VIVER COM ENTUSIASMO E PAIXÃO PELA VIDA

A percepção do desconhecido é a mais fascinante das experiências. O homem que não tem os olhos abertos para o misterioso passará pela vida sem ver nada.

Albert Einstein

Sidarta Gautama, ou simplesmente Buddha, príncipe que renunciou ao trono da direção de pessoas para encontrar-se consigo mesmo e aprender dirigir a si próprio, se dedicou à busca da erradicação das causas do sofrimento humano e de todos os seres, e desta forma encontrou um caminho que leva ao “despertar” ou à “iluminação”.

Ele nos ensina:

A lei da mente é implacável.
O que você pensa, você cria;
O que você sente, você atrai;
O que você acredita
Torna-se realidade.

As ondas mentais elaboradas e alimentadas pela insistência e vivificadas pela intensidade, agem sobre a nossa saúde.

Levemos essa assertiva para o campo da saúde, e compreenderemos que a mente humana preserva ou ataca as células do nosso corpo e de nossos sistemas psíquicos.

Cada uma de nossas células vibra conforme o ritmo de nossa consciência.

Ou seja, a saúde é o espelho do que pensamos.

Essa unidade mente-corpo, que somos todos nós, geratriz e mantenedora do delicado organismo, sob o comando do Eu-profundo, dirige esse fascinante laboratório – o corpo humano – que realiza milhares de ações simultâneas a cada segundo, é suscetível de, através da homeostase, se autorrecompor, ou de se desarranjar, conforme o teor das vibrações emitidas pela mente.

Mente feliz: células e órgãos felizes – corpo saudável.

Passo inicial no despertar de nossa consciência para a vida em sua farta abundância, é aprender a entrar em contato com o nosso corpo, nossa primeira “casa”, primeira morada, nossa existência.

Nossas dúvidas sobre nós mesmos, sobre nossa realidade essencial imaterial, são traidoras.

Geralmente nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar. E isso por simples medo de arriscar e deixar de ser e de fazer o que sempre fizemos.

Perceber, vivenciar e receber o que até então não tínhamos percebido, vivenciado, recebido, é oportunidade de mudança e para melhor!

Supor é bom; descobrir é melhor; descobrir-se e realizar-se é alcance possível, que pede todos os esforços do ser que almejam saúde, alegria e felicidade.

A diferença entre saber da necessidade da renovação de conceitos e práticas em nosso benefício direto, e a atitude nesse propósito ou não, mostra os que pouco fazem, que não realizam certa e efetivamente as propostas e que podem ser diferenciados como um vagalume e um relâmpago.

Tuas forças naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curarão suas doenças, asseverou, com ênfase de postulado, Hipócrates, figura das mais importantes da história da Medicina, frequentemente considerado “pai da medicina”.

Necessário aprender e se conscientizar do nosso corpo.

O que sabemos muda o que vemos. Pois o olho consegue ver somente o que a mente já se preparou para compreender.

A mente não é um vaso a ser preenchido, é como um mapa a ser enriquecido, ou um fogo a ser aceso e constantemente alimentado por mais material comburente.

Nós mudamos, e o mundo também muda à nossa volta, na medida em que mudamos a consciência sobre nós mesmos.

Somos um mundo de experiências em constante mutação, do qual somos o centro que permanece.

Somos consciência pura que se manifesta através de um corpo, momentaneamente, e faz uso da mente que usa dos pensamentos para se expressar.

Os fenômenos humanos são biológicos em suas expressões gerais, porém são mentais em seus meios, e conscienciais em seus princípios, na sua origem.

Conforme nossas escolhas, serão os acontecimentos em nossas vidas de relação conosco mesmo, na construção do bem-estar, e com os demais ao nosso derredor, na consolidação da fraternidade e da solidariedade.

Qual Efeito Borboleta, um único toque de amor pode abalar o universo inteiro.

Efeito Borboleta: segundo a cultura popular, essa teoria apresenta que o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, provocar um tufão do outro lado do mundo. Trata-se de estudo matemático que faz parte da Teoria do Caos, e encontra espaço para aplicação em qualquer sistema natural, ou seja, em qualquer sistema que seja dinâmico, complexo e adaptativo. O que nos permite analogia com a mente e o comportamento humano.

Levantemos o véu que ensombrece nosso coração, e encontraremos o que precisamos para uma vida felicitadora, o que sempre buscamos.

Ao nos voltarmos para dentro de nós mesmos, em busca de nossa realidade essencial, nossa percepção se tornará clara, e sentiremos que somos o que até então escolhemos ser, e que poderemos vir a ser, o que decidamos seja.

São os sentimentos e não o intelecto que determinam as opiniões, as considerações. O pensamento dá forma e manifesta sentimentos, até onde consiga expressá-los com sensível fidelidade.

