficaz para a assimilação geral foi a setorização do conhecimento, como consequência do volume de informações.

A cultura em globalização tornou a informação no bem mais precioso da atualidade.

As grandes redes de notícias internacionais noticiam em excesso todos os acontecimentos “live on tv”. A web rege e protege as vidas. Aprende-se que para sobreviver, tem-se obrigação de assimilar tudo o que estiver ao alcance, o mais rápido possível, e deter a excelência do conhecimento, que permite competir e ser bem-sucedido.

As diferenças culturais são englobadas nas mentes, e, pessoal ou profissionalmente, não se pode abrir mão de pertencer ao que se tornou a verdade para a maioria.

Os países mais desenvolvidos, com melhor qualidade de vida, servem de exemplo aos demais, origem da projeção de realização de semelhantes façanhas.

***

Mas a autenticidade da vida não virtual clama, como se raízes invisíveis não permitissem somente uma proposta de sobrevivência, mas mostram que o importante é poder viver!

Embora a vida aparente ser mais fácil de ser vivida, o auxílio da tecnologia e do progresso em geral, distanciou o ser de seus valores.

Nesse conceito está incluído o autoconhecimento, algo esquecido por quase todos, que determina os desejos mais profundos e também permite perceber que permanecer em zona de conforto não está tornando as criaturas felizes.

Poucos sabem realmente o que desejam para si mesmos, por não olhar com olhos de ver quem são, como agem, o que os agrada, o que compete fazer para a construção da própria felicidade.

Acordar e dormir em busca de ter aparências e não se permitir ser o que se é: Raiz de todos os conflitos!

Todos os dias há informação de todo tipo de novidade, e não há a percepção do que acontece no íntimo do ser humano.

Andando em círculos intermináveis, o autoengano generalizado acontece.

Sem forças para tomar uma atitude de modificação desse processo que despersonaliza e afasta, aparecem a solidão e a insatisfação.

Por necessidade de pertencimento a esse ou àquele grupo, opta-se por abrir mão dos próprios valores.

Surgem pandemias como a de comunicação por redes sociais, imaginando-se uma perfeita união, destronada pelos índices de doentes mentais absurdamente elevados, onde alienados apresentam comportamentos anômalos.

Para nos certificarmos disso, é só reparar pelas ruas, restaurantes, escolas, parques, repartições públicas, shoppings, a diferença comportamental de todos. Um mutismo generalizado e foco na ficção aparente da comunicação.

***

Assimilar o que é sugerido em novas propostas também deve ser um ato de progresso, significando optar pelas qualidades gerais sem se esquecer da bagagem inseparável do ser com ele mesmo, que evolução nenhuma modificará.

Autenticidade frente as conquistas intelecto morais adquiridas através da vida é fator que amplia o desenvolvimento pessoal, auxilia o geral e engloba sabedoria e participação.

Dessa forma, assimilar as informações da era pós-moderna, onde a tecnologia e o conhecimento pretendem até alcançar planetas fora de nossa galáxia, integrados todos na busca da harmonia e da perfeição, acontecerá quando o homem olhar para dentro de si mesmo e reconhecer o universo de oportunidades que a nova visão da vida proporciona a todo aquele que deseje intensamente se desvendar, conhecendo-se, para poder auxiliar na evolução de toda a humanidade.

Projeto INOVE – enriquecendo mentes, harmonizando emoções

AUTOPUNIÇÃO E AUTOPIEDADE

Para podermos falar de autopunição e auto piedade devemos nos remeter a uma simples palavra, RESILIÊNCIA. Grau de adaptabilidade e capacidade de superação que apresentamos frente aos acontecimentos vivenciais.

Quem conseguir alcançar esse estado íntimo, não terá com que se preocupar em relação à punição e à piedade de si mesmo!

Ele é um termo da física que explica a capacidade dos materiais em suportar pressão, tensão, temperatura, ser exposto ao tempo, entre outros.

Mas se visto sob o enfoque comportamental do ser humano, a resiliência é a explícita capacidade de suportar as adversidades da vida.

Ela é característica de cada personalidade, se mostrando maior em uns, menor em outros e nula em muitos.

Para se autopunir é necessário sentir-se culpado de algo que tenha causado um conflito interior.

Esse mecanismo punitivo, embora mental, inicialmente facilita a instalação de uma monoideia.

Logo após acontece uma paralização, que obriga se gire, física e mentalmente, em roda de um único pensamento, que incapacita a evolução da compreensão de si mesmo, no envolvimento e na resolução do fato.

A cobrança própria, repetida em demasia, estressa o cérebro e impede a clareza de raciocínio.

Deve ser combatida, porque neutraliza as novas propostas que surgem para reabilitar o conflito.

Autopunir-se significa incapacitar-se para agir.

Impressões autopunitivas desestruturam, por repetição, os frágeis tecidos da estrutura neuronal, pela continuidade das cargas energéticas destrutivas, que o ser autopunitivo se impõe, pela energia do pensamento, sem conhecer o quanto perigosa é essa atitude.

Temos que estar preparados para um autoenfrentamento que seja terapêutico e não destrutivo para nós mesmos.

Exemplificando: acontece um fato e sabemos sermos nós quem o desencadeamos. Supostamente ele atinge várias pessoas e nossa consciência nos acusa e deseja que reparemos o ato infeliz, impensado.

Por um motivo qualquer, há a negativa de reparação em nosso íntimo, e iniciamos um processo longo e desgastante, nos punindo, por não tomarmos a atitude reparadora.

Uma parte de nós exige e a outra não nos dá permissão.

Resultado: giramos em círculos e geramos muito desgaste físico e emocional, sem encontrarmos a solução.

O ser que alcançou a resiliência age, sem se permitir reagir.

Ele analisa detalhadamente todo o acontecimento conflitivo, pondera positivamente, pois detém a capacidade de compreensão, e assim abre as possibilidades de reparação, as executa e resolve o caso com rapidez.

