O Terreno de Sua Existência!

Você é a fagulha que desperta a fogueira no silêncio da noite…

Você não veio ao mundo para andar nas trilhas já gastas por outros, nem para caber nos moldes que alguém projetou antes mesmo de você nascer…

Você é um inventor de estradas, um tecelão do novo, um desbravador daquilo que nunca existiu!

Feche os olhos… Imagine-se em um lugar onde não há trilhas, nem sinais, nem fronteiras. Apenas um espaço imenso, aberto, pulsando com a possibilidade que ainda não tem forma…

Esse é o terreno da sua existência!

Não há mapas aqui, porque o mapa é você quem desenha, passo a passo, pensamento a pensamento, escolha a escolha!

Você já percebeu? Cada passo que damos é um grito de criação, uma assinatura deixada no universo…

As marcas dos seus pés não seguem, mas inventam. O caminho só existe porque você ousou pisar onde ninguém mais havia pisado!

Seguir é cômodo; criar é grandioso!

Seguir é repetir o que já foi. Criar é desafiar o que ainda não foi imaginado!

Você não veio para ser um eco, mas para ser a nota inédita que transforma toda a melodia…

Olhe para as estrelas. Nenhuma delas espera permissão para brilhar. Elas apenas fazem o que vieram fazer: iluminam. Elas não seguem caminhos; criam luz em todas as direções.

Assim é você. Sua alma foi feita para brilhar no espaço infinito de possibilidades, para traçar linhas invisíveis no tecido do tempo!

E o que é criar um caminho, afinal?

– É ouvir o chamado do desconhecido e responder com confiança.

– É sentir o medo do vazio e, ainda assim, dar o primeiro passo.

É perceber que o chão que você pisa não é sólido até que você decida tocá-lo.

– É criar algo do nada, sabendo que o nada sempre foi, na verdade, um espaço esperando por você, pois ali tudo é, desde antes de ser. Venha como você é, e torne-se o que deve ser.

Caminhos não se desenham na rigidez da certeza; nascem na suavidade da coragem. Eles não emergem do domínio, mas da entrega serena ao fluxo da vida, onde o controle se dissolve e o desconhecido se torna a mais doce das descobertas!

O primeiro passo é sempre uma aposta naquilo que você ainda não pode ver. E então, algo mágico acontece: o que antes era vazio começa a se preencher com propósito, pois a voz da intenção é, então, ouvida.

Você não foi feito para seguir. Você foi feito para imaginar…!

Imagine além do horizonte, além do que dizem que é possível, além do que você mesmo já pensou…

Imaginar é criar!

Porque os caminhos mais belos não têm placas, nem destinos claros; eles têm liberdade, descobertas, revelações e a energia de quem se atreveu a criá-los…

Há em você uma força criadora tão antiga quanto as estrelas, tão livre quanto o vento que dança entre as montanhas. Essa força não o empurra; ela o convida, ela lhe sussurra: “Vá! O mundo precisa da sua coragem para ser mais vasto, mais rico, mais vivo!

Pense nos caminhos que você ainda não criou. Eles estão lá, aguardando o toque da sua imaginação, o peso suave dos seus passos.

Você já parou para ouvir o chamado deles? Não com os ouvidos, mas com a alma? Esses caminhos dizem: “Venha, somos seus. Só você pode nos trazer à vida.”

Mas criar caminhos não significa que será fácil. Não significa que você não irá tropeçar, ou que não haverá dias em que você vai duvidar de si mesmo…

Criar significa cair, levantar, e ainda assim avançar – porque algo dentro de você sabe que a estrada que você cria é a própria razão do seu existir.

E, ao criar, você não apenas encontra o que estava buscando. Você descobre algo ainda maior: você descobre a si mesmo!

Cada passo que dá não é apenas um movimento no mundo; é um movimento em direção à sua própria essência.

Você não é o que encontra no final do caminho; você é o que se torna enquanto caminha!

Olhe para trás, para os momentos em que você teve coragem de sair da trilha e trilhar seu próprio destino. Não foram esses os momentos mais vivos, mais memoráveis, mais verdadeiros? Esses foram os momentos em que você foi mais você – autêntico, único, ousado, inteiro.

E aqui está o maior segredo: os caminhos que você cria não são apenas para você. Eles se tornam faróis, guias silenciosos para aqueles que ainda têm medo de abandonar as estradas já feitas…

Sua coragem inspira!

Sua criação transforma!

Sua jornada abre portas, que outros sequer sabiam existir!

Então, vá!

Não olhe para as pegadas de ninguém. Deixe que o vazio o convide. Deixe que a dúvida o desafie. Deixe que a criação o transforme. Não reaja, aceite!

E quando seus pés tocarem a terra do novo pela primeira vez, lembre-se: o chão só está aqui porque você acreditou que poderia caminhar sobre ele.

Você não é feito para seguir caminhos; você é feito para criá-los!

Seja a faísca. Seja a luz. Seja o primeiro a acreditar no que ainda não é visível…!

…E, ao fazê-lo, torne o mundo maior, mais belo, mais cheio de possibilidades!

Feliz “Você Novo” em 2025!

São os votos dos criadores do Projeto Inove.

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O Recanto Secreto do Perdão

Há em cada um de nós um refúgio secreto, onde o mundo se dissolve e a alma respira…

Nesse espaço sagrado, o silêncio não é ausência, mas presença viva.

É uma quietude que pulsa como o amanhecer, onde tudo o que nos pesa pode finalmente descansar.

Na vastidão desse silêncio, é que o perdão floresce – silencioso, mas arrebatador…

Perdoar é um ato de entrega, uma dança delicada entre a dor e a liberdade. Gesto de coragem de soltar o fio das memórias que nos prendem a um passado já esgotado.

Quando perdoamos, o que era peso transforma-se em asas! É como abrir uma gaiola e ver que, mesmo depois de tanto tempo aprisionada, a ave ainda sabe voar.

Autoperdão é um reencontro com a própria alma!

É olhar para si mesmo sem os olhos do julgamento, mas com a ternura de quem encontra uma criança assustada e a acolhe nos braços.

Não se trata de negar erros ou apagar falhas; trata-se de reconhecê-los com suavidade, sabendo que cada queda foi uma semente de aprendizado, cada erro um campo de possibilidades que se descortina.

Assim como o solo acolhe a chuva e, em silêncio, prepara flores, nossa alma se nutre da riqueza revigorante do perdão e, lentamente, refaz seus caminhos.

Não há culpa que o amor não possa dissolver!

Quando soltamos o que nos dói, fazemos espaço para o que nos cura…!

… É como deixar que a luz penetre pelas frestas de um quarto escuro – de repente, o que parecia sombrio revela contornos inesperados de beleza.

Perdoar é libertar-se do cárcere invisível que nós mesmos construímos...

A mágoa é uma parede fria, uma sombra persistente. O perdão, por outro lado, é uma janela que se abre para o horizonte.

Quando nos permitimos perdoar, sentimos o ar fresco da liberdade tocar nosso rosto, e percebemos que, o tempo todo, fomos nós que segurávamos a chave da porta da libertação.

O autoperdão é o solo fértil onde florescem a leveza e a paz.

É a aceitação de que somos obras em construção, uma mistura de luz e sombra, de quedas e recomeços.

Cada imperfeição é uma pincelada na tela viva da nossa existência ainda em criação; cada falha, uma oportunidade para pintar novos contornos na paisagem vivencial.

Quando nos perdoamos, voltamos a ser artistas de nossa própria vida!

Há uma doçura imensa em soltar o que nos aprisiona…

É como se nossos ombros, habituados ao peso, de repente redescobrissem o prazer de descansar.

Perdoar-se é se despir das roupas pesadas do arrependimento e vestir-se com a leveza de quem sabe que pode começar de novo.

… É sentir a alma respirar, expandir-se, como uma flor que finalmente se abre ao sol.

O perdão transforma dores em jardins. Aquilo que parecia um campo de espinhos se revela um espaço de florescência!

Quando perdoamos, regamos com amor as partes de nós que estavam secas, estagnadas. Sentimos brotar uma nova vida, um novo frescor, uma nova disposição para acertarmos o passo com o caminhar de agora.

Perdoar não é esquecer; é lembrar sem que a lembrança nos fira…

É olhar para as cicatrizes e vê-las não como feridas abertas, mas como mapas de superação, trilhas que nos conduziram até aqui.

Cada marca carrega uma história, e cada história é uma prova de que sobrevivemos, crescemos, florescemos.

O perdão é uma ponte invisível entre o ontem e o amanhã. Ao atravessá-la, abandonamos os pesos do passado e caminhamos em direção à liberdade felicitadora do futuro.

É um gesto de coragem silenciosa, uma revolução que começa dentro de nós.

Quando perdoamos, escolhemos a vida, escolhemos a leveza, escolhemos o amor!

Imagine um céu nublado, onde o sol, tímido, tenta atravessar as nuvens…

O perdão é o momento em que as nuvens se abrem e a luz toca a terra com suavidade. De repente, o mundo se ilumina, as cores ganham vida, e sentimos uma paz que não sabíamos estar ali, esperando pacientemente para ser sentida.

Feche os olhos por um instante. Respire. Sinta o silêncio do seu ser…

Ali, onde nada precisa ser provado, onde nenhuma culpa precisa ser carregada, existe a liberdade de ser quem você é, sem reservas.

