AUTOPUNIÇÃO E AUTOPIEDADE

Para podermos falar de autopunição e auto piedade devemos nos remeter a uma simples palavra, RESILIÊNCIA. Grau de adaptabilidade e capacidade de superação que apresentamos frente aos acontecimentos vivenciais.

Quem conseguir alcançar esse estado íntimo, não terá com que se preocupar em relação à punição e à piedade de si mesmo!

Ele é um termo da física que explica a capacidade dos materiais em suportar pressão, tensão, temperatura, ser exposto ao tempo, entre outros.

Mas se visto sob o enfoque comportamental do ser humano, a resiliência é a explícita capacidade de suportar as adversidades da vida.

Ela é característica de cada personalidade, se mostrando maior em uns, menor em outros e nula em muitos.

Para se autopunir é necessário sentir-se culpado de algo que tenha causado um conflito interior.

Esse mecanismo punitivo, embora mental, inicialmente facilita a instalação de uma monoideia.

Logo após acontece uma paralização, que obriga se gire, física e mentalmente, em roda de um único pensamento, que incapacita a evolução da compreensão de si mesmo, no envolvimento e na resolução do fato.

A cobrança própria, repetida em demasia, estressa o cérebro e impede a clareza de raciocínio.

Deve ser combatida, porque neutraliza as novas propostas que surgem para reabilitar o conflito.

Autopunir-se significa incapacitar-se para agir.

Impressões autopunitivas desestruturam, por repetição, os frágeis tecidos da estrutura neuronal, pela continuidade das cargas energéticas destrutivas, que o ser autopunitivo se impõe, pela energia do pensamento, sem conhecer o quanto perigosa é essa atitude.

Temos que estar preparados para um autoenfrentamento que seja terapêutico e não destrutivo para nós mesmos.

Exemplificando: acontece um fato e sabemos sermos nós quem o desencadeamos. Supostamente ele atinge várias pessoas e nossa consciência nos acusa e deseja que reparemos o ato infeliz, impensado.

Por um motivo qualquer, há a negativa de reparação em nosso íntimo, e iniciamos um processo longo e desgastante, nos punindo, por não tomarmos a atitude reparadora.

Uma parte de nós exige e a outra não nos dá permissão.

Resultado: giramos em círculos e geramos muito desgaste físico e emocional, sem encontrarmos a solução.

O ser que alcançou a resiliência age, sem se permitir reagir.

Ele analisa detalhadamente todo o acontecimento conflitivo, pondera positivamente, pois detém a capacidade de compreensão, e assim abre as possibilidades de reparação, as executa e resolve o caso com rapidez.

Sabe que não pode dispor de tempo e energia que não para a harmonia de sua própria vida, e compreende o porquê do conflito, sem ter dó de si mesmo.

Descarta a autopiedade por entendê-la como um reflexo da fraqueza do orgulho ferido.

Impõe-se, pela autodisciplina adquirida nas vivências anteriores, a necessidade de uma reparação imediata do conflito.

Soluciona assim a situação desagradável, ponderando sempre que o melhor a ser feito é não oferecer resistência às vicissitudes em que nos colocamos presentes, por sermos nós mesmos os causadores desses desequilíbrios.

Sejam dramas, perdas amorosas ou financeiras, frustrações, crises, traições, em todas as situações, ele atua positivamente, jamais supervalorizando os acontecimentos.

A mestria do Psicoterapeuta Ideal lecionou-nos há mais de dois mil anos que não nos preocupemos com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã se preocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu mal.

Assim toma atitudes que favorecem a si mesmo, por ter auto estima e amor próprio.

Tudo isso desenvolvido pelo esforço por se conhecer, seja em momentos difíceis, quando tudo parece desmoronar em sua volta, como quando a vida parece ter um tom só, o de tranquilidade!

Todos nós temos obrigação de ter flexibilidade.

Neste mundo, nada é mais maleável e frágil quanto a água. Contudo, ninguém, por mais poderoso que seja, resiste à sua ação (corrosão, desgaste, choque de ondas), ou pode viver sem ela. Não é bastante claro que a flexibilidade é mais eficaz que a rigidez? Poucos agem de acordo com essa convicção. Palavras de Lao-Tsé.

Há crises dificílimas de serem enfrentadas, mas nenhuma descarta por completo a ferramenta que adocica, tanto tensões emocionais quanto pressões sociais: a resiliência!

O sofrimento precisa ser superado e o único meio de superá-lo é suportando-o, disse Carl Gustav Jung.

Vale tentar superar nossos fracassos, passar por muitas oportunidades de enxugar lágrimas sabendo que o crescimento e amadurecimento marcarão presença após um enfrentamento de nós mesmos, em que saímos vencedores de nossa limitação. Saber que vicissitudes surgem em nossa vida para que aprendamos a pensar, construindo nossa saúde, mesmo que, para que isso aconteça tenhamos que passar por momentos dificeís que nos trarão lucidez e tranquilidade após serem resolvidos.

Lembremo-nos da sabedoria de Lao-Tsé: O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.

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RETOME A SUA PRÓPRIA IDENTIDADE

A imaturidade psicológica do homem leva-o a anular a própria identidade.

Ocultando a identidade, mascara-se com personalidades temporárias que considera ideais — cada uma a seu turno — e que são copiadas dos comportamentos de pessoas que lhe parecem bem, que triunfaram, que são tidas como modela­res, na ação positiva ou negativa, aquelas que quebraram a rotina e que, de alguma forma, fizeram-se amadas ou temidas.

Gestos e maneirismos, trajes e ideologias são copiados, assumindo-lhes o comportamento, no qual se exibe e conso­me, até passar a outros modelos em voga que lhe despertem o interesse.

Na superficialidade da encenação, asfixia-se, mais se con­flitando em razão da postura insustentável que se vê obriga­do a manter.

Como efeito do desequilíbrio, passa a fingir em outras áreas, evitando a atitude leal e aberta, mas, sempre sinuosa, que lhe constitui o artificialismo com que se reveste.

Vulnerável aos acontecimentos do cotidiano, sem identi­dade, é pessoa de difícil relacionamento, vez que tem a preo­cupação de agradar, não sendo coerente com a sua realidade interior e, mutilando-se psicologicamente, abandona, sem escrúpulos, os compromissos, as situações e as amizades que, de momento, lhe pareçam desinteressantes ou perturbadoras…

A falta de identidade cria o indivíduo sem face, dissimu­lador, com loquacidade que obscurece as suas reais impres­sões, sustentando condicionamentos cínicos para a sobrevi­vência da representação.

Há situações entre casais, em que um se desidentifica ao extremo, a fim de manter condições tidas como favoráveis momentaneamente, como estatus social, bens e valores, por exemplo, raciocinando com base no custo x benefício, ou a conveniêncvia do momento.

Cada criatura é a soma das próprias experiências cultu­rais, sociais, intelectuais, morais e religiosas. A sua personificação é caracterizada pelas suas vivências, não sendo igual ao de outrem. A sua identidade é, portanto, a individualidade real, modeladora da sua vida, usufrutuária dos seus atos e realizações.

É um dever emocional assumir a sua identidade, conhe­cer-se e deixar-se conhecer.

Rever e checar suas crenças, critérios e valores, mantendo o que possa encarar a razão frente a frente, em qualquer momento.

Certamente, não nos referimos à necessidade de o indiví­duo viver as suas deficiências, impondo-as ao grupo social no que se encontra… Porém, não escamotear os próprios li­mites e anseios ainda não logrados, mantendo falsas posturas de sustentação impossível, é o compromisso existencial que leva a um equilibrado amadurecimento emocional.

Aventurar-se, no bom e profundo sentido da palavra, é a estimulação de valores, revelação dos conteúdos íntimos, pro­posta de experiência nova, autenticidade consigo mesmo. A ansiedade e a incerteza decor­rentes dessa nova proposta existencial fazem parte dos projetos da futura estabili­dade psicológica, do armazenamento dos dados que coope­ram para uma vida estável, realizadora e feliz.

