O que mais falta para ser feliz?

A Vida também pulsa onde nossos olhos não veem!

Há um vasto universo dentro de você, e, nesse momento, eu convido você a uma jornada íntima e silenciosa.

Vamos, juntos, adentrar as profundezas do ser, para além das aparências e dos ruídos do mundo.

Vamos descobrir o que verdadeiramente significa ser e viver, e, com isso, experimentar o real sentido da plenitude e da superação dos limites do plano material.

Muitos acreditam que a felicidade está nos bens que se acumulam, nas conquistas materiais, nos troféus que o mundo oferece. Mas observe, apenas por um instante: será que os países mais desenvolvidos, com seus arranha-céus e suas fortunas, são os mais indicados para o bem-estar humano? Por que, então, tantos ali caem no abismo do desespero, da frustração, do vazio? Como o coração pode estar tão inquieto em meio a tanta abundância material?

A busca incessante pelo “ter” deixa de lado o que mais importa: “o ser”.

Aqueles que olham para fora, que medem sua vida pelos títulos e posses, encontram um oceano de insatisfação, porque esse “ter” não será suficiente para preencher o espaço do espírito.

Frustração é uma das irmãs da depressão. Onde há uma, a outra não demora a chegar…

A plenitude efetiva exige uma busca mais profunda!

Não podemos simplesmente nos contentar em acumular coisas, em amontoar objetos que apenas revelam o que falta dentro de nós.

A ânsia por mais posses, muitas vezes revela uma carência psicológica e espiritual.

Ao buscarmos incessantemente o que não temos, deixamos de valorizar o que já possuímos e, pior, deixamos de valorizar quem somos!

O “ter” é quantitativo. O “ser” é qualitativo.

É preciso olhar para dentro, cultivar o jardim da alma, em vez de buscar sempre mais do lado de fora.

Você já se perguntou: o que mais falta para ser feliz?

Será que a resposta está em algo que você pode comprar, ou em algo que pode ser descoberto dentro de você?

A sociedade moderna nos empurra para um ritmo ilusório de vida que enfatiza o consumo, o prazer efêmero, o lazer sem propósito. Mas o verdadeiro bem-viver é mais do que apenas estar vivo.

A plenitude não pode ser comprada, não pode ser adquirida como um bem material. Ela é o resultado de um profundo reconhecimento de quem somos.

Você pode “ter” tudo, mas ainda assim sentir que algo falta.

Por que será?

Esse vazio que muitos carregam, mesmo em meio à abundância, é o eco da alma pedindo por mais, pedindo por significado, por propósito, por ter pelo que viver e acordar alegre e disposto todas as manhãs…

A plenitude pede completude!

Não é suficiente apenas encher a vida de coisas, é preciso preenchê-la com propósito, com amor, com aquilo que alimenta o espírito. Quando não fazemos isso, quando nos concentramos apenas no exterior, no material, nos sentimos incompletos, fragmentados.

A depressão, a ansiedade, o vazio emocional, tudo isso pode nascer da incapacidade de aceitar a vida como ela é, de valorizar o que somos em essência, de nos desapegarmos de tudo o que nos retém na retaguarda evolutiva: coisas, ideias negativas, ressentimentos, mágoas, insucessos.

E aqui está o ponto central: o que você ”é”, é muito mais importante do que o que você “tem”!

O crescimento humano deve ser integral, deve acontecer no plano material, mas, principalmente, também no plano emocional e espiritual. Ignorar esses aspectos leva a uma vida desequilibrada, onde o corpo cresce, mas a alma murcha!

É como uma árvore com raízes profundas na terra, mas sem folhas, sem frutos.

Você já percebeu que, na sociedade de hoje, rica de tecnologia e bens, há uma escassez de emoções edificantes?

O que aconteceu com o afeto, com o respeito ao próximo e à Natureza, com o amor desinteressado?

Por que, mesmo em meio à abundância, a humanidade se sente tão perdida, tão indiferente?

Fuga em nome do quê?

– Fuga daquilo que realmente importa.

– Fuga do que não pode ser comprado, mas precisa ser cultivado.

Olhe para dentro e pergunte-se: o que mais falta para ser feliz?

O chamado para o crescimento pessoal é inevitável. E não é isso que o mundo quer para nós…

Quanto menos somos nós mesmos, mais o mundo nos possui.

Esta ideia, aliás, pede uma reflexão madura e profunda sobre a relação entre o crescimento pessoal e o controle que o mundo exterior exerce sobre nós.

Vamos expandir um pouco suas camadas de significado e explorar o contraste entre o ser autêntico e a pressão externa.

Diante da citação: “O chamado para o crescimento pessoal é inevitável. E não é isso que o mundo quer para nós…”, consideremos:

Desde o momento em que nascemos, somos bombardeados por expectativas, normas e padrões que moldam o que devemos ser.

O mundo parece nos querer pequenos, encaixados em caixinhas bem definidas, obedientes às suas regras.

Há uma conveniência em nos manter dentro de limitações, em não desafiarmos o estado vigente das coisas.

As estruturas sociais, culturais e até tecnológicas parecem estar desenhadas para nos distrair, nos distanciar de nós mesmos.

Mas, internamente, algo mais profundo se agita: um chamado sutil, mas constante, que clama por evolução. É a nossa essência pedindo para ser descoberta, o desejo de crescer, de ser mais do que nos permitiram ser.

Quanto menos somos nós mesmos, mais o mundo nos possui”, é um paradoxo interessante. Vejamos:

À medida que nos afastamos do nosso próprio crescimento, nos tornamos presas fáceis das expectativas externas.

Quanto menos nos conhecemos, quanto menos escutamos nosso chamado interno, mais o mundo molda nossa identidade.

O “ser menos” aqui não se refere apenas à falta de sucesso ou poder, mas à ausência de autenticidade, de espontaneidade, de profundidade de espírito, de liberdade de escolhas pessoais.

Quando não buscamos nos expandir – mental, emocional e espiritualmente – o espaço que deixamos vazio é preenchido por aquilo que o mundo quer que sejamos: consumidores de coisas, seguidores sem senso crítico do que quer nos apresentem, meros reflexos de valores superficiais, que não são os nossos.

Mas, ao resistir a esse controle e ao escolher o caminho do autodesenvolvimento, rompemos as amarras invisíveis que nos prendem.

O mundo pode até tentar nos deter, nos puxar de volta, mas o crescimento pessoal é uma força que, uma vez despertada, não pode ser contida.

Quanto mais nos tornamos – mais conscientes, mais plenos, mais autênticos, mais pacíficos – menos espaço o mundo tem para nos possuir.

O mais eficaz ato de resistência é o crescimento pessoal, superando esse contexto anulador geral e comum, que já não é tão velado assim.

À medida que nos expandimos como indivíduos, quebramos as expectativas do mundo, que prefere nos manter pequenos e controláveis.

Crescer é uma rebelião proposital, não apenas contra as expectativas do mundo, mas contra a própria estrutura que ele construiu para nos conter.

O mundo quer uniformidade, conformidade; mas o crescimento nos leva a ser algo maior, único, algo que não pode ser domado, pois transcende a dimensão mundana.

Não podemos nos esconder para sempre atrás das intencionais distrações do mundo.

A individuação é o caminho natural para todos nós, a jornada para nos tornarmos inteiros, plenos, livres, em conexão com nossa essência!

Enquanto a sociedade nos empurra para o individualismo, que é apenas uma máscara do egoísmo, a individuação vem e se opõe, pois ela é o processo de florescimento da alma, a chave que liberta e nos possibilita nos tornarmos aquilo que realmente somos.

Enquanto o individualismo nos separa, a individuação nos integra ao Todo e nos traz o sentido de pertencimento à Vida, que está acima e além do mundo!

As verdadeiras pérolas existenciais não estão na superfície, esperando para serem encontradas.

Elas estão escondidas nas profundezas de nós mesmos, esperando que tenhamos coragem de mergulhar fundo e trazê-las à tona.

É fácil seguir o caminho da comodidade, repetir as mesmas rotinas, os mesmos padrões, e se sentir seguro. Mas o verdadeiro crescimento só acontece quando desafiamos esses padrões, quando nos permitimos explorar o desconhecido, em trabalharmos a renovação para melhor.

A verdadeira transformação só acontece quando temos coragem de questionar quem somos e o que acreditamos, e aquilo que querem que sejamos, e no que acreditemos.

Só então podemos encontrar as pérolas que estão escondidas em nosso ser.

E o que são essas pérolas?

– São nossos verdadeiros valores, nossa autenticidade, nosso amor, nossa compaixão, nossa capacidade de nos reinventar e encontrar o que realmente importa: descobrir a Vida e o viver em sua mais bela e legítima expressão.

O crescimento começa com a coragem de olhar para dentro. Não desprezar o que está “lá fora”, mas lhe dedicar apenas o seu devido valor, nada além.

Não é fácil, mas é necessário. Você é a chave para a sua própria transformação.

Permita-se crescer. Permita-se ser quem você realmente é!

Esse é o caminho para a plenitude.

O que você busca já está dentro de você. Basta despertar, basta se permitir…

E, finalmente, lembre-se: a vida extraordinária que você deseja já está esperando por você!

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OUÇA COM O CORAÇÃO – a experiência da linguagem sutil do sentir

Há um segredo sussurrado nas dobras do silêncio, que poucos já ouviram…

Ele vive nos espaços entre nossos sentimentos e pensamentos, esperando ser percebido, como a fragrância de uma flor que só se revela quando nos aproximamos com calma.

Esse segredo, tão antigo quanto o próprio tempo, é que você é o criador do seu mundo. Não aquele fora de si mesmo, mas dentro.

Tudo começa no seu sentir e na sua mente, e tudo floresce a partir daí.

O que você sente, você vive. O que você pensa, você se torna!

Imagine que a mente é como um vasto céu, onde as nuvens dos pensamentos vão e vêm, moldando o horizonte de sua existência.