Sabe que não pode dispor de tempo e energia que não para a harmonia de sua própria vida, e compreende o porquê do conflito, sem ter dó de si mesmo.

Descarta a autopiedade por entendê-la como um reflexo da fraqueza do orgulho ferido.

Impõe-se, pela autodisciplina adquirida nas vivências anteriores, a necessidade de uma reparação imediata do conflito.

Soluciona assim a situação desagradável, ponderando sempre que o melhor a ser feito é não oferecer resistência às vicissitudes em que nos colocamos presentes, por sermos nós mesmos os causadores desses desequilíbrios.

Sejam dramas, perdas amorosas ou financeiras, frustrações, crises, traições, em todas as situações, ele atua positivamente, jamais supervalorizando os acontecimentos.

A mestria do Psicoterapeuta Ideal lecionou-nos há mais de dois mil anos que não nos preocupemos com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã se preocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu mal.

Assim toma atitudes que favorecem a si mesmo, por ter auto estima e amor próprio.

Tudo isso desenvolvido pelo esforço por se conhecer, seja em momentos difíceis, quando tudo parece desmoronar em sua volta, como quando a vida parece ter um tom só, o de tranquilidade!

Todos nós temos obrigação de ter flexibilidade.

Neste mundo, nada é mais maleável e frágil quanto a água. Contudo, ninguém, por mais poderoso que seja, resiste à sua ação (corrosão, desgaste, choque de ondas), ou pode viver sem ela. Não é bastante claro que a flexibilidade é mais eficaz que a rigidez? Poucos agem de acordo com essa convicção. Palavras de Lao-Tsé.

Há crises dificílimas de serem enfrentadas, mas nenhuma descarta por completo a ferramenta que adocica, tanto tensões emocionais quanto pressões sociais: a resiliência!

O sofrimento precisa ser superado e o único meio de superá-lo é suportando-o, disse Carl Gustav Jung.

Vale tentar superar nossos fracassos, passar por muitas oportunidades de enxugar lágrimas sabendo que o crescimento e amadurecimento marcarão presença após um enfrentamento de nós mesmos, em que saímos vencedores de nossa limitação. Saber que vicissitudes surgem em nossa vida para que aprendamos a pensar, construindo nossa saúde, mesmo que, para que isso aconteça tenhamos que passar por momentos dificeís que nos trarão lucidez e tranquilidade após serem resolvidos.

Lembremo-nos da sabedoria de Lao-Tsé: O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.

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RETOME A SUA PRÓPRIA IDENTIDADE

A imaturidade psicológica do homem leva-o a anular a própria identidade.

Ocultando a identidade, mascara-se com personalidades temporárias que considera ideais — cada uma a seu turno — e que são copiadas dos comportamentos de pessoas que lhe parecem bem, que triunfaram, que são tidas como modela­res, na ação positiva ou negativa, aquelas que quebraram a rotina e que, de alguma forma, fizeram-se amadas ou temidas.

Gestos e maneirismos, trajes e ideologias são copiados, assumindo-lhes o comportamento, no qual se exibe e conso­me, até passar a outros modelos em voga que lhe despertem o interesse.

Na superficialidade da encenação, asfixia-se, mais se con­flitando em razão da postura insustentável que se vê obriga­do a manter.

Como efeito do desequilíbrio, passa a fingir em outras áreas, evitando a atitude leal e aberta, mas, sempre sinuosa, que lhe constitui o artificialismo com que se reveste.

Vulnerável aos acontecimentos do cotidiano, sem identi­dade, é pessoa de difícil relacionamento, vez que tem a preo­cupação de agradar, não sendo coerente com a sua realidade interior e, mutilando-se psicologicamente, abandona, sem escrúpulos, os compromissos, as situações e as amizades que, de momento, lhe pareçam desinteressantes ou perturbadoras…

A falta de identidade cria o indivíduo sem face, dissimu­lador, com loquacidade que obscurece as suas reais impres­sões, sustentando condicionamentos cínicos para a sobrevi­vência da representação.

Há situações entre casais, em que um se desidentifica ao extremo, a fim de manter condições tidas como favoráveis momentaneamente, como estatus social, bens e valores, por exemplo, raciocinando com base no custo x benefício, ou a conveniêncvia do momento.

Cada criatura é a soma das próprias experiências cultu­rais, sociais, intelectuais, morais e religiosas. A sua personificação é caracterizada pelas suas vivências, não sendo igual ao de outrem. A sua identidade é, portanto, a individualidade real, modeladora da sua vida, usufrutuária dos seus atos e realizações.

É um dever emocional assumir a sua identidade, conhe­cer-se e deixar-se conhecer.

Rever e checar suas crenças, critérios e valores, mantendo o que possa encarar a razão frente a frente, em qualquer momento.

Certamente, não nos referimos à necessidade de o indiví­duo viver as suas deficiências, impondo-as ao grupo social no que se encontra… Porém, não escamotear os próprios li­mites e anseios ainda não logrados, mantendo falsas posturas de sustentação impossível, é o compromisso existencial que leva a um equilibrado amadurecimento emocional.

Aventurar-se, no bom e profundo sentido da palavra, é a estimulação de valores, revelação dos conteúdos íntimos, pro­posta de experiência nova, autenticidade consigo mesmo. A ansiedade e a incerteza decor­rentes dessa nova proposta existencial fazem parte dos projetos da futura estabili­dade psicológica, do armazenamento dos dados que coope­ram para uma vida estável, realizadora e feliz.

Os insucessos e preocupações durante a jornada tor­nam-se inevitáveis e são eles que dão a verdadeira dimensão do que significa lutar, competir, estar vivo, ter uma identida­de a sustentar, conhecer-se.

Deste modo, o indivíduo tem o dever de enfrentar-se, de descobrir qual é a sua identidade e, acima de tudo, aceitar-se.