Esse é o poder do perdão: a liberdade que floresce quando soltamos o que nos prende longe da paz.

Perdoe-se. Desapegue. Empenhe-se. Confie!

A vida, em sua infinita generosidade, sempre oferece um novo começo.

… E dentro de você, o jardim do perdão está pronto para florescer, trazendo a fragrância suave da paz, da leveza e do amor que nunca se apaga!

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A Era do Amor nos chama…

Há momentos na vida em que tudo parece suspender-se, como se o próprio tempo prendesse a respiração…

É quando o barulho do mundo se dissolve lentamente, como uma névoa rendendo-se aos primeiros raios do sol, e o coração, exposto em sua nudez vulnerável, pulsa, então, em um silêncio profundo – um silêncio que desvela a essência mais pura de quem somos.

Não deixe passar esse instante mágico, quando ele chegar!

Permita-se fechar os olhos e ouvir nesse silêncio… Não a lógica insistente da razão, nem os ecos paralisantes dos medos.

Ouça, sim, o murmúrio suave e incessante de algo mais antigo que o próprio tempo, mais vasto do que qualquer entendimento. Registre uma força que não se explica, porque antecede todas as explicações. Perceba uma linguagem que existe antes de qualquer palavra. Sinta um sentimento que é a fonte de todos os sentimentos, a raiz de tudo o que existe: o Amor!

Ele não chega como um trovão. Ele não se impõe com alarde…

Ele desliza suavemente pelas frestas das suas defesas, de seus muros de separação, como a luz dourada do amanhecer que insiste em tocar o rosto adormecido.

Você não o convida; ele já está ali, aguardando apenas que você permita sua presença.O Amor é a essência que tece cada fibra da sua alma.

Ele é o que resta quando todas as máscaras caem, quando todas as armaduras se desfazem, quando tudo o que é ilusório perde o sentido.

… É o princípio e o fim; o meio que sustenta o Cosmos e cada uma de suas células.

Imagine, por um momento, que você está diante de um espelho. Mas não um espelho comum. Este espelho reflete não o seu rosto, mas o seu ser inteiro…

Cada sorriso que você negou a si mesmo…

Cada lágrima contida por medo de parecer frágil…

Cada abraço que ficou preso nos ombros rígidos de uma vida apressada…

Cada vez que você quis dizer “eu amo você” e silenciou…

Este espelho não julga, não condena. Ele apenas revela a verdade mais bela e, talvez, a mais assustadora e surpreendente: você é feito de Amor puro e incondicional!

E então, perguntas se formam no silêncio dessa leitura: Por que escondemos o que somos? Por que vestimos pesadas capas de indiferença e ceticismo? Por que fechamos as portas do coração com tantas chaves e cadeados, temendo que, ao abrir, possamos nos perder? Será que temos medo do Amor? Será que temos medo da imensidão que ele traz? Medo de sentir tão profundamente que nossas certezas desmoronem, que nosso viver enganoso se revele, que nossos muros caiam, que nossos pés se ergam e, enfim, possamos voar?

Mas o Amor é assim: ele não promete chão firme; ele promete céu aberto...

Ele não garante segurança; ele garante liberdade!

Amar é soltar as amarras, é dissolver o controle e permitir que a vida flua através de você como um rio cristalino que não pergunta por onde deve passar. Apenas segue!

Amar é se despir da pele velha da conformidade e vestir a veste leve da autenticidade, da renovação, da inovação.

… É não se importar mais com o que vão dizer, porque o Amor é a única verdade que realmente importa, é a única mensagem que seu coração precisa ouvir!

E quando você deixa o Amor entrar, tudo se transforma…

Você se torna um artista da vida, pintando o cotidiano com as cores mais puras: a gentileza de um gesto inesperado, a doçura de um olhar compreensivo, a força de um perdão que parecia impossível.

Você percebe que a maior revolução não está em grandes feitos ou palavras inflamadas, mas em pequenos atos de compaixão e bondade que brilham como estrelas solitárias na escuridão…

Você é essa estrela!

Mesmo quando se sente insignificante, mesmo quando a noite parece interminável, você carrega em si uma luz que o mundo precisa desesperadamente.

E cada vez que você escolhe “Amar” – não por obrigação, não por convenção, mas simplesmente amar, porque é a única coisa verdadeira a fazer – você acende essa luz bem mais forte. Você se torna um farol, não apenas para si mesmo, mas para todos os que vagam perdidos, buscando um caminho de volta para casa…

Imagine um mundo onde todos decidem, num exato momento, liberar essa luz. Onde cada pessoa abre o peito, sem medo de ser ferida, sem medo de ser rejeitada, e permite que o Amor flua livremente…

As guerras cessariam como ondas quebrando suavemente na praia…

As palavras de ódio se dissolveriam no vento como uma nuvem que passa…

Os olhos, antes carregados de lágrimas de desconfiança, se encontrariam com uma ternura tão intensa que o tempo pararia para testemunhar o milagre…

Esse mundo não é um sonho inalcançável. Ele vibra à beira de cada respiração, palpita em um instante de ousadia, floresce em uma única decisão de amar. Ele desperta no instante em que você se permite ser a centelha que acende a transformação.

Ele começa agora, em você:

– Com a sua decisão de não se encolher mais.

– De não permitir que o medo seja a última palavra.

– De olhar para o próximo, para a Natureza, para a Vida, sem estranheza, mas como extensões de si mesmo.

– De abraçar a vida com braços abertos, mesmo que exista o risco de ser machucado.

… Porque, no fim das contas, não amar é o maior dos sofrimentos…!

Então, eu lhe peço, com toda a suavidade e toda a força que o Amor me permite: não deixe essa chama se apagar!

Não deixe que os dias cinzentos apaguem o fogo da sua esperança…

Não permita que as decepções endureçam o seu coração…

Sim, o mundo pode ser frio, cruel e indiferente. Mas você não precisa ser. Você pode ser o fogo que aquece, a luz que guia, a voz que acalma, a presença que cura!

A Era do Amor não virá dos grandes discursos, das políticas elaboradas, dos sistemas reformados. Ela virá do seu coração, das suas mãos, dos seus olhos. Ela virá quando você decidir, finalmente, ser o Amor que o mundo tanto precisa!

E quando você fizer isso, saiba que não estará sozinho. Uma legião silenciosa de corações despertos estará ao seu lado, tecendo juntos a mais bela melodia que a humanidade já ouviu. Uma melodia suave, envolvente, eterna…

Permita-se ser um com essa melodia…

… E, ao abraçar essa escolha, você não apenas tocará a abundância; você se sentirá entrelaçado à própria tessitura da existência, como um fio delicado que se dissolve e se refaz no tecido do Todo…

Em um instante, será poeira estelar reluzindo na imensidão e irmão do mais ínfimo grão de areia; no próximo, deslizará com a vastidão do Infinito, não mais fragmento, mas a própria dança da Unidade, pulsando em harmonia com tudo o que é!

A Era do Amor nos chama…

Ame!

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Somos Feitos de Lembranças…

Eu sou de um tempo em que, aos domingos à tarde, o único cinema da cidade abria suas portas para a chamada “matinê”.

Filmes leves, histórias simples para as crianças e jovens, ali quase sempre acompanhadas pelos pais, ou melhor, pela mãe, pois o pai não se dispunha muito a isso.

Televisão começava a surgir. Cinema era a diversão.

Em uma dessas ocasiões, vi minha mãe chorar ao ouvir uma canção e ao se deixar envolver pelo filme.

Eu a observava com olhos curiosos e, na minha inocência, achava que ela chorava pelo que eu podia ver: uma cena triste do filme, uma melodia que se dissolvia no ar. Mas a verdade era outra, uma verdade vasta demais para meu entendimento infantil…

Minha mãe não chorava pelo que estava diante dela.

Ela chorava pelas coisas invisíveis, pelos mundos internos que não se explicam, pelas memórias que ela carregava como relíquias em seu coração.

Ela chorava pela eternidade que morava dentro dela – uma eternidade que eu, ainda pequeno e limitado aos momentos de distrações, brinquedos e brincadeiras, não sabia que existia.

… Os anos passaram, e o tempo, o grande escultor de nossas almas, moldou em mim essa mesma sensibilidade, a mesma capacidade de me comover diante das pequenas coisas…

Hoje, sou eu quem se emociona com uma melodia, com o brilho de uma estrela solitária, com o cheiro da terra depois da chuva, com o silêncio da madrugada, com os primeiros raios de sol de um amanhecer, com o canto dos pássaros, com o sorriso de uma criança…

Descobri, enfim, que a memória e o tempo não são aliados; são rivais, duelando como dois gigantes antigos.

O tempo corre, inquieto, querendo apagar cada traço de nossos dias, cada marca de nossos passos.

A memória, porém, resiste. Ela toma aquilo que foi e o guarda em uma fortaleza invisível, onde os momentos, ao invés de morrerem, transformam-se em eternidade.

Criança que fui, hoje me dou conta de que crianças são abençoadas pelo tempo; ainda caminham na superfície da vida, com a inocência dos que não sabem que o presente é fugaz.

Para elas, um filme é apenas um filme, uma canção é apenas uma canção.

