SAUDÁVEL OU NÃO, O “X” DA QUESTÃO!

Tuas forças naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curarão suas doenças. – Hipócrates

Desde a década de 1970, a ciência conhece as substâncias químicas chamadas: neurotransmissores, as quais transmitem impulsos nervosos, atuando em nosso corpo como “moléculas comunicadoras”.

Através dessas moléculas os neurônios podem falar com o resto do corpo.

Os neurotransmissores, conforme nos informa Deepak Chopra, em seu livro A cura quântica, são corredores que partem do cérebro e voltam a ele, informando a todos os órgãos nossas emoções, desejos, lembranças, intuições e sonhos.

Nenhum desses eventos é estritamente mental, ficando apenas no cérebro, já que podem ser codificados em mensagens químicas.

A chegada dos neurotransmissores em cena torna a interação da mente e da matéria mais móvel e fluente do que nunca.

Ainda segundo Chopra, os neurotransmissores também ajudam a preencher o espaço que aparentemente separa a mente do corpo, um dos mistérios mais profundos que o homem tem enfrentado desde que começou a pensar no que ele é.

A mente é primordial e superior à matéria.

Já se tem o conhecimento que essas substâncias químicas “inteligentes” não estão apenas no cérebro, cuja função é pensar, mas no sistema imunológico também, cujo papel principal é nos defender, elucida D. Chopra.

A descoberta de uma inteligência “fluente” é o material básico que precisávamos para afirmar que essa inteligência flui por todo o nosso corpo, e agora o temos.

Mente e corpo são como universos paralelos.

Tudo o que acontece no universo mental necessariamente deixa sinais no físico.

Já podemos englobar as duas palavras: corpo e mente, em uma só: corpo-mente (bodymind).

Conclui Deepak: pela primeira vez na história da ciência, a mente tem uma base visível para se posicionar.

Antes, a ciência declarava que somos máquinas físicas que, de alguma forma, aprendemos a pensar. Agora, desponta a ideia de que somos pensamentos que aprenderam a criar uma máquina física.

*

Esses mensageiros do espaço interior mudaram paradigmas da ciência.

O axioma mente sã em corpo saudável, do poeta romano Juvenal, ganha nova substância lógica e nos convida a reflexões, pedindo-nos reconsideração de atitudes, em benefício do bem-estar.

Susto, momento de acentuada irritação e, logo em seguida, algum tipo de desarranjo orgânico. Quem já não passou por essa experiência?

Diante dos conhecimentos renovadores, falou-nos Platão, notável filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental: Nós podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro. A tragédia real da vida é quando os homens têm medo da luz.

Estamos abordando assunto de fundamental importância para nossa vida, especialmente aos que buscamos o bem-estar, pelo simples desejo dele, ou por nos vermos acometidos de alguma enfermidade, porém, para todos, o tema é fator terapêutico e preventivo.

Paracelcius, pseudônimo de Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, foi um médico, alquimista, físico, astrólogo e ocultista suíço-alemão. Ele chama nossa atenção, citando: A mudança e a dor são partes da vida, mas o sofrimento é opcional.

No campo das enfermidades, há que se considerar não somente as substâncias e os alimentos que não nos façam bem. Distúrbios digestivos, hepáticos, alérgicos, cefalalgias, em grande número de vezes são resultados dos comportamentos emocionais perturbadores, isso falando de situações quase que corriqueiras.

Lixo mental transforma-se em distúrbio emocional que dá lugar a problemas de menor ou maior gravidade, físicos, psicológicos e, a longo prazo, mentais…

No campo da oncologia, por exemplo, ganha força a ideia de que os distúrbios emocionais, ressentimentos e mágoas guardadas e alimentadas diariamente, estão entre as principais causas dos cânceres.

A saúde é o espelho do que pensamos, como bem afirma Deepak Chopra – médico indiano radicado nos Estados Unidos. É formado em medicina pela Universidade de Nova Deli. É também um escritor e professor de ayurveda, espiritualidade e medicina corpo–mente, autor de dezenas de livros, vários consagrados como bestsellers. O escritor é especialista em endocrinologia e exerce a profissão desde 1971. Chefiou a equipe do New England Memorial Hospital, nos Estados Unidos e, em 1985, fundou a Associação Americana de Medicina Védica.

