TOME POSSE DE VOCÊ, AGORA!

As pessoas se identificam em situações, ideias e ideais comuns e se reúnem em grupos afins: clubes, torcidas, fã clube, coleções, estudos, filosofias, religiões, grupos culturais e por aí vai em exemplos sem conta.

É da natureza do homem viver em sociedade, a começar da família.

Assim como a criatura, os grupos sociais apresentam tendência à conformidade, e, no geral, aceitam passivamente o modelo social e nele se acomodam.

Se acomodar em uma zona de conforto fala alto no inconsciente de cada um.

Sem análise crítica não floresce impulso para ação modificadora.

Sem ruído de ação, criatividade dorme.

A permanência de um estado de coisas beneficia sua consolidação.

No vazio de opiniões próprias, cardápio é inútil. O que for servido na mesa social, anunciado como banquete, é consumido em clima de festa.

A inação e falta de senso crítico, gera meio fácil para os vendedores de ilusões envolverem grande massa de pessoas nos seus interesses, com a sutil e ardilosa manobra de ‘criar um ideal’ e fazer com que as pessoas o imitem voluntariamente.

Por exemplo, os modismos: a cor da estação, o corpo perfeito, o sorriso perfeito, o perfume do momento e tudo o mais que ‘ganha adeptos’.

A população agrupada numa multidão, as pessoas perdem o poder de raciocínio e a capacidade de escolha moral como sendo regra de bem proceder.

Esse efeito psicológico é manipulável e de alto risco.

Se sabe também que a sugestibilidade pode ser fomentada até o ponto em que as pessoas, agrupadas num todo informe, cessam de ter qualquer juízo ou vontade própria. Apenas seguem o fluxo do impulso dos demais.

Na medida em que um estilo de vida, ou um modelo comportamental, ganha corpo, significado, aceitação e procura numa sociedade, os indivíduos, eles mesmos, com o fim de adaptação a esse modo vivencial dominante – ‘já que todos estão fazendo’ –, se permitem a renunciar a sua individualidade.

Abdicam a ter uma identidade própria, muitos deles!

A pressão social indutiva (propaganda, disseminação, imitação, aplauso, cooptação, ídolos de barro) acaba por provocar a aceitação de cada um do comportamento comum como se normal fosse, e … segue na fabricação de mais autômatos.

Autômatos?

Sim!

Exemplo: insistente uso de smartphones em lugares públicos, no seio familiar, no ambiente de trabalho, nas escolas, no transporte público (e enquanto dirige o próprio veículo !!??), no dia a dia de cada um, enfim.

Poderosa máquina essa: faz todos se calarem e abandonarem saudável relacionamento social.

Triste figura que opta por impor para si mesmo o comum dos outros, imitar o que a sociedade considera o tipo ideal, viver o ‘normal’ do momento, e somente sonhar os sonhos alheios.

Se desgasta em realizar o que outros dizem ser o importante, a meta do momento.

O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos, apontou Jean Paul Sartre.

Uma verdade sem interesse pode ser eclipsada por uma mentira emocionante.

Nenhum prisioneiro desejará escapar, caso nunca saiba que está numa prisão.

Vivemos seduzidos pelo ‘ter’ e abduzidos pelo ‘prazer’, sem noção de que o essencial, o finalismo da vida, é ‘ser’. O “ter” é apenas meio auxiliar.

Comentou José Saramago: É necessário sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.

E então surge a questão: como posso modificar o meu mundo?

Mais acertado perguntar-se: por que é que não posso?

Para alterar comportamento, comece por alterar o pensar, que mexe com o sentir, que provoca emoções, que estimula comportamento…, esse é o caminho.

Você pode e deve ser livre.

Saia do meio da massa informe.

Condicionamento é um cadeado cuja chave está com você.

Ver com clareza é não confundir a imaginação com a realidade, disse Wu Hsin, pensador chinês que se acredita ter nascido durante o Período dos Estados Combatentes (403-221 a.C.)

Como se lê em o livro Alice no país das maravilhas: “Esse sonho é meu! Eu decidirei daqui em diante.”

Renuncie ao que você parece ser e seja quem você é.

Comece por parar de dar aos seus pensamentos o poder de definir quem você é.

Seja você aquele que desperta e se autodescobre.

Saiba usar o sim ou o não. Ambos os termos são definidores de experiências.

Respire ares de liberdade. Esteja presente. Sinta a textura da existência.

Viva!

O maior privilégio da vida é ser quem você é. Essa é a chave que abre a porta da prisão da ilusão.

Para isso, busque o autoconhecimento, aceite-se, quem é e como é, e supere-se sempre e cada vez mais.

Não pense que é capaz. Saiba que é.

Descubra um sabor existencial diferente ao aprender quem você é.

Simplesmente seja você.

Afinal, você é! E basta!

A vida é um fluxo contínuo, rica de oportunidades iguais para todos.

Nós é que damos sentido à vida conforme o significado e importância que atribuímos a cada experiência.

Tome posse de você, agora!

Saia dos dias que não eram seus.

Corra solto com sua imaginação.

Dê asas à sua criatividade.

Restabelece o seu senso crítico.

Passe a pensar os seus pensamentos, sem se importar com o que os outros pensam.

Sorria por causa da sua alegria.

Se chorar, que seja por sua tristeza.

Fale as suas palavras.

Cante e dance com a Vida, de acordo com a música que você escolher.

Enfim, viva a sua vida, não aquela que outras pessoas esperam que você viva.

Não seja mais um, seja único!

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