Os insucessos e preocupações durante a jornada tor­nam-se inevitáveis e são eles que dão a verdadeira dimensão do que significa lutar, competir, estar vivo, ter uma identida­de a sustentar, conhecer-se.

Deste modo, o indivíduo tem o dever de enfrentar-se, de descobrir qual é a sua identidade e, acima de tudo, aceitar-se.

A autoaceitação faz parte do amadurecimento íntimo, no qual os inestimáveis bens da vida assomam à consciência, que passa a utilizá-los com sabedoria, engrandecendo-se na razão direta que os multiplica.

Se nos deparamos com uma faceta pessoal da qual não gostamos, sem se permitir atormentar por isso ou se culpar, trabalhemos pela sua reforma.

A sociedade é constituída por pessoas de gostos e ideais diferentes, de estruturas psicológicas diversas, que se harmonizam em favor do todo. Das aparentes divergências surge o equilíbrio possível para uma vida saudável em grupo (leia-se aqui também família), no qual uns aos outros se ajudam, favorecendo o progresso comunitário.

O descobrir-se que a própria identidade é única, es­pecial, em decorrência de muitos fatores, favorece a manu­tenção do bem-estar íntimo, impedindo fugas atormentantes e inúteis.

Quem foge da sua realidade, neurotiza-se, padecen­do estados oníricos de pesadelos, que passam à área da cons­ciência, em forma de ameaças de desditas por acontecer, com o mundo mental povoado de fantasmas que não consegue di­luir.

Aceitando-se como se é, possui-se estímulos para autoaprimorar-se, superando os limites e desajustes por edu­cação, disciplina e lutas empreendidas em favor de conquis­tas mais expressivas.

Somente através da aceitação da sua identidade, sem disfarces, o homem, por fim, adquire o amadurecimento psico­lógico que o capacita para uma existência ideal, libertadora.

A própria identidade é a vida manifestada em cada ser.

Autoconhecimento é a palavra de ordem para a retomada da própria identidade.

*

Sócrates tornou famosa a máxima: Conhece-te a ti mesmo, a qual tomou emprestado do Templo de Apolo, na cidade de Delfos, sobre o monte Parnaso, Grécia, ali inscrita para todos os visitantes que procurassem a orientação do deus Apolo, onde as sacerdotisas proferiam as respostas em transe e tais respostas eram tidas como verdades absolutas.

De forma mais completa, a frase é esta: “Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo.”

Constam ainda noTemplo outras duas máximas orientativas: “Nada em excesso” e “Onde a caução (o comprometimento), logo a desgraça”. Há quem defenda que estas duas frases foram inscritas no Templo, tempos depois. De todo modo, estão lá.

A inscrição “Conhece-te a ti mesmo” foi atribuída aos Sete Sábios: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pítaco de Mitilene, Bias de Priene, Cleóbulo de Lindos, Sólon de Atenas e Quílon de Esparta.

O Templo era considerado o “umbigo do mundo” porque conta-se numa lenda que Zeus libertou duas águias para voarem em sentidos oposotos, e as ordenou que se encontrassem no centro do mundo, e foi em frente ao templo de Delfos que as duas se encontraram.

Conhece-te a ti mesmo, lembra-te de quem você é, reconheça o seu lugar no Cosmos.

*

A experiência do autodescobrimento faculta-nos identificar os limites e as dependências, as aspirações verdadeiras e as falsas, os embustes do ego e as imposturas da ilusão.

Enquanto não nos identificamos com os propósitos da finalidade superior da Vida, quando convidados à libertação dos vícios e paixões perturbadoras, das aflições e tendências destrutivas, essa dualidade do negativo e do positivo desenha-se nos nossos pensamento, dificultando-nos a decisão.

Fazem-se imprescindíveis alguns requisitos para que seja logrado o autoconhecimento com a finalidade de bem-estar e de logros plenos, retomando nossa própria identidade, a saber: insatisfação pelo que se é,  ou se possui, ou como se encontra; desejo sincero de mudança; persistência no tentame; disposição para aceitar-se e vencer-se; capacidade para crescer emocionalmente.

Um fagulha pode atear um incêndio.

Um fascículo de luz abre brecha na treva.

Uma gota de bálsamo suaviza a aflição.

Uma palavra sábia guia uma vida.

Um gesto de amor inspira esperança e doa paz.

Assim como a vírgula pode mudar uma frase, uma simples atitude pode mudar uma história, lembra-nos John Campari.

Nós não podemos nunca saber quais resultados virão de nossas ações, mas se não tomarmos uma atitude, nenhum resultado virá.

Idealizemos propósitos. Imaginemos o estado emocional que desejamos alcançar. Construamos uma ponte para o futuro. Avancemos em paz.

Diz Albert Einstein: A imaginação é tudo. É uma prévia das próximas atrações da vida.

O pensamento predominante ou a atitude mental é o ímã. E a lei natural é a de que o semelhante atrai o semelhante; consequentemente, a atitude mental sempre atrairá as condições que correspondam à sua natureza.

Ensina Ralph Waldo Emerson: A boa notícia é que no momento em que você decide aquilo que sabe é mais importante do que aquilo que foi ensinado a acreditar, você muda de ritmo em sua busca por abundância. O sucesso vem de dentro, não de fora.

O Terapeuta Superior para os problemas do corpo, da mente e do espírito, o Mestre dos mestres, há mais de dois mil anos lecionou para a eternidade que o homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque do que contém o seu coração fala a boca.

Por analogia podemos concluir que a pessoa indentificada consigo mesma tira do seu coração segurança, assertividade, rumo certo, existência plena, determinação. E aquela desidentificada consigo mesmo, apresenta-se sem consistência e estabilidade emocional, sem autenticidade por apoiada em paradigmas falsos, sentindo-se em permanente vazio existencial, sem objetivos maiores, sem perceber o real sentido da Vida.

Se você caminha sem se importar para onde.

Se você sente sem se impressionar sobre o que e o porquê.

Se você pensa sem se ocupar para que, nem como.

Se você vive sem se dar conta de que está viva.

Se você deseja qualquer desejo.

Se você escolhe pelas escolhas alheias.

Se você dorme sem desejar sonhos.

Se você não sonha por que se sente sempre dormente…

A urgência é quase emergência: abra os olhos d’alma, sinta o coração palpitar no peito, perceba o ar que enche seus pulmões, movimente suas mãos, dirija seus passos – Você é alguém, você é você viva!

Viva, portanto!

Você pode. Basta querer.

Tome uma atitude em seu próprio benefício: viva mais, viva como a Vida deve ser vivida. Redescubra-se. Retome a sua própria identidade.

Tudo o que somos é resultado de nossos pensamentos – Buda.

Mude seus pensamentos e você mudará o seu mundo.

Comentou Kim Mcmillen: Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Que você seja alegre mesmo quando vier a chorar.

Que você seja sempre jovem, mesmo quando a velhice chegar.

Que você tenha esperança, mesmo quando o sol não nascer.

Que você ame seus amores, mesmo quando sofrer frustrações.

Que você jamais deixe de sonhar, mesmo quando vier a fracassar.

Com Gabriel, o Pensador: Seja você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Projeto INOVE – ações em seu favor

A RELIGIÃO DA RAZÃO E A CRENÇA DA CIÊNCIA

As atitudes de todos em uma sociedade, criam, quando somadas, forças que geram o destino das Nações. Sem esquecer que, o que se faz na relação interpessoal, também é peça chave de maior importância nesse processo.

Assimilar os conceitos das épocas antigas, onde nossos processos de decisão pelo que nos agradava, ou firmar posição em qualquer outra área, careciam de material comparativo, era tarefa extremamente difícil. Digamos, para exemplificar, em termos da ciência ou religião: iniciávamos uma grande caminhada em experiências novas que formariam, através do tempo, nossa posição conceitual sobre a sociedade atual.