Mente feliz, células felizes, corpo saudável. Anunciam-nos os neurotransmissores.

Mudando nossos padrões mentais e seu teor, provocamos mudanças de mesma natureza também dos sentimentos e comportamentos decorrentes.

Afirma um pensamento tibetano que todo aquele que deseja conhecer o seu passado, examine o seu corpo e sua mente presentes; quem desejar saber como lhe será o futuro, observe os seus atos atuais.

Mesmo sem intenção consciente, levamos largo tempo bombardeando o corpo com pensamentos e atos enfermiços.

Próprio, agora, diante de sofrimentos advindos, e vontade de recuperar o equilíbrio saudável, optemos por reconstruir a saúde, dedicando-lhe tempo, empenho, perseverança e continuidade.

*

Hipócrates, considerado “pai da medicina”, afirma: A cura é uma questão de tempo, mas, algumas vezes, uma questão de oportunidade.

Contribuindo com nossa saúde, alguns fatores devem ser observados por nós:

Desejar a saúde com fervor, adotando atividades psíquicas e físicas positivas.

Concentrar-se na saúde, trabalhando mentalmente pela restauração das forças combalidas em persistente esforço a favor do bem-estar.

Visualizar a saúde, projetando-se no tempo em condições de equilíbrio; ver-se recuperado e ativo, voltado para uma vida em harmonia, consigo mesmo, com os familiares, com as demais pessoas, com a natureza. Essa projeção mental cria caminhos neuronais, nervosos e químicos, que vão além do simples ensaio mental, pois as “mãos” dos mensageiros internos – os neurotransmissores – constroem o cenário apropriado ao estado saudável almejado.

Cultivar ideias positivas, identificando-se com faixas vibratórias mais elevadas, alcançando sintonia com a Fonte Geratriz do equilíbrio. O cultivo começa com a semeadura de novas crenças, novos valores, para formar novos hábitos, começando pelo hábito do pensar. Sementes de paz geram frutos de amor.

Mudar diretriz mental, fixando-se em ideias e sentimentos saudáveis, reabastecendo-se de energias que alimentarão os agentes internos de saúde, reinstalando no organismo o equilíbrio perdido.

Repousar física e mentalmente, preservando forças. A leitura edificante e otimista, estimulantes da esperança, propiciam calma e tranquilidade ao organismo combalido e fluidez no pensar e sentir.

De modo adequado as condições de saúde de momento, alimentar-se para viver e não viver para se alimentar, evitando excessos de toda ordem, auxiliando inteligentemente no funcionamento dos órgãos, aumentando as resistências para vencer o estado de desgaste.

Preservar os pensamentos otimistas predispõem estado emocional receptivo à saúde, não é uma frase de efeito, mas diretriz de conduta.

O pensamento canalizado para a paz e a saúde se torna uma onda nos sincronizando com a Fonte do Poder e da Cura.

Adotar o regime da fraternidade, da solidariedade, da tolerância e do trabalho voltado ao Bem, em sua largueza de entendimento e abrangência, criará o élan mágico que unirá a criatura à todas as forças restauradoras do bem-estar. É nutrição de energia vital, de oxigênio puro que alimentará a renovação sanguínea com cargas de adrenalina e energia curativa, produzindo revigoramento orgânico, restabelecendo o equilíbrio.

As energias sãs que nos transmutarão das sombras da enfermidade para as luzes da saúde, estão, como sempre estiveram, à nossa disposição, aguardando a nossa decisiva contribuição em favor de nós mesmos, construindo o bem-estar íntimo (e em nosso entorno também) de hoje e de amanhã, renovando-nos, esclarecidos, conscientemente lúcidos, acordados para a Realidade Maior, a fonte sublime do amor, substância e meta, razão do nosso existir e do bem viver.

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