Não imaginam que estão mergulhadas em um lago de eternidade em que cada riso, cada brincadeira, cada abraço se gravará para sempre nas profundezas de seu ser… e em um dia qualquer, tudo volta…

Mas o tempo, inclemente e inevitável, avança…

… Envelhecemos; nossos filhos crescem, nossos amigos partem, nossos pais se vão…

E ainda assim, dentro de nós, tudo permanece!

Na memória, somos eternamente jovens, eternamente cheios de esperança, eternamente prontos para amar e viver.

Cada instante que vivemos, cada pessoa que amamos, cada saudade que cultivamos no peito, constrói um templo secreto dentro de nós, um lugar onde o tempo não entra, onde o que é verdadeiro permanece, onde o que amamos se torna indestrutível.

A capacidade de nos emocionar vem dessa riqueza oculta…

E é por isso que às vezes, sem aviso, somos tomados por um enternecimento profundo, por uma lágrima inesperada, por uma alegria contagiosa, por uma saudade doída.

Em um dia qualquer, no meio da rua, ao ouvirmos uma música antiga, o coração subitamente se estremece…

Para os outros, é apenas uma canção; para nós, é uma lembrança que desperta o ontem, uma mão invisível que nos toca delicadamente o ombro e nos diz, sussurrando, que não estamos sós e nos fala dentro do coração: “ei, sou eu, e trouxe comigo aquele momento… Lembra-se?

Então, o passado se abre diante de nós como um livro mágico, e somos transportados para um tempo distante, uma tarde perdida, um abraço esquecido, um toque de mão velado, um sorriso maroto, uma “arte” escondida…

A memória é implacável; ela é um farol que ilumina os recantos mais escondidos da nossa alma, lembrando-nos que tudo o que amamos vive eternamente em nós.

Há amigos que o tempo tenta arrancar de nossas vidas, mas a memória os segura firme.

E quando reencontramos um deles, depois de tantos anos, é como se, em um piscar de olhos, o tempo recuasse, como se estivéssemos de volta à juventude…

Nossas risadas ecoam com a mesma alegria de outrora, nossos corações se aquecem como nos velhos dias.

Podemos ter os cabelos brancos, as mãos trêmulas, as costas curvadas, mas ali, naquele instante, somos jovens outra vez, tocados pela magia de um tempo que não passa!

A memória guarda nossos amigos, nossos amores, nossas antigas loucuras e brincadeiras, como joias preciosas escondidas do tempo…, bem escondidas.

Com nossos pais, também, a memória lança suas raízes.

Não importa quantos anos tenhamos, diante deles sempre seremos crianças.

Para nossos pais, não deixamos de ser os pequenos que corriam pela casa, os que traziam a vida alegre ao lar, preenchendo e ocupando todo o espaço, os que pediam histórias e brincadeiras ao cair da noite, teimando em não querer dormir.

Porque, também para eles, o tempo não apagou aquelas lembranças; ao contrário, a memória se alimentou delas, se sustentou porque amou, e o que a memória ama, se eterniza!!

E é por isso que dizer adeus a quem amamos é uma dor que o tempo não cura. Dizem que o tempo acalma, mas a verdade é que o tempo apenas cobre a dor com um véu fino, frágil demais.

A memória, em sua obstinação, preserva aquilo que amamos e o traz de volta, quando menos esperamos, em um cheiro, uma palavra, uma melodia, um sorriso, um por de sol, uma velha fotografia…

Enfim, o que foi amado não desaparece, mas repousa nas profundezas de nossa alma, esperando o momento de renascer em nós.

Também nós, um dia, seremos memórias, lembranças queridas na vida dos que nos amaram…

Quando partirmos, nosso rosto, nossas palavras, nossos gestos permanecerão gravados no coração dos que ficam.

… E enquanto alguém se lembrar de nós com ternura, enquanto uma lágrima, uma brincadeira ou um sorriso nos recordar, viveremos além do tempo, como um sussurro que nunca se perde, como uma chama que nunca se apaga, iluminando o caminho de quem nos carrega no peito.

No final, somos feitos de lembranças, e é na memória daqueles que amamos e que nos amam, que nos tornamos eternos, vivos sempre, do outro lado do tempo, como estrelas que pulsam e brilham incansáveis, mesmo que invisíveis…!

Amar é o verdadeiro sinônimo de eternidade. O fio invisível que nos liga ao infinito…

É o amor que nos mantém vivos, não apenas no agora, mas na imensidão daquilo que não se vê, na eternidade daquilo que se sente.

Ame profundamente, sem medidas, sem reservas…

Ame e descubra, desde agora, a essência e o maior propósito da Vida: transformar o momento em eternidade, o efêmero em infinito, o amor em luz que nunca se apaga!

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O Perdão e o Voo…

Há um momento, inevitável e profundo, em que a Vida nos chama a mergulhar em nós mesmos…

É um chamado silencioso, mas insistente, como o eco distante do canto de um pássaro ao amanhecer.

Ao atender esse chamado, vamos ao seu encontro, como se caminhando sob densa neblina, por camadas emocionais que, por tanto tempo, ignoramos ou queríamos esquecer, enfrentando medos soterrados, memórias empoeiradas, sonhos esquecidos, amores não vividos, palavras não ditas, lágrimas não choradas, risos contidos…

… E, ao chegarmos ao cerne dessa jornada, algo sutil e luminoso nos aguarda: uma essência primordial, intacta, que sempre esteve ali, esperando pacientemente por nosso contato, a tão aguardada chegada...!

Revela-se, então, que mergulhar em nosso íntimo não é descer em solidão; é reencontrar a companhia mais autêntica e sincera que podemos ter: nós mesmos!

É como um mineiro que, em sua mina no interior do solo, descobre finalmente, o grande filão precioso…

O autoencontro…!

Essa essência é quem verdadeiramente somos – não as máscaras que usamos, não as dores que acumulamos, não os papéis que desempenhamos. Ela não é um ponto fixo – é um fluxo, como que uma chama que muda de forma conforme o espaço que lhe damos para brilhar.

Ela é o ponto de calma em meio ao caos, a centelha de imensidão cósmica que reside no mais íntimo de cada ser humano.

Ao encontrá-la, descobrimos que a vida que vivemos até agora pode ser redesenhada, reinventada, refletindo as cores da essência e do primordial.

É como um mundo novo…!

E com isso, nasce em nós uma coragem serena, mas inabalável: a coragem de desapegar, de renunciar ao que já não nos serve!

Desapegar não é um ato de abandono, mas de confiar que a vida saberá onde levar o que já não precisamos carregar, retendo.

Desapegar, desprender, soltar-se, não é perda; é ganho!

É liberar espaço para o novo, permitir que algo maior e mais alinhado com quem somos e com quem deveremos ser, floresça!

Há inteira liberdade em cada ‘deixe ir’…, é nesse vazio providencial que fica, que o futuro se desenhará com novas cores!

Há uma sabedoria particular que nos faz perceber que manter ou reter – coisas, situações, pessoas – muitas vezes dói mais do que deixar ir!

Perdoar e perdoar-se é, talvez, o maior ato de amor e compaixão que podemos nos oferecer…

Muitas vezes, olhamos para nossos erros e nos agarramos a eles com uma força inconsciente, como se, carregá-los fosse uma forma de autopunição – um fardo que de algum modo, provaria que estamos cientes de nossas falhas…

Mas pergunto: a quem estamos provando algo? A quem servem essas correntes que amarramos a nós mesmos?

O passado é como um rio que já correu… Não podemos nadar contra a corrente e trazê-lo de volta, mas podemos aprender com o que ele nos mostrou enquanto fluía.

Cada erro foi um professor; cada queda, uma lição que nos moldou. Carreguemos as lições, mas deixemos os grilhões para trás…

O perdão é uma reescrita sem apagar palavras; ele redesenha os sentidos e os significados, as impressões e suas impermanências, sem desrespeitar as histórias, porém indicando um novo e venturoso final.

Perdoar-se não é apagar ou empalidecer o que aconteceu, como se o passado pudesse ser desfeito ou minimizado. É, ao contrário, iluminar cada experiência com o olhar da compreensão, reconhecendo que tudo, absolutamente tudo, teve um propósito no mosaico de quem somos hoje.

Porque no fundo, o perdão é isso: uma declaração de que estamos prontos para seguir em frente, para recomeçar, para abraçar o que ainda está por vir.

Imagine o passado não como uma sombra que nos persegue, mas como um mestre silencioso que nos guia. Ele não exige que carreguemos o peso de suas lições – apenas que as integremos ao nosso caminhar de agora, com aceitação e humildade; afinal, todos somos vulneráveis.

O perdão é, assim, um portal… Quando perdoamos, algo em nós se abre… É como se uma brisa fresca entrasse por uma janela que, por longo tempo, esteve fechada.

Soltar o rancor, a culpa ou a vergonha, é como permitir que a luz do sol penetre onde antes havia apenas escuridão.

Não se trata de negar as cicatrizes internas – elas estão ali; e são parte de nossa história!

As cicatrizes não pedem para serem apagadas, mas para serem vistas como obras de arte com que as experiências estão nos moldando.

Mas ao perdoarmos, aprendemos a olhar para elas com ternura. Deixamos de vê-las como feridas abertas e começamos a enxergá-las como marcas de um caminho trilhado com coragem e superação.

