
Foi descoberto, no meio de muitos outros objetos, no túmulo do famoso general dos Tsin do Oeste (China antiga), Chou Chu, contemporâneo do final do império romano (265-316 depois de J. C.), um cinto enfeitado com pequenos furos, que data existir há mais de 1600 anos.
Análise espectral indicou que o metal desse cinto era composto por oitenta e cinco por cento de alumínio, de dez por cento de cobre e cinco por cento de manganês.
Na América do Sul, escavações encontraram no planalto peruano, região de grandes civilizações, como os Incas, por exemplo, ornamentos de platina fundida.
Não seriam esses fatos inusitados, se não se soubesse que a obtenção do alumínio e o derretimento da platina exigem altíssima temperatura (alumínio, 2500 graus Celcius, e platina, 1730), além de tecnologia comparada a nossa, dita moderna.
Como referência, a obtenção de alumínio é tecnologia que só se desenvolveu a partir de 1808, no entanto, citamos fato que envolve o alumínio há mais de 1600 anos.
O ponto aqui não é tratarmos de tecnologias e fatos inusitados, mas destacar a importância da largueza de visão sobre a vida, não quanto a História, apenas, mas quanto ao existir em sua totalidade.
Assim como a ancestralidade surpreende com conhecimento a respeito do exterior do ser, também se dá sobre a mente, o coração – o interior do ser.
Lemos no Bhagavad-gītā (6.5): “Com a ajuda de sua mente, a pessoa deve liberar-se, e não se degradar. A mente é a amiga da alma condicionada, e é também a sua inimiga.”
Está citado no Amṛita-bindu Upaniṣad (2): “Para o homem, a mente é a causa do cativeiro e a mente é a causa da liberação. A mente absorta nos objetos dos sentidos é a causa do cativeiro, e a mente desapegada dos objetos dos sentidos é a causa da liberação.”
Com a sensibilização do coração e a expansão de uma mente desperta, caem a indiferença social e as barreiras da ignorância, e permite a entrada das emoções que enobrecem e do conhecimento libertador.
Aquele que observa a própria mente está livre da própria mente.
Por exemplo, do mesmo modo que a solidão pode ser encontrada em um ambiente cheio e agitado, pode ser imaginada em uma floresta.
A solidão, portanto, não é uma condição do corpo; é, na verdade, uma condição da mente.
Se prender a conceitos, preconceitos, pontos de vista, conhecimentos relativos, é se fechar em uma cela sem paredes e sem grades. É se fechar em uma sala e fazer dela o mundo todo.
Com exemplos de fatos inusitados, porém instigadores de uma curiosidade sadia, e ditos antigos, porém surpreendentemente atuais, vem o convite para a expansão da nossa mente, de modo a abranger o que é, que está para além do que aparenta ser, ou do que quer que os outros queiram que sejamos, ou daquilo que gostariam que fôssemos.
Todas as crenças são tecidas pelas nossas escolhas e aceitações.
Porém, o conhecimento verdadeiro é o fundamento que deve ser buscado.
A dúvida precede a clareza.
A separação é contrária à natureza das coisas, apesar de aprendermos pela sua comparação.
O que em um momento é azedo, em outro momento é doce, como uma laranja verde e depois madura.
Bem e mal, melhor e pior, passado e presente, ou presente e futuro, são apenas interpretações pessoais, que não devem ser inflexíveis, pois os momentos e as experiências podem tudo alterar.
Uma experiência é transitória, enquanto a lição que se extrai da experiência contribui com o que é permanente.
A vida é movimento. A estagnação é ausência de vida.
Abra-se para a Vida, liberte-se e ceda ao movimento evolucionário do bem-viver.
Prender-se às crenças, é estagnação.
Quando as falsas crenças são removidas, os grilhões que nos prendiam são abertos e removidos.
Isso é liberdade!
Não se prender a meras informações e opiniões de terceiros; buscar o conhecimento pessoal e amplo.
Isso é liberdade!
Não se permitir a manipulação da malícia; viver com autenticidade e propósito superior.
