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Se você quiser ser feliz, determine um objetivo e comande seus pensamentos, liberte suas energias e inspire suas esperanças. – Andrew Carnegie.

Precisamos saber o resultado que queremos atingir. Se não soubermos para onde estamos indo, fica difícil chegar lá.

Bem ilustra este apontamento inicial, um dos diálogos de Alice, no País das Maravilhas, de Lewis Carroll:

Pode me dizer, por favor, que caminho devo pegar?

Depende de para onde você quer ir, disse o gato.

Não me importa onde…, disse Alice

Então não importa o caminho que você pegue, respondeu o gato.

Tendo com clareza nosso objetivo, o que e como queremos o resultado, poderemos avaliar o de que precisamos dispor como recursos pessoais, capacitação, recursos financeiros e outros mais, para traçar estratégia de ação e sair em campo. (Sobre como estruturar resultados, abordaremos em outro artigo, bem como são abordados em nossos workshops regulares.)

Necessário ter acuidade ou sensibilidade para observar se o que estamos fazendo nos está levando a obter o que desejamos e pelo que estamos agindo.

Se aquilo que estamos fazendo não estiver dando resultado esperado, fazer outra coisa diferente e seguir trabalhando para chegar lá. É preciso ouvir, ver e sentir o que está acontecendo e ter uma ampla gama de respostas.

Em qualquer situação, a pessoa que tem mais opções, maior flexibilidade de comportamento, estará em condições de controlar a situação.

Ter apenas uma maneira de fazer as coisas é o mesmo que não ter escolha.

Quanto mais escolhas, maior a chance de sucesso.

Imagine-se num barco a remo para explorar um rio.

Decide-se aonde se quer ir: este é o objetivo inicial. Começa-se a remar, observando o caminho: acuidade sensorial. Compara-se a direção tomada com o local aonde se deseja chegar – feedback – e, caso o caminho esteja errado, muda-se o rumo: flexibilidade. Este ciclo é repetido até que se chegue ao destino final.

Em geral, o caminho é traçado em ziguezagues. Muito raramente há um caminho claro e direto até o ponto aonde se quer chegar.

Resumindo os três passos para o êxito:

– Saber o que quer;

– Estar atento e receptivo para observar o que está conseguindo;

– Ter flexibilidade para continuar mudando, sem se desfigurar, até conseguir o que quer.

Atenção para uma máxima: o sucesso é tão limitante para a criatividade quanto o fracasso.

Isso ocorre porque, quando nos lembramos de algo que deu certo, a lembrança geralmente é muito forte e nos dá uma sensação agradável. Portanto, passamos a repetir o que deu certo, sem levar em consideração outras opções. Chegamos a um ponto onde deixamos de ser criativos e ficamos empacados, porque nos vemos diante de uma nova situação na qual os antigos comportamentos não funcionam, e não possuímos novas escolhas.

A indústria automobilística americana é um bom exemplo. Foi muito bem-sucedida durante muitos anos, mas parece incapaz de reagir com rapidez e eficiência às novas necessidades do mercado e à concorrência estrangeira. Alguém já disse que, se a indústria automobilística tivesse evoluído tanto quanto a indústria da informática, um Cadillac estaria custando menos de três dólares e faria dois milhões de quilômetros com um tanque de gasolina. A indústria de computadores mudou e ficou mais refinada para se adaptar às novas realidades e necessidades do mercado, enquanto a renovação da indústria automobilística americana tem passado por um processo lento, que se baseou apenas no seu próprio sucesso durante tempo demais. Haja vista a tomada de mercado que os carros asiáticos conquistaram nos últimos tempos.

Logo, o sucesso pode inebriar e tirar a visão de novos horizontes, se não for ele gerenciado com clara visão de conjunto – presente e futuro – e senso de oportunidade.

Aprendamos com Henry Ford: O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade.

Os erros que geraram insucessos devem ser usados como informação para modificar seu comportamento, sua direção, sua estratégia. Mas manter seu objetivo em mente e continuar criativo.

Você não pode controlar a direção do vento mas pode ajustar as velas, recomenda Bertha Calloway.

Existem três coisas que precisamos acreditar sobre resultados: há possibilidade de alcançá-los, você tem capacidade de alcançá-los e você merece alcançá-los.

Possibilidade, capacidade e merecimento.

Quando decidimos sobre qualquer fato, dizendo ser ele possível ou impossível de realizar, devemos entender que não podemos confundir uma coisa que não seja possível de ser feita, com a situação de não sabermos fazê-la.

Possuímos limitações, físicas e intelectuais, mas não sabemos quais são esses limites. Só os conheceremos quando os atingir.

Cuidado com a precipitação quando da afirmação do que nos seja impossível. Tenhamos em mente os exemplos: lâmpada, vacinas, antibióticos, recordes, entre outros. Cada uma dessas conquistas se deu além dos pressupostos limites pessoais iniciais. Foram alcançadas pela ousadia de se tentar mais uma vez e para mais do que se tinha, do que se sabia ou do que se era.

Se você faz o que sempre fez, vai ter o que sempre teve.

Consideramos que somos capazes de realizar algo e, na maioria das vezes, ao invés de prosseguir no tentame, impomo-nos dúvidas, depreciando-nos ou criando a barreira de que “tudo é difícil”. Esse teto mental escolhido como parâmetro, necessariamente não é verdadeiro, ele é uma crença e não um fato. Além de um estado emocional que funciona com um terrorista interno. Mantém você no estágio do sempre menos.

Há algo em que podemos acreditar: não atingimos ainda o limite daquilo que somos capazes! Somos mais!

Flexibilizemos, abrindo nossa mente, e deixemos de afirmar que não sejamos capacitados para nada.

Exercitemos essa proposta na sequência dos dias, prestando atenção no que falam à nossa volta. Perceberemos e concluiremos que a maioria das pessoas afirmam o que não pode fazer; e que poucos dizem o de que já são capazes de fazer. Externam com muito mais intensidade o que fazem mal, do que, o que realmente fazem bem.

E poderemos confundir essas atitudes com a atitude de “ser modesto”, que não significa absolutamente isso. Ser modesto pode ser entendido, sim, quando não nos vangloriamos daquilo que já podemos fazer.

Afirmações negativas, às quais estamos muito acostumados sobre nós próprios, só servem para reforçar as limitações que nos impomos.

O uso da palavra ‘ainda’, nos transforma em seres realistas: “Não alcancei ainda o limite de minha capacidade”!

E o fato de assumirmos responsabilidades por nossas metas nos leva a ter sucesso; enquanto a repetição sem fim de circunstâncias atenuantes, de desculpas antecipadas, são passaportes para o fracasso.

Opte por ser mais, sempre!

E lembre-se: A vida são as incessantes oportunidades que surgem pela frente, jamais os insucessos que ocorreram no passado.

A escada tem utilidade também para descer, mas todos a vemos como objeto de ascensão, de subida, para se ir mais alto. Por isso ela foi pensada e criada.

A vida é feita de escolhas. Na escada da vida, suba para mais alto, para o melhor.

Opte e seja mais… e vá além!

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Projeto INOVE – reconstruindo pensamentos.

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