Não se trata de ignorar o que aconteceu ou fingir que nada nos tocou ou feriu. Pelo contrário: é um gesto de profunda consciência. É dizer a si mesmo: “Eu reconheço o que foi, o que se passou, mas não permitirei que isso defina o que será.”

A dor de ontem merece não apenas perdão, mas também gratidão, pois, de alguma forma, ela foi parte do que nos moldou. Imagine que um dia, ela foi você – uma versão de si mesmo que fez o melhor que pôde com o que sabia e com o que tinha. Mas lembre-se: a dor nunca foi o seu destino, apenas uma ponte, um prefácio que anunciava a chegada de algo maior – a luz da renovação e a serenidade da paz.

E quando finalmente soltamos essas amarras de um momento existencial que já não nos pertence, algo extraordinário acontece.

É como se um rio inteiro nos acolhesse de volta em seus braços.

As águas antes paradas e pesadas, de um viver cômodo, voltam a se mover, a dançar ao nosso redor, embalando-nos com sua suavidade.

O som do fluir constante das águas nos envolve, enquanto o barco da existência, antes imóvel, encontra seu caminho e desliza, leve, pelo horizonte.

Não é apenas um movimento físico – é uma transformação interna…

O que antes parecia prisão se dissolve, e percebemos que, ao voltar a navegar, não estamos à deriva, mas em harmonia com o pulsar do universo.

Esse deslizar pelas águas vivenciais nos lembra que a Vida não foi feita para ser estagnada; ela é feita para fluir, para vibrar, para seguir em direção ao que está por vir, de melhor.

Muitas vezes, acreditamos que perdoar é um ato de benevolência para com o outro – um presente que damos a quem nos feriu ou decepcionou.

Mas a verdade mais profunda é que o perdão é, antes de tudo, um presente para nós mesmos!!

Quando perdoamos – o outro, as circunstâncias e, acima de tudo, a nós mesmos – algo profundamente transformador acontece. Libertamos os pedaços de nossa alma que haviam ficado presos nos espinhos do sofrimento. Resgatamos as partes de nós que ainda choravam em profundo silêncio, esquecidas, mas esperavam, ansiosas, mesmo acorrentadas, pelo momento de serem libertas.

Pense nisso: cada vez que seguramos o rancor ou revivemos a mágoa, é como se permitíssemos que aquela ferida, já antiga, permanecesse aberta. Como um espinho não retirado, ela continua a nos ferir, em pequenos toques diários, mesmo que a origem já tenha se perdido no tempo.

Mas, ao perdoar, ao nos permitirmos soltar o passado na linha do tempo, rompemos esse ciclo de incompreensões que nos mantinha presos em um ontem que já não é mais.

Perdoar-se é aceitar que somos obras inacabadas – e que é exatamente isso que nos torna belos. Cada erro, cada acerto, cada queda, cada recomeço, é mais um tijolo na construção de quem estamos nos tornando.

Não há perfeição na jornada, mas há progresso!

A cada experiência é um tijolo que assentamos, não erguendo um muro que nos separa do passado, mas uma ponte que nos conecta com o futuro.

E então, percebemos: perdoar não é apenas um gesto… É um ato de criação…!

É a arte de transformar mágoas em asas, dores em lições, e feridas em cicatrizes que contam histórias de superação.

Perdoar-se é olhar para si mesmo com olhos brandos e, em vez de julgamento, oferecer ternura.

É estender a mão para a versão de nós que tropeçou e dizer: “Está tudo bem, você estava aprendendo.”

Ao final, o perdão nos faz voltar ao fluxo natural da Vida, onde cada passo é uma dança, e cada respiração, um renascimento…

Ele nos ensina que o sofrimento não é eterno, mas a liberdade que nasce dele pode ser!

E, nessa liberdade, encontramos a mais doce das verdades: a vida é uma obra de arte em execução – e nós somos tanto o artista quanto a tela.

E assim, ao soltar o peso que já não nos pertence, nos tornamos leves, abertos, apaixonados pela nova promessa.

Porque perdoar é um ato de amor, e o amor é o que nos dá asas para voar…!

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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma

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Sentir é a Linguagem da Alma…

Há um lugar dentro de você onde tudo se torna simples, onde o mundo não precisa ser compreendido, mas apenas sentido.

É um espaço onde o silêncio revela verdades que as palavras jamais poderiam alcançar, onde a paz surge não como uma conquista, mas como um perfume que permeia tudo ao seu redor…

Tocar a clareza cristalina da visão interior é isso: abrir-se ao sentir, ao viver, ao ser, sem o peso de explicações, comparações e julgamentos.

É um retorno à simplicidade de sua essência, um mergulho naquilo que sempre esteve ali, esperando pacientemente que você se voltasse para si mesmo.

A mente tenta transformar a vida em um problema a ser resolvido, mas a vida não é um quebra-cabeça. Ela é como a brisa que passa por um campo de flores – você não precisa capturá-la para senti-la, não precisa entendê-la para ser tocado por ela.

A clareza da visão interior não é algo que você busca; é o que você descobre quando para de procurar…!

Quando você toca a clareza interior, percebe que viver não é uma questão de compreender, mas de experienciar e colher daí valores existenciais, assim como a abelha que visita as flores e recolhe o néctar.

A experiência de viver é como a dança da luz na superfície de um lago; ela não precisa de explicação para seu encanto, apenas de olhos que a contemplem e um coração que a acolha e vibre com sua mensagem de beleza natural!

O que as palavras podem dizer sobre o som da chuva ao cair, ou sobre o calor do sol que aquece sua pele em uma manhã fria?

... É no sentir, e não no explicar, que a Vida se revela em grandeza real!

O toque de uma brisa suave ao entardecer, o calor do sol no inverno, o cheiro da chuva na terra seca – são momentos que você não traduz em palavras, por mais sublimes que sejam, mas carrega em sua alma toda a força das impressões que causam.

Sentir a Vida é Libertar-se

No instante em que você toca essa clareza, uma liberdade surge, suave como o romper do dia…

É a liberdade de deixar que a vida seja o que é, sem tentar aprisioná-la em conceitos, fórmulas existenciais ou julgamentos.

A mente, tão acostumada a dividir, rotular, comparar, perde seu poder, e o mundo se torna simples novamente.

Não há mais o peso de compreender tudo, de ter resposta para tudo; há apenas a leveza de estar presente e viver, com entrega e intensidade…

Por que queremos entender o porquê das ondas, quando podemos simplesmente deixar que elas toquem nossos pés e nos façam sentir que há Vida em tudo?

Você já percebeu que o perfume de uma flor não pode ser descrito, apenas vivido? Não importa quantas palavras você use, elas nunca tocarão o que a essência da flor faz em sua alma.

Assim também é a Vida…

Ao soltar as amarras da mente, você se dá conta de que não precisa entender o vento para deixar que ele o toque, nem decifrar a luz para permitir que ela o ilumine…

Essa liberdade é um retorno ao sentir – um resgate de algo que sempre foi seu… e ultimamente tão esquecido, tão pouco experimentado…!

É como o silêncio entre os sons de uma canção, que dá sentido e ritmo à melodia.

Quando você para de tentar controlar ou resistir, percebe que há uma paz que sempre esteve ali, oculta sob a agitação da mente.

Ela é como um lago profundo e sereno, que só pode ser visto quando as ondas na superfície cessam…

… Enfim, a serenidade chega quando o coração entende o que a mente tenta explicar em vão!

Aceitemos de vez que viver é mais profundo do que entender, é bem mais do que simplesmente estar vivo!

A Paz de Simplesmente Estar

Essa clareza interior traz uma paz que não depende de nada externo.

Ela é como o céu que permanece imutável, mesmo quando tempestades passam por ele.

Na paz da clareza, as marés das emoções vêm e vão, mas você permanece ancorado, imperturbável.

A ansiedade perde sua força, o medo se dissolve, e o presente se torna o único lugar onde você precisa e quer estar.

Você já sentiu o silêncio de uma noite estrelada, onde tudo ao seu redor parece repousar?

Essa paz habita em você, silenciosa e paciente, esperando o momento em que você se permita tocá-la.

Ela não nasce das circunstâncias da vida, nem depende do que acontece ao seu redor – ela é um estado de ser, puro e intocado. Uma força sutil que desperta e dissolve a rigidez dos sentimentos adormecidos, tirando-os do estado estático, isolado e desvitalizado em que você se habituou a viver.

É uma paz que move, que transforma, que reacende com vigor o fluxo da sua essência, como um rio que finalmente reencontra seu curso natural e segue cantarolando ao som do marulhar das suas águas, pulando por sobre as pedras, alegre como uma criança que se diverte com os brinquedos de um parque.

Não importa o que aconteça do lado de fora – dentro de você, há um santuário intocado, onde o mundo não pode entrar… somente você tem essa permissão e oportunidade…

Por que não entra?

Essa paz também nos ensina algo precioso: que a vida não precisa ser controlada para ser bela.

O rio não precisa saber para onde corre para cumprir seu destino!

Assim também, você não precisa ter todas as respostas para viver com profundidade e intenção. O que você realmente precisa é estar presente, entregue, com aceitação… e a vida cuidará do resto.

Uma folha não questiona o vento que a carrega; ela apenas se entrega, confiante no movimento. Você já experimentou apenas fluir? Agir sem ação? Ser sem pertencer?

Uma Sabedoria que Não Pode Ser Explicada

A clareza da visão interior nos conecta com uma sabedoria que não vem da mente, mas do coração!

