A doença, qual seja ela, é resultado de desequilíbrio energético do corpo, cujas fragilidades emocionais que ainda detemos, acionam o descompasso.
A afirmativa: mente sã, corpo são, retrata esse entendimento, que ainda muitos relutam em sua aceitação, pela simples falta de mais apurada reflexão a respeito.
Tudo começa no campo mental.
Vejamos o funcionamento do simples e já conhecido eletroencefalograma, que é acionado pela força elétrica do pensamento, demonstrando que o pensamento é energia suficientemente poderosa, que movimenta o equipamento. A mesma força que hoje está sendo posta para acionar e operar computadores.
Através da tecnologia de eletroencefalograma, aquela comum em hospitais, o headset faz uso igualmente de sensores que permitem a leitura dos sinais elétricos do cérebro fazendo assim sua conversão, sendo transmitida ao PC via wireless, terminando com a execução da instrução desejada.
Nunca foi tão literal a necessidade de pensar positivamente.
É isso o que vários pesquisadores ao redor do mundo estão querendo provar. Estudos relacionados à tecnologia e acessibilidade, mostram que em um futuro próximo usar o computador vai exigir apenas um pouco de treino e muito pensamento positivo. O salto tecnológico vivido pela humanidade desde a invenção do computador permitiu que diversas ferramentas, até aquele momento inimagináveis, fossem parte do nosso cotidiano. Ou você acha que um dia nossos avós imaginavam ter acesso a bilhões de páginas na Internet sentados em frente a uma tela?
As interfaces cérebro-computador, também conhecidas como BCI (Brain Computer Interface) já foram testadas e desenvolvidas por diversas empresas, a fim de aprimorar o funcionamento deste tipo de mecanismo e facilitar a inserção de pessoas com deficiências físicas ou mentais no mundo da tecnologia.
Basta o leitor fazer uma rápida busca na internet sobre o assunto, e saberá o quanto as pesquisas já avançaram nesse rumo, inclusive com games que já estão no mercado, fazendo uso dessa tecnológica BCI.
Se controlar um computador acoplado aos óculos com comando de voz já parece coisa de ficção científica, imagine exercer esse tipo de controle com a mente?
A empresa britânica This Place lançou um aplicativo de código aberto chamado MindRDR para Google Glass que, associado a um headset com sensor chamado Neurosky EEG, cria um sistema de comunicação por ondas cerebrais por meio do qual o usuário pode, por exemplo, tirar fotos com o poder do pensamento, para depois compartilhá-las nas redes sociais.
O Neurosky consegue identificar as ondas cerebrais relacionadas ao foco, enquanto o aplicativo traduz essas ondas. Quando o usuário coloca maior foco em um alvo, o aparelho entende o recado e aciona o aplicativo para que seja tirada uma foto do que a pessoa está vendo. Ao focar um pouco mais, o produto recebe um novo sinal e compartilha a imagem nas redes sociais.
Por enquanto o aplicativo só consegue identificar o comando para tirar fotos, mas a empresa colocou o sistema de código aberto no Github para que desenvolvedores possam avançar e criar novas funções para o app.
Um dos objetivos dos criadores é que o sistema possa ajudar pessoas com paralisias e ou sem capacidade de falar, a se comunicar pelo Google Glass.
Pacientes sem qualquer controle sobre seus corpos finalmente foram capazes de se comunicar, dizem cientistas.
Um computador foi usado para “ler” seus pensamentos em busca de respostas básicas como “sim” e “não”.
O estudo, realizado na Suíça e divulgado no periódico científico PLOS Biology, indicou que a técnica trouxe uma grande melhoria para a vida dos quatro pacientes que testaram a tecnologia.
Eles têm esclerose lateral amiotrófica em estágio avançado, e seus cérebros perderam a capacidade de controlar os músculos. Isso os deixou presos em seus corpos. Eles são capazes de pensar, mas não se movem ou falam.
Muitas vezes nesses casos, é possível desenvolver formas de comunicação com base nos movimentos dos olhos. Mas todos os pacientes da pesquisa realizada pelo Wyss Center não conseguiam fazer nem mais isso.