A autoaceitação faz parte do amadurecimento íntimo, no qual os inestimáveis bens da vida assomam à consciência, que passa a utilizá-los com sabedoria, engrandecendo-se na razão direta que os multiplica.

Se nos deparamos com uma faceta pessoal da qual não gostamos, sem se permitir atormentar por isso ou se culpar, trabalhemos pela sua reforma.

A sociedade é constituída por pessoas de gostos e ideais diferentes, de estruturas psicológicas diversas, que se harmonizam em favor do todo. Das aparentes divergências surge o equilíbrio possível para uma vida saudável em grupo (leia-se aqui também família), no qual uns aos outros se ajudam, favorecendo o progresso comunitário.

O descobrir-se que a própria identidade é única, es­pecial, em decorrência de muitos fatores, favorece a manu­tenção do bem-estar íntimo, impedindo fugas atormentantes e inúteis.

Quem foge da sua realidade, neurotiza-se, padecen­do estados oníricos de pesadelos, que passam à área da cons­ciência, em forma de ameaças de desditas por acontecer, com o mundo mental povoado de fantasmas que não consegue di­luir.

Aceitando-se como se é, possui-se estímulos para autoaprimorar-se, superando os limites e desajustes por edu­cação, disciplina e lutas empreendidas em favor de conquis­tas mais expressivas.

Somente através da aceitação da sua identidade, sem disfarces, o homem, por fim, adquire o amadurecimento psico­lógico que o capacita para uma existência ideal, libertadora.

A própria identidade é a vida manifestada em cada ser.

Autoconhecimento é a palavra de ordem para a retomada da própria identidade.

*

Sócrates tornou famosa a máxima: Conhece-te a ti mesmo, a qual tomou emprestado do Templo de Apolo, na cidade de Delfos, sobre o monte Parnaso, Grécia, ali inscrita para todos os visitantes que procurassem a orientação do deus Apolo, onde as sacerdotisas proferiam as respostas em transe e tais respostas eram tidas como verdades absolutas.

De forma mais completa, a frase é esta: “Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo.”

Constam ainda noTemplo outras duas máximas orientativas: “Nada em excesso” e “Onde a caução (o comprometimento), logo a desgraça”. Há quem defenda que estas duas frases foram inscritas no Templo, tempos depois. De todo modo, estão lá.

A inscrição “Conhece-te a ti mesmo” foi atribuída aos Sete Sábios: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pítaco de Mitilene, Bias de Priene, Cleóbulo de Lindos, Sólon de Atenas e Quílon de Esparta.

O Templo era considerado o “umbigo do mundo” porque conta-se numa lenda que Zeus libertou duas águias para voarem em sentidos oposotos, e as ordenou que se encontrassem no centro do mundo, e foi em frente ao templo de Delfos que as duas se encontraram.

Conhece-te a ti mesmo, lembra-te de quem você é, reconheça o seu lugar no Cosmos.

*

A experiência do autodescobrimento faculta-nos identificar os limites e as dependências, as aspirações verdadeiras e as falsas, os embustes do ego e as imposturas da ilusão.

Enquanto não nos identificamos com os propósitos da finalidade superior da Vida, quando convidados à libertação dos vícios e paixões perturbadoras, das aflições e tendências destrutivas, essa dualidade do negativo e do positivo desenha-se nos nossos pensamento, dificultando-nos a decisão.

Fazem-se imprescindíveis alguns requisitos para que seja logrado o autoconhecimento com a finalidade de bem-estar e de logros plenos, retomando nossa própria identidade, a saber: insatisfação pelo que se é,  ou se possui, ou como se encontra; desejo sincero de mudança; persistência no tentame; disposição para aceitar-se e vencer-se; capacidade para crescer emocionalmente.

Um fagulha pode atear um incêndio.

Um fascículo de luz abre brecha na treva.

Uma gota de bálsamo suaviza a aflição.

Uma palavra sábia guia uma vida.

Um gesto de amor inspira esperança e doa paz.

Assim como a vírgula pode mudar uma frase, uma simples atitude pode mudar uma história, lembra-nos John Campari.

Nós não podemos nunca saber quais resultados virão de nossas ações, mas se não tomarmos uma atitude, nenhum resultado virá.

Idealizemos propósitos. Imaginemos o estado emocional que desejamos alcançar. Construamos uma ponte para o futuro. Avancemos em paz.

Diz Albert Einstein: A imaginação é tudo. É uma prévia das próximas atrações da vida.

O pensamento predominante ou a atitude mental é o ímã. E a lei natural é a de que o semelhante atrai o semelhante; consequentemente, a atitude mental sempre atrairá as condições que correspondam à sua natureza.

Ensina Ralph Waldo Emerson: A boa notícia é que no momento em que você decide aquilo que sabe é mais importante do que aquilo que foi ensinado a acreditar, você muda de ritmo em sua busca por abundância. O sucesso vem de dentro, não de fora.

O Terapeuta Superior para os problemas do corpo, da mente e do espírito, o Mestre dos mestres, há mais de dois mil anos lecionou para a eternidade que o homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque do que contém o seu coração fala a boca.

Por analogia podemos concluir que a pessoa indentificada consigo mesma tira do seu coração segurança, assertividade, rumo certo, existência plena, determinação. E aquela desidentificada consigo mesmo, apresenta-se sem consistência e estabilidade emocional, sem autenticidade por apoiada em paradigmas falsos, sentindo-se em permanente vazio existencial, sem objetivos maiores, sem perceber o real sentido da Vida.

Se você caminha sem se importar para onde.

Se você sente sem se impressionar sobre o que e o porquê.

Se você pensa sem se ocupar para que, nem como.

Se você vive sem se dar conta de que está viva.

Se você deseja qualquer desejo.

Se você escolhe pelas escolhas alheias.

Se você dorme sem desejar sonhos.

Se você não sonha por que se sente sempre dormente…

A urgência é quase emergência: abra os olhos d’alma, sinta o coração palpitar no peito, perceba o ar que enche seus pulmões, movimente suas mãos, dirija seus passos – Você é alguém, você é você viva!

