Há um lugar dentro de você onde tudo se torna simples, onde o mundo não precisa ser compreendido, mas apenas sentido.
É um espaço onde o silêncio revela verdades que as palavras jamais poderiam alcançar, onde a paz surge não como uma conquista, mas como um perfume que permeia tudo ao seu redor…
Tocar a clareza cristalina da visão interior é isso: abrir-se ao sentir, ao viver, ao ser, sem o peso de explicações, comparações e julgamentos.
É um retorno à simplicidade de sua essência, um mergulho naquilo que sempre esteve ali, esperando pacientemente que você se voltasse para si mesmo.
A mente tenta transformar a vida em um problema a ser resolvido, mas a vida não é um quebra-cabeça. Ela é como a brisa que passa por um campo de flores – você não precisa capturá-la para senti-la, não precisa entendê-la para ser tocado por ela.
A clareza da visão interior não é algo que você busca; é o que você descobre quando para de procurar…!
Quando você toca a clareza interior, percebe que viver não é uma questão de compreender, mas de experienciar e colher daí valores existenciais, assim como a abelha que visita as flores e recolhe o néctar.
A experiência de viver é como a dança da luz na superfície de um lago; ela não precisa de explicação para seu encanto, apenas de olhos que a contemplem e um coração que a acolha e vibre com sua mensagem de beleza natural!
O que as palavras podem dizer sobre o som da chuva ao cair, ou sobre o calor do sol que aquece sua pele em uma manhã fria?
... É no sentir, e não no explicar, que a Vida se revela em grandeza real!
O toque de uma brisa suave ao entardecer, o calor do sol no inverno, o cheiro da chuva na terra seca – são momentos que você não traduz em palavras, por mais sublimes que sejam, mas carrega em sua alma toda a força das impressões que causam.
Sentir a Vida é Libertar-se
No instante em que você toca essa clareza, uma liberdade surge, suave como o romper do dia…
É a liberdade de deixar que a vida seja o que é, sem tentar aprisioná-la em conceitos, fórmulas existenciais ou julgamentos.
A mente, tão acostumada a dividir, rotular, comparar, perde seu poder, e o mundo se torna simples novamente.
Não há mais o peso de compreender tudo, de ter resposta para tudo; há apenas a leveza de estar presente e viver, com entrega e intensidade…
Por que queremos entender o porquê das ondas, quando podemos simplesmente deixar que elas toquem nossos pés e nos façam sentir que há Vida em tudo?
Você já percebeu que o perfume de uma flor não pode ser descrito, apenas vivido? Não importa quantas palavras você use, elas nunca tocarão o que a essência da flor faz em sua alma.
Assim também é a Vida…
Ao soltar as amarras da mente, você se dá conta de que não precisa entender o vento para deixar que ele o toque, nem decifrar a luz para permitir que ela o ilumine…
Essa liberdade é um retorno ao sentir – um resgate de algo que sempre foi seu… e ultimamente tão esquecido, tão pouco experimentado…!
É como o silêncio entre os sons de uma canção, que dá sentido e ritmo à melodia.
Quando você para de tentar controlar ou resistir, percebe que há uma paz que sempre esteve ali, oculta sob a agitação da mente.
Ela é como um lago profundo e sereno, que só pode ser visto quando as ondas na superfície cessam…
… Enfim, a serenidade chega quando o coração entende o que a mente tenta explicar em vão!
Aceitemos de vez que viver é mais profundo do que entender, é bem mais do que simplesmente estar vivo!
A Paz de Simplesmente Estar
Essa clareza interior traz uma paz que não depende de nada externo.
Ela é como o céu que permanece imutável, mesmo quando tempestades passam por ele.
Na paz da clareza, as marés das emoções vêm e vão, mas você permanece ancorado, imperturbável.
A ansiedade perde sua força, o medo se dissolve, e o presente se torna o único lugar onde você precisa e quer estar.
Você já sentiu o silêncio de uma noite estrelada, onde tudo ao seu redor parece repousar?
Essa paz habita em você, silenciosa e paciente, esperando o momento em que você se permita tocá-la.
Ela não nasce das circunstâncias da vida, nem depende do que acontece ao seu redor – ela é um estado de ser, puro e intocado. Uma força sutil que desperta e dissolve a rigidez dos sentimentos adormecidos, tirando-os do estado estático, isolado e desvitalizado em que você se habituou a viver.
É uma paz que move, que transforma, que reacende com vigor o fluxo da sua essência, como um rio que finalmente reencontra seu curso natural e segue cantarolando ao som do marulhar das suas águas, pulando por sobre as pedras, alegre como uma criança que se diverte com os brinquedos de um parque.
Não importa o que aconteça do lado de fora – dentro de você, há um santuário intocado, onde o mundo não pode entrar… somente você tem essa permissão e oportunidade…
Por que não entra?
Essa paz também nos ensina algo precioso: que a vida não precisa ser controlada para ser bela.
O rio não precisa saber para onde corre para cumprir seu destino!
Assim também, você não precisa ter todas as respostas para viver com profundidade e intenção. O que você realmente precisa é estar presente, entregue, com aceitação… e a vida cuidará do resto.
Uma folha não questiona o vento que a carrega; ela apenas se entrega, confiante no movimento. Você já experimentou apenas fluir? Agir sem ação? Ser sem pertencer?
