O que mais falta para ser feliz?

A Vida também pulsa onde nossos olhos não veem!

Há um vasto universo dentro de você, e, nesse momento, eu convido você a uma jornada íntima e silenciosa.

Vamos, juntos, adentrar as profundezas do ser, para além das aparências e dos ruídos do mundo.

Vamos descobrir o que verdadeiramente significa ser e viver, e, com isso, experimentar o real sentido da plenitude e da superação dos limites do plano material.

Muitos acreditam que a felicidade está nos bens que se acumulam, nas conquistas materiais, nos troféus que o mundo oferece. Mas observe, apenas por um instante: será que os países mais desenvolvidos, com seus arranha-céus e suas fortunas, são os mais indicados para o bem-estar humano? Por que, então, tantos ali caem no abismo do desespero, da frustração, do vazio? Como o coração pode estar tão inquieto em meio a tanta abundância material?

A busca incessante pelo “ter” deixa de lado o que mais importa: “o ser”.

Aqueles que olham para fora, que medem sua vida pelos títulos e posses, encontram um oceano de insatisfação, porque esse “ter” não será suficiente para preencher o espaço do espírito.

Frustração é uma das irmãs da depressão. Onde há uma, a outra não demora a chegar…

A plenitude efetiva exige uma busca mais profunda!

Não podemos simplesmente nos contentar em acumular coisas, em amontoar objetos que apenas revelam o que falta dentro de nós.

A ânsia por mais posses, muitas vezes revela uma carência psicológica e espiritual.

Ao buscarmos incessantemente o que não temos, deixamos de valorizar o que já possuímos e, pior, deixamos de valorizar quem somos!

O “ter” é quantitativo. O “ser” é qualitativo.

É preciso olhar para dentro, cultivar o jardim da alma, em vez de buscar sempre mais do lado de fora.

Você já se perguntou: o que mais falta para ser feliz?

Será que a resposta está em algo que você pode comprar, ou em algo que pode ser descoberto dentro de você?

A sociedade moderna nos empurra para um ritmo ilusório de vida que enfatiza o consumo, o prazer efêmero, o lazer sem propósito. Mas o verdadeiro bem-viver é mais do que apenas estar vivo.

A plenitude não pode ser comprada, não pode ser adquirida como um bem material. Ela é o resultado de um profundo reconhecimento de quem somos.

Você pode “ter” tudo, mas ainda assim sentir que algo falta.

Por que será?

Esse vazio que muitos carregam, mesmo em meio à abundância, é o eco da alma pedindo por mais, pedindo por significado, por propósito, por ter pelo que viver e acordar alegre e disposto todas as manhãs…

A plenitude pede completude!

Não é suficiente apenas encher a vida de coisas, é preciso preenchê-la com propósito, com amor, com aquilo que alimenta o espírito. Quando não fazemos isso, quando nos concentramos apenas no exterior, no material, nos sentimos incompletos, fragmentados.

A depressão, a ansiedade, o vazio emocional, tudo isso pode nascer da incapacidade de aceitar a vida como ela é, de valorizar o que somos em essência, de nos desapegarmos de tudo o que nos retém na retaguarda evolutiva: coisas, ideias negativas, ressentimentos, mágoas, insucessos.

E aqui está o ponto central: o que você ”é”, é muito mais importante do que o que você “tem”!

O crescimento humano deve ser integral, deve acontecer no plano material, mas, principalmente, também no plano emocional e espiritual. Ignorar esses aspectos leva a uma vida desequilibrada, onde o corpo cresce, mas a alma murcha!

É como uma árvore com raízes profundas na terra, mas sem folhas, sem frutos.

Você já percebeu que, na sociedade de hoje, rica de tecnologia e bens, há uma escassez de emoções edificantes?

O que aconteceu com o afeto, com o respeito ao próximo e à Natureza, com o amor desinteressado?

Por que, mesmo em meio à abundância, a humanidade se sente tão perdida, tão indiferente?

Fuga em nome do quê?

– Fuga daquilo que realmente importa.

– Fuga do que não pode ser comprado, mas precisa ser cultivado.

Olhe para dentro e pergunte-se: o que mais falta para ser feliz?

O chamado para o crescimento pessoal é inevitável. E não é isso que o mundo quer para nós…

Quanto menos somos nós mesmos, mais o mundo nos possui.

Esta ideia, aliás, pede uma reflexão madura e profunda sobre a relação entre o crescimento pessoal e o controle que o mundo exterior exerce sobre nós.

Vamos expandir um pouco suas camadas de significado e explorar o contraste entre o ser autêntico e a pressão externa.