Viva, portanto!

Você pode. Basta querer.

Tome uma atitude em seu próprio benefício: viva mais, viva como a Vida deve ser vivida. Redescubra-se. Retome a sua própria identidade.

Tudo o que somos é resultado de nossos pensamentos – Buda.

Mude seus pensamentos e você mudará o seu mundo.

Comentou Kim Mcmillen: Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Que você seja alegre mesmo quando vier a chorar.

Que você seja sempre jovem, mesmo quando a velhice chegar.

Que você tenha esperança, mesmo quando o sol não nascer.

Que você ame seus amores, mesmo quando sofrer frustrações.

Que você jamais deixe de sonhar, mesmo quando vier a fracassar.

Com Gabriel, o Pensador: Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Projeto INOVE – ações em seu favor

A RELIGIÃO DA RAZÃO E A CRENÇA DA CIÊNCIA

As atitudes de todos em uma sociedade, criam, quando somadas, forças que geram o destino das Nações. Sem esquecer que, o que se faz na relação interpessoal, também é peça chave de maior importância nesse processo.

Assimilar os conceitos das épocas antigas, onde nossos processos de decisão pelo que nos agradava, ou firmar posição em qualquer outra área, careciam de material comparativo, era tarefa extremamente difícil. Digamos, para exemplificar, em termos da ciência ou religião: iniciávamos uma grande caminhada em experiências novas que formariam, através do tempo, nossa posição conceitual sobre a sociedade atual.

Principalmente nas duas áreas citadas, o pouco a que tínhamos acesso, não era suficiente para podermos optar.

Seguir os conceitos evolucionistas, ou mesmo aceitar as sagradas escrituras, eram posicionamentos complicadíssimos para as pessoas comuns, em geral, tomarem.

Passaram-se séculos e hoje, muitas vezes, nos vemos as voltas com a necessidade de assimilar ou descartar as conquistas e resultados da ciência, quando o caso, bem como titubeamos em simplificar nossa relação no desenvolvimento de nossa espiritualidade!

Evoluímos enormemente intelectualmente, porém ainda duvidamos se abraçamos a religião dos irreligiosos ou a ciência dos anticientíficos.

Criamos uma sociedade descontente e insatisfeita que vive um conceito de modernidade e esse desenvolvimento atual não nos basta para a afirmação de felicidade e completude.

Todos os dias sentimos os sintomas de um adoecimento moral, emocional e físico sem fim, onde nem as leis nem as supressões delas trazem a cura do alicerce essencial de nossa civilização, que é o nosso pensamento.

Trazemos conosco uma ilusão filosófica que endeusa um falso otimismo e nos mantém cegos frente a realidade e, infelizmente, não nos integramos num sentimento religioso que nos sustente mental e sentimentalmente durante todo o nosso tempo de vida. Entendendo-se, aqui, religião como uma religação nossa com a Criação, independente de qual religião seja e o nome que se dê ao Criador.

Será que nos sentimos melhores do que nos sentíamos lá atrás no tempo, enquanto iniciantes da construção da era moderna?

A realização do que nos é possível fazer bate de frente com as impossibilidades, e fracos como antes, titubeamos entre enfrentamentos diversos como: ampliar ou não nossa forma de pensar? Desmitificar a ignorância frente as superstições e alcançar modificações ritualísticas para colimar na revelação? Dar permissão ao intelecto para que se atinja o conhecimento real?

“Os que tenham ouvidos para ouvir, ouçam!”

Quando a dúvida nos inquieta, e o otimismo começa a se firmar aos poucos em nossas atitudes, significa o início de nosso despertar.

À medida que temos contato com a compreensão que ilumina a inteligência, a ganância, o egoísmo, a raiva, a dúvida, e mesmo o medo, desaparecem.

Tomará seu lugar a verdade, que nos manterá livres, por estar contido nela toda nossa intenção legítima, evidenciando, que a busca geral pelos conceitos intelecto-morais construtivos e renovadores, leva à clareza mental e sentimental de opinar e decidir com facilidade.

Para tal, trabalhemos para conseguir fixar impressões positivas em nosso subconsciente, nos esforçando por manter o que for desejado de bom e útil em nossa consciência, repetindo quanto necessário e de modo constante, pelo tempo necessário, até que se forme um novo padrão.

Na continuidade, a energia criativa desse mesmo novo padrão se encarregará de tornar real em nosso dia a dia os nossos desejos.

Hoje explicado pelas pesquisas científicas, esse poder de concretização do que mentalizamos e pedimos, deixa de ser um segredo guardado só para os iniciados dessa ou daquela cultura. Torna-se, a cada dia que passa, como um novo fator agregado nas vidas, aplicado com maior frequência do que imaginamos, mesmo quando o fazemos de modo inconsciente.

E todos os poderes reinantes temem e procuram deter essa modificação libertadora trazida pela descoberta da Verdade, pois as massas hoje desinformadas viriam a ter em mãos algo poderoso e transformador, sendo um risco incalculável para quaisquer das sociedades modernas com suas classes dominantes, eregidas sob certos valores que não são tão preciosos e duradouros como se quer passar a impressão.

Por entendermos que a organização do Universo foi feita pela organização do caos em cosmos e se deu, devido a uma causa que, governando os efeitos, produziu e produz ainda, para cada resultado obtido, exatamente a mesma resposta para cada ordem, podemos afirmar que o nosso pensamento obedece exatamente a mesma situação no micro, do que foi exposto acontecer no macro.

Com exatidão científica, a resposta ao que pensamos firmemente e formatamos como desejo, através das ondas criadas pelo nosso pensamento, é regida por leis relativas às da eletricidade, da gravitação, entre outras.

Sabemos que as maiores inteligências humanas exemplificam que o desenvolvimento do entendimento científico aclarou crendices e superstições a respeito de como nosso pensamento cria possibilidades que se transformam em realidade, mais dia menos dia.