“Se uma pessoa está totalmente presa em seu corpo, isso liberta sua mente e permite que ela interaja com o mundo à sua volta”, diz John Donoghue, diretor do Wyss Center. “Isso é incrível”, ele conclui.
O que permite a utilização do pensamento para mover objetos é a existência de energia em nosso cérebro. Nossa massa cinzenta possui aproximadamente 100 bilhões de neurônios e eles são o principal componente do sistema nervoso. Impulsos elétricos fazem parte da comunicação entre eles, processo como os chamados de interação das sinapses. Desta forma todas as ações (piscar os olhos, falar e pensar) estimulam neurônios em áreas específicas.
Para concluir ações de comando há necessidade de comunicação. Por exemplo, para que a ordem “erguer o braço” saia do cérebro e chegue até os músculos responsáveis pela ação, precisa haver comunicação entre a química dos neurônios. Porém, durante esta comunicação, pequenas quantidades de energia “escapam” e é isso que permite a captação destes sinais para que sejam utilizados em BCI’s.
Pensar é um pulsar energético. Inegável essa realidade. E é com essa realidade que precisamos repensar nosso pensar.
Pensar numa situação positiva, gera uma energia positiva correspondente.
Pensar numa situação negativa, gera uma energia, por sua vez, com identidade negativa.
A irritabilidade, o ódio, a revolta, o ciúme, o rancor, impregna o organismo, o sistema nervoso, com suas energias, sem precisar maior comentários para dizer serem todas deletérias. Ninguém gosta delas. Poucos nos opomos a elas.
O carinho, o afeto, a boa música, o dia ensolarado, o ente querido, quando ocupam nosso pensar, ocupam nosso sentir, agradável. E desse sentir, todos gostamos. Poucos, por desatenção, nos demoramos mais nesses suaves pensamentos. Saudáveis todos.
Com situações tão do nosso dia-a-dia, tão nossas, precisamos, tendo-as como base, de novas reflexões, considerando que somos os que as vivenciamos e, por óbvio, não podemos negar-lhes os efeitos agradáveis ou desagradáveis que registramos.
Se as causas profundas dos nossos mal-estares, de nossas doenças, estão radicadas em nós mesmos, quer tenhamos sido seus geradores ou seus agasalhadores, quando tiveram motivo externo, então, podemos deduzir, que também em nós poderemos fomentar uma ação positiva, reparadora, curativa.
Tudo começa em nosso campo mental. E aí também o fim tem início.
Em linhas gerais, se o mau uso da razão deu origem ao sofrimento, qualquer que seja, agindo no âmago da causa, poderemos fazer cessar a geração da energia degradante, impondo aquela que, pelo seu teor, potência e persistência, vitaliza e restabelece.
Tanto ouvimos falar em educação do pensamento, em disciplina dos hábitos e em segurança dos objetivos de existir, até agora sem darmos-lhes a devida atenção. Porém, diante dessa realidade que a ciência moderna nos põe frente a frente, o bom-senso nos diz que é chegada a hora de adotarmos estes aspectos da vida humana harmônica, como de nosso natural e objetivado proceder, em nosso real benefício.
Guardemos a certeza, como lei natural da vida, de que educar a mente, disciplinando a vontade, é o passo inicial para derruir as causas dos padecimentos diversos.
Aquilo que até então nos configuraria figura poética ou proposta meramente religiosa, como fazer o bem, vivenciar o amor, visto agora sob o ângulo da energia do pensamento, toma forma de medicamentos essenciais para uma vida saudável.
Pois, se o egoísmo, tem sua vibração negativa, e todos sabemos disso, o altruísmo, com sua energia positiva, que sabemos ser, é o devido antídoto eficaz aos males decorrentes das práticas egóicas.
O amor, em sua essencial grandeza, é um vórtice tão poderosamente energético, que frases como “o amor cobre a multidão dos pecados”, de Pedro, o Apóstolo, ou, “se um único homem atingir a plenitude do amor, neutralizará o ódio de milhões”, de Mahatma Gandhi, assumem em nós outro grau de importância e verdade. De figura poética, assume o papel de receita médica.