Algumas nuvens são suaves, quase imperceptíveis, trazendo consigo a leveza da paz. Outras, carregadas e sombrias, derramam suas chuvas de dúvida, medo e tristeza.

Mas lembre-se: você é o céu, não as nuvens.

Você é a vastidão infinita, a quietude por trás de cada movimento, e em seu coração repousa o poder de escolher quais nuvens você permitirá passar e quais manterá no alto.

Há um espaço dentro de nós onde as palavras perdem seu poder, onde a lógica se desfaz como névoa ao sol. Esse espaço é o coração!

Não o coração que bombeia sangue, mas o coração espiritual, emocional, aquela parte profunda e invisível que nos conecta a algo maior que nós mesmos… ao Todo…

Ouvir com o coração é abrir-se para uma inteligência mais antiga, mais sábia, que não precisa de argumentos ou provas para saber o que é verdadeiro.

O mundo ao nosso redor está constantemente falando conosco. Cada experiência, cada encontro, cada pequena coincidência carrega em si uma mensagem proposital do universo.

Mas a mente, com sua ânsia por controle, muitas vezes tenta traduzir tudo em palavras, em explicações lógicas, em categorias que limitam o vasto e inefável, querendo traduzir o infinito com recursos finitos.

É aqui que o coração se destaca…

Ele não precisa “entender” no sentido racional; ele sente. E sentir é uma forma profunda de compreender. Sentir é pensar sem ideias.

Quando você aprende a ouvir com o coração, percebe que o verdadeiro entendimento não vem apenas da análise minuciosa, mas do mergulho silencioso nas águas do sentir.

Sentir o mundo é abraçar a vida em sua totalidade, sem fragmentá-la.

Imagine o coração como uma bússola interna que aponta para a verdade que a mente, por mais brilhante que seja, muitas vezes não consegue alcançar. A mente vê os detalhes; o coração enxerga o todo.

 A Sabedoria do Sentir

Ouvir com o coração é acessar uma sabedoria que não vem de fora, mas de dentro. É se conectar com a fonte de conhecimento inata em cada um de nós. Essa fonte é ativada pelo sentir, pelo acolher o que é, sem julgamentos. Compaixão é a senha.

Quando você se permite sentir antes de pensar, entra em contato com uma verdade que não precisa de palavras para ser real.

O coração se conecta à essência das coisas, àquela energia invisível que permeia o multiverso e une todas as coisas.

Pense nas vezes em que você encontrou alguém e, sem saber explicar por quê, sentiu uma conexão profunda, uma simpatia instantânea. Ou aquelas situações em que uma decisão difícil foi tomada, não porque fazia sentido lógico, mas porque algo dentro de você sabia que era o caminho certo.

Esse “algo” é o coração falando. Ele sussurra verdades que a mente só pode tentar explicar depois.

A mente é excelente para resolver problemas práticos, para navegar o mundo material. Mas o coração é a ponte para o invisível, para o intangível, para o nada que tudo contém.

Ele sente as conexões invisíveis entre as coisas, como se pudesse tocar as fibras sutis que entrelaçam as galáxias e as múltiplas dimensões.

Quando você começa a ouvir com o coração, começa a ver essas conexões por si mesmo. O que antes parecia ser uma série de eventos desconexos, começa a fazer sentido de uma maneira que a razão não pode acompanhar.

 O Coração como Portal para o Agora

Quando ouvimos com o coração, mergulhamos no momento presente de forma total.

O coração não se perde no passado nem se preocupa com o futuro. Ele simplesmente sente o agora, de maneira plena.

Esse ato de estar presente, de sentir o que está acontecendo neste exato momento, nos traz uma clareza profunda, uma paz que a mente não é capaz de encontrar.

No agora, não há conflito entre o que é e o que deveria ser; há apenas aceitação.

Ouvindo com o coração, você entra em sintonia com o ritmo natural da Vida.

As coisas começam a fluir de uma maneira mais harmoniosa, porque você não está tentando forçar os acontecimentos, mas está permitindo que eles revelem suas lições por si mesmos.

Quando você deixa de tentar acelerar as coisas e, em vez disso, se entrega ao presente, ao agora, a vida se revela de formas que você jamais poderia planejar.

A resistência cria dor, mas a entrega cria liberdade…

O coração é paciente, a mente, impaciente. O coração está disposto a esperar, a observar, a acolher. Ele sabe que a verdade não precisa ser forçada; ela se revela no seu próprio tempo.

Há um ponto em que a busca incessante por controle e entendimento deve ceder lugar à entrega.

Entregar-se não é desistir, mas confiar no fluxo da vida, acreditar que a Vida está sempre trabalhando em seu favor, mesmo quando não parece. É aceitar que, ao soltar as rédeas, você permite que a caminhada se torne mais suave, mais leve, mais verdadeira, mais assertiva.

A Escuta Silenciosa do Coração

Ouvir com o coração não significa apenas sentir emoções. Emoções são passageiras, mudam com as circunstâncias.

O coração vai além das emoções. Ele toca o que é permanente, imutável.

Ao ouvir com o coração, você começa a discernir entre o que é superficial e o que é essencial.

As emoções podem ser enganosas; podem levá-lo para cima ou para baixo. Mas o coração, no sentido espiritual, é como uma âncora. Ele está profundamente enraizado na própria verdade, e é essa verdade que ele nos comunica quando estamos dispostos a ouvi-lo.

Imagine a experiência de ouvir os sons do mundo não apenas com os ouvidos, mas com a alma.

Quando você está em silêncio, realmente em silêncio, e apenas ouve – sem pressa de interpretar ou reagir – algo mágico acontece.

Você começa a captar o tom subjacente das coisas, a vibração silenciosa que une tudo o que existe, sem elo aparente.

Essa é a escuta do coração…

É como “ouvir” no silêncio, captando as frequências mais sutis da Vida.

Essa escuta nos permite distinguir o que é verdadeiro do que é ilusório.

Muitas vezes, o que parece certo à mente é desconfortável para o coração. E o contrário também é verdade: algo que a mente pode temer, o coração pode acolher com confiança.

Quando você segue a verdade do coração, mesmo quando a mente se opõe, geralmente encontra paz, porque o coração está sempre sintonizado com a essência mais profunda da Vida.

 Como Praticar a Escuta com o Coração

Ouvir com o coração não é um dom reservado a poucos, é uma habilidade que pode ser cultivada por qualquer pessoa disposta a desacelerar o ritmo do dia a dia… e mergulhar em si mesma.

Para praticar essa escuta, é necessário primeiro aquietar a mente.

Deixe de lado a necessidade de entender tudo imediatamente, de rotular e de julgar.

Ouvir com a intenção de aclarar e entender e não com a simples intenção de responder.

Permita que a experiência seja o que ela é, sem tentar controlá-la. Sinta o seu significado.

Neutralidade não é falta de valores, é espaço além do certo e do errado. É local de encontro com o equilíbrio; a morada da harmonia, que sabe combinar as diferenças.

A neutralidade é como o branco, que, de fato, essa cor não existe isoladamente, ela é a mistura de todas as cores.

A prática começa com pequenos momentos de silêncio. Pode ser uma pausa no meio do seu dia, uma respiração profunda antes de responder a alguém, ou simplesmente alguns minutos de observação e reflexão tranquila.

À medida que você desacelera e silencia a mente, começará a perceber que há uma voz mais suave dentro de você – uma voz que não grita, mas que sempre esteve ali, esperando para ser ouvida.

Em momentos de dúvida ou incerteza, antes de recorrer à lógica e à análise, pare por um momento e pergunte ao seu coração: “O que você sente sobre isso?”.

Espere pela resposta pacientemente. Não tente forçá-la. O coração responde em seu próprio tempo, com uma sensação de clareza que muitas vezes surge como uma paz inexplicável, uma calma segura, mesmo que a mente ainda esteja buscando explicações. É uma confiança silenciosa que nos tranquiliza, porque embora não entendamos tudo com a lógica, sentimos que estamos no caminho certo.

 O Coração é o Guia, a Mente é o Instrumento

Quando você começa a ouvir com o coração, percebe que ele não precisa competir com a mente. Pelo contrário, ele pode guiar a mente de forma mais sábia, basta lhe dar permissão.

A mente pode analisar e organizar, mas o coração é quem sente a direção verdadeira, quem sabe qual caminho tomar, mesmo que a razão ainda não possa entender completamente, que a mente ainda esteja em busca de justificativas.

Ao alinhar sua mente com seu coração, você se torna inteiro.

As decisões passam a fluir com facilidade, os conflitos internos e externos começam a se dissolver.

O coração sabe. Sempre soube!

Ele é o portal para uma vida vivida com autenticidade e sabedoria.

E quando você se permite ouvi-lo, não apenas com seus ouvidos, mas com sua alma, descobre que a verdade mais profunda da Vida sempre esteve ao alcance do seu sentir.

Ouvir com o coração é, acima de tudo, confiar.

Confiar que a vida tem um ritmo próprio, e que ao seguir esse balé silencioso, sob a melodia do agir sem ação, deixando a intuição orientar a intenção, você se encontrará sempre no lugar certo, na hora certa, com o coração pleno de sabedoria!

Lembre-se: você não é um ser passivo no grande espetáculo da existência.

Você é o criador!… embora isso possa lhe parecer meio fantasioso! Não lhe dê ouvidos, pois é a mente querendo palpitar!

Deixe que o intérprete do Todo seja o único a se inteirar com você.

Tudo o que você pensa, sente e faz reverbera através do Cosmos, moldando sua realidade, retribuindo de acordo com as suas escolhas.

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A Magia de Redescobrir o Ser Amado

No labirinto da existência, onde cada momento se desenrola como um suspiro da alma, frequentemente nos esquecemos da beleza oculta no cotidiano.

As rotinas nos envolvem como um véu, obscurecendo a visão do divino no comum.

No entanto, a sabedoria ancestral nos convida a uma dança com a vida, onde cada passo é uma revelação, cada olhar, uma descoberta.