Principalmente nas duas áreas citadas, o pouco a que tínhamos acesso, não era suficiente para podermos optar.

Seguir os conceitos evolucionistas, ou mesmo aceitar as sagradas escrituras, eram posicionamentos complicadíssimos para as pessoas comuns, em geral, tomarem.

Passaram-se séculos e hoje, muitas vezes, nos vemos as voltas com a necessidade de assimilar ou descartar as conquistas e resultados da ciência, quando o caso, bem como titubeamos em simplificar nossa relação no desenvolvimento de nossa espiritualidade!

Evoluímos enormemente intelectualmente, porém ainda duvidamos se abraçamos a religião dos irreligiosos ou a ciência dos anticientíficos.

Criamos uma sociedade descontente e insatisfeita que vive um conceito de modernidade e esse desenvolvimento atual não nos basta para a afirmação de felicidade e completude.

Todos os dias sentimos os sintomas de um adoecimento moral, emocional e físico sem fim, onde nem as leis nem as supressões delas trazem a cura do alicerce essencial de nossa civilização, que é o nosso pensamento.

Trazemos conosco uma ilusão filosófica que endeusa um falso otimismo e nos mantém cegos frente a realidade e, infelizmente, não nos integramos num sentimento religioso que nos sustente mental e sentimentalmente durante todo o nosso tempo de vida. Entendendo-se, aqui, religião como uma religação nossa com a Criação, independente de qual religião seja e o nome que se dê ao Criador.

Será que nos sentimos melhores do que nos sentíamos lá atrás no tempo, enquanto iniciantes da construção da era moderna?

A realização do que nos é possível fazer bate de frente com as impossibilidades, e fracos como antes, titubeamos entre enfrentamentos diversos como: ampliar ou não nossa forma de pensar? Desmitificar a ignorância frente as superstições e alcançar modificações ritualísticas para colimar na revelação? Dar permissão ao intelecto para que se atinja o conhecimento real?

“Os que tenham ouvidos para ouvir, ouçam!”

Quando a dúvida nos inquieta, e o otimismo começa a se firmar aos poucos em nossas atitudes, significa o início de nosso despertar.

À medida que temos contato com a compreensão que ilumina a inteligência, a ganância, o egoísmo, a raiva, a dúvida, e mesmo o medo, desaparecem.

Tomará seu lugar a verdade, que nos manterá livres, por estar contido nela toda nossa intenção legítima, evidenciando, que a busca geral pelos conceitos intelecto-morais construtivos e renovadores, leva à clareza mental e sentimental de opinar e decidir com facilidade.

Para tal, trabalhemos para conseguir fixar impressões positivas em nosso subconsciente, nos esforçando por manter o que for desejado de bom e útil em nossa consciência, repetindo quanto necessário e de modo constante, pelo tempo necessário, até que se forme um novo padrão.

Na continuidade, a energia criativa desse mesmo novo padrão se encarregará de tornar real em nosso dia a dia os nossos desejos.

Hoje explicado pelas pesquisas científicas, esse poder de concretização do que mentalizamos e pedimos, deixa de ser um segredo guardado só para os iniciados dessa ou daquela cultura. Torna-se, a cada dia que passa, como um novo fator agregado nas vidas, aplicado com maior frequência do que imaginamos, mesmo quando o fazemos de modo inconsciente.

E todos os poderes reinantes temem e procuram deter essa modificação libertadora trazida pela descoberta da Verdade, pois as massas hoje desinformadas viriam a ter em mãos algo poderoso e transformador, sendo um risco incalculável para quaisquer das sociedades modernas com suas classes dominantes, eregidas sob certos valores que não são tão preciosos e duradouros como se quer passar a impressão.

Por entendermos que a organização do Universo foi feita pela organização do caos em cosmos e se deu, devido a uma causa que, governando os efeitos, produziu e produz ainda, para cada resultado obtido, exatamente a mesma resposta para cada ordem, podemos afirmar que o nosso pensamento obedece exatamente a mesma situação no micro, do que foi exposto acontecer no macro.

Com exatidão científica, a resposta ao que pensamos firmemente e formatamos como desejo, através das ondas criadas pelo nosso pensamento, é regida por leis relativas às da eletricidade, da gravitação, entre outras.

Sabemos que as maiores inteligências humanas exemplificam que o desenvolvimento do entendimento científico aclarou crendices e superstições a respeito de como nosso pensamento cria possibilidades que se transformam em realidade, mais dia menos dia.

Nossa interação e relação atual com a enunciação de todos esses postulados, desvenda nossa realidade psicofísica e define que somos unidades de um todo, e, como partes que somos, guardamos as características de sabedoria, organização e poder próprias do Todo Original, da Causa Primeira.

Eu disse: Sois deuses”.

O resultado que almejamos pelo pensamento emitido, se torna fato, se concretiza no mundo das formas, por conter as vibrações de nossos desejos, razão pela qual percebemos haver uma inteligência que a tudo rege, sob as mesmas leis.

A resposta concreta aos nossos pensamentos deixa mais claro ainda que essa inteligência, a que os cientistas tanto desejam explicar, está presente nas coisas e nas pessoas, sendo bem mais ampla e presente do que nós, criando formas, direcionando energias e definindo conceitos de sabedoria.

Sabemos que pensar é uma reação do indivíduo a essa força inteligente que de tudo emana.

“Penso, logo existo”.

Nós, seres humanos, somos capacitados pelo pensar. Somos criativos quando pensamos, e formamos um processo criativo pela imaginação.

“Imaginar é criar”.

A exemplo das grandes forças da natureza que são mais invisíveis do que visíveis, nossa forma de pensar é mais subjetiva do que objetiva.

Na opinião da maioria dos que dominam o mecanismo de uso dessa lei natural, nossa atenção deve estar focada, direcionada intencionalmente, para que, ao pensar, possamos criar condições construtivas em vez de permitirmos condições destrutivas, para que não venhamos a colher resultados desagradáveis. A lei é imutável – plantou, colheu!

“Quando é semeado, cresce”.

Somado a todo esse mecanismo, ainda temos por avaliar um outro componente bastante importante, que é a intensidade desse nosso pensamento no processo criativo.

Crendo que o que emitimos possa ser reforçado pela fé que temos em nossa capacidade criativa, fortalecemos em muito o nosso pedido, pois nele fica contido essa energia, vinda do mais íntimo de nosso ser, força essa muitas vezes desconhecida de nós mesmos, que penetra, aumenta e vitaliza o pensamento, ampliando as ondas mentais, modificando o alcance e a capacidade das mesmas.

Uma das melhores definições atuais para o conceito de fé é a seguinte: “Fé é a substância das coisas pelas quais se espera, a evidência das coisas não vistas”.

E por citar as “coisas não vistas”, outro importantíssimo componente que complementa a equação do pensamento criativo, são as chamadas visualizações. Essas imagens mentais auxiliam na criação das formas, usadas para predeterminar, enriquecer, conformar, detalhar nossa emissão de pensamentos condizentes e melhor formatados.

Juntando-se a estes elementos necessários até aqui vistos, a concentração, alimentaremos de vez a faculdade humana única que é a capacidade suficiente para implementar o mecanismo da força criativa de nossas mentes, desvendando para nós o grande segredo das eras, onde vemos grandes realizações humanas até então pouco compreendidas.

E o grande trunfo de se assumir essa capacidade latente em nós, de imaginar e criar, plasmando o melhor para nós e para o próximo, e partir para a realização é a multiplicação de nossa capacidade de amar, de sentir a completude entre nós, o próximo, nosso irmão, e o todo que nos envolve!

“Nele vivemos, movemo-nos, existimos”.

