O sol nasce e se põe todos os dias.
As marés sobem e descem em tempo certo.
As estações do ano vêm e vão.
As flores desabrocham, as folhas caem.
A Terra gira em torno de si mesma a quase 1,7 mil quilômetros por hora.
Movimento e mudança são protagonistas na vida… e devem ser no nosso viver.
Há quem tenha o nascer do sol como o momento perfeito. Outros o poente.
A primavera é, para alguns, a estação do ano ideal e perfeita. Tem aqueles que se fixam no amarelecer das folhas que o outono traz.
O perfeito é um conceito de cada pessoa, dentro de contextos específicos.
Se um grande incêndio consumisse em seu fogo os conceitos, pressupostos, julgamentos e ideias, o mundo viria a ser visto como um lugar perfeito. Estariam perdidas as referências.
Escolher o que é perfeito é o caminho certo para lugar algum. Para ser claro: não se sabe o que é perfeito, só se supõe o que seja perfeito para si mesmo.
O perfeccionismo está mais voltado para os outros, de quem se espera obter aprovação, e não se baseia no fazer pela satisfação de fazer o seu melhor, ser bom o bastante.
É a crença de que se fizermos as coisas com perfeição e parecermos perfeitos, poderemos minimizar ou evitar a dor da culpa, do julgamento, da vergonha. Muito mais um escudo para se proteger, do que qualidade experiencial.
O medo de falhar, de cometer erros, de não corresponder às expectativas dos outros e de ser criticado, mantém o perfeccionista fora da arena da vida, onde a competição e o esforço saudáveis se desenrolam.
As mudanças se dão, o perfeccionista permanece.
Somos o que realizamos e não o quão bem realizamos.
Enquanto um perfeccionista se preocupa com “o que eles vão pensar”, os outros agem e cogitam “como posso melhorar”.
O que é o mundo senão a soma dos nossos conceitos?
Mona Lisa del Giocondo é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos mais eminentes homens do Renascimento italiano.
Ao pintar esse quadro, da Vinci não o fez com a intenção de criar uma obra de arte incomum e extraordinária, simplesmente pintou mais um quadro, deu expansão à sua criatividade, e se empenhou em ser bom o bastante.
São diversos os produtos que consumimos, que são aproveitamentos do que não deu certo em outras pesquisas, como o forno de micro-ondas, por exemplo, que se originou de pesquisas com radar ativo, em empresa de equipamentos militares e aeroespaciais.
Cada insucesso, ao invés de erro, enseja a todos nós aprendizado e nova tentativa.
Não nos consideramos perfeitos. Não devemos nos envergonhar do insucesso.
Erro não é motivo de vergonha e de desistência.
Reconhecer-se imperfeito é o que dá coragem e ânimo para novas e persistentes tentativas realizadoras.
A vergonha é grande obstáculo à criatividade.
A fixação pelo perfeito, faz do bom, inimigo.
Fazer o bom, e não o ótimo, não é fazer malfeito.
Bem-feito é melhor do que perfeito.
Ser perfeito não existe na realidade humana.
Ser imperfeito, que todos somos, não muda a realidade de que também temos acertos.
Você fez uma coisa errada? Não se envergonhe. Você não é o erro.
O acerto e o erro fazem parte da equação do aprendizado.
Vulnerabilidade não é fraqueza, e não é imperfeição.
A pedra, mesmo na sua rigidez, em determinados contextos, é vulnerável, mas não imperfeita. Ela é simplesmente pedra.
Vulnerabilidade é característica da natureza.
Assumir a vulnerabilidade é lucidez e coragem.
Quando errar não é uma opção, não existe aprendizado, criatividade ou inovação.
Nas falhas se vê as correções necessárias.
Transforme sua vida e seja o que você realmente é.
O que você sabe tem importância, mas quem você é importa muito mais.
Tentar ser algo que não é, significa afastar-se de sim mesmo, significa resistir ao que é.
Acredite no que está fazendo, mas não que seja extraordinário.
Ideias errôneas obscurecem o que é.
Não tenha medo de ser comum.
Este mundo oferece tantas distrações que é difícil perceber a magnificência do que é comum. As coisas simples tornam esta vida mais bela.
Se você mudar suas roupas, seu nome, nada terá mudado. É intocável a realidade do que você é.
Mude o nome de uma flor para um nome qualquer. A identidade e o perfume continuam os mesmos.
A flor dá identidade ao nome e não o inverso.
Diante da aceitação do que se é, todas as noções de perfeição e imperfeição desaparecem.
Aquele que entende, aquieta-se.
A aceitação e a visão clara da vida e do viver como deve ser, é o fim da pressa. Permite se perceber estar exatamente onde e quando deveria estar.
Saber onde estamos, com o que lutamos, onde queremos chegar, é a base de uma caminhada exitosa e em equilíbrio.
Ouse ser quem você é!
Tenha coragem de ser imperfeito, e aja de forma que consiga fazer o seu melhor e fique feliz!
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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma
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