Inspirados pelos Sutras de Shiva, vejamos: “Vê como se fosse pela primeira vez uma bela pessoa ou um objeto comum.” Este ensinamento nos chama a despertar para a renovação espiritual e emocional, entendendo a presença consciente.

Renovar emoções é como regar o jardim do coração, permitindo que flores de alegria e gratidão desabrochem.

Quando contemplamos uma bela pessoa ou um objeto comum com olhos virgens, abrimos as portas para a pura maravilha e reverência à eternidade, que desconhece passado e futuro.

A cada amanhecer, quando o sol se ergue no horizonte, temos diante de nós uma tapeçaria de luz e cor, uma nova dança cósmica que celebra a renovação.

Esta prática nos convida a abandonar o julgamento e a familiaridade, o já visto e o já sabido, o já experimentado e o já superado, e ver com os olhos da alma, encontrando a divindade nas pequenas coisas e transformando o mundano em sagrado.

Confirmar afeições é nutrir as raízes do amor que nos conecta.

Em um mundo onde as relações muitas vezes carecem de profundidade, olhar para aqueles que amamos como se fosse a primeira vez é um ato de devoção. É perceber o brilho único de cada ser, as nuances que os tornam especiais.

Ao relembrar e reviver o que nos encantou inicialmente, renovamos nossa gratidão e nosso afeto, solidificando os laços do coração.

O amor é um jardim que deve ser cuidado com atenção e reverência, e ao redescobrirmos o outro a cada novo olhar, como por primeira vez, cultivamos uma conexão mais profunda e autêntica.

E assim, aprenderemos a nos ver neles!

Assim como não podemos ignorar o sol apenas porque o dia está nublado, não devemos deixar o amor ser anestesiado pelas lutas e desencantos da existência.

É nas tempestades da vida que o verdadeiro amor prova sua força e resiliência.

Quando as dificuldades surgem, é essencial olhar para o ser amado com olhos renovados, reconhecendo a luz que brilha através das sombras, e o encanto deixa de se relacionar com o tempo-ontem para se entregar ao presente eterno.

As flores se despedem com as estações, mas deixam suas sementes como depósitos sagrados das melhores lembranças, eternizando seus encantos.

Essas sementes são símbolos da continuidade e da esperança, lembrando-nos que, apesar das mudanças e dos desafios, o essencial permanece.

Da mesma forma, os momentos de amor e carinho que compartilhamos depositam sementes de alegria e consolo em nossos corações, prontas para florescer mesmo nos períodos mais sombrios.

O tempo é livre para refletir nosso progresso e crescimento, mas não tem a permissão de apagar os rastros de luz e os marcos de amor que deixamos.

Nunca nos acostumemos simplesmente com a presença do ser amado ao nosso lado, pois isso é encobri-lo com o véu da invisibilidade que o hábito faz. Sinta profundamente sua presença e aprecie a completude que ele traz.

Na ausência, a saudades.

Na expectativa da chegada, o anseio do reencontro.

Junto dele, a alegria da plenitude…

Manter presente os bons momentos é como tecer uma tapeçaria de luz no tecido do tempo, envolvendo as emoções.

Cada memória feliz, cada sorriso compartilhado, é um fio dourado que fortalece e embeleza a estrada em nossa jornada.

Ao cultivar o hábito de reviver esses momentos, alimentamos nossa alma com o néctar do prazer e preparamos o terreno para futuras florescências de amor e felicidade.

Lembrar-nos dos instantes de pureza e conexão é uma prática que nos sustenta, renovando nossa capacidade de amar e de ser amados.

Portanto, ao enfrentarmos os desafios da vida, devemos nos esforçar para ver além das nuvens e nos reconectar com a essência do amor que une nossos corações.

É essa visão renovada e esse compromisso constante que nos permitirá transformar cada dia, independentemente de suas tempestades, em uma oportunidade de florescer e de celebrar a beleza do amor compartilhado.

As memórias são estrelas que brilham no firmamento da mente, guiando-nos com sua luz suave e constante.

Quando evocamos essas lembranças, trazemos ao presente a força e a alegria que nos sustentam desde então.

A verdadeira riqueza está nas experiências que guardamos no coração, e ao relembrar esses momentos, revigoramos nossa resiliência e nossa capacidade de enfrentar os desafios da vida com graça e serenidade.

Alimentar o ânimo é um ato de amor-próprio, uma dança com o divino que habita em nós!

No ritmo acelerado da vida moderna, é fácil perdermos nossa vitalidade e entusiasmo, lembranças e identidades, impressões e alegrias.

No entanto, ao adotar a perspectiva de ver o mundo com olhos renovados, encontramos uma fonte inesgotável de energia e inspiração.

Cada folha que cai, cada sorriso compartilhado, cada gesto de bondade é uma nota na sinfonia da existência, uma oportunidade de nos reconectar com a essência da vida.

Ao se abraçar cada instante com a frescura da novidade, encontramos renovação e vigor nas pequenas coisas.

Rememorar lembranças estimulantes é um ato de profunda introspecção e inspiração.

As memórias que nos elevam e inspiram são como chamas que iluminam nosso caminho, especialmente nos momentos de escuridão. Elas nos lembram de nossa essência, de nossos sonhos e de nossas capacidades.

Ao trazer essas lembranças à tona, mantemos viva a chama da esperança e da possibilidade, renovando nossa visão de mundo e nosso propósito.

Guiemos o olhar para dentro de nós e encontraremos o infinito nas profundezas de nosso ser, onde todas as respostas já residem.

Assim, ao olhar para o mundo como se fosse pela primeira vez, cultivamos uma visão mais rica, mais profunda e mais gratificante da vida.

Entes amados, como esposa, esposo, filhos, pais, irmãos, amigos, devem permanecer sempre vivificados em nossos corações, não como papeis a serem desempenhados, mas como sentimento a ser manifestado.

Esta prática nos conecta com a beleza e a essência de todas as coisas, fortalecendo nosso espírito, nossas relações e nossa capacidade de enfrentar os desafios com coragem e graça.

Que possamos, todos os dias, renovar nossos olhares e abraçar a vida com a curiosidade e a admiração de um eterno aprendiz, encontrando no cotidiano a harmonia que tão maravilhosamente a Natureza que não se reprisa, mas sempre é plena, nos exemplifica e nos ensina a ver e a viver.

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Primavera Interna, hora de acender sua luz!

Olhe para o céu azul além das nuvens e sinta a eternidade.

Este simples ato de contemplação nos convida a uma reflexão profunda: existe muito mais na mente do que o simples ato de pensar.

Somos mais do que meros espectadores de nossos pensamentos; somos criadores de nossas realidades.

Pense nos belos dias que você costumava amar, aqueles em que se deram, por exemplo, o sorriso das crianças ao seu lado, o afeto do seu amor, as surpresas agradáveis, os momentos de grande alegria, o convívio de amigos verdadeiros, as viagens de recreio em família, as realizações profissionais…

Onde pensa que estão eles agora?

Você pode supor que esses dias se foram, perdidos nas névoas do tempo. Mas, na verdade, eles ainda estão aí, dentro de você.

Cada respiração dada que lhe sustentou os dias se integrou ao seu sangue; cada vez que você olhou para o céu e se encantou com a imagem, ela ficou gravada em sua mente; cada momento em que sentiu o calor agradável do sol, cada raio foi absorvido pela sua pele, pelo seu ser.

Entenda, tudo está presente agora, não apenas como memórias, mas como parte essencial de quem você é. Portanto, não anseie pelos velhos dias. Você é, agora, cada um deles!

Imagine-se parado diante de uma janela…

Do lado de fora, um novo dia espera ansioso para ser transformado em você.

Este dia não é apenas mais um na contagem do calendário; ele é uma oportunidade de se tornar parte de sua essência. Aceite-o. Interaja. Viva-o!

Você não está à margem da vida, passivamente observando o tempo passar. Assim como todos nós, você está mesclado nela, criando-a enquanto está sendo criado.

A vida é um tecido emaranhado onde cada um de nós é um fio essencial.

Sem você, o lindo panorama que vemos não pode durar, pois ele precisa de cada um de nós para mantê-lo vivo!

Dessa forma, a vida lhe oferece uma oportunidade inestimável todos os dias: se permitir ser saudado pela agradável luz da primavera de sua alma, que tudo recria!

No entanto, para realmente abraçar essa luz, é fundamental entender que a verdadeira experiência da vida acontece dentro de você.

Não se deixe enganar pela enorme quantidade de imagens e acontecimentos à sua volta.

O mundo pode parecer um caleidoscópio de situações, um carrossel de eventos girando incessantemente ao seu redor. Mas, na verdade, você não pode experienciar o que acontece ao seu lado ou do outro lado da rua. A base da sua experiência está dentro de você!

É dentro de você que a vida realmente se desenrola!

Frequentemente, nos deixamos levar por essa visão externa, perdendo-nos na observação das várias imagens e eventos que passam diante de nossos olhos.

Porém, é essencial voltar-se para dentro e ver a si mesmo, a natureza de sua existência, ou melhor, sua própria natureza. Somos mais do que um nome, do que um corpo…

A experiência da vida não é definida pelas circunstâncias exteriores, mas pela forma como você as internaliza e as transforma dentro de si. Cada sensação, cada pensamento, cada emoção contribui para a construção da sua realidade interna, a qual molda seu viver, colore o seu mundo.

Assim como a primavera renova a terra, a luz na alma nos renova. Ao nosso espírito, soma-se essa nova experiência.

Abra-se para essa luz, acolhendo-a como uma saudação a um novo começo.

Lembre-se, a eternidade não está apenas além das nuvens, mas dentro de você!

A beleza dos dias passados ainda vive em sua essência, moldando quem você é hoje.

… E o dia que se desenrola diante de você é uma nova chance de se reinventar, de se mesclar à vida e de criar algo belo e duradouro.

Ao invés de se prender ao passado ou se preocupar com o futuro, concentre-se no presente, na riqueza de possibilidades que ele oferece.

