VOCÊ PRECISA DE UM FILTRO MENTAL, NÃO DE UM MURO…

A natureza da mente é manter fartura de pensamentos.

A lógica do equilíbrio mental não está em limitar quantidade de pensamentos, mas na escolha consciente daqueles pensamentos próprios para cada momento e ordenamento deles, segundo interesse e necessidade para as circunstâncias do dia a dia.

Cabe a você acatar e alimentar os pensamentos que lhe interessam e refletir sobre a qualidade, oportunidade, necessidade, conveniência de cada um, na formação de ideias e direcionamento dos assuntos.

Geralmente, não há como, nem por que cessar todos os pensamentos e, do silêncio mental, fazer florir o que deseja.

O movimento do pensar é inerente à própria natureza da mente. Isso quer dizer que os pensamentos aparecem, mesmo quando não convidados. E se vão, desde que você os deixe ir.

Acreditar que é possível cessar o pensamento é como acreditar ser possível fazer um tigre cacarejar.

Mente ativa é seletiva e não se confunde com os pensamentos que chegam e que se vão.

Serenidade mental não é o mesmo que ausência de pensamentos.

Se você souber organizar, lidar conscientemente, intencionalmente, com sua variedade de pensamentos, você será bastante criativo, pois a mente é um instrumento bastante produtivo.

Quanto mais inteligente você for, mais pensamentos você terá.

Quanto mais profundamente olhar para a vida em todos os seus aspectos, mais dúvidas, mais ideias, mais pensamentos, mais conclusões.

Quem se põe alheio a tudo, não deixa de pensar, apenas se mantém submerso em pensamentos repetitivos, limitadores.

Flexibilizar a mente e abrir-se para novos pensamentos e deixar que se apresentem, enriquece a imaginação e pluraliza a criatividade.

Essa abertura para o conhecimento é como um mapa em que se reúne mais informações sobre um território e, quando for o caso, redesenham-se os caminhos.

Traga à mente o Museu do Louvre, em Paris, como exemplo.

Em cada uma de suas alas, milhares de informações implícitas em cada objeto exposto.

À disposição do visitante não só cada objeto em si – que somam milhares – como, ainda, detalhes históricos e artísticos de cada um deles.

O interesse e a atenção que for dedicado a cada objeto é de livre escolha, e o proveito maior ou menor da visita depende do visitante.

Cada um que visitar o museu, colherá informações diferenciadas, conforme seus filtros.

O conhecimento dos valores existenciais, do mesmo modo, dependerá de cada um, de sua intenção, atenção, interação.

Indiscutível que quanto mais alternativas mentais, maior possibilidade de entendimento e compreensão sobre a vida e o viver.

Qualquer coisa, evento, circunstância, se examinada com mais atenção, maiores as percepções e os detalhes que poderão ser colhidos.

O foco de atenção, para maior proveito, deve ser como em uma fotografia, em que se dá o foco no objeto que quer destacar, que passa a ser o primeiro plano da imagem, mas a foto não deixa de registrar os demais elementos da paisagem, que, provisoriamente, ficam desfocados, porém são registrados e compõem a foto. Tudo é importante. O objeto e o seu entorno.

Uma inteligência funcional colhe o máximo de informações, enriquece a vida, pavimenta o viver, amplia seu universo.

Somos um feixe de pensamentos, ideias, emoções, opiniões, preconceitos.

A arte de bem viver está em não se deixar dominar pela mente e seu aparente amontoado de pensamentos, pois temos uma mente, mas não somos a mente.

Aquilo que percebe o pensamento e o sentimento não é idêntico a eles.

Perceber o pensamento é o estado natural de quem formula o pensamento, mas não é o pensamento.

Você é “aquilo” que percebe o pensamento!

Você é quem pensa!

Você é o senhor da sua mente!

Você transcende seu corpo, mente e sentimentos!

Você é pura consciência!

Finitude é circunstância existencial. Infinita é sua essência. Infinidade de pensamentos é sua excelência.

Ao obter o domínio sobre o pensamento, não se elimina o pensamento, apenas se remove todo o seu poder hipnótico.

Somos como um jardineiro que, diante de vasto jardim por ele tratado, colhe as flores que lhe interessem naquele momento.

A mente é como um jardim com mil flores.

A consciência é o jardineiro, quem trabalha, tem um jardim, cuida do jardim, mas não é o jardim.

A mente não pode ocupar o espaço da sua vida, ditar seu viver, tolher suas escolhas.

O único poder do pensamento é o poder que se atribuir a ele.

Com o que você se identifique, isso torna-se você!

A mente é repositório de informações, dentre as quais há aquelas que enriquecerão (outras não) o seu viver, se você – o ser pensante e senhor da sua mente – fizer as escolhas acertadas.

Livre escolha é atributo sagrado do ser.

A abundância de pensamentos é farto material de construção, não a edificação pronta.

Porque você está vivo, você pensa.

Não porque você pensa é que define vida.

Você detém os pensamentos e não o inverso.

Abertura intencional para a vida e as informações que se pode natural e tranquilamente colher, não é o mesmo que dar vazão a compulsividade de informações desconexas que a tecnologia facilita, capaz de tomar conta de nosso espaço mental com somente aquilo que querem que tenhamos em mente.

Ao se acolher tudo, sem senso crítico, dá-se permissão a outros para a condução de nossas vidas; é renúncia ao livre arbítrio.

Você, como jardineiro zeloso, plante seu jardim existencial com as sementes que selecione para o seu melhor, e colherá as flores e os frutos de seu agrado.

O que deve predominar em sua vida seja de sua escolha.

O foco nisso ou naquilo, pode lhe dar proteção, propósito, capacidade de realização, mas se perder o conjunto da realidade dos eventos, das experiências, das circunstâncias, as suas ações serão alimentadas pela estreiteza das percepções.

Seu melhor estado de ser é de amplitude de pensamentos e não restrição de pensamentos.

Você precisa de um filtro mental, não de um muro…

A qualidade da filtragem dará a substância e a base de suas opiniões, crenças e valores existenciais.

Aja com atenção em seu benefício!

A base de toda ação é o pensamento.

Seus atos, sua vida!

Com atenção, alcança-se a clareza do pensamento, a bondade do sentimento, a pureza da ação e a compreensão da verdadeira natureza das coisas.

Dê o devido valor à Vida!

Você é quem dá significado ao viver!

Se faça presente e consciente no viver.

Estar presente é direcionar a atenção para este mesmo instante e não se distrair com o pensamento.

A sabedoria é adquirida mediante a conquista do conhecimento e o desenvolvimento dos sentimentos nobres, nas experiências de todos os momentos.

Viva com sabedoria!

A existência tem por finalidade desenvolver os sublimes dons da inteligência e moralidade, que se encontram adormecidos no cerne do ser.

Inteligência, moralidade, harmonia, equilíbrio e compaixão estão em você.

Sinta-os!

Liberte-os!

Vivencie-os!

Viva nessa dimensão de paz, e seja feliz!

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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma

O novo não é fruto de reforma, mas de inovação

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