O exercício do amor é o antídoto mais poderoso para quaisquer fenômenos degenerativos dos sentimentos, das emoções, da vitalidade.
Por conseguinte, o desamor, é uma doença degenerativa da personalidade, que não pode prosperar em ninguém.
Diria o poeta: é doença da alma.
Diz a ciência moderna, aquela que já alcançou os fundamentos da relação inseparável mente-corpo: são disfunções da mente, cujo tratamento transcende o mal físico, devendo atingir além, o âmago da mente.
Novidade?
Por um certo ângulo, sim, mas para a história, não.
Por exemplo, o Ayurveda, que há muito tempo ilumina mentes e corações dedicados à arte de curar, há milhares de anos já trabalha com essa transcendentalidade do ser, que não é só corpo, que não é só pensamento, que não é só mente, que não é só sentimento. É tudo isso, e como um todo deve ser visto e tratado. Medicina desde ontem, que, sob as “novas” luzes sobre o pensamento e o pensar, ressurge nos diversos pontos do mundo, como base para a medicina do futuro, que já desponta suas primeiras promessas e feitos, dando ao pensamento a força que lhe é própria, capaz de acionar máquinas, e se pode acionar as máquinas fabricadas pelos homens, quanto não faz com as fibras sensíveis do coração dos homens?
Sim, pode direcionar-nos para a luz do bem-estar.
A evidência dos fatos nos convida a uma profunda revisão de nossas crenças, valores, propósitos e ações, a fim de que nos tornemos senhores de nosso mundo mental, onde se encontra uma usina de forças capaz de gerar as melhores energias, que nos manterão ativos, altivos, facultando-nos conquistar a cura plena tão sonhada, hoje ou logo mais.
A plenitude está à distância de nosso coração, basta redirecionarmos nossa caminhada. Ao invés da busca somente das coisas que preenchem o TER sempre mais, voltarmos os passos para as veredas da nossa intimidade, e não medirmos esforços em nossa autoconquista de SER, integral, humanizado, individualizado, resolvido, repleto, saudável.
Dirijamos nossa vontade – essa potência da alma humana -, fortalecida e disciplinada, com assertividade e objetivo definido: pensar reto, agir retamente, e, por resultado, poderemos dizer desde agora: seja bem-vinda saúde plena.
O pensamento é o espelho do mundo. Reflitamos o que houver de melhor.
Todo médico compreende que é a natureza quem cura as doenças, lecionou Hipócrates, há dois mil anos.
O corpo vivo é a melhor farmácia. Nós somos o farmacêutico de plantão. O corpo funciona como uma máquina automotivada, mas ele precisa de um motorista, atento e diligente, que saiba o melhor para esse fantástico organismo.
Tudo começa na mente. E é daí que deve partir o mensageiro radiante do bem-estar, conduzindo a energia revitalizante, que é parte integrante dos pensamentos positivos e bons, como o raio de luz do Sol traz em si próprio o calor.
Permitamos despertar em nós essa potência curativa, própria do ser pensante que somos. Haja vista para a inteligência do nosso corpo. Um simples corte num dedo, e começa o espetáculo do processo de cicatrização, refazendo até a exata marca da digital daquele dedo.
Por que não considerar que podemos ainda mais, quanto aquelas marcas mais profundas, doenças mais crônicas, dores morais?
Se quisermos, podemos.
Se podemos, e for bom, devemos.
Se devemos, façamos.
Fazer é filho dileto do desejo, que é a mola propulsora da vontade.
Motivação advém naturalmente com reconhecimento da necessidade, do mesmo modo que a sede indica a necessidade da água, e faz com que saiamos a buscá-la, a fim de saciarmos a carência.
Sentimo-nos doentes?
Repensemos!
Experimentemos essa nova onda: pensar positivamente e construtivamente.
Acionemos a nova onda de energia salutar, e vamos nos permitir a flexibilidade suficiente para que possamos enxergar em nós não mais estátuas de pedra, mas sim, caudalosos rios, nos quais as águas da cura se mostrarão translúcidas e refletirão nosso íntimo remodelado.
Deixemos fluir o bem em nós e por nós.
Pensamento é vida!
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