No agora nasce o depois…

Sinta a eternidade em cada momento, abraçando a luz da primavera da alma, e descubra que você é parte integrante da grande tapeçaria da vida, onde cada fio tem seu valor, e cada momento sua eternidade.

A verdadeira transformação acontece quando você se volta para dentro, quando reconhece que a base de toda experiência está em seu interior.

Olhando para o céu azul além das nuvens você pode sentir a eternidade, perceber o infinito, mas lembre-se de que essa eternidade também reside em você. Você percebe o que você é…

A jornada pela alma é contínua e infinita, e cada passo dado nessa jornada é um reflexo da luz interior que você carrega.

Permita-se viver plenamente, abraçando cada momento como uma oportunidade de crescimento e renovação. E viva-o plenamente…

O que você pode experienciar enquanto vida é o que acontece dentro de você, pois é aí que reside a verdadeira essência de sua existência.

Reprisemos: Pense nos belos dias que você costumava amar… onde pensa que estão eles agora?

Tudo passa, menos você!

Nem mesmo o mais rigoroso inverno pode impedir a chegada da primavera, do mesmo modo que a noite não segura o alvorecer. O frio não é a negação do calor; o inverno não anula a primavera, pelo contrário, é o período de preparação para a exuberância de sua manifestação, celebrada com uma explosão de cores, aromas e vidas que nascem e renascem, dando continuidade ao espetáculo da vida.

Se o seu ontem está hoje em você, o seu amanhã também está.

Este instante é a nossa realidade; tudo está contido nele e tudo começa a partir dele. É o seu melhor e mais oportuno momento-vida; não o desperdice. Faça suas melhores escolhas, agora!

Volte-se para você, onde tudo começa e tudo termina…

Você é livre para escolher. Escolha a primavera da alma como sua estação de renovação. Escolha ser feliz agora!

Renasça e viva!

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O Poder da Coerência- alinhar o sentir, o pensar e o agir

O autoconhecimento é o alicerce de toda sabedoria, o pilar sobre o qual se ergue a arquitetura do ser.

Conhecer-se é empreender uma jornada corajosa às profundezas de si mesmo, onde os mistérios da alma aguardam para serem desvendados e cada faceta de nossa personalidade se revela como um fragmento precioso de um mosaico divino.

Esse é o ponto de partida para toda jornada espiritual, o início da grande odisseia interior.

Nossas escolhas e verdades íntimas são os fios invisíveis que tecem o destino que seguimos, como mãos invisíveis moldando a argila do nosso futuro.

Elas possuem uma força imensa, quase mágica, pois é nelas que reside o poder de transformar a direção de nossas vidas.

Decidir, definir, estruturar nossas crenças e valores edificantes é como desenhar o mapa que nos guia através das vastas paisagens da existência, revelando os segredos que abrem as portas da realização e da conquista dos nossos ideais mais sublimes.

A intenção é a raiz de toda ação, o impulso primordial que dá vida às nossas aspirações!

A ideia é uma criação moldada pela nossa consciência, estruturada e organizada a partir das nossas inspirações mais profundas. O pensamento, como um artesão, dá forma e contornos precisos, enquanto a vontade, como força motriz, a impulsiona e a direciona, guiando-a até sua plena realização.

O pensamento é a semente que germina na terra fértil da mente, e o sentimento é a cor que pinta o quadro da realidade.

Coração e mente, entrelaçados como as hélices de uma grande espiral cósmica, nos conduzem pelos passos da vida, iluminando o caminho com suas luzes compartilhadas.

Enriquecer nossos pensamentos e sentimentos com tudo que eleva e harmoniza é trilhar um caminho de realização pessoal e espiritual que ressoa com a própria essência do universo.

Esse é o poder da coerência, ou congruência: alinhar o sentir, o pensar e o agir com aquilo que desejamos ser, com o que almejamos realizar.

A congruência, é a música silenciosa que une nossas ações, pensamentos e sentimentos em uma sinfonia de autenticidade, como a chama que não se separa do fogo.

A coerência é a alma da autenticidade, a verdadeira essência que nos torna inteiros!

A autenticidade é a chave que abre as portas da verdade interior, a manifestação mais pura de nossa essência, o reflexo mais fiel de quem realmente somos, a anulação das máscaras que nos infelicitam!

Agir em consonância com nossas crenças e valores legítimos é ser como uma criança, não na sua ingenuidade, mas na pureza de viver e expressar emoções sem máscaras ou armaduras.

Nosso coração guarda os segredos do dia e da noite, como um baú que encerra os mistérios do universo, mas nossa alma, incansável e pulsante, anseia por dar voz ao que sempre soubemos em silêncio. Ela deseja ver esses segredos revelados pela luz do sol em cada novo amanhecer.

Queremos dar forma ao etéreo, materializar com as mãos os sonhos que nos habitam e, ao fazê-lo, transformar o invisível em palpável, o intangível em real, a imaginação em fato. Isso é não apenas natural, mas absolutamente essencial para a realização do nosso ser.

Mas não devemos cometer o erro de medir nossos tesouros interiores com instrumentos mundanos.

O “eu” é vasto e insondável, como um oceano sem margens, cujas profundezas abrigam segredos que desafiam a compreensão imediata.

Não devemos proclamar “encontrei a verdade”, mas sim “encontrei uma verdade”, pois cada verdade é um fragmento da grande tapeçaria cósmica.

Não devemos dizer “encontrei o caminho da alma”, mas “encontrei a alma comandando meus passos”, porque a alma, como o vento, escolhe seu próprio caminho, sem se submeter a trilhas previamente traçadas.

A alma é como um lótus que desabrocha em mil pétalas, cada uma revelando um novo aspecto da existência, uma nova compreensão, uma nova beleza, uma nova virtude.

Saber e agir em conformidade com nossa consciência é o que nos dá a força para viver com a verdade, para nos relacionarmos de forma genuína com o mundo e com aqueles que cruzam nosso caminho.

Esta é a pedra de toque da existência autêntica, o padrão pelo qual medimos a qualidade de nossas vidas.

Ser autêntico não é falar sem ponderação, mas agir com sinceridade, com legitimidade, manifestando nossa essência sem artifícios ou máscaras. As faíscas que saltam do fogo são parte do próprio fogo.

A pessoa autêntica é como o ouro, que, mesmo exposto às chamas, emerge mais puro, mais brilhante, mais fiel a si mesmo. Ela é consciente de suas limitações, mas também de suas forças, e é essa consciência que a torna resiliente e verdadeira.

A autenticidade nos liberta das correntes da conformidade, nos dá a confiança necessária para sermos quem verdadeiramente somos, guiando-nos com firmeza e propósito rumo ao que desejamos ser.

A coerência entre o que sentimos, pensamos e fazemos é o que nos permite crescer e florescer em harmonia com o mundo e com nós mesmos, como uma árvore cujas raízes profundas se estendem até o centro da terra, ancorando-nos na verdade do nosso ser, ou mesmo como uma flor, que, se pisoteada, responde com perfume.

Martin Luther King Jr. nos lembra que “se alguém varre as ruas, deve varrê-las como Michelangelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia“.

Isso é ser autêntico: colocar a alma em cada ato, seja ele grande ou pequeno, e agir com a mesma maestria, a mesma paixão, em tudo o que fazemos. É compreender que a grandeza não reside na tarefa em si, mas na intensidade e na autenticidade com que a realizamos.

Ser autêntico é um processo que começa no interior, no núcleo mais profundo de nosso ser.

É um caminho de autodescoberta, onde nosso estado emocional, mais poderoso que a soma de suas partes, molda nossas ações e define o curso de nossa jornada.

É um chamado à coragem, à vulnerabilidade e à transparência com que a vida se permite ser apreciada, conhecida e adotada.

Nosso desempenho é o reflexo de nosso estado de congruência!

Quando estamos em harmonia, nossas ações são genuínas, e podemos nos entregar plenamente a cada tarefa, absorvendo cada aprendizado, saboreando cada instante como um presente inestimável.

Entregar-se plenamente é estar completamente presente na ação, é usar o discernimento como uma lâmpada que ilumina o caminho e nos guia através das sombras.

Isso nos permite enfrentar as adversidades da vida com clareza, com determinação, sem nos desviarmos de nossos propósitos, conscientes de que nada, nem fatos, nem pessoas, têm poder algum para alterar nossa paz interior.

Nosso estado de consciência é o pilar de nossos hábitos e atitudes!

Ao vivermos intencionalmente conscientes e em harmonia, transformamos nossa vida.

A consciência é como um farol que ilumina além das sombras, que pressente o que está oculto, que compreende o verdadeiro significado do que vivemos. Ela é a bússola que nos mantém firmes em nosso curso, mesmo quando os ventos da dúvida e do medo sopram fortes.

O mundo clama por autenticidade em todas as esferas, desde o sussurro de uma amizade até o grito de uma paixão.

Estar em sintonia com o coração e a mente é um desejo profundo, uma aspiração que podemos satisfazer a cada momento.

Ser autêntico é uma conquista que revela o melhor de nós, uma conquista que resplandece como um farol na escuridão, mesmo que isso possa atrair a inveja daqueles que ainda não encontraram a coragem de ser quem realmente são.

As ações falam mais alto que as palavras!

Devemos mostrar quem somos de verdade, sem disfarces, sem medos, sem reservas. Devemos expressar nossos pensamentos com clareza, nossos sentimentos com sinceridade, e seguir a intuição ao tomar decisões, confiando na sabedoria que reside em nosso interior, na sabedoria do coração.

Ser autêntico é se libertar das ilusões superficiais e se conectar com as profundezas do ser, onde as verdades mais profundas se revelam e os falsos brilhos se dissipam.

É alcançar novos níveis de consciência, onde a paz e o bem-estar não são apenas objetivos, mas estados naturais de ser.

A indecisão pergunta: “É seguro?”

O comodismo indaga: “É popular?”

A etiqueta questiona: “É elegante?”