O amor é produto de nossas emoções, uma atividade subconsciente que atua, nas mais das vezes, por caminhos que não são explicáveis nem pela razão nem pelo coração, que se apresenta imaterial, mas inegavelmente real, é mais uma das formas de nosso pensamento agir e se expandir.

“Quem crê em mim fará as obras que faço e fará até maiores do que elas”.

Cientes dessa nossa natureza cocriadora, deduzimos pela força mesma dos fatos que estamos religados com uma Força Maior, com a fonte da Criação.

Como não conceber esse Todo Maior, uma vez que já sabemos que nós mesmos podemos muito com o pouco que ainda somos, e nos deparamos com o Universo Infinito em grandeza e beleza?

“Faça-se a luz! E a luz foi feita”.

Com a palavra, Voltaire: “O mundo me intriga. Não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro”.

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DIRETRIZES PELAS QUAIS VIVEMOS

As nossas crenças representam uma das estruturas mais importantes do comportamento. São as diretrizes, as regras pelas quais vivemos!

Quando realmente acreditamos em algo, nos comportamos segundo essa crença. São os nossos melhores palpites frente à realidade e formam nossos modelos mentais – os princípios pessoais pelos quais o mundo parece funcionar, com base em nossa experiência e nossos pontos de vista.

Lemos no Bhagavad-Gita: O homem é feito de sua crença. E o que ele acredita, ele é.

Crenças não são fatos, embora muitas vezes as confundamos como sendo. Geralmente, pensamos nas crenças como “tudo ou nada” e achamos que as coisas nas quais acreditamos são sempre verdadeiras. Entretanto, um minuto de reflexão é o suficiente para percebermos que, no decorrer de nossa vida, modificamos muitas das nossas crenças. Por exemplo, é improvável que você ainda acredite em Papai Noel.

Quem já não se pegou dizendo: “eu avisei”? Essa é uma frase que traz satisfação porque significa que nossas crenças se mostraram corretas, naquele momento.

As crenças são generalizações que fazemos a nosso respeito, acerca de outras pessoas e do mundo ao nosso redor. Elas são os princípios que orientam nossas ações e efetivamente formam nosso mundo social e são essas convicções que animam o homem e o arrasta para outros objetivos variados.

Há a crença em si mesmo, numa obra material qualquer, a crença política, a crença religiosa, a crença filosófica, a crença na pátria etc.

Para o artista, o poeta, o pensador, a crença é o sentimento de ideal, a visão desse foco sublime, iluminado pela mão divina nos píncaros eternos, para guiar a Humani­dade na direção do belo e do verdadeiro.

No sentido comum a crença em algo constitui a fé. Normalmente inata, manifesta-se pelo seu caráter natural em aceitar as coisas e realidades conforme se apresentam, sem mais amplas indagações.

É inata em todos os homens, constituindo particular e especial manifestação do ser.

Ninguém está isento da sua realidade, porquanto é parte integrante de cada vida. Naturalmente procede da ancestralidade do próprio homem, resultado de experiências objetivas ou não, que se lhe implantaram no inconsciente e que cada vez mais se fixa pelo processo automático em que se fundamenta.

Embora tenhamos crenças essenciais que são muito arraigadas e importantes para nós, podemos ser flexíveis naquilo que escolhemos acreditar em determinadas áreas de nossa vida. As crenças não são fixas e imutáveis. Por isso, a pergunta que devemos fazer sobre qualquer crença é: Ela é útil e adequada para mim?

O fato comprovado de que as crenças têm uma forte tendência a se tornar realidade é o que lhe dá poder. Se você mudar uma só crença, também modificará muito do seu comportamento. Crenças agem como profecias autorrealizáveis. Mas, se você mudar apenas um dos aspectos do seu comportamento, provavelmente não estará mudando crenças.

Quando falamos de comportamento, falamos de atitudes, de hábitos.

Apenas para efeito de raciocínio, consideremos que façamos uso (comportamento) regular de determinado alimento ou substância, por entender que ele nos faz bem (crença). Num dado momento, somos convencidos que esse alimento ou substância está nos causando graves problemas de saúde. Com o devido esforço, mudamos ou refazemos nossa crença de até então, e, por conseguinte, passamos a nos abster daquele alimento ou substância.

Naturalmente, tanto quanto a nova crença vai se consolidando, mais se caracterizando um novo comportamento correspondente, de modo tranquilo e paulatino.

Crenças têm que produzir ação se forem significar alguma coisa. Logo, para ser proveitosa, a crença tem de ser ativa; não deve entorpecer-se.

É certo que, mudando-se efetivamente certa crença, muda-se comportamento decorrente. É consequência natural e espontânea. Podemos afirmar que determinado comportamento é determinada crença sendo externada.

Porém, é certo também que, se apenas adotamos determinado e momentâneo comportamento, pela circunstância, pela conveniência, pela necessidade, sem a correspondente mudança na crença que promovia o dito comportamento, oportunamente, conforme o que ocorra e conforme conveniência, prevalecerão os ditames da crença não mudada, fazendo com que, mais dia menos dia, retomemos comportamento anterior.

É o caso dos regimes alimentares, das tentativas de deixar de fumar e outras práticas, iniciadas e não concluídas. Há hábitos tão intensos e arraigados, em que a resistência a mudanças é grande. Quem já não ouviu contar que há pessoas sob regime alimentar que “assaltam” a própria geladeira na calada da noite, ou se escondem para fumar? Ou seja, em casos assim, a pessoa foi informada que precisa de mudanças comportamentais, mas ela ainda não se convenceu disso (não adotou a nova crença).

No caso da crença ou fé religiosa, a regra é a mesma.

O fato de saber sobre certa religião, o fato de frequentar templos religiosos, não significa que tenha se estabelecido a crença a respeito. E, por conseguinte, o comportamento esperado não chega. A reforma íntima não acontece. Pois os valores existenciais continuam os mesmos, uma vez que ainda não foi sentida a necessidade ou identificada forte razão para reformular pensamentos, valores e atitudes. Ainda não houve suficiente estímulo para mudanças.

O protagonista dos Novos Tempos, Jesus, afirmou: Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino dos Céus…

Não basta discursar em voz alta para se fazer notado, e bater no peito como símbolo de fortaleza de fé, é preciso ter convicção, fé que possa encarar a razão e se alojar no coração, o que acarretará o despertar da consciência da religiosidade em nós.

São as nossas crenças que ordenam os nossos valores de vida e são as mesmas adquiridas, conquistadas, aceitas e adotadas por nós – conscientemente ou não -, e são mutáveis, por conseguinte. Ou seja, podemos deixar de adotá-las. Basta que assim queiramos.

Deepak Chopra escreveu: O que for teu desejo, assim será tua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino.

Um maior despertamento da consciência nos pede que sejamos os autores de nossa própria história pessoal.

Indaguemos de nós mesmos, o que fazemos e os por quês, o que desejamos, a que propósitos atendemos e a que finalidades se destinam.

Vamos assumir o controle da direção do barco da vida.

Querer e saber querer é poder. E se podemos, por que não fazemos o melhor?

Se você quer, você pode.

Quando você se propõe realizar os labores que lhe dizem respeito, abre-se à vitória, que alcançará na oportunidade própria.

Simon Bolívar, o excelente Libertador de quase metade da América do Sul não poucas vezes perdeu batalhas e esteve preso. Porque não desistiu, perseverando nos ideais e lutando, triunfou.

Benito Juarez, órfão e pobre, humilhado e sob injunções terríveis, contribuiu para a liberdade do México, mais do que qualquer outro herói.

Franklin Delano Roosevelt, paralítico, vitimado numa cadeira de rodas não se compadeceu do próprio estado de saúde e desempenhou relevante papel no seu país, como Primeiro Mandatário, revelando-se extraordinário libertador, durante a Segunda Guerra Mundial.