Somos e seremos fruto de mudanças assumidas e vividas com intensidade.

Nem sempre poderemos mudar as situações e as circunstâncias, mas poderemos escolher a atitude com que encararemos cada momento-vida.

Se não podemos mudar essa ou aquela situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos.

Como escolhemos ser, assim será nossa vida.

Nossa inteligência, que faz escolhas dentre as opções que tenhamos, deve acolher e incubar somente o que nos faça bem, na amplitude que o termo “bem” nos permita assimilar.

Entusiasmo e paixão pela vida, são aspectos de uma saúde perfeita.

Quando nos interessamos e desejamos fortemente alguma coisa, somos capazes de empreender esforços até o limite de nossa resistência física, a fim de realizarmos a intenção.

Com reflexão profunda e amadurecida, sintamos o quanto nos é necessário o equilíbrio existencial, viver com sentido, significação e propósito, e a partir de então, desejemos intensamente o melhor para nós.

É parte das realizações felicitadoras a vontade de ser feliz.

As forças para as conquistas virão de uma vontade que, quanto mais indomável, mais irresistível, mais realizadora.

*

Khalil Gibran (1883/1931) – ensaísta, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, escreveu:

E uma mulher disse:

“Fala-nos da dor.”

E ele respondeu:

Vossa dor é o rompimento do invólucro que encerra vossa compreensão.

Assim como a semente da fruta deve quebrar-se para que seu coração apareça ante o sol, deste modo deveis conhecer a dor.

Se vosso coração pudesse viver sempre no deslumbramento do milagre cotidiano, vossa dor não vos pareceria menos maravilhosa que vossa alegria;

E aceitaríeis as estações de vosso coração como sempre aceitastes as estações que passam sobre vossos campos;

E contemplaríeis serenamente os invernos de vossa aflição.
Grande parte de vosso sofrimento é por vós próprios escolhida:

É a amarga poção com a qual o médico que está em vós cura o vosso Eu-doente

Confiai, portanto, no médico, e bebei seu remédio em silêncio e tranquilidade:

Pois sua mão, embora pesada e dura, é guiada pela suave mão do Invisível,

E a taça que ele vos oferece, embora queime vossos lábios, foi confeccionada com a argila que o Oleiro umedeceu com Suas lágrimas sagradas.”

*

Por mais longa que seja uma fria noite de inverno, a aurora chega como precursora do sol do meio dia, que a tudo e todos alcançará, com calor para os corpos e luz para os caminhos.

Cedo ou tarde aprenderemos que existe diferença entre ver e conhecer o caminho, e trilhar o caminho.

A paz está dentro de nós, e aguarda nossa permissão sentimental e emocional para manifestar-se em nossa caminhada.

A saúde é o nosso estado normal, que espera nossa atenção em seu favor.

Ter disposição de renovar, se preciso for o nosso pensar, nosso sentir, nosso falar, nosso agir, cuja nova forma de ser sirva de fôrma na remodelação do estado atual.

Se ele não for o desejado, encaminhe-o para o estado original, o do bem-estar, nessa nova proposta adotada.

O amor fraternal, aquele que não faz distinção, que é a mais fundamental espécie de amor, que alicerça todos os outros tipos de amor, para resplandecer seus benefícios, pede apenas que vivenciemos em nossa jornada remodeladora, o sentimento, por nós mesmos.

Estender esse mesmo para os demais seres, com responsabilidade, cuidado, respeito, reconhecimento, mostra desejo de aprimoramento da vida.

Adotemos o Caminho do meio, do equilíbrio, na nossa caminhada rumo a renovação, ao estágio do bem-estar.

Ouçamos a sabedoria ancestral de Buddha, mas sempre atual, que nos convida a pensar:

Viva na alegria, no amor, mesmo entre os que odeiam.
Viva na alegria, na saúde, mesmo entre os angustiados.
Viva na alegria, na paz, mesmo entre os atormentados.
Olhe para dentro de você, fique calmo.
Livre-se do medo e do apego, conheça a doce alegria do caminho
.

… A alegria do caminho que conduz da periferia das sensações e dos interesses egoísticos, onde apenas vemos a vida passar, sem senti-la, por falta de significado real, para o núcleo do autoencontro, onde a vida verdadeira impera.

Essa vida abundante que nos dá completude, é impelida pelos impulsos das atividades do amor, força da alma que é, a se exteriorizar em nossas atitudes, então renovadas e revigoradas pelo bem-estar, plenas de solidariedade e tolerância, com amor a nós mesmos, ao próximo, às criaturas, à vida e ao Todo.

Renascidos, passamos a viver com entusiasmo e paixão pela vida!

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