Mas a consciência, essa voz silenciosa e firme, sussurra: “É correto?”

… E chega um momento em que devemos escolher o que é certo, mesmo que isso nos custe a segurança, a popularidade, a aprovação social. Porque no fim das contas, é a voz da nossa consciência que nos guiará, é ela que nos permitirá olhar para nós mesmos e dizer: “Fui verdadeiro, fui eu mesmo.”

A originalidade e a individualização pessoal, quando esculpidas no âmago de nosso ser, não isolam nem apartam.  Pelo contrário, elas enaltecem a interdependência com o próximo e com a natureza, pois são frutos do autodescobrimento, um encontro com a verdade, com a identidade real.

A autenticidade existencial e comportamental é como a chama inseparável do fogo; é a essência incandescente que, mesmo quando as chamas oscilam, permanece como o núcleo inabalável do ser, impossível de apagar ou separar.

Sejamos autênticos!

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Crença, o Ritmo Estático em um Universo Mutável!

Na serenidade da madrugada, quando a brisa murmura o porvir e as sombras dançam com uma graça etérea, brincando com os raios de sol que trazem o dia, surge em minha mente uma reflexão profunda sobre a natureza da dúvida.

Na vastidão tranquila do universo, onde cada estrela cintila com um brilho próprio, encontramos a dualidade da crença e da dúvida, da certeza e da incerteza, da permanência e da impermanência, como dois dançarinos eternos em um palco sem fim.

A dúvida, muitas vezes temida e evitada, é, na verdade, um presente divino, um guia silencioso que nos leva das trevas da cegueira para a luz da clareza.

Em sua essência, ela é o farol que ilumina os caminhos obscuros da mente, revelando horizontes inexplorados e paisagens de pensamento ainda por descobrir.

Ela não é a negação, mas a aceitação de que a verdade é um rio em constante fluxo, sempre mudando e sempre renovando.

A crença cega é como um pássaro em uma gaiola dourada, alimentado pela segurança do já conhecido, mas privado da vastidão do céu aberto.

A dúvida, ao contrário, abre a porta da gaiola, convidando o pássaro a experimentar o vento sob suas asas, a sentir a liberdade e a vastidão do universo.

Cada dúvida que surge é uma janela aberta para a alma, um convite a sair da sombra do medo e a abraçar a luz do conhecimento.

A vida, com suas multifacetadas expressões, é um vasto oceano de mistérios.

Desde os tempos antigos, os seres humanos buscaram abrigo em crenças que os reconfortavam, como crianças que se enroscam ao seio materno. Crescer para quê?

Estas crenças, enquanto nos oferecem segurança, muitas vezes erguem muros ao redor de nossas almas, aprisionando nossa capacidade de ver além do que nos é familiar.

No entanto, a dúvida, como uma lâmina afiada, corta esses muros.

Assim como a lua tem suas fases, a jornada do buscador da verdade é marcada por momentos de incerteza e claridade.

A dúvida é a noite estrelada que nos faz ansiar pelo amanhecer com sua luz abundante.

Ela nos ensina a humildade, nos lembra que somos eternos aprendizes na escola da vida.

Em cada pergunta não respondida, encontramos a semente da curiosidade, a vontade de ir além das fronteiras do que é conhecido.

Ao duvidar, não negamos a verdade; ao contrário, nos preparamos para encontrá-la em sua forma mais pura e sublime.

Assim como o jardineiro poda os galhos secos para que a planta floresça em todo o seu esplendor, a dúvida remove as folhas mortas das nossas convicções, permitindo que o conhecimento verdadeiro brote, cresça e frutifique.

Ela nos transforma de crentes cegos, que aceitam o que lhes é dado sem questionar, em buscadores esclarecidos, que investigam, perguntam, reflexionam, e, através desse processo evolucionário, encontram a sabedoria que a tudo sustém.

A dúvida é a chama que ilumina os cantos escuros da ignorância, permitindo-nos ver o mundo com olhos renovados.

A vida é uma sinfonia onde cada nota tem seu propósito.

A dúvida é a melodia que desafia o ritmo estático da crença, trazendo harmonia, vivacidade e profundidade à nossa existência.

Ela é o vento que agita as folhas, o rio que esculpe vales, a força que molda montanhas, a dinâmica silenciosa que movimenta as nuvens.

Sem a dúvida, não há movimento, não há crescimento, não há evolução, não há vida!

Nos templos silenciosos de nossas almas, a dúvida ressoa como uma oração sagrada, um canto que eleva nosso espírito à busca incessante pela verdade.

Ela nos desafia a olhar além do véu das ilusões, a questionar as sombras e a buscar a luz.

Em sua presença, nos tornamos mais que crentes; nos tornamos buscadores, peregrinos em um caminho que leva ao coração do universo…, dos multiversos, talvez!

A jornada do buscador é marcada pela coragem de enfrentar o desconhecido, pela humildade em reconhecer que, por mais se saiba sobre alguma coisa, é pouco diante do infinito.

Há mais, muito mais, sempre mais…

Em cada passo, a dúvida serve como companheira fiel, desafiando-nos a olhar além das aparências e a questionar as verdades que tomamos por garantidas.

Esta dança entre a dúvida e a certeza, entre a sombra e a luz, é o que torna a busca tão profundamente humana e espiritualmente enriquecedora.

Recordo-me de um conto antigo, onde um discípulo, aflito pela incerteza, perguntou ao seu mestre sobre a natureza da verdade.

O mestre, sorrindo serenamente, respondeu: – A verdade é um jardim escondido além das colinas da certeza. A dúvida é o caminho que nos conduz até lá. Só aqueles que têm a coragem de duvidar encontrarão o portão dourado que leva ao jardim.

Questione com inteligência, perspicácia, curiosidade, com desejo de mais saber…

A dúvida nos ensina que o conhecimento não é um fim, mas um caminho.

Cada resposta encontrada é um passo em uma jornada sem fim, cada descoberta uma porta para novos mistérios.

Ela nos lembra que a sabedoria não está na certeza pétrea, inflexível, absolutista, mas na capacidade de questionar, de desaprender para aprender, de crescer sem cessar.

Em cada coração que duvida, há um universo de possibilidades!

A dúvida é a estrela guia que nos conduz pelo labirinto da vida, mostrando-nos que a verdadeira iluminação está em aceitar a incerteza, em abraçar a jornada com coragem e curiosidade.

Ela é o fogo que purifica a mente, o orvalho que refresca a alma, o caminho que nos leva ao encontro de nós mesmos, a compreensão de que somos parte de um Todo!

Na imensidão do universo, somos como estrelas errantes, porém sempre ascendentes, cada uma buscando seu próprio caminho de iluminação.

A dúvida, como em um mapa celestial, guia-nos através da vastidão do desconhecido, ajudando-nos a navegar pelas constelações de conhecimento e sabedoria.

Ela não é um inimigo da fé, mas uma aliada na busca da verdade. Ela nos lembra que a verdadeira fé não é a ausência de dúvida, mas a capacidade de continuar buscando, mesmo quando o caminho é incerto; de continuar vendo, mesmo onde se supõe nada existir; de continuar bradando, mesmo entre surdos; de continuar criando, mesmo com o imponderável…

Que possamos, então, acolher a dúvida com gratidão e reverência.

Que ela nos inspire a questionar, a explorar e a crescer. Pois, na dança da vida, é a dúvida que nos ensina a ver com clareza, a ouvir com profundidade e a sentir com todo o coração.

…E assim, transformados de crentes cegos em buscadores esclarecidos, encontraremos não apenas a verdade, mas a beleza e a graça que permeiam toda a existência.

Na vastidão da noite estrelada, onde cada dúvida brilha como um farol de esperança, encontramos nossa verdadeira essência.

A dúvida é a canção da alma, o bailado do espírito, o enriquecer da mente, a realização que inspira a completude, a satisfação que acolhe o pertencimento, o chamado do infinito.

Ela é a ferramenta que nos transforma, que nos liberta, que nos guia na eterna busca pela verdade!

Assim, avancemos com corações abertos e mentes curiosas, celebrando a beleza da dúvida, a sabedoria que ela traz e o sem fim a ser descoberto.

Que possamos, JUNTOS, tecer uma tapeçaria de conhecimento e compreensão, de simpatia e compaixão, de superação e aceitação, iluminando o mundo com a luz da própria verdade que liberta, um passo de cada vez, uma dúvida de cada vez, uma conquista de cada vez, sem nunca nos determos!

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A Busca da Reconexão com a Filosofia de Vida

No vasto campo de nossas mentes e corações, encontramos uma profunda diferença entre acreditar e buscar.

A crença nos conecta a ideias já estabelecidas, enquanto a busca nos desafia a explorar o desconhecido, abrindo portas para a verdadeira sabedoria e liberdade interior.

Acreditar, por sua essência, é um ato de aceitação de algo que não conhecemos profundamente. É um laço invisível que nos conecta a ideias, narrativas e dogmas apresentados a nós, mantidos comodamente.

A busca, por outro lado, é o reconhecimento de nossa ignorância e um anseio sincero por conhecimento e verdade. Esta caminhada de busca, livre das amarras da crença cega, é a verdadeira senda da sabedoria e da liberdade interior.

Por sua vez, a verdade é uma jornada, não um destino fixo, e cada passo na busca a redefine.

Na dança entre acreditar e buscar, encontramos o verdadeiro equilíbrio que enriquece nossas mentes e corações.

Ao acreditar em algo sem questionar, construímos muros ao redor de nossas mentes e corações. Esses muros são feitos de certezas relativas e convicções passageiras que, embora possam trazer conforto momentâneo, também introduzem uma rigidez enganadora e perigosa em nosso ser.

Os muros erguidos pelas crenças inflexíveis não apenas nos protegem, mas também nos aprisionam.

Essa rigidez se infiltra em todos os aspectos da nossa vida, moldando nossas escolhas, filtrando nossas experiências e, por fim, sendo a raiz de nossas alegrias e tristezas.