Edison experimentou cerca de 1.000 testes para lograr o êxito da lâmpada elétrica e porque insistiu sem desânimo, ofereceu à Humanidade um valioso contributo.

Faraday, até aos 14 anos, permaneceu numa Gráfica, na condição de encadernador. Lendo um dos livros em que trabalhava, interessou-se pela eletricidade, revelando-se pioneiro nesta tecnologia de grande utilidade para a Humanidade.

Cervantes sofreu incompreensões e experimentou a miséria, teve os seus escritos desconsiderados, viveu em regime de mendicância para não morrer de fome, não obstante, prosseguindo, legou-nos o “Dom Quixote de la Mancha” de valor literário e filosófico inegável.

Camões, sem uma vista, fez-se cantor de “Os Lusíadas”.

Confúcio, aos 55 anos, foi abandonado pelo seu mestre. Sem desânimo, prosseguiu, oferecendo extraordinária contribuição filosófica para o pensamento universal.

Maomé, na busca de fiéis, padeceu terrivelmente, até que, sem abandonar a luta, espalhou o Alcorão pela Terra.

Buda, procurando a iluminação, provou solidão e abandono, conseguindo que a mensagem da paz passasse a impregnar as vidas…

A história de Jesus é por demais conhecida para que se ampliem considerações…

A galeria daqueles que não desistiram e confiaram na vitória que souberam esperar, é muito grande.

Se queremos, portanto, a vitória, insistir sempre. Desistir, jamais!

Tornemo-nos um consciente criador de escolhas e assim geraremos ações que nos evolucionarão.

Reavaliemos nossas crenças, começando por tomarmos ciência delas. Depois, lancemos dúvida sobre tudo o que nos controla, critiquemos todo pensamento perturbador e determinemos estrategicamente onde queremos chegar. Não havendo consonância entre o que nos está movendo e onde queremos chegar, se o objetivo for preponderante, fundamental para nossa harmonia emocional, trabalhemos a reformulação da crença modeladora de nosso comportamento atual. Concluindo que essa ou aquela crença não contribui em nada ou se é desorientadora, ela é inútil. Descarte-a, substituindo-a por outra mais de acordo com suas aspirações e expectativas de bem-estar mental, psicológico, emocional, espiritual.

Buscarmos conhecer nossas crenças é enriquecer o nosso autoconhecimento. É preciso conhecer, pensar e sentir cada uma delas, dando margem para que o coração não seja abafado pelos gorjeios da razão, e para que a razão não se amolente sob os impulsos da emoção. A crença essencial e duradoura é o resultado da harmonia entre o saber e o sentir!

Duvidar, criticar, determinar. Verbos importantes para a gramática existencial.

Acreditemos em nós próprios. Acreditemos no Todo Maior. Acreditemos em Deus.

Realiza-se, porém, a crença, na sua plenitude, quando é consequência da razão em consonância com os nossos melhores sentimentos. Quando ela se apoia na razão e promove bem-estar emocional, transcende a própria capacidade, transformando-se em estado de espírito.

A crença edificante tem a propriedade de abrasar o espírito, dispô-lo aos lances arrojados. Quando honestamente elaborada é calma e fecunda, inova propiciando equilíbrio físico e psíquico e sustenta a vida humana dentro de um novo prisma, rumo ao bem-estar.

Projeto INOVE – enriquecendo mentes, harmonizando emoções

PERCEPÇÃO DIFERENCIADA

 

Nossa mente não tem como captar “um nada”, ou seja: algo menor do que todos os conceitos de menor que conhecemos. Estamos acostumados a pensar e formar ideias sempre baseados em um conceito antigo que comparado ao que desejamos definir, se mostra novo.

Devemos sempre explorar e fazer crescer nossa percepção.

Nós não somos somente aqueles os que olhamos o Universo, mas participamos dele e devemos desenvolver em nós essa consciência, aumentando a influência de nossa inteligência nesse processo.

Somos capazes de alcançar o infinito, mas, desatentos, acreditamos estar limitados pelo corpo, sob o domínio do tempo e do espaço, que são conceitos, somente.

Mesmo assim, estamos presos nessa pequena realidade.

Além de nossos corpos físicos existe outro universo que conseguimos atingir, caso  entendamos que nosso pensamentos passam através de tudo, permeando o Todo.

São ondas que, se emitidas, alcançam nosso ego, mente, sentidos e matéria, indo sempre além.

Essa irradiação luminosa (ou não) de nossos pensamentos, dependendo da polaridade que apresente, atinge tudo. Da natureza ao derredor às estrelas e planetas, até mesmo outras galáxias!

Hoje sabemos através da física, que os campos eletromagnéticos vão ao infinito, e que vibram nas diversas direções.

Treino e concentração nos ativam partes do sistema nervoso que são capazes de registrar pensamentos; podemos crer nisso. A limitação que impomos em nossa percepção por não estarmos flexíveis, abertos ao entendimento dessa ferramenta excelente, é que não nos deixa crer que somos parte do Universo.

Dentro ou fora de nós, existe uma integração da Criatura com a Criação, com o Todo, que pode ser comparada a uma simples célula que faz parte de um dos sistemas que temos em nosso  corpo. Sem ela, não seríamos os mesmos.

Enquanto a maioria de nós busca a compreensão do poder material, abandonamos a busca do poder da percepção, que faria com que pudéssemos entender que nada há de místico em saber que a mente está sempre acima da matéria.

Para que se execute qualquer obra completa na Terra, primeiro se faz necessário que saibamos imaginar a obra pronta, funcionando, sendo útil, e depois concretizá-la.

Quando nos permitirmos experimentos mentais é que sentiremos que somos condicionados a obedecer a proibição cultural que nos limita o entendimento de tudo sobre qualquer coisa.

Para alguém que está sempre fechado entre quatro paredes, perceber o céu em noite estrelada é um fato estranho, não é?

Essa limitação deve ser repensada!

Nós, praticamente, nos aleijamos, pensando. E aí e bem aí, podemos mensurar a força intrínseca de nossos pensamentos.

Essas fantásticas ferramentas de construção de nossa evolução que tanto nos auxiliam a vencer nossas limitações quando direcionados por nossa vontade, permite que nos entendamos por completo.

Um exemplo simples nos explica que nossos medos são absolutamente criados por nós mesmos. E por incrível que possa parecer, são nossos pensamentos que os vitalizam!

Agimos, depois de aceitar como verdade e de repetir variados padrões mentais negativos, que foram criados por outras pessoas, ficando convencidos de que devemos temer.

Não interessa se em relação a isso ou aquilo, se o medo seja lógico ou absurdo, simplesmente não encaramos de frente esses fatores convincentes, analisando-os um a um, mas sim, permitimos nossa submissão aos mesmos, nos infelicitando.

Isso acontece pela nossa desatenção em não criar nossos próprios valores, fazendo com que valores alheios dirijam nossa vida, não nos permitindo ter uma percepção diferenciada.

E assim, o medo se instala, e na maioria das vezes, quase nos destrói, ou, se não nos destrói, nos paralisa a evolução.

E só quando enfrentarmos a voz de nossa afirmação interna que diz sermos nós mesmos que nos deixamos na condição lamentável de medrosos, é que começaremos a trilhar o caminho de volta.

É muito necessário que nós todos possamos dar permissão a nós mesmos de criar em nossas mentes a percepção diferenciada.

Nela deve estar contida a forma mais simples, porém eficaz, de interpretação do mundo exterior, sempre de a cordo com nossa identidade, que contenha os princípios agradáveis a cada um, formando uma escala de valores que realmente valha a pena ser vivenciada.

Agindo dessa forma seremos seres mais completos, por conseguir entender a nós mesmos e ao mundo a nossa volta.

Para que nosso viver seja agradável, que esteja de acordo com quem realmente somos, não teremos mais o fantasma da incômoda sensação de representar papéis variados.

Essas representações não somos nós em essência.

