Para a nossa harmonia existe muita informação disponível, contudo, nem todas oferecem conhecimentos valiosos capazes de aprofundar a nossa compreensão.
A fé, aqui entendida como confiança e base para nosso comportamento, requer uma fundação sólida – base esta que é a inteligência certeira daquilo em que se deve crer. Para uma crença verdadeira não basta, apenas, ver, mas, sobretudo, compreender.
Desse modo, por exemplo, sem compreender a finalidade da vida, perdemos o sentido de viver.
Crenças e valores moldam nossas ações.
Quando falta conhecimento, surgem crenças genéricas, sem substância. No âmago das crenças, uma das mais poderosas resistências a mudanças, é a ilusão da certeza.
Dentro de uma mistura de crenças e valores, verdadeiros e falsos, os meios para uma existência, frequentemente se confundem com os fins de uma existência. Isso obscurece a verdadeira finalidade da Vida, desviando-nos das razões reais do nosso viver.
Decorre disso que muitos dos que nasceram para voar, se emaranham nas coisas do cotidiano, e não conseguem decolar no progresso pessoal…
Muitos se perdem nos encantos das folhas e flores, quando na verdade a jornada real é para as profundezas das raízes. É a partir das raízes que nos conectamos com a semente, a fonte primeira de onde tudo nasce.
Cada objetivo tem seus próprios meios apropriados. No entanto, alguns desses meios podem nos prender e se transformar em fins, deixando de lado tudo o mais.
É como entrar em um desvio e não mais voltar à estrada principal, ou precisar subir uma escada e resolver ficar no primeiro degrau.
Os fins não podem justificar os meios, porque os meios usados determinam a natureza do fim que é alcançado.
Trabalhar desenvolve a inteligência, mas o excesso nos aprisiona.
O dinheiro é necessário para sobreviver, mas a ganância é perturbadora.
O convívio social é natural, mas a busca obsessiva por destaque é como capturar nuvem com peneira.
Liberdade de ação impulsiona o progresso, enquanto o desejo de poder sobre pessoas e coisas é egoísmo doentio.
Afeto e sexualidade trazem bem-estar natural, mas o sexo desvairado desequilibra o corpo e a mente.
Dependendo de como usamos os meios que a vida nos oferece, nos tornamos livres e progredimos, ou nos tornamos escravos e estagnamos retidos por grilhões autoimpostos.
Meios nobres resultam em fins nobres.
A realidade existencial sempre esteve presente, oculta por uma ilusão passageira. A remoção dessa ilusão, pela compreensão da Vida, permite clareza completa.
Negar o propósito evolutivo inerente à vida é fugir da razão essencial do viver.
A Vida, em si mesma, é uma jornada singular, com momentos fluindo naturalmente para o próximo, em um contínuo permanente. Nenhuma causa isolada, tudo interconectado.
Os eventos existenciais – que são as escolhas do nosso viver – ficam por nossa conta.
A recusa em abraçar a essência da vida e resistir à realidade maior, fixando nossa identidade tão somente em preferências pessoais pelo que é passageiro, semeia conflito.
Acreditar que o transitório pode conduzir ao permanente leva à decepção.
Aceitar que a Vida é como é torna a vida diferente!
Aceitar que o bem viver é mais do que estar vivo, torna a vida significativa!
Uma existência consciente é harmoniosa. Quando a clareza nas percepções aumenta, o infinito se desvela.
O propósito essencial da vida é viver conscientemente.
Por que não olhar dentro de nós mesmos e nos questionarmos sobre o nosso viver?
A raiz do que fazemos está em nós.
Mudanças externas são superficiais e transitórias. O observador é o cerne permanente. Ao compreender isso, a Vida se revela eterna, em sua real grandeza… e, por isso, nos apresenta a mais legítima razão do existir e o essencial propósito existencial a ser cultivado, pois também somos Vida!
Ao se conectar com o propósito maior do viver, a vida passa a ter outro e nobre significado.
O movimento do barco a vela mostra a ação do vento. Como sempre é, o que não podemos ver sustenta aquilo que podemos, o invisível sustenta o que é visível.
Muitas riquezas da vida estão ocultas aos olhos, residem no invisível. A incapacidade de ver a fragrância de uma flor não nega a existência dela. Riquezas invisíveis são igualmente reais.
Somos liberdade, desprendidos da obrigação de ser livre.
O despertar para a clareza da Vida e do viver pode ocorrer a qualquer momento. Por que não agora?
O único obstáculo somos nós mesmos, é o nosso querer. O caminho para além do nosso limite passa por dentro de nós mesmos.
Ao prolongar uma única nota por meros segundos a mais, arriscamos perder toda a harmonia da melodia.
Retiremos o véu da ilusão a fim de divisarmos a verdade por trás das aparências.
Aquele que ergueu muro e não ponte, é o único com o poder de derrubá-lo.
Para aqueles sem discernimento, o sol parece vencer as estrelas, enquanto os que compreendem não se deixam enganar, distinguindo a ilusão da verdade.
A Vida, em si mesma, é uma jornada singular…a nossa jornada pessoal também é.
Não somos moldados pelo acaso, mas pela nossa vontade, por nossas decisões.
Nossa vida é um reflexo das escolhas que fazemos a cada momento.
Cada decisão, por menor que pareça, traça um caminho que molda nosso destino.
Somos os arquitetos do nosso próprio futuro, e nossas escolhas são as pedras fundamentais que constroem a estrutura da nossa jornada. Cada ação que tomamos conscientemente, cada direção que escolhemos seguir, nos aproxima ou nos afasta dos nossos objetivos.
Não somos meros espectadores da vida, mas os condutores ativos do nosso destino.
Cada escolha é uma oportunidade de definir quem somos e o que buscamos alcançar.
Portanto, lembrar que somos o reflexo das escolhas que fazemos é um lembrete poderoso de que detemos o controle sobre a trajetória que trilhamos, capacitando-nos a forjar o melhor caminho em direção a uma vida gratificante e significativa.
Nos questionemos:
– Quais são os aspectos da minha vida em que gostaria de ver mudanças significativas? Que escolhas posso fazer para iniciar essas mudanças?
– Como posso manter um senso constante de responsabilidade pelas escolhas que faço, lembrando que elas moldam minha jornada em direção a uma vida mais realizada?
– Quais são os valores e princípios que orientam minhas decisões? Eles estão em harmonia com a vida gratificante e significativa que desejo criar?
– Como posso desenvolver uma proposta que me capacite a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com meus valores novos?
Entender a essência da vida é o farol que guia nosso propósito e dá significado a cada passo da jornada.
Quando nos desviamos desse entendimento, as cores vibrantes da existência se desvanecem, deixando-nos em um vazio de significado e uma pobreza de valores emocionais e espirituais.
Assimilar a finalidade essencial da vida é como abrir uma porta para a clareza do sol que ilumina caminhos, permitindo que cada desafio, cada alegria e cada experiência se encaixem em um quebra-cabeça maior, até revelar o quem somos.
Sem essa compreensão, vagamos em um labirinto de incertezas, perdendo a oportunidade de transformar cada momento em um valioso instante da nossa história.
Descubramos a Vida! Marquemos um autoencontro conosco mesmo!
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