A crença inflexível pode nos cegar para novas possibilidades, impedindo-nos de ver além do que já está estabelecido. No entanto, ao nos permitirmos buscar o novo, abraçamos a flexibilidade, encontrando espaço para o crescimento e a transformação.

Reconhecemos que sabemos quase nada e, nesse reconhecimento, encontramos a liberdade de explorar, questionar e crescer.

Cada nova perspectiva que exploramos nos oferece uma janela para um mundo mais vasto e inclusivo, principalmente no sentido do pertencimento geral.

A busca não exige que desacreditemos de tudo; ao contrário, ela sugere que não nos limitemos às nossas crenças, pois sempre as teremos, mas sejam elas reexaminadas com frequência.

Cada crença questionada é uma corrente quebrada que nos aproxima da liberdade intelectual. Fácil iniciar um caminho de raciocínio novo e alegre!

Concluímos então que questionar é uma arte que nos leva a desbravar os territórios inexplorados da mente.

Romper com os dogmas é o primeiro passo para uma mente aberta e um coração compassivo, que tudo analisa, e vê o bem sobrepondo-se à toda a infelicidade anterior.

Abandonar antigas “certezas” pode ser desconfortável, mas é nesse terreno incerto que a verdadeira sabedoria floresce.

A busca contínua nos ensina que o verdadeiro conhecimento está em não aceitar nada como definitivo.

Humildade intelectual é reconhecer para si mesmo, que sempre há mais a aprender, que dúvidas surgem, perguntas aparecem, respostas são encontradas, e isso nos torna verdadeiramente sábios.

A dúvida é uma ferramenta poderosa que nos transforma de crentes cegos em buscadores esclarecidos.

Esta abordagem dinâmica e aberta nos convida a olhar para o mundo com novos olhos, sem os filtros do preconceito e da opinião pré-concebida.

A curiosidade é a chama que ilumina os caminhos sombrios da ignorância.

Renovar a mente é um ato diário de desafiar o conhecido e abraçar o desconhecido.

Imagine uma sociedade onde os indivíduos são moldados pela busca incessante por conhecimento renovador e compreensão, em vez de estarem presos a crenças rígidas e ultrapassadas…!

Seria uma sociedade vibrante, onde estariam presentes a inovação e a criatividade, que não seriam ofuscadas através de julgamentos pré-formados, nem a empatia, muito menos a compaixão, seriam desconsideradas.

A inovação nasce da flexibilidade de pensamento e da disposição de ver além das fronteiras estabelecidas.

Criar seres humanos que sejam flexíveis e dispostos a enxergar tudo de maneira nova, desvestidos das ilusões, descomprometidos com a superficialidade das futilidades, é fundamental para a construção de um mundo mais harmonioso, humano e progressista.

Em uma sociedade flexível, harmoniosa, justa e solidária, se dá um florescimento de relações humanas baseadas no respeito mútuo e na valorização da vida.

A flexibilidade faz com que os indivíduos adaptem suas perspectivas e se abram para novas ideias, fomentando um ambiente onde a justiça prevaleça, a bondade seja comum e a solidariedade uma prática cotidiana.

A flexibilidade de pensamento é a chave para a evolução pessoal e coletiva.

Imagine um mundo onde cada ser humano se sente valorizado e ouvido, onde as diferenças são celebradas e as soluções para os desafios comuns são buscadas coletivamente.

Mais do que nunca, precisamos humanizar nossas relações, permitindo que cada ser humano sinta e viva plenamente sua humanidade.

Isso significa criar espaços de diálogo e empatia, principalmente dentro de sua própria mente, onde o valor intrínseco de cada pessoa é reconhecido, honrado e apoiado.

A coragem de explorar o desconhecido é o que nos diferencia e nos conduz a um entendimento mais profundo da vida.

Perguntas-chaves: Como seria nosso cotidiano se todos estivéssemos abertos a aprender uns com os outros, sem o peso das crenças limitantes?

Que tipo de avanços sociais e tecnológicos poderíamos alcançar em um ambiente onde a busca pelo conhecimento é incentivada e as ideias são compartilhadas livremente?

De que maneira podemos, individual e coletivamente, promover uma sociedade mais justa e solidária, onde cada pessoa tem a oportunidade de contribuir e prosperar?

Nossa jornada humana é uma tapeçaria de experiências, emoções e aprendizado.

Ao nos libertarmos das crenças rígidas e abraçarmos a busca contínua pelo bem-estar coletivo, damos um passo em direção a uma vida mais plena e significativa.

Nesta busca, encontramos não apenas respostas, mas também uma profunda conexão com a essência da nossa existência, valorizando-a.

Assim, avancemos com mentes abertas e corações curiosos, celebrando a beleza da busca incessante e a sabedoria que ela traz.

Uma mente aberta possui o potencial infinito de transformar o mundo ao seu redor!

Que possamos, juntos, construir uma sociedade onde a harmonia, a justiça, a bondade e a solidariedade sejam as estrelas-guia do nosso caminho compartilhado. E que, sobretudo, humanizemos nossas relações, permitindo que a nossa humanidade floresça em toda a sua plenitude.

Só mais umas poucas, porém profundas perguntas: Estamos, como sociedade, priorizando o que é realmente importante para o bem-estar humano e comum?

Como podemos, individual e coletivamente, criar espaços e oportunidades para a reconexão humana genuína?

Quais passos podemos dar para garantir que nossas vidas e nossas sociedades reflitam os valores da empatia, compaixão e humanidade?

Reumanizar o ser humano é um convite para nos reconectarmos com a nossa essência e uns com os outros. É uma jornada de redescoberta do que significa ser verdadeiramente humano em um mundo cada vez mais complexo e acelerado.

Ao nos comprometermos com essa busca enobrecedora e dignificante, podemos criar uma sociedade onde a humanidade não apenas sobreviva, mas prospere em toda a sua plenitude.

Cada passo na busca é um capítulo na nossa jornada de autodescoberta e realização pessoal.

Viver é buscar tudo no Todo, incessantemente, abraçando o desconhecido como um aliado na jornada do autoconhecimento.

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A Melodia Silenciosa e a Dança da Renovação Interior

Não se trata de uma corrida, mas de uma dança serena com a própria essência, como quem escolhe seu par para o baile sem fim da vida e se entrega por inteiro ao ritmo do momento, inebriado com o rodopiar entrelaçado com a pessoa amada, sem tempo para parar, sem desejo de separação.

A renovação verdadeira é um florescer silencioso, uma transformação que emerge do coração do ser, iluminando nosso caminho com a luz suave da compreensão e da paz interior.

Da infância à juventude, passando pela adolescência, a idade adulta e, finalmente, a velhice, nossa identidade parece mudar como as estações do ano.

O que pode ser menos permanente do que a identidade?

Enraizar-se na identidade é como plantar uma árvore em uma nuvem ou reter o ar entre as mãos.

Pergunte a você mesmo: ao longo da sua vida, quantas identidades já criou para você?

Onde elas estão agora?

Quanto tempo acredita que a sua identidade atual durará?

Para onde ela vai quando estiver terminada?

Não nascemos com uma identidade. A identidade é adquirida a cada momento, a cada desejo, a cada aceitação, a cada interiorização. Na ausência de todas as aquisições, o verdadeiro ser resplandece.

Desidentifique-se!

Esta roupa pesada, esta identidade pessoal, parece proteger, só parece!

É meramente uma segunda pele. Tire-a!

Aí então, você conseguirá ir além de toda necessidade de proteção para manter o que você aparentava ser, que é tão impermanente, como o perfume de uma flor conduzido pela vontade do vento.

Você pode enxergar o infinito que o envolve. Se esforce um pouco mais! Tente! Olhe com olhos de ver…!

… E descobrirá a fonte de tudo e todos.

Lá floresce a compreensão de que a sua verdadeira identidade é o substrato a partir do qual o mundo e todos os seus nomes e formas surgem e desaparecem, sem se perderem.

Já observou uma onda no mar? É um evento que não deixa de ser mar, mesmo sendo onda.

Somos viajantes corajosos, navegando pelos mares internos, descobrindo a vastidão imensurável de nosso próprio ser.

A renovação é um processo contínuo, uma dança com a vida, onde cada movimento é uma celebração da existência.

Não se trata de um destino, mas de uma jornada infinita, onde cada passo nos aproxima mais de quem realmente somos.

E assim, a vida se torna uma sinfonia, uma composição perfeita onde cada nota ressoa com a verdade de nosso ser, e nos faz bailar.

A cada acorde, a cada melodia, encontramos a paz e a plenitude, sabendo que a renovação leva à própria essência da vida, um fluxo eterno que nos transforma e nos eleva, sempre rumo ao suposto desconhecido, sempre em direção ao nosso verdadeiro eu, a silenciosa testemunha que sempre está presente, sem ser percebida, desde um tempo sem tempo, um ontem sem data, distante de identidades e rótulos.

Temos uma identidade, mas não somos essa identidade. Nenhuma, aliás…

Neste vasto oceano da existência, flutuamos entre as ondas de identidades temporárias, mas, ao mergulharmos mais fundo, encontramos a essência que permanece intocada, anterior a todas as aquisições.

Este é o nosso verdadeiro ser, reflexo da fonte de onde surge tudo o que somos e tudo o que o mundo manifesta, sem dela se separar.

E ao reconhecermos isso, a verdadeira liberdade floresce, revelando a beleza eterna de nossa existência.

Nesse sereno e abençoado estado de espírito, tranquilizados pelo poder da transformação que traz a harmonia e a alegria de viver, poderemos finalmente ver o interior da vida das coisas, o nosso interior, e, em alta voz, dizer:

– Eu Sou!

– Oh! plenitude, eis-me aqui! Vibre através de mim. Eu já vibro em você!

Neste momento de clareza, encantamento e êxtase, permito que a vida flua através de mim, como um rio eterno de possibilidades.

Cada batida do meu coração ressoa com a harmonia do universo, cada respiração é um cântico de gratidão.