Ter coragem para tirar as máscaras que nos infelicitam, nos tornando multifacetários perante a vida, é perceber as diferenças!

Há que se escolher viver realmente, de forma simples e proveitosa, sem sofrer as consequências ruins que afloram em nosso íntimo quando vivemos conceitos alheios.

E se fizermos a opção de pensar e perceber diferenciadamente, iremos ao encontro de uma nova visão da vida, dessa vez modificada para melhor e carregada de nossas próprias características!

Inovando com segurança seremos felizes!

Projeto INOVE – ações em seu favor

AJUDANDO A VIDA MENTAL

Sabemos que tudo aquilo que pensamos com insistência, que vitalizamos pelo pensamento, hoje ou mais tarde se concretiza, uma vez que os fatos se corporificam, de início, no campo mental, para depois se tornarem realidade no mundo das formas.

Outrossim, conforme ensinamento colhido na Bhagavad-Gita, o homem é feito de sua crença. E o que ele acredita, ele é.

As crenças representam uma das estruturas mais importantes do comportamento. Quando realmente acreditamos em algo, nos comportamos de acordo com essa crença.

E todos temos experiência própria de que ao mudarmos certa crença, mudamos o comportamento decorrente.

Sendo as crenças mutáveis, por que não se buscar reequacionar nosso sistema de crenças, de modo e atingirmos graus elevados de excelência, pela melhoria desejada?

Nosso dizer de Buda, o Iluminado, somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos fazemos o nosso mundo.

Em outro momento, o pai da psicanálise, Sigmund Freud, afirmou: O pensamento é o ensaio da ação.

Modernamente, o conhecimento humano vem ao encontro do já citado por Mahatma Gandhi: As doenças são os resultados não só dos nossos atos, mas também dos nossos pensamentos.

Nesse sentido, corroborando tal afirmativa, vem Deepak Chopra orientando: Você quer saber como está seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!

Atentos à essa realidade, o Projeto INOVE vem contribuir para que a coletividade aprenda a pensar na extensão do bem-pensar, colaborando para que se efetive a sintonia da mente terrestre com o manancial de ideias e conhecimentos superiores até então legadas à Humanidade por aqueles que não mediram esforços e dedicaram o melhor de suas inteligências a fim de enriquecerem o mundo mental das pessoas.

Descerra-se à nossa frente, precioso programa nesse particular.

Palestras educativas, com exemplos contagiantes na prática existencial.

Divulgação de páginas instrutivas.

Exercício do aprendizado de bem pensar.

É nossa tarefa primordial o despertar dos valores íntimos e pessoais.

Buscamos auxiliar o companheiro a produzir quanto possa dar de melhor ao progresso comum, no plano, no ideal e na atividade em que se encontra.

Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo é garantir, num sentido amplo, a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes para nós mesmos.

Ajudando a vida mental das pessoas, mais facilmente estas alcançarão a vitória sobre si mesmas, realizando seus melhores sonhos.

Compartilhamos da assertiva de Albert Einstein, quando leciona: a mente que se abre a uma ideia jamais voltará a seu tamanho original.

Sendo a mente um instrumento destinado a servir-nos e não a destruir-nos, trabalhamos por mudar pensamentos, sabendo que estaremos contribuindo com a mudança do mundo pessoal de cada um.

Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de ação que se estende muito além dos limites de nosso próprio “eu”.

Assim, ensinamos a canalizar o modo de pensar para as questões agradáveis, salutares, otimistas, a fim de que se viva sob o seu reflexo, desfrutando do bem-estar que se irradiará a outros, mimetizando e produzindo paz.

No dizer de Deepak Chopra: O que for teu desejo, assim será tua vontade. O que for tua vontade, assim serão teus atos. O que forem teus atos, assim será teu destino.

A mente plasma tudo. Bem conduzida, de maneira inteligente, alcança o triunfo.

Tornando-se um consciente criador de escolhas, assumindo o controle de si próprio, a pessoa começará a gerar ações que são evolucionárias para ela.

O êxito na vida poderia ser definido como o crescimento contínuo da felicidade e a realização progressiva de metas dignas. O êxito é, portanto, a capacidade de transformar facilmente os desejos em realidade.

Enfim, o Projeto INOVE está comprometido com a produção de conhecimentos que facultem a visão da vida sob um novo e venturoso prisma.

Há sim uma arte de bem pensar e uma melhor técnica para bem viver.

Passaram-se mais de dois mil anos, e a indagação, que não deixa de ser um convite a mudanças mentais profundas, trazida pelo Mestre dos mestres, que sabia o que se passava em secreto e conhecia o que cada um pensava, ainda repercute nos dias atuais: Por que você insiste com esses pensamentos perturbadores em seu coração?

Venha estar conosco. Há muito de conhecimentos nobres e oportunos para buscarmos juntos com você. Há muito aprendizado que vai melhorar sua vida.

 

SUPERANDO O ESTRESSE

 

O estresse não é o mal do século. O mal do século é não saber administrá-lo. – Leila Navarro

O estresse, cuja palavra traz no bojo do seu significado a figura emblemática de um mal que aflige boa parte da humanidade, fruto dos tempos modernos, do qual não temos escapatória.

Ele é um mal presente dentre nós, sim. Mas podemos superá-lo, com certeza.

Há fatores geradores do estresse, bem identificados por nós. Por exemplo: as grandes cidades e o trânsito caótico; a carestia financeira; o desemprego; a luta por melhoria salarial; os conflitos familiares; a insegurança urbana; o esforço pela formação escolar; o sonho de empreendimento próprio e outros mais.

No entanto, há outros fatores que se escondem na nossa intimidade, alguns tão bem escondidos, que nem nos damos conta deles. É o caso de mágoas e de ressentimentos, por exemplo.

Sem dúvida há ressentimentos guardados no coração que regularmente nos lembramos dos motivos e dos personagens, e até por isso eles não nos dão trégua, pois recebem permanente alimento da lembrança e das emoções sofridas, levando-nos a um sofrimento constante.

E há ressentimentos amargados que o nosso dia a dia, nossos compromissos, nosso pensar e agir perante a vida, provoca como que um abafamento, um superficial esquecimento deles.

Esses casos são os mais complexos motivos do estresse, pois nem sempre são levados em conta em nossas reflexões sobre os fatores que estejam nos mantendo num estado estressado e estressante. Supomos que eles não mais existam.

Porém, basta um pequeno indutor psicológico em nossas lembranças, um distanciado reencontro entre as pessoas envolvidas, uma música, uma frase, e eis que, qual vulcão adormecido, volta a erupção das lembranças que nos impõem reviver as emoções adoecidas e marcantes.

Tais ressentimentos estavam lá, no fundinho do coração. Não lembrados, mas latentes, em estado de hibernação.

Mesmo latentes, pela ação do inconsciente, se mantinham fazendo pressão – ainda com a metáfora do vulcão dormente -, expelindo fumaça ora em forma de irritação, ou de melancolia, ou de insatisfação, ou de mau-humor, ou de cansaço sem explicação, enfim, de estresse.

Razão pelo que é também necessário lançar mão do perdão, do autoperdão, para superarmos de vez as mágoas e os ressentimentos, exemplos de sentimentos destruidores que nos ocupamos por agora. Há outros. Mas esses bastam para demonstrar que temos fatores estressantes visíveis e invisíveis, atuais ou remotos, que agasalhamos em nosso ser.

O conhecimento de nós mesmos, com revisão de nossas crenças e valores; apurada reflexão, assumindo o controle da mente; a meditação profunda e regular, continuam sendo excelentes antídotos para o estresse, tanto para os fatores ditos visíveis quanto para os invisíveis.

As máscaras que vestimos, desidentificando-nos com nosso próprio Eu, é o que nos faz infeliz.

E sentimento de mágoa e de ressentimento nos desidentifica do nosso estado íntimo de harmonia, que sabemos possuir, para nos manter imantados, identificados, atados, as ocorrências infelizes de um momento passado.

