No labirinto da existência, onde cada momento se desenrola como um suspiro da alma, frequentemente nos esquecemos da beleza oculta no cotidiano.
As rotinas nos envolvem como um véu, obscurecendo a visão do divino no comum.
No entanto, a sabedoria ancestral nos convida a uma dança com a vida, onde cada passo é uma revelação, cada olhar, uma descoberta.
Inspirados pelos Sutras de Shiva, vejamos: “Vê como se fosse pela primeira vez uma bela pessoa ou um objeto comum.” Este ensinamento nos chama a despertar para a renovação espiritual e emocional, entendendo a presença consciente.
Renovar emoções é como regar o jardim do coração, permitindo que flores de alegria e gratidão desabrochem.
Quando contemplamos uma bela pessoa ou um objeto comum com olhos virgens, abrimos as portas para a pura maravilha e reverência à eternidade, que desconhece passado e futuro.
A cada amanhecer, quando o sol se ergue no horizonte, temos diante de nós uma tapeçaria de luz e cor, uma nova dança cósmica que celebra a renovação.
Esta prática nos convida a abandonar o julgamento e a familiaridade, o já visto e o já sabido, o já experimentado e o já superado, e ver com os olhos da alma, encontrando a divindade nas pequenas coisas e transformando o mundano em sagrado.
Confirmar afeições é nutrir as raízes do amor que nos conecta.
Em um mundo onde as relações muitas vezes carecem de profundidade, olhar para aqueles que amamos como se fosse a primeira vez é um ato de devoção. É perceber o brilho único de cada ser, as nuances que os tornam especiais.
Ao relembrar e reviver o que nos encantou inicialmente, renovamos nossa gratidão e nosso afeto, solidificando os laços do coração.
O amor é um jardim que deve ser cuidado com atenção e reverência, e ao redescobrirmos o outro a cada novo olhar, como por primeira vez, cultivamos uma conexão mais profunda e autêntica.
E assim, aprenderemos a nos ver neles!
Assim como não podemos ignorar o sol apenas porque o dia está nublado, não devemos deixar o amor ser anestesiado pelas lutas e desencantos da existência.
É nas tempestades da vida que o verdadeiro amor prova sua força e resiliência.
Quando as dificuldades surgem, é essencial olhar para o ser amado com olhos renovados, reconhecendo a luz que brilha através das sombras, e o encanto deixa de se relacionar com o tempo-ontem para se entregar ao presente eterno.
As flores se despedem com as estações, mas deixam suas sementes como depósitos sagrados das melhores lembranças, eternizando seus encantos.
Essas sementes são símbolos da continuidade e da esperança, lembrando-nos que, apesar das mudanças e dos desafios, o essencial permanece.
Da mesma forma, os momentos de amor e carinho que compartilhamos depositam sementes de alegria e consolo em nossos corações, prontas para florescer mesmo nos períodos mais sombrios.
O tempo é livre para refletir nosso progresso e crescimento, mas não tem a permissão de apagar os rastros de luz e os marcos de amor que deixamos.
Nunca nos acostumemos simplesmente com a presença do ser amado ao nosso lado, pois isso é encobri-lo com o véu da invisibilidade que o hábito faz. Sinta profundamente sua presença e aprecie a completude que ele traz.
Na ausência, a saudades.
Na expectativa da chegada, o anseio do reencontro.
Junto dele, a alegria da plenitude…
Manter presente os bons momentos é como tecer uma tapeçaria de luz no tecido do tempo, envolvendo as emoções.
Cada memória feliz, cada sorriso compartilhado, é um fio dourado que fortalece e embeleza a estrada em nossa jornada.
Ao cultivar o hábito de reviver esses momentos, alimentamos nossa alma com o néctar do prazer e preparamos o terreno para futuras florescências de amor e felicidade.
Lembrar-nos dos instantes de pureza e conexão é uma prática que nos sustenta, renovando nossa capacidade de amar e de ser amados.
Portanto, ao enfrentarmos os desafios da vida, devemos nos esforçar para ver além das nuvens e nos reconectar com a essência do amor que une nossos corações.
É essa visão renovada e esse compromisso constante que nos permitirá transformar cada dia, independentemente de suas tempestades, em uma oportunidade de florescer e de celebrar a beleza do amor compartilhado.
As memórias são estrelas que brilham no firmamento da mente, guiando-nos com sua luz suave e constante.
Quando evocamos essas lembranças, trazemos ao presente a força e a alegria que nos sustentam desde então.
A verdadeira riqueza está nas experiências que guardamos no coração, e ao relembrar esses momentos, revigoramos nossa resiliência e nossa capacidade de enfrentar os desafios da vida com graça e serenidade.
Alimentar o ânimo é um ato de amor-próprio, uma dança com o divino que habita em nós!
No ritmo acelerado da vida moderna, é fácil perdermos nossa vitalidade e entusiasmo, lembranças e identidades, impressões e alegrias.
No entanto, ao adotar a perspectiva de ver o mundo com olhos renovados, encontramos uma fonte inesgotável de energia e inspiração.
Cada folha que cai, cada sorriso compartilhado, cada gesto de bondade é uma nota na sinfonia da existência, uma oportunidade de nos reconectar com a essência da vida.
Ao se abraçar cada instante com a frescura da novidade, encontramos renovação e vigor nas pequenas coisas.
Rememorar lembranças estimulantes é um ato de profunda introspecção e inspiração.
As memórias que nos elevam e inspiram são como chamas que iluminam nosso caminho, especialmente nos momentos de escuridão. Elas nos lembram de nossa essência, de nossos sonhos e de nossas capacidades.
Ao trazer essas lembranças à tona, mantemos viva a chama da esperança e da possibilidade, renovando nossa visão de mundo e nosso propósito.
Guiemos o olhar para dentro de nós e encontraremos o infinito nas profundezas de nosso ser, onde todas as respostas já residem.
Assim, ao olhar para o mundo como se fosse pela primeira vez, cultivamos uma visão mais rica, mais profunda e mais gratificante da vida.
Entes amados, como esposa, esposo, filhos, pais, irmãos, amigos, devem permanecer sempre vivificados em nossos corações, não como papeis a serem desempenhados, mas como sentimento a ser manifestado.
Esta prática nos conecta com a beleza e a essência de todas as coisas, fortalecendo nosso espírito, nossas relações e nossa capacidade de enfrentar os desafios com coragem e graça.
Que possamos, todos os dias, renovar nossos olhares e abraçar a vida com a curiosidade e a admiração de um eterno aprendiz, encontrando no cotidiano a harmonia que tão maravilhosamente a Natureza que não se reprisa, mas sempre é plena, nos exemplifica e nos ensina a ver e a viver.
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