– Sou um com o fluxo incessante da existência, e assim, me entrego à dança cósmica que nos une a tudo e todos.

Oh, identidades de ontem, onde jazem seus valores, onde está o seu poder?

Eu me transformei, sem deixar de ser, porém encontrando o que sou!

As máscaras que outrora usei, caíram; revelando a essência pura e imutável que sempre esteve aqui.

As identidades que assumi, os papéis que desempenhei, todos agora se dissolvem no brilho radiante do meu verdadeiro ser.

Ontem eram apertados nós que retinham, agora fluídicos laços que unem e se desfazem com delicadeza!

Elas foram etapas na jornada, aprendizados necessários, mas agora percebo que sou mais do que qualquer definição, mais do que qualquer rótulo, anterior a qualquer identidade.

– Eu sou aquele que está atrás do espelho…

– Eu sou a consciência que observa, o silêncio que testemunha, o espaço onde todas as experiências surgem e desaparecem.

– Eu sou o nada que é tudo e onde moram os significados.

– Eu sou a força vital que permeia cada célula, o espírito indomável que desafia a transitoriedade, o sonho eterno que inspira a realidade de cada momento e a esperança renovada que floresce eternamente.

E ao abraçar essa verdade, encontro o caminho que liberta o infinito que transcende o tempo e o espaço e me põe embalado pela eternidade, em que não se fala de começo e fim, apenas o que se é … e basta.

Vida, vibre através de mim, pois já vibro em você!

Sinta-me!

Nada pode mais deter meus novos e altos voos…

A cada momento, renovo meu compromisso com a autenticidade, com a verdade libertadora que pulsa dentro de mim.

Deixo que a alegria de viver seja minha guia, que a paz interior seja meu refúgio e que a compreensão seja minha luz.

E assim, na vastidão do ser, celebro a eternidade que somos, a dança sem fim do amor que nos conecta a tudo.

Neste estado de ser, encontro alegremente a plenitude que me revela:

– Não sou a identidade que muda como as estações do ano, mas a essência imutável que observa todas as mudanças.

– Não sou cada dia passageiro, sou a eternidade que os abraça.

– Não sou o relógio, sou o tempo!

– Sou o céu vasto e aberto, onde nuvens de pensamentos e emoções passam sem deixar rastros.

– Sou o oceano profundo, onde as ondas de experiências surgem e desaparecem, sem nunca perturbar a serenidade do fundo.

E ao reconhecer e sentir esse pertencimento, proclamo em alta voz, em definitiva vez:

– Eu Sou!

– Sou a vida que vibra, o amor que une, a luz que ilumina!

– Sou a verdade eterna que resplandece através de cada instante!

– Sou um instante do infinito!

– Sou o infinito em cada instante!

E assim, nesta dança silenciosa da renovação interior, celebro o milagre de ser, sempre em transformação, sempre descobrindo novas profundezas de quem realmente sou.

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Espiritualidade: Uma Forma de Pensar, Sentir e Agir

Ressignificando a espiritualidade, longe de restringi-la a crenças sobre a vida após a morte, pode ser entendida também como uma maneira de viver que molda nosso pensar, sentir e agir.

Para ilustrar a espiritualidade como uma força natural e invisível que molda nossos pensamentos, sentimentos e ações, relembremos algumas ocorrências, que capturam a essência dessa influência sutil, intangível, mas real e significativa.

Aqui estão alguns exemplos:

– O perfume de uma flor é invisível, mas pode evocar memórias e sentimentos profundos;

– As correntes marítimas, invisíveis na superfície, influenciam o movimento dos navios;

– A gravidade é uma força invisível que mantém tudo no lugar e dá peso e forma às coisas;

– Embora não possamos ver os raios de sol diretamente, sentimos seu calor e vemos sua luz iluminando o mundo.

A espiritualidade, embora não tangível, é uma força real e poderosa que influencia nossa vida cotidiana, nossos pensamentos, sentimentos e ações, de forma tão natural e fundamental quanto estas, e outras forças invisíveis.

A partir dessa percepção ampliada que a espiritualidade oferece, que nos permite a tomada de consciência de nós mesmos e de nossa relação com o mundo, poderemos reconhecer a inteligência que permeia tudo ao nosso redor, e concluiremos que viver é muito mais do simplesmente estar vivo!

Ela nos convida a uma conexão mais profunda com nós mesmos, com os outros, com a Natureza e com o Universo, promovendo um bem-estar integral.

Espiritualidade no Pensar

Reflexão e Consciência: A espiritualidade nos incentiva a refletir sobre nossa existência e a buscar um entendimento mais profundo da vida e do viver.

Isso envolve questionar nossas crenças, valores e propósito, cultivando uma mente consciente, presente e desperta para todas as nuances do existir.

Pensar espiritualmente significa estar atento ao impacto de nossos pensamentos e decisões em nosso dia a dia, buscando alinhá-los com princípios de compaixão, justiça e integridade.

Pergunte-se: Como posso viver de acordo com meus valores mais profundos hoje?

Perspectiva Ampliada: Adotar uma perspectiva espiritual amplia nosso olhar sobre o mundo. Passamos a ver além do imediato e do material, reconhecendo a interconexão de todas as coisas.

Essa visão mais ampla nos ajuda a lidar com desafios e mudanças com maior resiliência e sabedoria, valorizando o aprendizado e crescimento que cada experiência traz.

Imaginemos a vida como um vasto oceano. Em vez de nos focarmos apenas nas ondas que nos atingem, a espiritualidade nos convida a olhar para as marés, entendendo o movimento invisível mais profundo e interconectado das águas com a distante Lua.

Assim, quando enfrentamos dificuldades, ao invés de nos sentirmos à deriva, encontramos a serenidade e a força para navegar por elas com sabedoria.

Espiritualidade no Sentir

Empatia e Compaixão: Sentir espiritualmente é estar profundamente conectado com as emoções, tanto nossas quanto dos outros. Isso se manifesta em simpatia, empatia e compaixão, permitindo-nos compartilhar e compreender as experiências alheias.

A prática da compaixão nos leva a agir com gentileza e apoio, promovendo harmonia e cura nas relações.

Imagine uma árvore em flor.

Cada flor representa um ato de empatia e compaixão que desabrocha em nossas vidas, tocando não apenas a nós mesmos, mas a todos ao nosso redor.

Assim, uma simples palavra de conforto pode ser o raio de sol que alguém precisa para florescer em um dia sombrio.

Pense em uma vez que você sentiu a dor de alguém como se fosse sua própria. Como isso mudou sua perspectiva?

Gratidão e Alegria: A espiritualidade nos convida a cultivar a gratidão, reconhecendo e apreciando as bênçãos e belezas da vida.

Sentir gratidão transforma nossa compreensão existencial, gerando um sentimento de contentamento e alegria que enriquece nosso cotidiano.

Essa prática nos ajuda a focar no positivo, mesmo em tempos desafiadores, e a valorizar cada momento.

Ao final de cada dia, podemos nos perguntar: “Por quais pequenas coisas sou grato hoje?

Essa simples reflexão pode ser a chave para transformar um dia comum em uma colcha de momentos preciosos, onde até mesmo uma xícara de chá quente numa manhã fria se torna uma fonte de imensa alegria!

Espiritualidade no Agir

Serviço e Solidariedade: Agir espiritualmente envolve um compromisso com o serviço e a solidariedade com o próximo.

Isso significa contribuir para o bem-estar dos outros e do planeta, através de ações altruístas e sustentáveis.

O serviço desinteressado não só beneficia os outros, mas também nos proporciona um sentido de propósito e realização.

Pense em um rio que flui incessantemente, nutrindo tudo em seu caminho. Nossas ações altruístas podem ser como essas águas, oferecendo vida e sustento aos outros, enquanto nos sentimos renovados e revitalizados pelo simples ato de solidariedade.

Considere a história de alguém que dedica seu tempo voluntário a ajudar em um abrigo de animais, encontrando alegria e propósito nessa ação.

Autenticidade e Integridade: Viver espiritualmente exige que sejamos autênticos e íntegros em nossas ações.

Isso implica alinhar nossos comportamentos com nossos valores mais profundos, vivendo de maneira coerente e verdadeira.

A integridade fortalece nossa autoestima e inspira respeito e confiança nos outros.

Quando agimos com integridade, é como se plantássemos sementes em solo fértil. Com o tempo, essas sementes crescem e florescem em árvores robustas, cujas raízes profundas as mantêm firmes e cujas copas acolhedoras oferecem abrigo e conforto a outros.

Pergunte-se: Minhas ações refletem meus verdadeiros valores e crenças?

Práticas Espirituais Cotidianas

Meditação: A prática da meditação nos ajuda a manter a mente clara e focada, promovendo um estado de paz interior.

Essa prática nos conecta com o presente, permitindo-nos responder aos desafios da vida com calma e discernimento.

Imagine começar o dia com dez minutos de meditação, encontrando clareza e serenidade para enfrentar as próximas horas.

Isso pode ser tão simples quanto respirar fundo, olhar ao redor e apreciar o milagre de estar vivo, aqui e agora.

Cada folha que cai, cada raio de sol que atravessa as nuvens, pode ser um lembrete dessa maravilhosa jornada que é a vida.

Hábitos e Reflexão: Hábitos simples, como a gratidão diária, a contemplação da natureza ou momentos de silêncio, podem enriquecer nossa vida espiritual.

Eles nos oferecem oportunidades para pausar, refletir e reconectar com o que é essencial.

Pense em fazer uma caminhada diária ao ar livre, de alguns quarteirões apenas, permitindo-se apreciar a beleza do mundo natural ao seu redor e sentir-se pertencente.

Comunidade e Conexão: Participar de comunidades que compartilham valores espirituais fortalece nosso senso de pertencimento e apoio mútuo.

A interação com outras pessoas espiritualmente engajadas nos inspira e encoraja a continuar nossa jornada de crescimento.

Imagine participar de um grupo de discussão espiritual, onde você pode compartilhar experiências e aprender com os outros.