Nossa interação e relação atual com a enunciação de todos esses postulados, desvenda nossa realidade psicofísica e define que somos unidades de um todo, e, como partes que somos, guardamos as características de sabedoria, organização e poder próprias do Todo Original, da Causa Primeira.

Eu disse: Sois deuses”.

O resultado que almejamos pelo pensamento emitido, se torna fato, se concretiza no mundo das formas, por conter as vibrações de nossos desejos, razão pela qual percebemos haver uma inteligência que a tudo rege, sob as mesmas leis.

A resposta concreta aos nossos pensamentos deixa mais claro ainda que essa inteligência, a que os cientistas tanto desejam explicar, está presente nas coisas e nas pessoas, sendo bem mais ampla e presente do que nós, criando formas, direcionando energias e definindo conceitos de sabedoria.

Sabemos que pensar é uma reação do indivíduo a essa força inteligente que de tudo emana.

“Penso, logo existo”.

Nós, seres humanos, somos capacitados pelo pensar. Somos criativos quando pensamos, e formamos um processo criativo pela imaginação.

“Imaginar é criar”.

A exemplo das grandes forças da natureza que são mais invisíveis do que visíveis, nossa forma de pensar é mais subjetiva do que objetiva.

Na opinião da maioria dos que dominam o mecanismo de uso dessa lei natural, nossa atenção deve estar focada, direcionada intencionalmente, para que, ao pensar, possamos criar condições construtivas em vez de permitirmos condições destrutivas, para que não venhamos a colher resultados desagradáveis. A lei é imutável – plantou, colheu!

“Quando é semeado, cresce”.

Somado a todo esse mecanismo, ainda temos por avaliar um outro componente bastante importante, que é a intensidade desse nosso pensamento no processo criativo.

Crendo que o que emitimos possa ser reforçado pela fé que temos em nossa capacidade criativa, fortalecemos em muito o nosso pedido, pois nele fica contido essa energia, vinda do mais íntimo de nosso ser, força essa muitas vezes desconhecida de nós mesmos, que penetra, aumenta e vitaliza o pensamento, ampliando as ondas mentais, modificando o alcance e a capacidade das mesmas.

Uma das melhores definições atuais para o conceito de fé é a seguinte: “Fé é a substância das coisas pelas quais se espera, a evidência das coisas não vistas”.

E por citar as “coisas não vistas”, outro importantíssimo componente que complementa a equação do pensamento criativo, são as chamadas visualizações. Essas imagens mentais auxiliam na criação das formas, usadas para predeterminar, enriquecer, conformar, detalhar nossa emissão de pensamentos condizentes e melhor formatados.

Juntando-se a estes elementos necessários até aqui vistos, a concentração, alimentaremos de vez a faculdade humana única que é a capacidade suficiente para implementar o mecanismo da força criativa de nossas mentes, desvendando para nós o grande segredo das eras, onde vemos grandes realizações humanas até então pouco compreendidas.

E o grande trunfo de se assumir essa capacidade latente em nós, de imaginar e criar, plasmando o melhor para nós e para o próximo, e partir para a realização é a multiplicação de nossa capacidade de amar, de sentir a completude entre nós, o próximo, nosso irmão, e o todo que nos envolve!

“Nele vivemos, movemo-nos, existimos”.

O amor é produto de nossas emoções, uma atividade subconsciente que atua, nas mais das vezes, por caminhos que não são explicáveis nem pela razão nem pelo coração, que se apresenta imaterial, mas inegavelmente real, é mais uma das formas de nosso pensamento agir e se expandir.

“Quem crê em mim fará as obras que faço e fará até maiores do que elas”.

Cientes dessa nossa natureza cocriadora, deduzimos pela força mesma dos fatos que estamos religados com uma Força Maior, com a fonte da Criação.

Como não conceber esse Todo Maior, uma vez que já sabemos que nós mesmos podemos muito com o pouco que ainda somos, e nos deparamos com o Universo Infinito em grandeza e beleza?

“Faça-se a luz! E a luz foi feita”.

Com a palavra, Voltaire: “O mundo me intriga. Não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro”.

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DIRETRIZES PELAS QUAIS VIVEMOS

As nossas crenças representam uma das estruturas mais importantes do comportamento. São as diretrizes, as regras pelas quais vivemos!

Quando realmente acreditamos em algo, nos comportamos segundo essa crença. São os nossos melhores palpites frente à realidade e formam nossos modelos mentais – os princípios pessoais pelos quais o mundo parece funcionar, com base em nossa experiência e nossos pontos de vista.

Lemos no Bhagavad-Gita: O homem é feito de sua crença. E o que ele acredita, ele é.

Crenças não são fatos, embora muitas vezes as confundamos como sendo. Geralmente, pensamos nas crenças como “tudo ou nada” e achamos que as coisas nas quais acreditamos são sempre verdadeiras. Entretanto, um minuto de reflexão é o suficiente para percebermos que, no decorrer de nossa vida, modificamos muitas das nossas crenças. Por exemplo, é improvável que você ainda acredite em Papai Noel.

Quem já não se pegou dizendo: “eu avisei”? Essa é uma frase que traz satisfação porque significa que nossas crenças se mostraram corretas, naquele momento.

As crenças são generalizações que fazemos a nosso respeito, acerca de outras pessoas e do mundo ao nosso redor. Elas são os princípios que orientam nossas ações e efetivamente formam nosso mundo social e são essas convicções que animam o homem e o arrasta para outros objetivos variados.

Há a crença em si mesmo, numa obra material qualquer, a crença política, a crença religiosa, a crença filosófica, a crença na pátria etc.

Para o artista, o poeta, o pensador, a crença é o sentimento de ideal, a visão desse foco sublime, iluminado pela mão divina nos píncaros eternos, para guiar a Humani­dade na direção do belo e do verdadeiro.