Bem disse Martin Luther King: O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida, para um reinício.

Por que continuar amarrado ao seu passado?

O passado já não é mais e o futuro não é ainda, conforme Santo Agostinho.

Hoje é o dia. Agora é o momento de trilharmos um novo caminho, em viagem pela estrada que nos leva para dentro de nosso ser, onde nos encontraremos conosco mesmo, retomando nossa identidade.

Perdoar é lembrar do fato sem se ferir e sem sofrer. Isso é cura. Por isso é uma decisão, não um sentimento.

Recordemos que o Mestre dos mestres era tão tranquilo que talvez tenha sido o único na história a ter coragem de convidar pessoas a beber da fonte de sua tranquilidade. São dele essas palavras: Venham a mim todos os que estão cansados sob o peso do seu fardo e eu lhes darei descanso.

Em certo diálogo com Pedro, este perguntou à Jesus quantas vezes deveria ele perdoar aquele que o magoasse, sete vezes? E o Psicoterapeuta Ideal respondeu-lhe: não digo à você até sete, mas até setenta vezes sete vezes.

 

 

 

 

 

A DOR É INEVITÁVEL. O SOFRIMENTO OPCIONAL

A Sequoia é um gigante da natureza. Essa árvore chega a mais de 90 metros de altura, aproximadamente o mesmo que um edifício de 30 andares. Os galhos mais baixos ficam a 45 metros de distância do chão e seu tronco pode chegar a medir mais de 3 metros de diâmetro.

Porém, ela nasce da pequena semente e seu ramo tenro, recém despontando na superfície do solo, enfrenta as mais variadas intempéries da natureza. Diante do vento forte ou da chuva intensa, verga de tal maneira, que parece que vai se romper e ser levado embora.

Mas não. Cessado o vento forte ou a chuva, lá está a ainda mirrada Sequoia firme e ereta, persistindo na vida e se formando para o futuro.

Esse exercício contínuo de flexibilidade, na medida que o tempo passa, fortalece o seu caule, dando-lhe maior sustentação. Jamais rigidez absoluta. Mesmo com dezenas de metros de altura e bons metros em seu diâmetro, quando vêm as forças da natureza, eis o gigante balançando pra cá e pra lá, cedendo temporariamente conforme as circunstâncias, para logo retomar sua altivez majestosa. Com o detalhe: superado o embate com o vento ou com a chuva ou com os dois, apresenta-se mais e mais robusta. Exemplo de superação. Firme na direção do Sol.

Isso é um exemplo figurado de resiliência.

Resiliência. O termo veio da física para designar a capacidade que alguns materiais têm de absorver impactos e retornar à forma original.

Quando se trata do comportamento humano, a palavra significa a habilidade de lidar e superar as adversidades, transformando experiências negativas em aprendizado e oportunidade de mudança. Ou seja, “dar a volta por cima”, superar e superar-se.

Claramente, o indivíduo resiliente não é aquele que evita stress de toda e qualquer forma, mas sim aquele que aprende como controlá-lo e transformá-lo em energia produtiva. A pessoa resiliente provavelmente entortará, mas não quebrará, quando confrontada com adversidades, traumas, tragédias e ameaças. Ela é, na maior parte do tempo, ativa e não passiva em relação ao o que acontece a seu redor e em sua vida, sempre acreditando ser autora do seu presente e futuro, e não uma vítima do seu passado.

Frente a uma situação difícil, o que você faz: chora, foge ou enfrenta? Pois é, há pessoas que além de ficarem e enfrentarem os problemas, ainda conseguem se beneficiar com eles, aprendendo e crescendo emocionalmente. Essas são as pessoas resilientes.

Lao-Tsé, em sua sabedoria, enunciou: O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.

O pesquisador que começou a utilizar o termo para estudar o comportamento humano é um exemplo de pessoa resiliente. O neurologista e psiquiatra austríaco Vitor Frankl, sobrevivente de Auschwitz, utilizou sua experiência como prisioneiro do mais famoso e cruel campo de concentração nazista como inspiração para seus estudos sobre a resiliência.

Em seu livro “Em busca de sentido” (editora Vozes), Frankl aponta que “mesmo nas situações mais absurdas, dolorosas e desumanas, a vida tem um significado em potencial e, portanto, até o sofrimento tem sentido”.

A dor é inevitável. O sofrimento opcional, escreveu Carlos Drummond de Andrade.

Você pode encontrar novo sentido de vida, diante dos reveses já enfrentados, ter razão de viver, colocar-se em segurança, ter fé na vida, avaliar riscos e ter significado e propósito para a vida.

Trabalhe sua resiliência, busque maneiras de lidar com situações difíceis, aprenda a superar seus erros e alcançará resultados que por vezes considerou impossível.

Nós do PROJETO INOVE temos firme convicção de que a resiliência é uma virtude que pode sim ser desenvolvida e aperfeiçoada a cada dia, afinal, repensando toda sua trajetória pessoal e profissional, você já não superou algo que a princípio acreditou que não conseguiria? Assim como uma flor que nasce nos lugares mais improváveis e agracia os olhos de quem vê, seja você assim, faça a diferença, e supere suas dificuldades e agracie-se com suas conquistas.

Nós nos tornamos aquilo que nós pensamos, bem leciona Earl Nightingale.

A mente plasma tudo. Bem conduzida, de maneira inteligente, alcança o triunfo.

Sabendo que a mente é um manancial vivo de energias criadoras; que o que vitalizamos pelo pensamento, converte-se em realidade no mundo das formas; que a vontade bem canalizada consegue realizações gigantescas; que mediante a utilização das energias psíquicas de forma correta, se altera o campo íntimo, infundindo-se coragem e vitalidade; que há leis que jazem desconhecidas e são responsáveis pelas ocorrências da vida e momentaneamente dormem no inconsciente humano, aguardando ativação; e reconhecendo que somos o que decidimos, possuímos o que desejamos, estamos onde preferimos e encontramos a vitória, a derrota ou a estagnação, conforme imaginamos, o PROJETO INOVE se propõe a trabalhar o conjunto das potências da mente humana, a fim de que saibamos utilizá-las com sabedoria, assumindo o controle de nossa mente, de nossas emoções, e de nossas ações.

Venha estar conosco a fim de treinar novas maneiras de pensar, baseadas na ordem, no bem geral, na superação das próprias possibilidades.

Projeto INOVE/ações em seu favor

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MEDITAÇÃO

Ao encontro do bem-estar

Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio, e eis que a verdade se me revela. – Albert Einstein

No geral das pessoas, reduzimos nossa existência numa cultura eminentemente utilitarista e imediatista. E o tempo-sem-tempo que toma conta, favorece a fuga da autoconsciência do indivíduo para o consumismo tão arbitrário quão perverso.

O belo, ou aquilo que se convencionou denominar como beleza, é um dos novos deuses do atual Olimpo, ao lado das arbitrariedades morais e emocionais em decantado culto à liberdade, cada vez mais libertina.

O cárcere do relógio, impedindo que se vivencie cada experiência em sua plenitude e totalidade, sem saltar-se de uma para outra apressadamente, torna os seus prisioneiros cada vez mais ávidos de novidades, por se lhes apresentar o mundo assinalado pela sua fugacidade.

Os smartphones e tecnologia correspondente, ao invés de “conectar” mantém-nos “desconectados” uns dos outros. Já não nos falamos mais ao vivo e a cores, nos utilizamos do Messenger, dos emojis e dos emoticons, escrevendo como alucinados, andando pelas ruas, nos ônibus… e até dirigindo o carro!!

A vida moderna, rica de divertimentos e distrações e pobre de espiritualidade, de valores reais e duradouros, arrasta o homem para o exterior, para os jogos dos sentidos, em detrimento da harmonia que lhe deve constituir a base para quaisquer outras realizações, sem a qual ruem todas as suas construções, sempre efêmeras na sua realidade aparente.