Ao reunir-se com uma comunidade, é como se nossas vozes individuais se unissem em uma sinfonia harmoniosa. Cada pessoa traz uma nota única, e juntas, criamos uma melodia que ressoa com a força e a beleza de nossa humanidade compartilhada.

Conclusão, mas não o fim da ideia

A espiritualidade, enquanto forma de pensar, sentir e agir, nos guia a uma vida mais plena e significativa.

Ela nos ajuda a cultivar uma mente consciente, um coração compassivo e ações autênticas, promovendo nosso bem-estar e o dos outros.

Ao integrar a espiritualidade em nossa maneira de ser e viver, descobrimos um caminho de transformação pessoal e coletiva, baseado em valores de amor, compaixão e integridade.

Viver espiritualmente é reconhecer e honrar a interconexão de todas as coisas, contribuindo para um mundo mais justo e harmonioso.

É um lembrete constante de que, em cada pensamento, emoção e ação, temos a oportunidade de criar um impacto positivo, não só em nossas vidas, mas no mundo ao nosso redor.

Imagine um mundo onde cada pessoa vive com amor, compaixão e integridade.

Como seria sua vida em tal mundo? Que passos você pode dar hoje para se aproximar dessa visão?

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UMA JORNADA DE AUTODESCOBERTAS

Os sentidos sensoriais são as janelas da alma, através das quais percebemos o infinito em cada detalhe tangível

Na simplicidade dos sentidos encontramos nossa fonte de conhecimentos e nossa compreensão do mundo.

Tudo o que sabemos sobre o mundo e sobre nosso corpo é um mosaico formado pela visão, audição, olfato, paladar e tato.

Sem esses portais, não sentiríamos o mundo ao nosso redor nem reconheceríamos nossa própria existência física.

A Vida, no entanto, tem nuances mil…

O mundo dos sentidos físicos nos liga ao exterior, mas ao mesmo tempo, nos afasta das delicadas percepções que revelam a plenitude da vida.

O simples sonhar é mágico.

Quando a noite chega e mergulhamos no sono, o universo ao nosso redor se desfaz, as pessoas se evaporam de repente, e até nós mesmos nos dissolvemos.

Todavia continuamos vivos na dimensão dos sonhos, todos ao nosso redor continuam vivos, o que nos permite antever que, sem interferências externas no sono, nos aproximamos do nosso verdadeiro ser… Mas, sim, nossos registros das experiências diárias se apagam, porque os sentidos se fecham como portas trancadas.

Os sentidos são limitados, captam apenas a superfície do físico. Se nossa percepção se restringir aos cinco sentidos, nossa vida estará confinada ao tangível, que é a parte estreita de nosso existir.

Ao fixar o olhar nas formas tangíveis, apenas nas manifestações objetivas, perdemos de vista o mundo sutil, o qual desvela o vasto domínio das causas e efeitos.

Os sentidos traduzem o mundo em comparações, por isso sua relatividade. Todavia, são como janelas para o mundo, através das quais podemos perceber o infinito em cada detalhe tocável, desde que nos estimulemos para isso…

Há uma urgência em nutrir a vida interior, pois só assim podemos tocar a essência da realidade verdadeira.

Imaginemo-nos caminhando descalço em um dia ensolarado.

Ao pisar na areia quente da praia, sentiríamos o calor abrasador sob nossos pés.

No entanto, se compararmos essa experiência com um dia frio de inverno, quando o solo está gelado, a areia seria percebida como aconchegante e quente em relação à temperatura baixa do ambiente.

Essa mudança na percepção é um reflexo direto da comparação que nossos sentidos fazem com base no contexto e nas condições ambientais.

Ou seja, o frio pode ser quente, depende do jeito que se vê… Segurar um cubo de gelo pode queimar nossa mão.

Os sentidos são dádivas da Vida para a sobrevivência, dados a nós no nascimento para que possamos caminhar no mundo externo.

Porém, se nossa busca for para além da mera sobrevivência, os sentidos se mostram insuficientes. Eles são espelhos distorcidos da realidade física, oferecendo reflexos relativos, circunstanciais.

A Vida e o viver são mais…

Para conhecer a vida em sua total profundidade, dimensões e esplendor, devemos voltar nosso olhar para dentro de nós mesmos.

Por quê? Porque a essência da vida não se encontra nas expressões físicas ou mentais, mas na sua fonte primordial!

O que vem e vai no dia a dia é apenas uma miragem, uma sombra passageira. A essência que percebe todas essas idas e vindas é a única verdade eterna. Nós somos essa essência.

Ao compreender essa parte essencial, a vida se revela infinita.

Ao abandonar as certezas habituais, deixando-as de lado, somos brindados com a visão clara da percepção que vai além das limitações sensoriais e revela a verdadeira natureza da existência.

Olhar para dentro de nós mesmos não é uma tarefa fácil; exige vontade, coragem, aceitação e dedicação, pois nossos mecanismos perceptivos ainda não estão preparados para a transcendência dos sentidos.

Nosso dilema é que, embora o âmago da experiência esteja dentro de nós, nossa percepção está voltada somente para fora, criando uma desconexão entre o interior e o exterior.

Vemos o que está fora, mas não enxergamos o que está dentro.

Ouvimos um sussurro, mas não percebemos a sinfonia interna do nosso ser.

Sentimos uma formiga caminhando sobre a pele, mas não sentimos o sangue fluindo em nossas veias.

Nossos sentidos captam apenas as vibrações externas de visão, audição, olfato, paladar e tato, mas a fonte de toda experiência mora dentro de nós, onde residem as conexões com as infinitas possibilidades.

Uma experiência pode ser provocada por um estímulo externo ou até sem qualquer estímulo externo, mas sua origem e interpretação é sempre interna.

Meditação e yoga, por exemplo, nos guiam para além dos cinco sentidos e nos demonstram, se praticadas como devido, não somente como exercício físico, que existe uma dimensão além desses sentidos que pode ser vislumbrada, sentida e comprovada. Podemos chamá-la de “eu”, de “divino”, ou do que quisermos. Pois que as palavras sendo símbolos de “algo”, só cada um poderá definir ao seu próprio modo.

Contudo, mesmo que não estejamos em busca do “divino” ou do “eu”, ampliar nossa percepção é desvendar os mistérios da vida, o que é vital para garantir um bem-estar profundo.

Seja qual for nossa ocupação – artistas, estudantes, donas de casa, médicos ou engenheiros – a qualidade e a precisão da nossa percepção determinam nossa eficácia e sucesso, e o foco de nossa atenção define a amplitude da nossa experiência.

Expandir nossos sentidos pode trazer resultados maravilhosos, adicionando uma dimensão fascinante à nossa vida.

Os sentidos são como espelhos que refletem o mundo, mas é na quietude do coração que encontramos a verdadeira imagem da existência.

Perguntamos frequentemente: “Qual o grau de dificuldade para aumentar nossa percepção? Precisamos renunciar a tudo e nos internarmos em um mosteiro para olhar para dentro?”. A resposta é simples: de modo algum. Essa possibilidade está dentro de nós, não em lugares físicos específicos.

O que se dá é que estamos ocupados com o mundo externo ou mergulhados em nosso drama interior, e essa distração nos impede de descobrir o que está dentro de nós.

Voltar-se para dentro não tem a ver com lugares, pensamentos, ideias, opiniões ou filosofias. Não envolve a atividade mental.

Ao fechar os olhos dos sentidos físicos, abrimos as portas da intuição e da sabedoria interior.

Melhorar nossa percepção é acolher a vida como ela é!

Se dedicarmos alguns minutos diários a isso, veremos a transformação.

Prestar atenção à nossa natureza interior mudará a qualidade da nossa vida.

Por exemplo, comecemos prestando atenção em nós antes de dormir: pensamentos, emoções, cabelo, pele, roupas, constituição física etc.

Saibamos que nada disso somos nós!

Somos aquele que inicia todas as ações, que antecede e sucede a tudo que é passageiro.

Não precisamos concluir o que “somos” ou o que é a “verdade”.

A verdade não é uma conclusão a ser alcançada, mas uma revelação que emerge quando nos voltamos para dentro e nos libertamos das ilusões sensoriais, dado que ela se manifesta à medida que a consciência se expande e se aprofunda, ao longo da jornada interior de autodescoberta.

Se mantivermos as falsas conclusões à distância, a verdade surgirá. É como nossa experiência da noite: o Sol não se foi; sabemos que é só o planeta que está olhando para o outro lado.

A verdadeira compreensão não está na superfície dos sentidos, mas na profundidade do Ser que ultrapassa todas as limitações percebidas.

Apesar disso, ainda estamos distraídos, olhando só para fora…

Não prestamos atenção suficiente para saber o que o “eu” realmente é!

As nossas diversas dimensões se mostram quando o olhar interno se abre.

Não é necessário doutrina nova, mas de uma mudança de perspectiva e atitude.

Se agirmos com essa consciência e intenção, nossa experiência será poderosa.

Com o tempo, entraremos numa dimensão além de todas as ilusões.

Experimentemos, confirmemos e persistamos.

A jornada para dentro é a jornada para a verdade, onde a revelação reconfigura a realidade profunda.

Com o despertar íntimo, perceberemos que as emoções e os sentimentos nobres são sustentáculos e grandes conselheiros da razão, e nos depararemos com a força da coerência entre o que se sente e o que se fala, o que se sabe e o que se faz, o que somos e o que aparentamos ser, e então encontraremos a companhia da harmonia, da empatia, da compaixão, da solidariedade, do amor, da paz…

Eis o grande estímulo para o perdão e para o autoperdão!

Eis que nasce o autoamor!

É uma jornada de autodescobertas, onde os sentidos se transformam em guias para a eternidade.

Na dança sutil das causas e efeitos, desvendamos as portas do infinito, onde a grandiosidade e o significado se entrelaçam em perfeita harmonia.

Permitamo-nos olhar além das aparências e, sem receios, descobrir a essência existencial do Ser e as razões do viver.

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