As Olimpíadas Especiais dos Estados Unidos, organizadas para dar oportunidade a crianças e jovens portadoras de necessidades especiais de se reunirem num espírito amistoso de competição, em sua edição de 1998 registrou a história inusitada de nove crianças, que ficaram amigas durante a estada nos alojamentos olímpicos.
Certa manhã, elas tiveram que competir juntas na mesma modalidade esportiva.
Ao ser dada a largada, elas partiram para a linha de chegada.
Um dos jovens, com Síndrome de Down, um pouco adiante na pista, parou e olhou para trás. Ele viu que um de seus companheiros havia caído logo no início da corrida e lutava para se levantar.
Sem hesitar, começou a andar de volta em direção ao amigo.
Um por um, todos os outros competidores perceberam o que estava acontecendo, viraram-se e o seguiram, até que todos chegaram ao ponto onde haviam começado.
Ajudaram o amigo a se levantar e, ao invés de cada um retomar a competição por conta própria, eles se deram os braços em sinal de apoio mútuo e caminharam juntos até a linha de chegada.
Nesse momento, aquelas nove crianças definiram novas regras de competição.
Com o cronômetro ainda funcionando, eles foram além dos limites do tempo e do esporte, para criar uma experiência na qual cada um terminou à sua maneira, todos ao mesmo tempo.
Não fazia sentido para nenhum deles chegar ao final sem os demais.
O espírito de competição deu lugar à solidariedade.
Como as regras estabelecidas consideravam somente a competição e nada tratavam de solidariedade, os juízes tiveram que parar para pensar o que fazer.
Por fim, os juízes ratificaram o verdadeiro significado daquele gesto, que milhares de pessoas haviam presenciado: foram todos declarados vencedores, pois, de fato, foram mais do que vencedores, exemplificaram ao mundo que amizade e solidariedade está para além e acima de qualquer competição.
Demonstraram, ainda, que crenças e valores existenciais verdadeiros, critérios morais elevados e nobreza de caráter, quando se os têm, não são contidos por nenhum limite.
Esses jovens confirmaram a moderna assertiva da psicossíntese de que temos um corpo, mas não somos o corpo. Temos uma mente, mas não somos a mente.
Com esse exemplo de superação e vitória sobre si mesmo, se você se definir como aquele que tem um corpo, mas não é o corpo; sente emoções, mas não é as emoções; tem uma mente, mas não é a mente, e agir com equilíbrio mental-emocional, você permanecerá saudável, lúcido, mesmo diante de adversidades.
A adoção de estados mentais-emocionais construtivos, são estruturadores do bem-estar, e agem em nossa mente-corpo como preservativos, pois atuam também em nosso sistema imunológico, fortalecendo-o.
Defina as suas condições necessárias para a saúde e rompa pensamentos, sentimentos, atitudes, emoções que lhe causem mal-estares.
Grande parte das doenças, em geral são autocriadas.
Invisível e impalpável, há uma linha divisória entre a dimensão do equilíbrio e do desequilíbrio; do saudável e da enfermidade.
Se permitir altos e baixos mentais-emocionais, é forçar a linha de equilíbrio.
Sentir raiva, é forçar a linha tênue da saúde mental-emocional.
Dar hospedagem ao ódio, é forçar a linha tênue do equilíbrio mental-emocional.
Você acha que é seu direito fazer birras, sentir raiva, se revoltar, xingar, gritar impropérios, agredir com palavras e até fisicamente…
Você aceita sentir-se desanimado, deprimido, mesmo sem causa evidente…
Aceita tudo isso passivamente, sem se dar conta que em cada um desses momentos você cruza a linha da saúde e se refastela na dimensão da enfermidade.
Um instante de raiva (e de outros sentimentos do mesmo gênero enfermiço, nocivo) é um instante de insanidade.
