O UM É FEITO DE MUITOS!

Em uma mesma árvore, as folhas, as flores, os frutos, os ramos e o caule são vistos todos diferentes uns dos outros. Não são todos a árvore e uma única raiz?

Uma sinfonia é: todos os sons juntos.

A natureza como um todo só existe graças a diversidade que lhe é própria.

O corpo humano é, de fato, trilhões de células, diversos órgãos, múltiplos sistemas etc.

O um é integração harmoniosa das suas partes.

Interdependência é a teia da vida.

O novo referencial do viver é uma visão holística de mundo e de vida, que concebe o mundo, a vida, como um todo integrado, e não como uma coleção de partes dissociadas.

Falar da natureza é falar do homem.

Nas batidas do coração humano repercutem o pulsar das forças interiores da Terra.

Olhar a movimentação dos átomos em uma célula é mirar a dança dos astros no céu.

Depositar a semente de uma árvore em solo fértil é certeza de enriquecer o oxigênio que sustenta a vida.

Sentir a beleza de uma música sublime é entrar em sintonia com os sons primordiais universais.

Alimentar ideais de renovação com pensamentos nobres é se embalar no suave ritmo do amanhecer.

Deixar escorrer uma lágrima de alegria é imitar a precipitação das gotas de chuva das nuvens.

Inspirar e respirar naturalmente é acompanhar o fluxo e o refluxo das ondas no mar.

Bem viver é sinônimo de coexistir em correspondência com o todo, com tudo.

Bem viver pede reconhecer a interdependência fundamental de todos os fenômenos que permitem a Vida de se manifestar, e o fato de que, enquanto indivíduos e sociedades, estamos todos encaixados nos processos cíclicos da natureza, tanto quanto somos dependentes desses processos.

Os processos da Vida podem ser observados isoladamente, mas nenhum processo se dá de modo isolado.

Admire o nascer do sol e se encante com o chegar da noite. Não são fenômenos independentes, são eventos de um mesmo dia em sua existência.

A mudança de referências para bem se viver, requer uma expansão não apenas de nossas percepções e maneiras de pensar, mas também de nossos valores existenciais.

Retire uma pedra do fundo de um rio e você terá mudado todo o seu leito.

A natureza e o “eu” (você e tudo o mais) são um só.

Essa consciência faz com que se deixe de ver os seres humanos como situados acima ou fora da natureza, como a fonte de todos os valores, e de se atribuir apenas um valor de “uso” e “descarte”, à natureza e ao viver, como se fosse possível “tirar vantagem de tudo”, sem consequências.

O ser humano é um dos fios da teia da vida.

Esse estado de consciência permite ver o mundo como uma rede de fenômenos fundamentalmente interconectados e interdependentes, não como uma coleção de objetos isolados com acontecimentos aleatórios.

Uma roseira vive o mesmo momento-vida do pássaro que passa sobre ela, em seu voo: ambos são natureza, e o viver de cada depende da Vida, como um todo, ao tempo em que cada um contribui para que a vida se perpetue, e ambos possam viver.

O alcance dessa consciência do novo existir, se dá com a expansão do “eu” para o interior de si mesmo, e do seu interior até a autoidentificação com a natureza, ou seja, pensamentos e sentimentos integrativos, com tudo e com todos.

Ao invés de expansão, conservação; de competição, colaboração; de quantidade, qualidade; de dominação, parceria; de individualismo, solidariedade; de radicalismo, flexibilidade; de separatismo, fraternidade.

Viver com ciência e consciência de que proteção da natureza é proteção de nós mesmos; integração e harmonia familiar, é bem-estar para cada um de seus membros; sociedade em equilíbrio, é segurança de todos, é ter maturidade do senso moral.

Esse sentimento integrativo leva a perceber que não há nem “eu”, nem o “outro”.

E se conclui que o um é feito de muitos!

Você, o outro, o ar, a água, o vento, o sol, a lua, os astros, as matas, os animais, os rios, os mares, são partes interdependentes e imprescindíveis de um todo, do mesmo modo que as ondas são notadas, sem deixarem de ser o mar.

Tudo está dentro e nada está fora!

O motivo para adotar esse caminho está além da linguagem. É preciso levar o seu entendimento racional para consultar a sensibilidade dos seus sentimentos em seu coração. Daí nascerá a compreensão, pois o coração é capaz de alcançar as intenções ou o sentido daquele algo mais, do qual se trata.

Por trás das letras, se encontra seu sentido, seu espírito.

E é o sentido, o espírito, que vivifica a letra.

Viver é mais do que estar vivo!

Adote esse objetivo.

Transforme esse objetivo em um caminho, em uma atitude.

Pois, querer atingir um objetivo que você não tem ou que não é o seu, é tão improvável quanto você insistir em voltar à um lugar que você nunca foi.

Comece por deixar de existir no velho modo ser.

Você é aquilo que sabe que é, conscientemente.

Quando você sabe que não sabe, está aberto para todas as possibilidades. Porém, se você pensa que sabe o que não sabe, se fecha para novos conhecimentos.

Um pensamento inflexível, oculta a verdade, distorce a realidade, mascara o seu modo de ser.

Retornar à raiz das coisas é encontrar o significado. Mas persistir em seguir apenas as aparências das coisas é perder o endereço da fonte, do natural, do normal, do felicitador.

Olhe a vida com um lema geral: uma coisa, todas as coisas!

Questione-se a todo instante: o que não estou vendo ainda?

Olhe para uma flor e treine ver ali o cosmos…

Percepção apurada é fruto de exercício.

Como exemplo, olhemos um automóvel.

Podemos vê-lo como um todo funcional, identificarmos cada uma de suas peças, e compreender, a partir daí, as interdependências das suas partes.

Ou, além dessa visão inicial e superficial, acrescentar a percepção de como o carro está encaixado no seu ambiente natural e social, de onde vêm as matérias-primas que entram na fabricação de cada peça, de cada componente, como ele foi fabricado, por quem ele foi fabricado, como seu uso afeta o meio ambiente natural e a comunidade pela qual ele é usado, e assim por diante e ainda muito mais.

Não há nada profundo em águas rasas.

Nas profundezas dos oceanos, vivem as ostras, que agasalham as pérolas. As ostras estão lá. As pérolas também.

Não se trata, num primeiro momento, de se questionar como viver. O melhor é se perguntar: o que é isso que se está vivendo?

Lembre-se:

Uma coisa, todas as coisas!

O um é feito de muitos!

Interdependência é a teia da vida!

Complementariedade e suplementariedade é o esteio da vida!

A sua vida saudável é energia saudável a mover o mundo!

O cosmo, a natureza e o “eu” são um só: isso é a Vida!

Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora…

Desperte! O dia de uma nova vida já raiou para sua mente lúcida.

A Vida, com toda a sua inteireza e beleza, pede sua participação ativa e integrativa, agora!

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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma

O novo não é fruto de reforma, mas de inovação

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