É uma sabedoria que não exige provas ou explicações; ela simplesmente sabe…

Quando você está nesse estado, suas decisões deixam de ser impulsivas ou automáticas. Elas passam a ser guiadas por uma intuição tranquila, que nasce do silêncio interior.

Você já percebeu como às vezes o coração sabe o caminho, mesmo quando a mente ainda se perde em dúvidas?

Essa é a sabedoria da clareza, uma verdade que não precisa de palavras!

Nesse estado, o autoconhecimento se torna possível.

Você começa a ver a si mesmo com uma honestidade que não julga, mas acolhe…

Suas sombras não são negadas, mas abraçadas…

Suas luzes não são exaltadas, mas reconhecidas com humildade…

Esse autoconhecimento não o separa dos outros – pelo contrário, ele o conecta.

Pois, ao ver sua própria humanidade, você se torna capaz de enxergar a humanidade nos outros. E o humano ganha, finalmente, sua real e fundamental importância!

Como Tocar Essa Clareza

Mas como chegar a esse estado de clareza e sentir a vida de maneira tão plena?

Não há um caminho único, mas algumas práticas podem ajudá-lo a dissolver o nevoeiro da mente e abrir espaço para o silêncio interior:

  1. Respire profundamente.

A respiração é o fio que o liga ao momento presente…

Quando você respira com atenção e intenção, o passado e o futuro perdem sua força.

Sinta o ar entrando e saindo, como ondas que vêm e vão, e deixe que ele o traga de volta para o agora…

2. Observe seus pensamentos como nuvens.

Não lute contra os pensamentos, mas também não se prenda a eles…

Veja-os como nuvens que passam pelo céu – surgindo e desaparecendo, sem deixar marcas.

Sua mente é o céu, e os pensamentos, apenas visitantes temporários…

Assim como o céu abraça nuvens e tempestades sem deixar de ser céu, sua essência acolha todas as emoções, mas não se prenda a nenhuma.

3. Abrace o silêncio.

Reserve momentos para simplesmente estar em silêncio…

… Não há nada a fazer, nada a resolver…

Apenas sente-se, respire e deixe o silêncio preencher o espaço vazio que a mente costuma ocupar.

Aceite-se… entregue-se!

4. Sinta o momento presente com todos os sentidos.

Ao caminhar, sinta o toque dos pés no chão.

Ao comer, sinta o sabor do alimento.

Ao ouvir, deixe que o som o envolva sem julgá-lo.

A vida acontece no agora, e é nesse agora que a clareza pode florescer.

Aprecie seu viver!

5. Aceite o mistério.

Nem tudo precisa ser explicado…

Permita-se sentir a vida como ela é, sem tentar capturá-la em palavras ou razões.

Você precisa saber por que o sol se põe para se maravilhar com sua luz?

Cada momento é precioso, pois cada momento é Vida se manifestando em seu favor!

Aproveite seu viver!

O Milagre do Sentir

A clareza da visão interior não é algo que você busca fora.

Ela é como o perfume de uma flor – você não pode vê-lo, mas pode senti-lo em cada respiração.

Essa clareza é como o silêncio entre os versos de um poema – é ali, nesse espaço sutil e supostamente vazio, que reside a verdadeira essência do poeta, o lugar onde os sentimentos se agitam e, como um sopro invisível, revestem as palavras de alma e significado.

É um retorno ao que é essencial, ao que é verdadeiro, ao que é eterno e espontâneo dentro de você!

Você já se deu conta de que viver não é controlar a vida, mas dançar com ela?

A clareza não está nas respostas; ela está na entrega.

Quando você solta a necessidade de compreender, descobre algo muito maior: a beleza de simplesmente estar... de estar vivo!

A vida não é um problema a ser resolvido… Ela é um presente a ser sentido!

A Vida é como o vento que atravessa os campos – você não pode vê-lo, mas pode senti-lo no movimento das folhas, no toque em sua pele, na música que ele compõe ao passar. Esse sentir é o que o conecta ao invisível… onde tudo está e de onde tudo vem…!

Permita-se sentir, permita-se viver!

O que você procura já está dentro de você, esperando, silenciosamente, que você o acolha e lhe dê permissão para se apresentar e se fazer seu amigo inseparável.

A clareza da visão interior nos devolve a esse estado natural, onde não precisamos explicar o amanhecer para nos encantarmos com sua luz, onde não precisamos entender o porquê de uma flor desabrochar para nos alegrarmos com sua beleza.

Permita-se ser tocado pela Vida!

Permita-se viver, não como um quebra-cabeça que precisa ser resolvido, mas como um rio que simplesmente flui.

… Você já experimentou apenas fluir? Agir sem ação? Ser sem pertencer?…

A clareza não habita nas explicações ou nos porquês, mas floresce na aceitação tranquila de que viver é, ao mesmo tempo, o mais profundo dos mistérios e o mais valioso dos presentes – um segredo que se desvela apenas àqueles que ousam sentir, amar-se, amar, em vez de apenas buscar compreender, e àqueles que querem viver, não apenas sobreviver…!!

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Vasto Silêncio Interior

A Mente

 

O Chamado para a Quietude

Dentro de cada um de nós existe um vasto silêncio, um espaço imaculado que guarda uma paz profunda e infinita.

Não é vazio, tampouco solitário – é pleno e acolhedor, como o céu pouco antes do amanhecer, tranquilo e vasto em sua completude.

Esse é o lar de uma emancipação que não depende das circunstâncias exteriores, mas de uma conexão pura e presente com o nosso próprio ser.

A Natureza da Mente

A mente, no entanto, raramente nos deixa ver esse espaço de quietude.

Ela é como uma oficina incessante, produzindo julgamentos e rótulos: certo e errado, alegria e tristeza, desejo e aversão.

Cada pensamento gera um novo movimento, como ventos que agitam a superfície de um lago sereno.

Quando nos deixamos levar por essas ondas, perdemos o rumo. Nos vemos presos em labirintos de ansiedade, expectativas e arrependimentos, como folhas à deriva em um rio caótico.

É fácil acreditar que não há outra maneira de existir, que estamos à mercê desse fluxo desordenado.

Mas, ao nos afastarmos das amarras dos falsos ou incompletos conceitos e permitirmos que a mente se aquiete, encontramos uma saída, um espaço sempre presente e silencioso onde o espírito pode repousar e se autodescobrir.

O Silêncio que Cura

Esse refúgio interno está além dos sons incessantes da mente, além das ondas que nos arrastam para o passado ou para o futuro…

Quando a mente se liberta dos seus próprios impulsos, algo extraordinário emerge: as inquietações se dissipam, as divisões perdem importância e a paz se instala.

Nesse estado de presença, de estar onde se está, cada instante é pleno, sem pressa ou expectativa, revelando uma clareza tranquila onde somos livres para simplesmente existir.

Esse é o ponto onde a verdadeira jornada começa…

Somos vastos em recursos e possibilidades, inatingíveis por qualquer corrente ou tempestade emocional, se assim nos firmarmos.

A mente pode repousar, o espírito pode respirar e, ao cessar a luta contra seu próprio fluxo existencial, sentimos uma revelação surgir: sob as águas turbulentas, existe um lago profundo e sereno, uma quietude imperturbável onde nossa essência espera, eterna e imutável, e realiza seu encontro com o infinito.

Meditar: Um Caminho para o Silêncio

Esse silêncio profundo nos conduz naturalmente à meditação, ao espaço onde opiniões e juízos perdem a força e as distrações se dissipam.

Ao meditar, encontramos o coração do nosso ser, uma vastidão serena como um céu sem fim, livre das nuvens passageiras dos pensamentos.

Meditar é como sair de um labirinto que nem sabíamos que estávamos presos, redescobrindo um autogoverno sobre nossos pensamentos e sentimentos, uma clareza que sempre nos aguardava, no intervalo suave entre cada respiração.

É um retorno ao agora, ao momento presente, onde a vida realmente acontece…

Nesse estado, os medos em relação ao futuro, as pressões das expectativas alheias e os arrependimentos do passado se dissolvem, tornando-se leves como névoa.

É nesse instante que nasce a verdadeira emancipação espiritual: estar plenamente presente, com o coração leve e a mente em profunda serenidade, alinhado com a paz que transcende o tempo e as circunstâncias.

A Sabedoria de uma Mente Desperta

Essa serenidade não depende de nada fora de nós; ela é um estado interno, um reconhecimento silencioso de que somos mais vastos do que qualquer pensamento ou emoção que possa surgir.

Cultivando uma mente desperta, retomamos o poder de escolher quais pensamentos acolher e quais deixar ir.

Não somos reféns dos padrões automáticos, nem das pressões externas.

Como as águas que repousam em serenidade quando cessa o vento, a mente também encontra sua paz ao aquietar-se.

Livre de comparações e julgamentos, ela se torna como um céu amplo que não distingue entre nuvens e claridade; livre de defesas, abre-se ao toque do momento presente sem temor.

A Visão Interior: Retorno ao Essencial

Nesse estado de consciência profunda, tocamos um espaço de lucidez rara, onde a realidade se revela sem as distorções das pressuposições, opiniões, juízos e apegos.

A visão interior sem o véu do ego, é como um espelho cristalino que reflete tudo com precisão, sem se apegar a nenhuma imagem.