No sentido comum a crença em algo constitui a fé. Normalmente inata, manifesta-se pelo seu caráter natural em aceitar as coisas e realidades conforme se apresentam, sem mais amplas indagações.

É inata em todos os homens, constituindo particular e especial manifestação do ser.

Ninguém está isento da sua realidade, porquanto é parte integrante de cada vida. Naturalmente procede da ancestralidade do próprio homem, resultado de experiências objetivas ou não, que se lhe implantaram no inconsciente e que cada vez mais se fixa pelo processo automático em que se fundamenta.

Embora tenhamos crenças essenciais que são muito arraigadas e importantes para nós, podemos ser flexíveis naquilo que escolhemos acreditar em determinadas áreas de nossa vida. As crenças não são fixas e imutáveis. Por isso, a pergunta que devemos fazer sobre qualquer crença é: Ela é útil e adequada para mim?

O fato comprovado de que as crenças têm uma forte tendência a se tornar realidade é o que lhe dá poder. Se você mudar uma só crença, também modificará muito do seu comportamento. Crenças agem como profecias autorrealizáveis. Mas, se você mudar apenas um dos aspectos do seu comportamento, provavelmente não estará mudando crenças.

Quando falamos de comportamento, falamos de atitudes, de hábitos.

Apenas para efeito de raciocínio, consideremos que façamos uso (comportamento) regular de determinado alimento ou substância, por entender que ele nos faz bem (crença). Num dado momento, somos convencidos que esse alimento ou substância está nos causando graves problemas de saúde. Com o devido esforço, mudamos ou refazemos nossa crença de até então, e, por conseguinte, passamos a nos abster daquele alimento ou substância.

Naturalmente, tanto quanto a nova crença vai se consolidando, mais se caracterizando um novo comportamento correspondente, de modo tranquilo e paulatino.

Crenças têm que produzir ação se forem significar alguma coisa. Logo, para ser proveitosa, a crença tem de ser ativa; não deve entorpecer-se.

É certo que, mudando-se efetivamente certa crença, muda-se comportamento decorrente. É consequência natural e espontânea. Podemos afirmar que determinado comportamento é determinada crença sendo externada.

Porém, é certo também que, se apenas adotamos determinado e momentâneo comportamento, pela circunstância, pela conveniência, pela necessidade, sem a correspondente mudança na crença que promovia o dito comportamento, oportunamente, conforme o que ocorra e conforme conveniência, prevalecerão os ditames da crença não mudada, fazendo com que, mais dia menos dia, retomemos comportamento anterior.

É o caso dos regimes alimentares, das tentativas de deixar de fumar e outras práticas, iniciadas e não concluídas. Há hábitos tão intensos e arraigados, em que a resistência a mudanças é grande. Quem já não ouviu contar que há pessoas sob regime alimentar que “assaltam” a própria geladeira na calada da noite, ou se escondem para fumar? Ou seja, em casos assim, a pessoa foi informada que precisa de mudanças comportamentais, mas ela ainda não se convenceu disso (não adotou a nova crença).

No caso da crença ou fé religiosa, a regra é a mesma.

O fato de saber sobre certa religião, o fato de frequentar templos religiosos, não significa que tenha se estabelecido a crença a respeito. E, por conseguinte, o comportamento esperado não chega. A reforma íntima não acontece. Pois os valores existenciais continuam os mesmos, uma vez que ainda não foi sentida a necessidade ou identificada forte razão para reformular pensamentos, valores e atitudes. Ainda não houve suficiente estímulo para mudanças.

O protagonista dos Novos Tempos, Jesus, afirmou: Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus…

Não basta discursar em voz alta para se fazer notado, e bater no peito como símbolo de fortaleza de fé, é preciso ter convicção, fé que possa encarar a razão e se alojar no coração, o que acarretará o despertar da consciência da religiosidade em nós.

São as nossas crenças que ordenam os nossos valores de vida e são as mesmas adquiridas, conquistadas, aceitas e adotadas por nós – conscientemente ou não -, e são mutáveis, por conseguinte. Ou seja, podemos deixar de adotá-las. Basta que assim queiramos.

Deepak Chopra escreveu: O que for teu desejo, assim será tua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino.

Um maior despertamento da consciência nos pede que sejamos os autores de nossa própria história pessoal.

Indaguemos de nós mesmos, o que fazemos e os por quês, o que desejamos, a que propósitos atendemos e a que finalidades se destinam.

Vamos assumir o controle da direção do barco da vida.

Querer e saber querer é poder. E se podemos, por que não fazemos o melhor?

Se você quer, você pode.

Quando você se propõe realizar os labores que lhe dizem respeito, abre-se à vitória, que alcançará na oportunidade própria.

Simon Bolívar, o excelente Libertador de quase metade da América do Sul não poucas vezes perdeu batalhas e esteve preso. Porque não desistiu, perseverando nos ideais e lutando, triunfou.

Benito Juarez, órfão e pobre, humilhado e sob injunções terríveis, contribuiu para a liberdade do México, mais do que qualquer outro herói.

Franklin Delano Roosevelt, paralítico, vitimado numa cadeira de rodas não se compadeceu do próprio estado de saúde e desempenhou relevante papel no seu país, como Primeiro Mandatário, revelando-se extraordinário libertador, durante a Segunda Guerra Mundial.

Edison experimentou cerca de 1.000 testes para lograr o êxito da lâmpada elétrica e porque insistiu sem desânimo, ofereceu à Humanidade um valioso contributo.

Faraday, até aos 14 anos, permaneceu numa Gráfica, na condição de encadernador. Lendo um dos livros em que trabalhava, interessou-se pela eletricidade, revelando-se pioneiro nesta tecnologia de grande utilidade para a Humanidade.

Cervantes sofreu incompreensões e experimentou a miséria, teve os seus escritos desconsiderados, viveu em regime de mendicância para não morrer de fome, não obstante, prosseguindo, legou-nos o “Dom Quixote de la Mancha” de valor literário e filosófico inegável.

