Fracassar não é cair; é recusar-se a levantar. – Provérbio Chinês
Walter Elias “Walt” Disney, logo quando começou a desenhar, foi demitido por seu editor por supostamente não ter ideias criativas. Teve iniciativa comercial que faliu e outros problemas mais. Ainda não era motivo para desistir. Com tenacidade, um sonho e um rato, construiu o império The Walt Disney Company.
Mohandas Karamchand Gandhi, ainda não conformado com o domínio de um povo sobre outro povo, com tenacidade, liderou o exitoso movimento de libertação política da Índia, e beneficiou mais de 500 milhões de indianos.
Martin Luther King Jr., mesmo perseguido, ameaçado e agredido, certo de que ainda havia esperança, afirmava e trabalhava seu sonho de igualdade e liberdade, e com tenacidade se tornou a figura proeminente e líder do movimento dos direitos civis nos Estados Unidos da América do Norte.
Stephen William Hawking, apesar de portador da severa Esclerose Lateral Amiotrófica, ainda disposto a enfrentar com luta e esforço os limites do corpo para expor suas ideias, com tenacidade deu liberdade à mente, e se qualificou como um dos mais renomados cientistas do século XX.
Helen Adams Keller, mesmo cega e surda, confiante de que ainda podia se autossuperar, com tenacidade formou-se em filosofia, foi escritora e conferencista, e lutou em defesa dos direitos sociais, das mulheres e das pessoas com deficiência. Foi a primeira pessoa cega e surda a entrar para uma instituição de ensino superior nos Estado Unidos da América do Norte.
Aparecida Conceição Ferreira, em 1957, em Uberaba, Minas Gerais, trabalhava como enfermeira na área de isolamento da Santa Casa. Como o tratamento do Pênfigo (doença do Fogo Selvagem) era difícil e dispendioso, o hospital acabou por suprimi-lo.
A abnegada enfermeira não titubeou: levou os doentes para a sua própria e pobre casa, pois ainda não havia motivo suficiente para desistir.
Pedindo esmolas nas vias públicas, com tenacidade, Dona Cida, ergueu, naquela cidade, grande complexo hospitalar especializado no tratamento dos portadores do “Pênfigo Foliáceo”, uma doença cujos sintomas se assemelham a labaredas que percorrem o corpo e deixam na pele verdadeiras marcas de queimadura.
Ainda, é uma simples palavra, mas tem a capacidade de modificar uma atitude e imprimir nova ação: ao invés de desistir, em agir, por exemplo.
A tenacidade, por sua vez, dá grande qualidade ao homem, capaz de levá-lo à autossuperação.
Vir a ser é melhor do que ser.
Com obstinação, esses personagens exemplares adotaram o poder transformador e esperançoso do “Ainda’ e a força de coesão determinante da “Tenacidade”, para não cederem a pressão do estado vigente das coisas em que se viam, e, com resistência modificadora, transmudarem para novo estado desejado.
As evidentes circunstâncias adversas de então, para a maioria das pessoas, era impeditivo de ação, um fato consumado, nada mais a fazer, a não ser aceitar passivamente, acomodar-se nos estreitos limites que a vida insistia impor, desistir sem ter tentado nada para mudar.
Não para eles!
Para o êxito exterior, eles demonstraram ter:
objetivos claros, abrangentes, úteis, com grande significado pessoal e coletivo;
relevante senso de prioridade;
desejo real de querer;
esforço de perseverar na execução de seus planos.
Para a autorrealização íntima, eles apresentaram-se:
conscientes das suas possibilidades;
responsáveis pelas suas aspirações;
capazes de enfrentar obstáculos;
resilientes e resolutos;
dispostos a repetir acertos e corrigir erros;
prontos a dar um passo de cada vez, na direção certa, no momento conveniente;
corajosos diante dos desafios;
humildes no reconhecimento de que nada conseguiriam sem ajuda de outras pessoas.
Todos eles cultivaram a ideia do progresso, o que lhes deu estímulos para persistirem até o alcance do êxito pretendido.
Não se acomodaram no já conseguido, nem diante das resistências apresentadas.
Delinearam o futuro, viveram-no cada instante, num continuum presente, despertos e destemidos.
Reforçaram a coragem e a vigilância, prepararam-se para os enfrentamentos, sempre de maneira nobre, a fim de não perder o respeito nem a dignidade para consigo mesmo, menos ainda para com o próximo.
Pensaram bem e agiram melhor.
Que o “ainda” seja para nós a ponte que nos leve à margem da renovação, do recomeço, do refazimento certeiro, da realização derradeira.
Com autorreconhecimento de nossas potencialidades agora despertas pela presença do “ainda” em nossas vidas, acordemos o desejo de adquirir conhecimentos nobres, de rever a validade do viver e do bem viver, do significado da vida e seus propósitos e do quanto podemos ser úteis ao próximo, à sociedade.
A qualidade e objetivos desejados para a nossa vida é que darão vigor e nos impulsionarão rumo ao êxito, quando a tenacidade, então, será o combustível que manterá acesa a chama do entusiasmo realizador, do movimento assertivo e da ação criativa.
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