Nossa mente não tem como captar “um nada”, ou seja: algo menor do que todos os conceitos de menor que conhecemos. Estamos acostumados a pensar e formar ideias sempre baseados em um conceito antigo que comparado ao que desejamos definir, se mostra novo.
Devemos sempre explorar e fazer crescer nossa percepção.
Nós não somos somente aqueles os que olhamos o Universo, mas participamos dele e devemos desenvolver em nós essa consciência, aumentando a influência de nossa inteligência nesse processo.
Somos capazes de alcançar o infinito, mas, desatentos, acreditamos estar limitados pelo corpo, sob o domínio do tempo e do espaço, que são conceitos, somente.
Mesmo assim, estamos presos nessa pequena realidade.
Além de nossos corpos físicos existe outro universo que conseguimos atingir, caso entendamos que nosso pensamentos passam através de tudo, permeando o Todo.
São ondas que, se emitidas, alcançam nosso ego, mente, sentidos e matéria, indo sempre além.
Essa irradiação luminosa (ou não) de nossos pensamentos, dependendo da polaridade que apresente, atinge tudo. Da natureza ao derredor às estrelas e planetas, até mesmo outras galáxias!
Hoje sabemos através da física, que os campos eletromagnéticos vão ao infinito, e que vibram nas diversas direções.
Treino e concentração nos ativam partes do sistema nervoso que são capazes de registrar pensamentos; podemos crer nisso. A limitação que impomos em nossa percepção por não estarmos flexíveis, abertos ao entendimento dessa ferramenta excelente, é que não nos deixa crer que somos parte do Universo.
Dentro ou fora de nós, existe uma integração da Criatura com a Criação, com o Todo, que pode ser comparada a uma simples célula que faz parte de um dos sistemas que temos em nosso corpo. Sem ela, não seríamos os mesmos.
Enquanto a maioria de nós busca a compreensão do poder material, abandonamos a busca do poder da percepção, que faria com que pudéssemos entender que nada há de místico em saber que a mente está sempre acima da matéria.
Para que se execute qualquer obra completa na Terra, primeiro se faz necessário que saibamos imaginar a obra pronta, funcionando, sendo útil, e depois concretizá-la.
Quando nos permitirmos experimentos mentais é que sentiremos que somos condicionados a obedecer a proibição cultural que nos limita o entendimento de tudo sobre qualquer coisa.
Para alguém que está sempre fechado entre quatro paredes, perceber o céu em noite estrelada é um fato estranho, não é?
Essa limitação deve ser repensada!
Nós, praticamente, nos aleijamos, pensando. E aí e bem aí, podemos mensurar a força intrínseca de nossos pensamentos.
Essas fantásticas ferramentas de construção de nossa evolução que tanto nos auxiliam a vencer nossas limitações quando direcionados por nossa vontade, permite que nos entendamos por completo.
Um exemplo simples nos explica que nossos medos são absolutamente criados por nós mesmos. E por incrível que possa parecer, são nossos pensamentos que os vitalizam!
Agimos, depois de aceitar como verdade e de repetir variados padrões mentais negativos, que foram criados por outras pessoas, ficando convencidos de que devemos temer.
Não interessa se em relação a isso ou aquilo, se o medo seja lógico ou absurdo, simplesmente não encaramos de frente esses fatores convincentes, analisando-os um a um, mas sim, permitimos nossa submissão aos mesmos, nos infelicitando.
Isso acontece pela nossa desatenção em não criar nossos próprios valores, fazendo com que valores alheios dirijam nossa vida, não nos permitindo ter uma percepção diferenciada.
E assim, o medo se instala, e na maioria das vezes, quase nos destrói, ou, se não nos destrói, nos paralisa a evolução.
E só quando enfrentarmos a voz de nossa afirmação interna que diz sermos nós mesmos que nos deixamos na condição lamentável de medrosos, é que começaremos a trilhar o caminho de volta.
É muito necessário que nós todos possamos dar permissão a nós mesmos de criar em nossas mentes a percepção diferenciada.
Nela deve estar contida a forma mais simples, porém eficaz, de interpretação do mundo exterior, sempre de a cordo com nossa identidade, que contenha os princípios agradáveis a cada um, formando uma escala de valores que realmente valha a pena ser vivenciada.
Agindo dessa forma seremos seres mais completos, por conseguir entender a nós mesmos e ao mundo a nossa volta.
Para que nosso viver seja agradável, que esteja de acordo com quem realmente somos, não teremos mais o fantasma da incômoda sensação de representar papéis variados.
Essas representações não somos nós em essência.
Ter coragem para tirar as máscaras que nos infelicitam, nos tornando multifacetários perante a vida, é perceber as diferenças!
Há que se escolher viver realmente, de forma simples e proveitosa, sem sofrer as consequências ruins que afloram em nosso íntimo quando vivemos conceitos alheios.
E se fizermos a opção de pensar e perceber diferenciadamente, iremos ao encontro de uma nova visão da vida, dessa vez modificada para melhor e carregada de nossas próprias características!
Inovando com segurança seremos felizes!
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