Nele, vemos o mundo tal como ele é, e a nós mesmos, livres dos condicionamentos e ilusões, na simplicidade luminosa de nossa verdadeira realidade espiritual.

A clareza que surge é um retorno ao essencial, um estado em que enxergamos com nitidez, sentimos o primordial, sem as sombras projetadas pelos pensamentos incansáveis e as emoções descontroladas.

Tocar esse espaço de serenidade e lucidez marca o início de uma nova jornada – uma jornada de volta ao lar interior, onde o espírito repousa em paz.

O Caminho de Volta ao Lar

Essa jornada não exige grandes passos; ela começa com uma entrega suave e confiante ao momento presente, onde a mente pode repousar e o espírito pode respirar.

Agora mesmo, feche os olhos…

Respire fundo…

Deixe que o silêncio o envolva como uma brisa suave, tocando cada canto de sua alma.

Lembre-se: a paz que você busca não está em outro lugar…

Ela o aguarda, paciente, dentro de você, como uma chama tranquila que nunca se apaga…

Cada passo dado nessa jornada é um reencontro com a essência pura de quem você é – um retorno ao lar, vasto e silencioso, sempre presente e acolhedor como um santuário secreto.

Então, entregue-se…!

Deixe que o silêncio interior o guie…

Permita-se mergulhar fundo nesse espaço imaculado, onde a mente repousa e o espírito se liberta.

Esse é o seu verdadeiro lar — vasto, imutável e pleno de paz!

Que essa jornada o leve a um amor mais profundo por si mesmo, a uma liberdade que nenhuma circunstância externa pode abalar.

No abraço profundo do silêncio, você se percebe pleno, completo, inteiro…!

Sinta-se!

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Treino de Presença e Desapego

A Mente

A mente humana é um território vasto e fascinante, mas também uma paisagem cheia de armadilhas.

Ela é como uma floresta encantada – capaz de nos oferecer frutos de sabedoria e flores de inspiração, mas também esconder pântanos de ansiedade e labirintos de pensamentos destrutivos.

Se deixada sem direção, a mente pode ser um campo fértil para a inquietação, gerando preocupações, medos e ilusões que nos mantêm presos.

O grande paradoxo é que a mente tanto pode ser uma aliada incrível, nos elevando a estados de criatividade, alegria e realização, quanto pode ser uma prisão invisível.

… E é fácil, sem perceber, sermos capturados por essa teia!

Pensamentos negativos, como ervas daninhas, se multiplicam rapidamente se não os controlarmos, e a mente, se não direcionada, pode transformar um pequeno problema em uma montanha de sofrimento.

Mas aqui está a boa notícia libertadora: você não é refém da sua mente!

Assim como um barco que parece perdido em águas turbulentas pode ser redirecionado pelo timoneiro, a sua mente pode ser guiada para águas mais calmas.

E a chave para isso é a prática da meditação – uma bússola interna que nos ajuda a sair do caos mental e encontrar o caminho de volta à serenidade…

Quando a mente não é observada, ela tende a se comportar pulando de um pensamento para outro, de uma preocupação para uma lembrança, de um medo para uma hipótese catastrófica.

Pequenas situações se tornam gigantes…

Um problema cotidiano pode se transformar, na mente indisciplinada, em um abismo de ansiedade.

Isso acontece porque a mente busca padrões e previsibilidade…

Ela é programada para resolver problemas, mesmo quando não há problemas reais a resolver. Em vez de se aquietar, ela cria cenários hipotéticos – muitos dos quais jamais acontecerão.

Se não direcionamos a mente, ela nos leva para onde ela bem entender – e geralmente para os mesmos caminhos familiares: preocupações do passado ou medos sobre o futuro.

Pensamentos negativos se acumulam e formam um ciclo vicioso, onde cada ideia desencadeia outra, e outra, nos afundando mais e mais em estados de inquietação.

A mente é extraordinária, mas não conhece limites por si só.

Por isso, sem atenção consciente, ela pode transformar uma simples possibilidade negativa em uma narrativa completa, cheia de ansiedade e melancolia.

Aqui está uma verdade libertadora: você não é seus pensamentos!

Pode parecer que a mente tem controle absoluto sobre quem somos, mas pensar algo não significa que você é aquele pensamento.

Assim como uma nuvem passa pelo céu sem mudar a própria essência, um pensamento negativo pode atravessar sua mente sem que você precise se identificar com ele. Não se iluda, da mesma forma que você pode olhar para o céu e ver a nuvem passar, você pode observar seus pensamentos sem se agarrar a eles! Deixe-os passar assim como passam as nuvens!

Perceber o som do sino não significa possuí-lo.

O problema não está em pensar, mas em acreditar em tudo o que a mente informa e se deixar levar por seus labirintos.

Esse é o primeiro passo para a liberdade emocional e espiritual: desidentificar-se dos pensamentos.

Reconhecer que eles são apenas uma parte da EXPERIÊNCIA humana, não a verdade definitiva sobre você.

Pensamentos vêm e vão – mas a sua essência permanece intacta, além deles.

Os pensamentos surgem, o vapor da chaleira se ergue – ambos chegam e se dissipam no mesmo silêncio. Observe, sem apego; deixe que passem, deixe que desapareçam.

A prática da meditação é a ferramenta essencial para sentirmos a capacidade que a nossa mente tem.

Não se trata de silenciar os pensamentos completamente – essa não é a função da meditação. Em vez disso, meditar é aprender a observar os pensamentos com distância, sem se envolver com eles. É um treino de presença e desapego!

Quando meditamos, aprendemos a criar espaço entre o surgimento de um pensamento e a nossa reação a ele.

Em vez de reagir automaticamente, aprendemos a pausar, respirar e observar…

Esse simples espaço de silêncio interno é transformador – é nesse espaço que reside nossa verdadeira liberdade.

A meditação nos ensina a cultivar uma mente calma e desperta. Observadora e presente!

Aos poucos, descobrimos que não precisamos lutar contra os pensamentos, sejam eles, negativos ou não. A resistência apenas fortalece o que tentamos afastar.

Em vez disso, deixemos que eles venham e vão, como ondas que tocam a praia e recuam sem deixar rastros permanentes.

Com a prática, a mente deixa de ser um campo de batalha e se torna um espaço sereno.

Começamos a experimentar uma quietude interna, uma sensação de clareza e leveza que nos permite enxergar a vida de forma mais equilibrada.

Quando você aprende a desidentificar-se dos pensamentos e cultivar uma mente serena, uma transformação profunda acontece.

Você deixa de ser um prisioneiro das narrativas mentais que antes pareciam incontroláveis.

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SER QUEM SOMOS – O SUTIL CHAMADO DA ALMA!

Assim como o agricultor que lança a semente na terra, nós também somos chamados a semear a semente renovadora no solo da nossa própria alma.

Antes de qualquer plantio na terra do coração, é preciso cuidar do terreno: arrancar as ervas daninhas das ilusões, revolver as camadas antigas de crenças, nutrir a terra seca da nossa interioridade.

O agricultor não se apressa; ele sabe que o tempo é sábio, que a terra tem seus ritmos, que o céu e a chuva têm seu próprio compasso. E, por isso, ele prepara, ele cuida, ele aguarda.

Nós também devemos nos preparar, cuidar e aguardar, com a mesma paciência e dedicação, o florescer da renovação.

O agricultor conhece os obstáculos – a seca, as pragas, as intempéries que podem vir sem aviso. Ele sabe que, para que a semente germine, precisa estar atento, cuidando do que é essencial e removendo o que é supérfluo.

Do mesmo modo, nós devemos cuidar de nossa vida interior: há ervas daninhas que precisam ser arrancadas, pensamentos tóxicos que nos sufocam, medos que nos limitam.

O solo do nosso coração e mente precisa ser limpo, arado e renovado, pois a colheita depende da pureza do terreno em que semeamos, assim como da delicadeza e atenção no cuidado, para que as mudanças verdadeiras possam germinar e frutificar, sem ervas-daninhas-comportamentais indesejadas.

A vida nos oferece uma escolha: podemos nos contentar em ser espectadores passivos ou podemos nos tornar os agricultores do nosso próprio destino.

A mente humana é uma terra vasta e fértil, capaz de conceber tudo o que possa imaginar e acreditar.

Mas, para isso, é preciso que assumamos a responsabilidade por essa criação, que tomemos nas mãos o arado de nossa própria vontade, e que lancemos, com intencionalidade, as sementes do que desejamos cultivar.

Ser o agricultor de si mesmo é entender que cada pensamento, cada emoção, cada escolha é uma semente que brotará no jardim do nosso futuro.

Há, é claro, os desafios do caminho…

A vida nos apresentará obstáculos e adversidades, e em cada um deles seremos postos à prova.

Mas lembre-se: as grandes colheitas não nascem do acaso, mas do esforço contínuo, da atenção aos detalhes, da coragem de enfrentar as tempestades sem perder a fé na semente.

Tal como o agricultor que sabe que a semente precisa de tempo para brotar, também nós precisamos respeitar o tempo da nossa alma.

A transformação não é uma questão de pressa, mas de profundidade, de aceitação e interiorização, de enraizar-se no que é essencial.

Quantas vezes carregamos em nós a dureza de um solo ressecado pelas dores passadas, endurecido pelas mágoas não resolvidas, fechado por expectativas que nunca foram realmente nossas?