Uma Sabedoria que Não Pode Ser Explicada
A clareza da visão interior nos conecta com uma sabedoria que não vem da mente, mas do coração!
É uma sabedoria que não exige provas ou explicações; ela simplesmente sabe…
Quando você está nesse estado, suas decisões deixam de ser impulsivas ou automáticas. Elas passam a ser guiadas por uma intuição tranquila, que nasce do silêncio interior.
Você já percebeu como às vezes o coração sabe o caminho, mesmo quando a mente ainda se perde em dúvidas?
Essa é a sabedoria da clareza, uma verdade que não precisa de palavras!
Nesse estado, o autoconhecimento se torna possível.
Você começa a ver a si mesmo com uma honestidade que não julga, mas acolhe…
Suas sombras não são negadas, mas abraçadas…
Suas luzes não são exaltadas, mas reconhecidas com humildade…
Esse autoconhecimento não o separa dos outros – pelo contrário, ele o conecta.
Pois, ao ver sua própria humanidade, você se torna capaz de enxergar a humanidade nos outros. E o humano ganha, finalmente, sua real e fundamental importância!
Como Tocar Essa Clareza
Mas como chegar a esse estado de clareza e sentir a vida de maneira tão plena?
Não há um caminho único, mas algumas práticas podem ajudá-lo a dissolver o nevoeiro da mente e abrir espaço para o silêncio interior:
- Respire profundamente.
A respiração é o fio que o liga ao momento presente…
Quando você respira com atenção e intenção, o passado e o futuro perdem sua força.
Sinta o ar entrando e saindo, como ondas que vêm e vão, e deixe que ele o traga de volta para o agora…
2. Observe seus pensamentos como nuvens.
Não lute contra os pensamentos, mas também não se prenda a eles…
Veja-os como nuvens que passam pelo céu – surgindo e desaparecendo, sem deixar marcas.
Sua mente é o céu, e os pensamentos, apenas visitantes temporários…
Assim como o céu abraça nuvens e tempestades sem deixar de ser céu, sua essência acolha todas as emoções, mas não se prenda a nenhuma.
3. Abrace o silêncio.
Reserve momentos para simplesmente estar em silêncio…
… Não há nada a fazer, nada a resolver…
Apenas sente-se, respire e deixe o silêncio preencher o espaço vazio que a mente costuma ocupar.
Aceite-se… entregue-se!
4. Sinta o momento presente com todos os sentidos.
Ao caminhar, sinta o toque dos pés no chão.
Ao comer, sinta o sabor do alimento.
Ao ouvir, deixe que o som o envolva sem julgá-lo.
A vida acontece no agora, e é nesse agora que a clareza pode florescer.
Aprecie seu viver!
5. Aceite o mistério.
Nem tudo precisa ser explicado…
Permita-se sentir a vida como ela é, sem tentar capturá-la em palavras ou razões.
Você precisa saber por que o sol se põe para se maravilhar com sua luz?
Cada momento é precioso, pois cada momento é Vida se manifestando em seu favor!
Aproveite seu viver!
O Milagre do Sentir
A clareza da visão interior não é algo que você busca fora.
Ela é como o perfume de uma flor – você não pode vê-lo, mas pode senti-lo em cada respiração.
Essa clareza é como o silêncio entre os versos de um poema – é ali, nesse espaço sutil e supostamente vazio, que reside a verdadeira essência do poeta, o lugar onde os sentimentos se agitam e, como um sopro invisível, revestem as palavras de alma e significado.
É um retorno ao que é essencial, ao que é verdadeiro, ao que é eterno e espontâneo dentro de você!
Você já se deu conta de que viver não é controlar a vida, mas dançar com ela?
A clareza não está nas respostas; ela está na entrega.
Quando você solta a necessidade de compreender, descobre algo muito maior: a beleza de simplesmente estar... de estar vivo!
A vida não é um problema a ser resolvido… Ela é um presente a ser sentido!
A Vida é como o vento que atravessa os campos – você não pode vê-lo, mas pode senti-lo no movimento das folhas, no toque em sua pele, na música que ele compõe ao passar. Esse sentir é o que o conecta ao invisível… onde tudo está e de onde tudo vem…!
Permita-se sentir, permita-se viver!
O que você procura já está dentro de você, esperando, silenciosamente, que você o acolha e lhe dê permissão para se apresentar e se fazer seu amigo inseparável.
A clareza da visão interior nos devolve a esse estado natural, onde não precisamos explicar o amanhecer para nos encantarmos com sua luz, onde não precisamos entender o porquê de uma flor desabrochar para nos alegrarmos com sua beleza.
Permita-se ser tocado pela Vida!
Permita-se viver, não como um quebra-cabeça que precisa ser resolvido, mas como um rio que simplesmente flui.
… Você já experimentou apenas fluir? Agir sem ação? Ser sem pertencer?…
A clareza não habita nas explicações ou nos porquês, mas floresce na aceitação tranquila de que viver é, ao mesmo tempo, o mais profundo dos mistérios e o mais valioso dos presentes – um segredo que se desvela apenas àqueles que ousam sentir, amar-se, amar, em vez de apenas buscar compreender, e àqueles que querem viver, não apenas sobreviver…!!
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