VOCÊ DEVE SER O SEU MELHOR PROJETO

Sidarta Gautama – o Buda – nos deixou preciosos ensinamentos, como luzes permanentes a clarear caminho renovador.

Sobre o sofrimento, ele nos disse em seu “As quatro nobres verdades”: o sofrimento existe; há um curso de ação que gera sofrimento; o sofrimento cessa; e há um curso de ação que conduz à cessação do sofrimento.

No fluxo natural da vida, o sofrimento vem e passa, a felicidade chega e vai, assim como pensamentos que veem e vão.

Buda não enaltece a necessidade de se sofrer, mas, sim, a importância das lições que ela traz: ensinar a aceitá-la e o convite para bem examiná-la, com profundidade, a fim de identificar o curso de ação que a gera, suas raízes, o que a alimenta, quais hábitos são seus fomentadores.

Por conseguinte, ao reconhecer as causas do sofrimento, suas raízes, adota-se o curso de ação que conduz à cessação do sofrimento.

Nos disse Viktor Frankl, notável neuropsiquiatra austríaco: “Se não está em suas mãos mudar uma situação que te causa dor, sempre poderá escolher a atitude com que encara esse sofrimento”.

Como o dia sucede a noite, o bem-estar, prazer, alegria, contentamento, felicidade, sucedem o sofrimento.

A intenção da ação modificadora para melhor nasce da identificação de um estado indesejado.

O estado indesejado, que denominamos sofrimento, é a história do passado no momento presente.

O passado está presente em cada evento, ocorrência, circunstância, objeto que você perceba. Também as emoções, que são respostas a determinados estímulos, acontecimentos havidos. A emoção é efeito.

Nada acontece sem intenção.

Nada pode sobreviver sem alimento.

Nosso sofrimento permanece porque nós o permitimos e o alimentamos.

O sofrimento é uma experiência mental, que foi significada por nós como ruim.

Ao invés de aceitá-lo e trabalhar sua ressignificação, quando sentimos o sofrimento temos o ímpeto de fugir dele, fazer qualquer coisa que mantenha nossa mente desligada da dor que está dentro de nós.

Isso não funciona!

Nós podemos, com distrações, ter sucesso em atenuar nossa dor por pouco tempo, mas o sofrimento interior requer nossa atenção a fim de ser atendido e efetivamente superado.

Há muitos sentimentos que nos chamam. Cada sentimento é como um filho nosso. O sofrimento é uma criança ferida que grita por nós.

Como parte da ação que conduz a cessação do sofrimento, é preciso não regar dentro de nós as sementes de sofrimento e passar a cultivar e alimentar com ardor as sementes do amor.

O cultivo de um novo estado de ser saudável começa agora.

Agora é o instante de você aceitar a si mesmo, deixar de fugir e decidir viver sua vida.

A chuva cai!

A grama cresce!

O pássaro voa!

Você prossegue!

A vida flui e os momentos acontecem…

Se há sofrimento é porque poderá haver logo uma ventura, do mesmo modo que só se compreende o baixo porque compara-se com o alto, montando a definição.

Nosso pensamento, percepção e preocupação, roubam todo o nosso espaço interno de discernimento e nos impedem de estar em contato consciente com o que acontece em cada momento existencial. Isso é não viver, apenas sobreviver.

É preciso aprender menos por hábito e mais por intenção.

Tenha intenção de felicidade!

Saiba e decida claramente o que quer, e se comprometa a isso.

Interiorize o que quer até que seu coração tome posse disso e o deseje com paixão.

A energia da paixão alimentará as ações necessárias para o trabalho de realização.

Sem ação não há atração. Sem atração não há realização.

A lei de atração depende da lei de ação.

Você intenciona, você vê, define, projeta, adota, toma posse, sente, age, faz, atrai e realiza.

Você reconhecerá o seu agora com consciência plena do instante, que unirá mente-corpo.

Uma maneira bem simples de se exercitar nesse estado de ser é o que fica proposto:

– Pare um instante, dedique sua plena e total atenção unicamente à sua inspiração e expiração.

Mantenha-se assim focado na respiração por um tempo não definido. Minutos bastarão.

Note que a tagarelice da mente, dos incontáveis pensamentos, cessa.

Quando paramos e respiramos dessa forma, unimos o corpo com a mente e voltamos para o nosso lar interno.

Sentimos mais plenamente nosso corpo. Ordenamos melhor os pensamentos.

Estamos verdadeiramente vivos somente quando a mente está em sintonia com o corpo.

Nessa condição, você percebe um e o outro, e os mantém como um todo.

Levanta um braço e sabe o que está fazendo, sabe a direção, sente o movimento, percebe os músculos.

Aí está: a respiração consciente demonstra a unidade corpo-mente e seus efeitos benéficos.

Tudo o que existe, o que você é, está nesse momento singular: exatamente aqui, exatamente agora!

Intelecto, mente, corpo e sentidos: você os tem, mas você não os é.

Deixe de ser controlado por eles. Você os controla.

Mente alerta é a energia de saber o que está acontecendo no momento presente.

A percepção direta do que é e do que acontece – consciência desperta – resulta na perda do desejo de controlar o tempo.

Vive-se com o tempo e não no tempo.

A chuva simplesmente cai, a grama simplesmente cresce, o pássaro simplesmente voa. Usam de um tempo, mas não estão sujeitos ao tempo.

A “intenção” da chuva, da grama e do pássaro é simplesmente o desejo de ser.

Você deve ser o seu melhor projeto: viver uma vida intencional e não circunstancial. Uma vida sabiamente desejada e não ocasional.

Esse é o caminho natural para estabelecer uma vida rica de bem-estar, rica de júbilo, de agrados, de contentamento, de prazer realizador.

Saúde e alegria são seu estado normal.

De repente um outro sofrimento?

Identifique-o como um grito de alerta, aceite-o como um orientador existencial, e o supere com as forças de sua autoestima. Isso também vai passar. Você nasceu para ser feliz!

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