Camões, sem uma vista, fez-se cantor de “Os Lusíadas”.

Confúcio, aos 55 anos, foi abandonado pelo seu mestre. Sem desânimo, prosseguiu, oferecendo extraordinária contribuição filosófica para o pensamento universal.

Maomé, na busca de fiéis, padeceu terrivelmente, até que, sem abandonar a luta, espalhou o Alcorão pela Terra.

Buda, procurando a iluminação, provou solidão e abandono, conseguindo que a mensagem da paz passasse a impregnar as vidas…

A história de Jesus é por demais conhecida para que se ampliem considerações…

A galeria daqueles que não desistiram e confiaram na vitória que souberam esperar, é muito grande.

Se queremos, portanto, a vitória, insistir sempre. Desistir, jamais!

Tornemo-nos um consciente criador de escolhas e assim geraremos ações que nos evolucionarão.

Reavaliemos nossas crenças, começando por tomarmos ciência delas. Depois, lancemos dúvida sobre tudo o que nos controla, critiquemos todo pensamento perturbador e determinemos estrategicamente onde queremos chegar. Não havendo consonância entre o que nos está movendo e onde queremos chegar, se o objetivo for preponderante, fundamental para nossa harmonia emocional, trabalhemos a reformulação da crença modeladora de nosso comportamento atual. Concluindo que essa ou aquela crença não contribui em nada ou se é desorientadora, ela é inútil. Descarte-a, substituindo-a por outra mais de acordo com suas aspirações e expectativas de bem-estar mental, psicológico, emocional, espiritual.

Buscarmos conhecer nossas crenças é enriquecer o nosso autoconhecimento. É preciso conhecer, pensar e sentir cada uma delas, dando margem para que o coração não seja abafado pelos gorjeios da razão, e para que a razão não se amolente sob os impulsos da emoção. A crença essencial e duradoura é o resultado da harmonia entre o saber e o sentir!

Duvidar, criticar, determinar. Verbos importantes para a gramática existencial.

Acreditemos em nós próprios. Acreditemos no Todo Maior. Acreditemos em Deus.

Realiza-se, porém, a crença, na sua plenitude, quando é consequência da razão em consonância com os nossos melhores sentimentos. Quando ela se apoia na razão e promove bem-estar emocional, transcende a própria capacidade, transformando-se em estado de espírito.

A crença edificante tem a propriedade de abrasar o espírito, dispô-lo aos lances arrojados. Quando honestamente elaborada é calma e fecunda, inova propiciando equilíbrio físico e psíquico e sustenta a vida humana dentro de um novo prisma, rumo ao bem-estar.

Projeto INOVE – enriquecendo mentes, harmonizando emoções

PERCEPÇÃO DIFERENCIADA

 

Nossa mente não tem como captar “um nada”, ou seja: algo menor do que todos os conceitos de menor que conhecemos. Estamos acostumados a pensar e formar ideias sempre baseados em um conceito antigo que comparado ao que desejamos definir, se mostra novo.

Devemos sempre explorar e fazer crescer nossa percepção.

Nós não somos somente aqueles os que olhamos o Universo, mas participamos dele e devemos desenvolver em nós essa consciência, aumentando a influência de nossa inteligência nesse processo.

Somos capazes de alcançar o infinito, mas, desatentos, acreditamos estar limitados pelo corpo, sob o domínio do tempo e do espaço, que são conceitos, somente.

Mesmo assim, estamos presos nessa pequena realidade.

Além de nossos corpos físicos existe outro universo que conseguimos atingir, caso  entendamos que nosso pensamentos passam através de tudo, permeando o Todo.

São ondas que, se emitidas, alcançam nosso ego, mente, sentidos e matéria, indo sempre além.

Essa irradiação luminosa (ou não) de nossos pensamentos, dependendo da polaridade que apresente, atinge tudo. Da natureza ao derredor às estrelas e planetas, até mesmo outras galáxias!

Hoje sabemos através da física, que os campos eletromagnéticos vão ao infinito, e que vibram nas diversas direções.

Treino e concentração nos ativam partes do sistema nervoso que são capazes de registrar pensamentos; podemos crer nisso. A limitação que impomos em nossa percepção por não estarmos flexíveis, abertos ao entendimento dessa ferramenta excelente, é que não nos deixa crer que somos parte do Universo.

Dentro ou fora de nós, existe uma integração da Criatura com a Criação, com o Todo, que pode ser comparada a uma simples célula que faz parte de um dos sistemas que temos em nosso  corpo. Sem ela, não seríamos os mesmos.

Enquanto a maioria de nós busca a compreensão do poder material, abandonamos a busca do poder da percepção, que faria com que pudéssemos entender que nada há de místico em saber que a mente está sempre acima da matéria.

Para que se execute qualquer obra completa na Terra, primeiro se faz necessário que saibamos imaginar a obra pronta, funcionando, sendo útil, e depois concretizá-la.

Quando nos permitirmos experimentos mentais é que sentiremos que somos condicionados a obedecer a proibição cultural que nos limita o entendimento de tudo sobre qualquer coisa.

Para alguém que está sempre fechado entre quatro paredes, perceber o céu em noite estrelada é um fato estranho, não é?

Essa limitação deve ser repensada!

Nós, praticamente, nos aleijamos, pensando. E aí e bem aí, podemos mensurar a força intrínseca de nossos pensamentos.

Essas fantásticas ferramentas de construção de nossa evolução que tanto nos auxiliam a vencer nossas limitações quando direcionados por nossa vontade, permite que nos entendamos por completo.

Um exemplo simples nos explica que nossos medos são absolutamente criados por nós mesmos. E por incrível que possa parecer, são nossos pensamentos que os vitalizam!

Agimos, depois de aceitar como verdade e de repetir variados padrões mentais negativos, que foram criados por outras pessoas, ficando convencidos de que devemos temer.