Diante da citação: “O chamado para o crescimento pessoal é inevitável. E não é isso que o mundo quer para nós…”, consideremos:

Desde o momento em que nascemos, somos bombardeados por expectativas, normas e padrões que moldam o que devemos ser.

O mundo parece nos querer pequenos, encaixados em caixinhas bem definidas, obedientes às suas regras.

Há uma conveniência em nos manter dentro de limitações, em não desafiarmos o estado vigente das coisas.

As estruturas sociais, culturais e até tecnológicas parecem estar desenhadas para nos distrair, nos distanciar de nós mesmos.

Mas, internamente, algo mais profundo se agita: um chamado sutil, mas constante, que clama por evolução. É a nossa essência pedindo para ser descoberta, o desejo de crescer, de ser mais do que nos permitiram ser.

Quanto menos somos nós mesmos, mais o mundo nos possui”, é um paradoxo interessante. Vejamos:

À medida que nos afastamos do nosso próprio crescimento, nos tornamos presas fáceis das expectativas externas.

Quanto menos nos conhecemos, quanto menos escutamos nosso chamado interno, mais o mundo molda nossa identidade.

O “ser menos” aqui não se refere apenas à falta de sucesso ou poder, mas à ausência de autenticidade, de espontaneidade, de profundidade de espírito, de liberdade de escolhas pessoais.

Quando não buscamos nos expandir – mental, emocional e espiritualmente – o espaço que deixamos vazio é preenchido por aquilo que o mundo quer que sejamos: consumidores de coisas, seguidores sem senso crítico do que quer nos apresentem, meros reflexos de valores superficiais, que não são os nossos.

Mas, ao resistir a esse controle e ao escolher o caminho do autodesenvolvimento, rompemos as amarras invisíveis que nos prendem.

O mundo pode até tentar nos deter, nos puxar de volta, mas o crescimento pessoal é uma força que, uma vez despertada, não pode ser contida.

Quanto mais nos tornamos – mais conscientes, mais plenos, mais autênticos, mais pacíficos – menos espaço o mundo tem para nos possuir.

O mais eficaz ato de resistência é o crescimento pessoal, superando esse contexto anulador geral e comum, que já não é tão velado assim.

À medida que nos expandimos como indivíduos, quebramos as expectativas do mundo, que prefere nos manter pequenos e controláveis.

Crescer é uma rebelião proposital, não apenas contra as expectativas do mundo, mas contra a própria estrutura que ele construiu para nos conter.

O mundo quer uniformidade, conformidade; mas o crescimento nos leva a ser algo maior, único, algo que não pode ser domado, pois transcende a dimensão mundana.

Não podemos nos esconder para sempre atrás das intencionais distrações do mundo.

A individuação é o caminho natural para todos nós, a jornada para nos tornarmos inteiros, plenos, livres, em conexão com nossa essência!

Enquanto a sociedade nos empurra para o individualismo, que é apenas uma máscara do egoísmo, a individuação vem e se opõe, pois ela é o processo de florescimento da alma, a chave que liberta e nos possibilita nos tornarmos aquilo que realmente somos.

Enquanto o individualismo nos separa, a individuação nos integra ao Todo e nos traz o sentido de pertencimento à Vida, que está acima e além do mundo!

As verdadeiras pérolas existenciais não estão na superfície, esperando para serem encontradas.

Elas estão escondidas nas profundezas de nós mesmos, esperando que tenhamos coragem de mergulhar fundo e trazê-las à tona.

É fácil seguir o caminho da comodidade, repetir as mesmas rotinas, os mesmos padrões, e se sentir seguro. Mas o verdadeiro crescimento só acontece quando desafiamos esses padrões, quando nos permitimos explorar o desconhecido, em trabalharmos a renovação para melhor.

A verdadeira transformação só acontece quando temos coragem de questionar quem somos e o que acreditamos, e aquilo que querem que sejamos, e no que acreditemos.

Só então podemos encontrar as pérolas que estão escondidas em nosso ser.

E o que são essas pérolas?

– São nossos verdadeiros valores, nossa autenticidade, nosso amor, nossa compaixão, nossa capacidade de nos reinventar e encontrar o que realmente importa: descobrir a Vida e o viver em sua mais bela e legítima expressão.

O crescimento começa com a coragem de olhar para dentro. Não desprezar o que está “lá fora”, mas lhe dedicar apenas o seu devido valor, nada além.

Não é fácil, mas é necessário. Você é a chave para a sua própria transformação.

Permita-se crescer. Permita-se ser quem você realmente é!

Esse é o caminho para a plenitude.

O que você busca já está dentro de você. Basta despertar, basta se permitir…

E, finalmente, lembre-se: a vida extraordinária que você deseja já está esperando por você!

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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma

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