Se bem pensado, são dias de utopia, nos quais se vale pelo que se apresenta e não pelo que se é.  Os ideais que dignificam e trabalham as forças normais cedem lugar aos prazeres ligeiros e frustrantes que logo abrem espaço a novas mentirosas necessidades, como a de exigir-se que todos se encontrem em intérmino banquete de alegrias, fingindo conforto e bem-estar nas coisas e situações a que se entregam, distantes embora da realidade e dos significados existenciais.

O que a realidade desvela é que se vive um dominador vazio interior, uma tresloucada fuga de nós mesmos, onde predomina o medo de olharmo-nos no espelho d’alma e nos vermos autoquestionados: o que você tem feito da sua vida e em nome do que ou de quem está se permitindo isso?

Já não há outra alternativa: a paz ou o desespero!

Reflexiona, pois, na correria louca para lugar nenhum e considera a vida, a oportunidade de sorrir e produzir, descobrindo-se útil a si mesmo e à comunidade.

Faz-se urgente uma viagem ao interior de nós mesmos, visitando os mais escondidos cantos da mente e do coração. Interiorizarmo-nos. E a meditação ativa e a reflexão amadurecida são excelentes “veículos” para essa viagem. Não os únicos, mas altamente positivos, e só dependem de nossa disposição.

Meditar é uma necessidade imperiosa que se impõe àquele que sente aflito e cansado emocionalmente. Exausto de correr atrás de não sabe o que, sem ter tempo de valorizar e curtir o que já tem.

A meditação é praticada desde os mais remotos tempos, no seio dos mais variados povos.

Hoje ela vem sendo decantada em prosa e verso e sendo reapresentada pelos mais variados e pomposos títulos, adotada em escolas, clínicas e empresas.

Isso é muito bom.

E quando nós vamos adotar sua prática sistemática em busca de nosso bem-estar?

A tradução literal de meditação, na língua chinesa, é “sentar-se na quietude” o “sentar no silêncio”.

O efeito imediato de uma sessão de meditação bem feita é alcançar a tranquilidade interior. “Sentar no silêncio” é como levar o corpo e a mente a experimentarem um profundo e reconfortante descanso.

A meditação promove a recuperação física, energética e mental, livra do cansaço crônico e da ansiedade, dentre outros benefícios.

Quem medita com regularidade encontra silêncio interior, não sem o disciplinamento paulatino para se distanciar dos ruídos externos, dos ruídos do corpo, dos diálogos interiores, do que passou e do que o espera para logo mais, até, de certo modo, esquecer do local em que se encontra, dos fatos que aconteceram durante o dia, dos projetos com os quais está comprometido, ou seja, de sua identidade predominante, aquela que está vindo do mundo comum e em desalinho e quer invadir o desconhecido e silencioso país da sua mente, para redescobrir sua verdadeira e harmônica identidade. É o curioso, porém factível, caminho que se trilha, onde se vai deixando para trás uma personalidade com a qual queremos nos desidentificar, a fim de assumirmos quem realmente somos, melhores identificados com a vida e com o seu verdadeiro sentido existencial.

Com a meditação, fazemos periódicas viagens para o nosso interior, a fim de, renovados, nos reapresentarmos ao mundo exterior, com novo ânimo, nova disposição, dando-lhe um novo colorido e conduzindo-o para novos rumos, em cuja jornada realizada com nossos melhores esforços e conduta condizente, encontraremos estalagens onde residem a alegria pura, o conhecimento superior, a verdade que liberta, a vida abundante de satisfações que plenificam, o amor, a paz que não nos abandonará mais. Ou, se preferirem, em outra linguagem, encontraremos a iluminação, ou a autoiluminação, que é a nossa realização pessoal, o nosso autoencontro com o desejado vir-à-ser próprio, que somente o autoconhecimento nos faculta enxergar, alcançar e reconhecer.

Assim fazendo, teremos estímulos determinantes para viver ou para laborar em favor do bem-estar pessoal, abrindo-nos à uma nova vida, deixando-nos conduzir por desconhecidas emoções que nos plenificarão com legítimas aspirações, oferecendo-nos um alto significado psicológico e humano.

Sob um certo aspecto, é um retorno à saudável natureza humana. Um reencontro com o todo, uma integração com o sempre permanente.

Vem sem demora. Nós do PROJETO INOVE esperamos por você.

Projeto INOVE – ações em seu favor

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SUPERANDO ESTADOS MENTAIS PERTURBADORES

Você é capaz de superar o pessimismo, a falta de autoestima, o medo, a depressão, a ansiedade e tudo o mais que lhe está mantendo num profundo estado de insatisfação.

Muda os seus pensamentos e raciocínios, direcionando-os para o êxito, no qual deve acreditar, e, empenhando-se, conseguirá.

A função da mente é pensar.

O hábito de pensar amplia as possibilidades de discernir.

A mente é capaz de reconhecer pela razão os próprios erros nos quais se apoia e corrigi-los.

A preguiça de pensar é a responsável pela limitação do discernimento, da razão.

O pensamento é força.

Por isso, atua de acordo com a direção, a intensidade e o significado próprios.

A duração dele decorre da motivação que o constitui, estabelecendo a constância, a permanência e o direcionamento do que possui como emanação da aspiração íntima.

A mente pode tornar-se o céu ou o inferno de cada criatura, conforme o direcionamento que dê ao seu pensamento.

Se pensa no medo, ele acaba por dominar você.

Se der atenção ao pessimismo, acabará se tornando incapaz de realizações ditosas.

Se se preocupar com o mal, permanecerá cercado de temores e problemas.

Se agasalhar as ideias enfermiças, acabará somatizando-as e perderá a dádiva da saúde.

Se pensa no amor, se sentirá afável.

Sustentando a ideia do bem, descobrirá o quanto é ditoso o fruto do pensamento vitalizado.

Comece o seu programa de mudanças para melhor, renovando as suas velhas crenças.

Velhos hábitos arraigados, pensamentos viciosos, vontade enfraquecida, atavismos perniciosos, ressentimentos conservados, conspirarão contra o seu programa de renovação.

Se você quer algo novo, você precisa parar de fazer algo velho, ensina-nos Peter Drucker, destaque mundial na área da Administração.

Não se deixe arrastar. Os velhos hábitos criam fortes resistências e lutarão contra as suas disposições de mudança.

Você pode superar o seu estado atual, de conflitos e inseguranças, de medos e recalques.

Há recursos orientativos, formativos, terapêuticos, que vão auxiliar você nessas conquistas de satisfações pessoais duradouras.

Você merece!

O que o PROJETO INOVE disponibiliza é um novo programa para uma vida renovada, que você o vivenciará passo a passo, firmando-se, a pouco e pouco, até o momento dos bons resultados.

Não desista de você mesmo, nunca. Proponha-se à renovação para melhor, porquanto a vida não retorna às mesmas condições, circunstâncias e tempo, embora nunca cesse de manifestar-se e oferecer oportunidades.

Cada novo dia é uma nova oportunidade.

Diz Santo Agostinho: O passado não é mais e o futuro não é ainda.

O que importa é o presente.

Hoje é o seu dia! Que ele seja totalmente novo.

Aja contra os grilhões que a rotina anestesiante lhe retém. Esse tipo de rotina que anula a imaginação, o pensamento criativo e a proatividade só aumenta o seu vazio existencial e engendra tristeza, monotonia, infelicidade. Essa rotina é sua inimiga. Livre-se dela.

Conheça mais sobre o PROJETO INOVE.

Nós existimos para enriquecer mentes, apresentando a vida sob um novo prisma.

Este é o seu momento, e não mais tarde, ou nunca mais.

Projeto INOVE – ações em seu favor/contato@projeto-inove.com.br