Não interessa se em relação a isso ou aquilo, se o medo seja lógico ou absurdo, simplesmente não encaramos de frente esses fatores convincentes, analisando-os um a um, mas sim, permitimos nossa submissão aos mesmos, nos infelicitando.

Isso acontece pela nossa desatenção em não criar nossos próprios valores, fazendo com que valores alheios dirijam nossa vida, não nos permitindo ter uma percepção diferenciada.

E assim, o medo se instala, e na maioria das vezes, quase nos destrói, ou, se não nos destrói, nos paralisa a evolução.

E só quando enfrentarmos a voz de nossa afirmação interna que diz sermos nós mesmos que nos deixamos na condição lamentável de medrosos, é que começaremos a trilhar o caminho de volta.

É muito necessário que nós todos possamos dar permissão a nós mesmos de criar em nossas mentes a percepção diferenciada.

Nela deve estar contida a forma mais simples, porém eficaz, de interpretação do mundo exterior, sempre de a cordo com nossa identidade, que contenha os princípios agradáveis a cada um, formando uma escala de valores que realmente valha a pena ser vivenciada.

Agindo dessa forma seremos seres mais completos, por conseguir entender a nós mesmos e ao mundo a nossa volta.

Para que nosso viver seja agradável, que esteja de acordo com quem realmente somos, não teremos mais o fantasma da incômoda sensação de representar papéis variados.

Essas representações não somos nós em essência.

Ter coragem para tirar as máscaras que nos infelicitam, nos tornando multifacetários perante a vida, é perceber as diferenças!

Há que se escolher viver realmente, de forma simples e proveitosa, sem sofrer as consequências ruins que afloram em nosso íntimo quando vivemos conceitos alheios.

E se fizermos a opção de pensar e perceber diferenciadamente, iremos ao encontro de uma nova visão da vida, dessa vez modificada para melhor e carregada de nossas próprias características!

Inovando com segurança seremos felizes!

Projeto INOVE – ações em seu favor

AJUDANDO A VIDA MENTAL

Sabemos que tudo aquilo que pensamos com insistência, que vitalizamos pelo pensamento, hoje ou mais tarde se concretiza, uma vez que os fatos se corporificam, de início, no campo mental, para depois se tornarem realidade no mundo das formas.

Outrossim, conforme ensinamento colhido na Bhagavad-Gita, o homem é feito de sua crença. E o que ele acredita, ele é.

As crenças representam uma das estruturas mais importantes do comportamento. Quando realmente acreditamos em algo, nos comportamos de acordo com essa crença.

E todos temos experiência própria de que ao mudarmos certa crença, mudamos o comportamento decorrente.

Sendo as crenças mutáveis, por que não se buscar reequacionar nosso sistema de crenças, de modo e atingirmos graus elevados de excelência, pela melhoria desejada?

Nosso dizer de Buda, o Iluminado, somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos fazemos o nosso mundo.

Em outro momento, o pai da psicanálise, Sigmund Freud, afirmou: O pensamento é o ensaio da ação.

Modernamente, o conhecimento humano vem ao encontro do já citado por Mahatma Gandhi: As doenças são os resultados não só dos nossos atos, mas também dos nossos pensamentos.

Nesse sentido, corroborando tal afirmativa, vem Deepak Chopra orientando: Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!

Atentos à essa realidade, o Projeto INOVE vem contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem-pensar, colaborando para que se efetive a sintonia da mente terrestre com o manancial de ideias e conhecimentos superiores até então legadas à Humanidade por aqueles que não mediram esforços e dedicaram o melhor de suas inteligências a fim de enriquecerem o mundo mental das pessoas.

Descerra-se à nossa frente, precioso programa nesse particular.

Palestras educativas, com exemplos contagiantes na prática existencial.

Divulgação de páginas instrutivas.

Exercício do aprendizado de bem pensar.

É nossa tarefa primordial o despertar dos valores íntimos e pessoais.

Buscamos auxiliar o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir, num sentido amplo, a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudando a vida mental das pessoas, mais facilmente estas alcançarão a vitória sobre si mesmas, realizando seus melhores sonhos.

Compartilhamos da assertiva de Albert Einstein, quando leciona: a mente que se abre a uma ideia jamais voltará a seu tamanho original.

Sendo a mente um instrumento destinado a servir-nos e não a destruir-nos, trabalhamos por mudar pensamentos, sabendo que estaremos contribuindo com a mudança do mundo pessoal de cada um.

Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nosso próprio “eu”.

Assim, ensinamos a canalizar o modo de pensar para as questões agradáveis, salutares, otimistas, a fim de que se viva sob o seu reflexo, desfrutando do bem-estar que se irradiará a outros, mimetizando e produzindo paz.

No dizer de Deepak Chopra: O que for teu desejo, assim será tua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino.

A mente plasma tudo. Bem conduzida, de maneira inteligente, alcança o triunfo.

Tornando-se um consciente criador de escolhas, assumindo o controle de si próprio, a pessoa começará a gerar ações que são evolucionárias para ela.

O êxito na vida poderia ser definido como o crescimento contínuo da felicidade e a realização progressiva de metas dignas. O êxito é, portanto, a capacidade de transformar facilmente os desejos em realidade.

Enfim, o Projeto INOVE está comprometido com a produção de conhecimentos que facultem a visão da vida sob um novo e venturoso prisma.

Há sim uma arte de bem pensar e uma melhor técnica para bem viver.

Passaram-se mais de dois mil anos, e a indagação, que não deixa de ser um convite a mudanças mentais profundas, trazida pelo Mestre dos mestres, que sabia o que se passava em secreto e conhecia o que cada um pensava, ainda repercute nos dias atuais: Por que você insiste com esses pensamentos perturbadores em seu coração?

Venha estar conosco. Há muito de conhecimentos nobres e oportunos para buscarmos juntos com você. Há muito aprendizado que vai melhorar sua vida.