Assim como a terra que não absorve a água, nossa mente, quando sobrecarregada de angústias antigas e ressentimentos ocultos, perde a capacidade de nutrir o novo, de acolher o crescimento. E as sementes da transformação simplesmente não encontram espaço para criar raízes.

Precisamos amolecer essa terra interna, aprender a nos abrir com o mesmo cuidado que o agricultor que revolve o solo, com paciência, com reverência pelo tempo natural de cada processo.

Essa suavização não acontece através de uma força bruta ou de pressões impacientes. Ela ocorre quando escolhemos observar nossas feridas sem julgamento, quando permitimos que o sol da autoconsciência ilumine aqueles cantos sombrios de nossa alma onde escondemos fragilidades em forma de sombras.

E é preciso coragem para isso!

Porque, ao expor essas sombras à luz, somos chamados a encará-las, a compreendê-las e, por fim, libertá-las.

O sol da autoconsciência, tal como a luz do amanhecer, não surge de forma avassaladora, mas vai, aos poucos, dissipando a escuridão, revelando contornos, tornando visível o que antes estava oculto.

Cada raio de compreensão que permitimos entrar é um pouco mais de vida que acolhemos, um pouco mais de aceitação, um pouco mais de compaixão.

A transformação genuína, aquela que enraíza, sustenta e se expande, requer um compromisso com o tempo. Requer que nos desvencilhemos da pressa, que não é nada além de um reflexo das expectativas do mundo exterior.

Ao invés de nos apressarmos em mudar, em arrancar à força as partes de nós que não nos agradam, precisamos aprender a escutar com o coração, a entender com discernimento o que cada dor nos revela, o que cada cicatriz nos ensina. Ouça as lições das dores, porque cada mágoa, cada expectativa que carregamos sem perceber, é como uma camada de terra que precisa ser amolecida, cuidada, transformada.

Quando o agricultor observa seu campo, ele não pede que a semente apresse seu brotar. Ele apenas a alimenta, a protege, a deixa à mercê do ritmo natural da vida.

Precisamos dar a nós mesmos o espaço do acolhimento e o tempo para amadurecer valores, permitir que as raízes de nossa verdadeira essência se aprofundem, aguardar o desabrochar de nossa alma, sem forçar, sem atropelar o processo.

Esse é o respeito que devemos ao nosso próprio crescimento: reconhecer que há um tempo certo para cada transformação, que as flores não brotam no inverno, que os frutos não amadurecem antes da primavera.

A jornada interior pede tempo e entrega, porque a verdadeira mudança ocorre no silêncio, nas profundezas, onde o que é essencial brota com força e propósito.

Esse respeito pelo tempo da alma não é um adiamento, não é uma desculpa para permanecer na inércia. Pelo contrário, é um compromisso profundo com o que realmente somos, com a clareza de que cada passo é uma preparação para o próximo. E que, ao respeitar o ritmo do nosso próprio solo interno, nos abrimos para uma transformação que não apenas altera a superfície, mas enraíza profundamente a nossa verdade.

É um ato de amor consigo mesmo…

É a prática da espera ativa, da disciplina que alimenta a persistência e da aceitação que sustenta a determinação, porque transformar-se verdadeiramente não é uma questão de velocidade, mas de autenticidade.

E, no entanto, quantas vezes fugimos dessa responsabilidade? Quantas vezes preferimos fechar os olhos para o que é doloroso, colocar máscaras sobre o que é desconfortável, fingir que o solo de nossa alma está fértil enquanto, em silêncio, ele clama por cuidado? Quantas vezes nos iludimos, escondidos atrás de aparências que nada dizem sobre quem realmente somos, buscando fora de nós o que só pode ser encontrado dentro?

É um paradoxo estranho, mas nosso conhecido de muito tempo, chamado de autoengano: fugimos de nós mesmos enquanto clamamos por autenticidade. Alimentamos ilusões enquanto ansiamos por clareza!

Mas ignorar o que está em nossa essência não nos salva da verdade latente…

Da mesma maneira que o sol não deixa de brilhar porque decidimos fechar as cortinas, a nossa verdadeira natureza continua ali, esperando, mesmo que a tentemos ocultar sob camadas de distrações e de aparências.

Ignorar a presença do sol não apaga sua luz!

Ignorar o que somos não silencia o chamado de nossa alma…!

Quantas vezes, em nossa pressa por respostas fáceis, tentamos pintar de verde o solo árido da nossa vida? Quantas vezes recorremos às distrações, aos caminhos mais curtos, aos atalhos que nos poupam do trabalho dedicado de revolver a terra, de descer ao âmago das nossas dores, de enfrentar as sombras que habitam em nós?

É fácil dizer a nós mesmos que está tudo bem, que somos suficientes assim, que as feridas podem ser deixadas intocadas, que as cicatrizes podem ser cobertas.

Mas nada que é ignorado desaparece!

Cada fragmento de dor enterrado, cada emoção sufocada, permanece ali, como sementes que esperam pacientemente o momento de germinar, transformando-se em ervas daninhas que sufocam o nosso campo interno.

Como podemos nos transformar se não estamos dispostos a olhar para o que precisa ser mudado? Como podemos esperar colher frutos se não estivermos prontos para remover as folhas secas, para desbastar as ilusões que nos impedem de florescer?

É preciso coragem para olhar com honestidade para o solo de nossa alma, para reconhecer onde ele está infértil, onde ele precisa de umedecimento, onde há pedras que dificultam o crescimento.

Fugir de nós mesmos é escolher a estagnação, é permanecer em um ciclo de ilusões, é negar o direito de florescermos! É o caminho errado para os que desejam a renovação!

Mas o que é essa coragem? É uma força heroica? – Não, ela é mais sutil, mais silenciosa. Ela é a aceitação de que o crescimento não é linear, de que a jornada é feita de altos e baixos, de estações que se sucedem.

A coragem que precisamos não é para grandes gestos externos, mas para uma quietude interna, uma disposição para escutar as dores que abafamos, para acolher as sombras que escondemos, para olhar para o que é desconfortável sem desviar o olhar.

É a coragem de um agricultor perspicaz que, antes de semear, se abaixa para sentir a terra em suas mãos, a fim de perceber suas necessidades, para ouvi-la em seu silêncio. Essa coragem não é audaciosa; é humilde e sábia.

No campo pessoal, a mesma coragem nos convida, com a ousadia de quem quer florescer e frutificar, a descer das alturas de nossas ilusões e a encontrar a verdade no solo comum de nossa humanidade, humanos que deveríamos ser!

E, ainda assim, muitas vezes damos as costas… dedicamos atenção ao barulho do mundo, valorizamos as expectativas alheias, corremos atrás daquilo que os outros dizem que precisamos.

Tentamos fugir porque o caminho para dentro parece ameaçador. E, no entanto, é apenas no silêncio do nosso ser que a transformação verdadeira pode acontecer.

Fugir de nós mesmos é um gesto precipitado, mas voltar-se para dentro, olhar para nossas próprias raízes, é um ato de amor, esperança e renascimento!

Porque, veja, o solo da alma tem uma sabedoria própria!

… Ele conhece o tempo das coisas. Ele sabe que cada semente precisa de um período de escuridão, de uma profundidade onde a luz não chega, antes que possa brotar.

O solo não teme o silêncio; ele o acolhe…!

Precisamos aprender a ser como o solo, e acolher nossos invernos internos, aceitar que há momentos de dormência e de silêncio. Porque é nesse espaço de quietude que as raízes se fortalecem, que as sementes se preparam para sair do estado vigente, romper a terra e buscar a luz!

Ignorar a nossa essência, mascarar o que somos, é trair esse processo sagrado. É negar a beleza de nossa própria jornada, a sabedoria das nossas dores, a profundidade do que podemos vir a ser.

Transformar-se exige uma entrega radical, uma abertura que vai além das aparências. É preciso coragem para permitir que a luz da consciência ilumine os recantos escuros de nosso mais íntimo ser, para que possamos reconhecer que o solo de nossa vida, mesmo com todas as suas falhas, é fértil quando estamos dispostos a cuidar dele.

É essa honestidade com nós mesmos que nos torna inteiros, que nos devolve a nossa verdadeira face, despida das máscaras que tanto nos pesam.

E talvez, ao final, seja isso o que buscamos:

Não uma perfeição inatingível, mas a beleza simples de sermos quem somos

Não um solo sem falhas, mas uma terra viva, que aceita cada estação com a sabedoria de quem sabe que a vida se renova em ciclos…

E, ao abraçarmos essa verdade, ao reconhecermos o valor da nossa própria essência, nos tornamos, enfim, jardineiros conscientes de nossa própria existência, dispostos a zelar pelo solo de nossa alma com paciência e amor.

Porque, no fim, é apenas assim que florescemos. Não pela fuga, não pela pressa, não pelas aparências – mas pela coragem de sermos, finalmente, nós mesmos.

Quando acolhemos nossa realidade interna, quando abraçamos o compromisso com nossa autenticidade, começamos a plantar um jardim de força e verdade.

E como o agricultor que observa pacientemente suas plantas crescendo, devemos ser vigilantes com o que cultivamos em nossa mente. Cada pensamento pode ser uma erva daninha ou uma flor; cada emoção pode nos fortalecer ou nos enfraquecer.