Você trafega com insistência entre esses limites, se permite altos e baixos mentais-emocionais, força a linha de equilíbrio, até que, em um certo momento, quando menos se esperar, a linha venha a se romper…
Nesse ir e vir, sofre você, a família, os amigos, os colegas de trabalho, a sociedade.
Idas e vindas não está na raiz da vida íntegra e saudável.
Ser forte é não se permitir o desalinho, pois, um dia, talvez, não consiga retornar ao equilíbrio.
Um dia você pode não voltar… E, a partir daí, estará clinicamente doente…
Pense nisso!
Pense agora!
Se a mente em desalinho é capaz de provocar doenças autocriadas, a mente realinhada ao equilíbrio é capaz de restabelecer a saúde.
Não se entregue aos simples mal-estares. Eles dominarão seu ânimo.
Diariamente, faça o que tem que fazer, se supere, vença os obstáculos, não dê guarida aos sentimentos deprimentes que tirem você da linha do equilíbrio, da sanidade.
Use seu bom senso analítico, reconheça seus acertos e erros e pondere entre o que seja melhor ou pior para você e os outros a sua volta!
Essa simples determinação fará com que enfermidades não se desenvolvam em você com tanta frequência.
Defina os seus incentivos para a saúde. Para você e seus familiares.
Dedique a melhor atenção à alegria e se condicione a superar com rapidez qualquer enfermidade.
Crie em sua mente os parâmetros de saúde e dê ordens mentais ao seu corpo nesse sentido.
Viva a saúde!
Aprenda que vale a pena estar alegre e sadio. E que não vale a pena estar triste e adoentado.
Estar alegre e sadio é o que deveria ser nosso estado normal.
A vida, em todas as suas expressões, demonstra ordem, harmonia, equilíbrio.
Deixe isso muito claro em seu subconsciente, em sua biologia, em sua química interna e para todos ao seu derredor, e a enfermidade terá muita dificuldade em se instalar.
Se prepare para isso, interiorize somente valores edificantes.
Em você, em suas forças latentes, reside a melhor “farmácia”, como nos ensinou Hipócrates, considerado “o pai da medicina”: “Tuas forças naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curarão suas doenças.”
Com o que você se identifica, você se torna.
Mude sua mente para o padrão do bem-estar e esse será seu padrão mental, fisiológico, químico, biológico, energético.
De uma vez por todas, reconheça que não vale a pena estar doente, infeliz, deprimido.
Aja!
Mude!
Vale toda a pena estar alegre e em êxtase no ritmo saudável da vida!
Ensine sua mente e seu corpo o seu novo estado de ser, e todas as células, todos os órgãos, todos seus sistemas fisiológicos se comportarão adequadamente, dentro da dimensão da saúde.
Dê um ultimato para sua inteligência, para que ela trabalhe em seu favor.
Não se dê atenção somente quando a enfermidade se instalar e manifeste seus sintomas.
O melhor cuidado está na atitude preventiva.
A vida é tudo o que você possui, pois você é vida!
Tudo passa. Você não!
Cuide-se. Ame você!
Adote o estilo de vida saudável e deixe a vida se desdobrar na sua integridade e integralidade. Viva essa vida com sinceridade.
Liberte-se da servidão do corpo, da mente e do espírito condicionado ao mundano, ao mesmismo sem nenhum significado existencial legítimo.
Quando está livre, a pessoa tem domínio íntegro para viver aqui e agora o seu melhor futuro.
Seja equilíbrio e o seu próprio ser beneficia toda a sua vida.
Seja incomum!… Viva o normal, não o comum de todos.
Canalize as suas mais superiores emoções – fruto de uma vida integrada com o bem, o belo, o bom, o nobre –, e essa energia vital total decorrente beneficiará a você mesmo e todos aos seu derredor.
O padrão de suas atitudes é expressão de sua verdade existencial.
…Crenças e valores existenciais verdadeiros, critérios morais elevados e nobreza de caráter, quando se os têm, não são contidos por nenhum limite…
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