Isso é liberdade!
Não viver em função dos estilos de vidas dos outros; viver como se é.
Isso é liberdade!
Não ceder aos apelos do consumismo; simplificar o viver.
Isso é liberdade!
Olhar e reconhecer o mundo a partir da visão pessoal, isso é liberdade!
Reconhecer que o hoje-humano não contempla tudo o que homem poderia ser, pois, pelas mais diversas razões, a linha do contínuo do bem-estar da humanidade, foi cortada, a luz da sabedoria foi interrompida, mas não se eliminaram as suas margens de religação.
Espera-se pela ponte.
Seja você a ponte!
Transite entre as margens, reate o saber, e você (re)descobrirá que a Vida tem poderoso propósito, e o bem viver tem finalidade surpreendente.
O “apenas isso” passa para “também isso”.
Isso é libertador.
Busque a liberdade, liberdade disso e daquilo, liberdade do sim e do não, liberdade para ser o que sempre foi, antes de ser alguém.
Ao tornar-se puramente receptivo, afastar-se do falso e deixar o grande portal da Vida por excelência se abrir, aquilo que é e o que se é, pode ser claramente compreendido e a liberdade acordará em seu coração, valorizada e aceita.
Ninguém o liberta. Na verdade, percebe-se ser a própria liberdade.
Seu pensar, seu sentir não tem limites.
Aquele que se considere e se veja livre, é livre.
Aquele que se considere e se veja preso, é preso.
A única prisão é mental.
Portanto, dê atenção ao que você é e ao que você pode vir a ser, e não ao que aparenta ser, menos ainda ao que os outros querem que você seja.
Essa é a chave que abre a porta da prisão.
Ao se atravessar intencionalmente as margens do hoje que nos é apresentado pela sociedade, se aprenderá no ontem o que o hoje deveria ser.
O que antes era percebido como algo que a história havia coberto com as camadas do tempo, sem maior importância, será então percebido por você a partir da totalidade como totalidade.
O que antes era divisão, será agora meramente diferença, a diferença que não mais estará separada.
Antigo, moderno, oriente, ocidente. O que é isso para o conhecimento verdadeiro que se adquira, que se instale?
O que antes era um evento será agora percebido como um elo em um todo.
Com a sua busca, as pequenas partes cortadas da sabedoria humana, a luz interrompida, pelas razões e interesses escusos e da ignorância, ou pelo que quer que tenham sido os motivos (prejudiciais todos à humanidade), serão devolvidas a uma unidade única e integral, a começar de você e a partir de você.
A contração da vida então cessará, haverá expansão da alma até a plenitude.
Tome posse e seja pleno!
Seja curioso!
Saia em busca!
Nessa jornada a mente não pode ir. É somente na ausência de preconcepções que o que é e o que pode vir a ser pode lhe ser revelado.
Pense no que você pensa.
Ao reconhecer a mente, você se solta da mente.
Você não é a mente.
Manter a mente por quem é independente dela, é ter clareza de visão.
Sinta o que você sente.
Ao reconhecer o corpo, você se solta dele.
Você não é o corpo.
Você é quem comanda o corpo.
Isso que é apartado permanece supremo, essencial, é aquele que é anterior ao surgimento de qualquer coisa: Você!
Diga de você para você mesmo: Sou liberdade!
Vagueie, explore.
Muitas respostas para o hoje encontram-se no ontem.
Saia do agora, vá até o antes, visite o logo mais.
Nunca se torne, apenas seja.
Seja como o vento, que não se pode segurar, nem controlar, mas sempre está presente, realizador, fundamental.
Perceber que sua mente não pode ser capturada, que seus sentimentos não podem ser contidos, que você é um viajante do tempo e um buscador da Verdade, e que essa Verdade Maior liberta, é o entendimento final em si.
Não é olhar para cima, é se levantar, caminhar, fazer acontecer.
Mente que deixa de imaginar, deixa de existir.
Viva intensamente!
Conheça mais, conheça a si mesmo, liberte-se!
Você é liberdade!
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