O caminho para a liberdade interior começa com a clareza de que somos a força criativa de nossa própria existência!

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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma

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O “DAVI” EM NÓS…

Michelangelo olhou para o bloco de mármore bruto e viu algo que ninguém mais conseguia ver: o Davi já estava ali, prisioneiro na pedra, esperando ser libertado

Com um cinzel em mãos, ele desbastou tudo o que não pertencia àquela visão originalmente pura e autêntica.

Eu apenas tirei da pedra tudo o que não era o Davi“, disse ele.

Naquele gesto, reside uma sabedoria que ecoa por séculos. Essa não é apenas uma lição de arte, mas um chamado profundo para cada um de nós.

Quantos de nós estamos aprisionados em pedras invisíveis, encobertos por camadas que não pertencem ao que realmente somos?

Há tantas influências, expectativas e ilusões que vão se depositando ao nosso redor, criando uma carapaça de mármore frio que esconde nossa essência.

Somos editados por modelos alheios, impulsionados por padrões de beleza, comportamento e sucesso que nos afastam de nossa própria verdade.

Assumimos máscaras para pertencer, vestimos fantasias para nos sentirmos aceitos. E, no processo da formação da falsa identidade, perdemos contato com o que existe de mais puro e verdadeiro em nós: nós mesmos!

Michelangelo sabia que a beleza do Davi não estava no mármore em si, mas no que ele se dispunha a remover, camada por camada, até que surgisse a escultura autêntica.

Da mesma forma, a beleza de nossa existência não se encontra nas máscaras que vestimos, nem nas influências que absorvemos sem questionar. Ela reside em nossa capacidade de remover, com coragem, tudo aquilo que não faz parte de nossa essência, para revelar o que sempre esteve lá: o nosso Eu verdadeiro, a nossa natureza profunda, a expressão de nossa essência! Que aliás está na vida para ser mostrada como bom exemplo aos demais.

Vivemos em uma sociedade que constantemente nos oferece moldes prontos de felicidade, sucesso e realização, para que os vistamos sem questionar.

Há quem diga qual cor devemos vestir, qual corte de cabelo é mais apropriado em cada idade e cada ano, quais palavras são as mais desejáveis.

Somos bombardeados por padrões, cada um mais sedutor que o outro, e começamos a acreditar que precisamos nos moldar a esses ideais para sermos aceitos.

Mas ao seguir essas influências sem reflexão, acabamos introjetando ideias e imagens que não são nossas, deformando o contorno de nossa alma.

A verdadeira liberdade começa quando ousamos questionar: Quem sou eu, realmente, além das expectativas alheias? Quem sou eu, se deixo de lado as máscaras e permito que minha essência venha à tona?

Talvez, ao nos olharmos com honestidade, possamos perceber que há uma beleza única esperando para ser revelada.

E tal como o artista com seu cinzel, nós também precisamos desbastar as ilusões, as crenças impostas, as máscaras acumuladas. Esse trabalho não é rápido, nem fácil. É uma jornada íntima de paciência, de coragem e, sobretudo, de amor a si mesmo.

Amar a si mesmo não é apenas aceitar o que já existe. É, sobretudo, ter a ousadia de olhar para dentro e discernir o que é autêntico e o que é falso, e a buscar o novo.

É reconhecer que há camadas que nos foram impostas, que há ideias que introjetamos e emoções que carregamos, mas que não representam a nossa verdade.

Amar-se é empenhar-se em remover os obstáculos, as mentiras, e as sombras que obscurecem nossa verdadeira natureza.

Esse processo de autodescobrimento e liberação do que nos retém, é um ciclo contínuo entre o ser e o tornar-se…

Cada golpe do cinzel em nossa alma representa uma escolha consciente de não mais se deixar levar pelas expectativas externas, alheias. Representa uma decisão firme de buscar, no âmago do nosso ser, aquela essência que sempre esteve ali, mas que tantas vezes deixamos escondida, ignorada, desprezada.

Mas a decisão deve ser sua, com sua vontade firme agindo sempre e com a observação atenta e contínua em você mesmo.

… E cada camada removida nos aproxima mais de nossa própria liberdade – daquela liberdade que não depende da aprovação dos outros, mas de uma fidelidade a quem realmente somos.

Esse caminho é contínuo, nunca terminado, porque a vida é um processo de esculpir-se, de lapidar-se.

Em cada fase, em cada nova experiência, somos convidados a observar o que ainda é ilusão, o que ainda é peso desnecessário.

À medida que avançamos, tornamo-nos mais leves, mais íntegros, mais próximos daquela verdade essencial que Michelangelo intuiu ao ver o anjo na pedra.

Libertar-nos de nossas máscaras criadas para iludir os outros é libertar o anjo que há em nós. É permitir que a luz da nossa autenticidade brilhe, não importa o que pensem, não importa o que esperem.

Assim como o Davi, que já estava dentro do mármore antes mesmo que Michelangelo o tocasse, nossa essência já está aqui, completa e vibrante, esperando apenas que tenhamos a coragem de remover o que é desnecessário, de abandonar o que não somos, e de aceitar com graça o que sempre fomos.

Portanto, o convite é claro: tomemos o cinzel de nossas vidas. Não temamos as camadas que teremos de remover, nem as sombras que teremos de enfrentar. Porque ao final dessa jornada, o que restará será a nossa verdade nua em construção, a esperada dignidade de nosso ser autêntico, a quase luz inconfundível da nossa própria essência.

A cada golpe do cinzel, lembremos que estamos esculpindo o ser que realmente somos… E a cada pedaço que cai, a cada máscara que se dissolve, a legítima realidade e razão de existir e viver se aproxima, revelando o ser autêntico que há em nós.

A verdadeira jornada de autodescoberta é uma volta ao lar, um retorno ao lugar em nós mesmos onde habitam todas as nossas potencialidades, onde pulsa nossa autenticidade, esperando, silenciosamente, por nosso despertar.

Esse lar é um santuário intocado, momentaneamente escondido por camadas que acumulamos ao longo dos anos — máscaras, crenças e expectativas que não são nossas.

E quando decidimos, com coragem e com amor, remover essas camadas impostas, quando começamos a nos liberar dos papéis que a sociedade, a mídia e até as pessoas mais próximas nos atribuíram, uma nova visão da vida começa a emergir.

É como se, de repente, nos déssemos conta de que carregamos um segredo precioso, um tesouro esquecido, uma essência imutável que sempre esteve ali, como o Davi aprisionado no mármore, aguardando pacientemente para ser revelada.

Essa essência não se molda aos caprichos do mundo externo; ela não precisa de aprovações, não busca validações. Ela apenas é, pura e incontestável, como a verdade que brilha e arde sem se consumir.

Mas, para alcançá-la, precisamos, definitivamente, nos despir das ilusões, como o escultor que remove, golpe a golpe, tudo o que não faz parte da obra final idealizada.

À medida que nos aproximamos desse centro luminoso de nosso ser, as vozes que antes ecoavam em nossa mente – as vozes que nos diziam como deveríamos ser, o que deveríamos querer, e até quem deveríamos amar – começam a se dissipar.

O barulho do mundo dominador se torna um murmúrio distante, e o que resta é o som do nosso próprio coração, pulsando com uma frequência única, como uma canção que só nós podemos ouvir: é momento do autoencontro!

Essa viagem de volta ao lar é profundamente transformadora…

Em cada etapa, somos convidados a abandonar uma camada de falsidade, a desatar um nó de medo, a soltar um fardo de expectativas que não nos pertencem.

Então, percebemos que fomos, por tanto tempo, prisioneiros de uma imagem de nós mesmos que foi esculpida por mãos alheias, mas agora, ao reivindicar intencional e decididamente o martelo e o cinzel renovador de nossa própria vida, estamos prontos para moldar nosso verdadeiro ser.

Imagine-se como um rio que, por anos, foi forçado a seguir um leito que não era seu, desviando-se do seu curso natural para satisfazer as demandas dos outros, para se ajustar aos limites impostos.

E agora, finalmente, esse rio encontra sua própria nascente, sua própria força, e começa a desaguar no oceano da sua verdade…

Nada mais o impede, nada mais o limita. Ele flui, livre e impetuoso, carregando em si a pureza de sua origem, o frescor de sua autenticidade.

A autodescoberta não é um processo de adicionar, de acumular, de construir camadas sobre camadas, afastando-se de nós mesmos. Pelo contrário, é uma desconstrução, uma despojada volta ao que sempre fomos.

O processo de remover as camadas é também um processo de aceitação radical: aceitar que somos perfeitos em nossa imperfeição, completos em nossa incompletude, eternos em nossa humanidade, do mesmo modo que o alto contém o baixo, que o grande contém o pequeno.

E é, pois, nesse lar interior, quando todas as máscaras caem, que nos encontramos verdadeiramente com o que somos. É onde cessam as comparações, onde não há mais necessidade de corresponder a qualquer padrão.

A vida, então, se torna um bailado entre o ser e o tornar-se, entre o que somos em essência e o que estamos continuamente descobrindo.

Essa jornada não termina em um ponto final, mas em uma série de reticências, porque o autoconhecimento é um processo permanente, além do tempo, progressivo sempre.

Assim, cada um de nós é um Michelangelo de sua própria vida, com a responsabilidade de liberar o “Davi” que há em nós…

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