Alcance bem-estar com a prática da meditação, que o Projeto INOVE apresenta como modelo básico, simples, porém eficiente, gerando harmonia da mente e dos sentimentos.
Existem várias técnicas de meditação.
Todas importantes e merecem ser conhecidas.
Aqui apresentamos um modo simplificado, que todos podem adotar como prática.
Para que se possa alcançar a quietude interior, não basta simplesmente que se saiba como estancar movimentos e esvaziar a mente.
Para se concentrar, apresenta-se a necessidade primordial de se focar no som quase inaudível da própria respiração, bem como percebê-la, naturalmente acompanhando a movimentação do ar chegando, circulando e saindo, sem que isso impeça de se interagir com o Todo à nossa volta, sentindo-se pertencente ao momento, entregando-se-lhe sem reservas.
Simplicidade na postura física, disciplina em busca do resultado, disposição interna como vontade firme.
Os princípios podem ser assim resumidos:
- Relaxar e assentar com os braços soltos ao longo do corpo com as palmas das mãos viradas para cima, semiabertas. Se preferir, apoie-as na parte interna da coxa. Faça isso em local escolhido anteriormente, que seja silencioso e arejado, e mantenha a atenção difusa em perceber todo o corpo e toda a mente, sem se ater em nenhuma das duas, para facilitar o trabalho da concentração;
- Em seguida, focar a respiração controlada, e colocar a ponta da língua atrás dos dentes incisivos superiores, iniciando uma leve inspiração pela boca, com a os lábios entreabertos, e com os olhos fechados;
- Estando com a caixa torácica cheia de ar, retê-lo por um instante, percebendo a situação do ar dentro do corpo e de sua localização;
- Para fechar o ciclo do fluxo energético e evitar a perda da energia trabalhada até então, encoste levemente a língua atrás dos dentes incisivos no maxilar inferior, e solte o ar de leve, colocando seus lábios em posição de um tubo;
- Expire todo o ar, sempre com a língua levemente no meio dos dentes incisivos no maxilar inferior, e lábios em posição de um tubo, e aprecie o esvaziamento da caixa torácica;
- E assim continuar fazendo ao inspirar (ponta da língua atrás dos dentes incisivos superiores) e expirar (a língua atrás dos dentes incisivos no maxilar inferior, lábios em posição de um tubo). Suave, natural, cadenciadamente. Atente para que os toques da língua sejam feitos com extrema leveza;
- Mantenha sua coluna ereta, evitando curvá-la ou inclinar-se para os lados;
- Encaixar-se no eixo, representado por uma linha imaginária que passa pelo centro do seu corpo físico, nas direções do céu e da terra, equidistante entre a direita e a esquerda, entre a frente e as costas;
- Adotar comportamento mental de distanciar-se de todos os ruídos que estejam à sua volta e dos problemas em geral, evitando que obstáculos internos e externos se transformem em impedimentos e atrapalhos para a prática da meditação (que é recolhimento e quietude íntima).
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Lugar asseado, arejado e isolado, livre dos ruídos e de interrupções, só seu por um instante. (Desligue e deixe seu celular em outro ambiente e peça licença aos seus familiares para isolar-se.)
Roupa largamente confortável.
O praticante escolhe a postura física mais indicada para a sua prática, levando sempre em conta a prioridade do seu conforto físico e mental.
Inicialmente, senta-se no chão, ou sobre uma almofada, ou num banco baixo, numa cadeira ou numa poltrona, experimentando cada posição, até chegar à forma ideal (pode encostar-se numa parede em ângulo reto, ou no espaldar da cadeira ou da poltrona). Não pode ser tão confortável que provoque o sono. Encontrada a acomodação adequada, deve mantê-la todas as vezes que medita, alterando somente se houver necessidade.
Definida essa postura adequada, o praticante trabalha com as duas ferramentas básicas da meditação, procurando unir sopro e espírito (respiração e consciência) através das etapas da concentração, contemplação e fusão (respiração + consciência).
Mantém a coluna reta e relaxa corpo e mente e inicia o processo de concentração no ar que respira, sem contrair músculos, nem se tornar ansioso, nem trazer pensamentos estranhos ao propósito. A concentração deve ser feita mantendo sempre a atenção no ar que se respira, porque esse ar unido à consciência será o agente promotor da harmonia buscada.
A meditação deve ser, inicialmente, breve e gratificante, da qual se retorne com a agradável sensação de que o tempo foi insuficiente, o que predispõe o praticante não só a continuar repetidamente, mas em dilatar logo mais o tempo de duração.
Comece dando-se um tempo aproximado de 10 a 15 minutos contínuos, sem movimentos, parado na posição escolhida. E sem elaborar pensamentos.
A sua repetição sistemática, sem interrupção, uma ou duas vezes ao dia, cria uma harmonia interior, resistente às perturbações que insistam desarmonizá-lo, por mais fortes que se apresentem.
Visualize que você está inspirando bem-estar e expirando esse ou aquele sentimento ou sensação que lhe esteja desagradando (pondo-o para fora). Faz parte do bem-estar em formação.
Será bastante natural um certo desconforto físico inicial, por posturas desacostumadas pelo corpo e mente, ainda não assumidas como hábito, o que se dará pela permanência e repetência da prática, mas que irão se neutralizando à medida que se der continuidade. O corpo e a mente se acostumarão com a condição apropriada para a prática da meditação.
Se se apresentar algum desconforto físico mais acentuado, ajuste momentaneamente a posição do seu corpo, para amenizá-lo. Se advierem pensamentos alheios aos propósitos do momento, trabalhe-os, serenamente dirigindo-os para o silêncio desejado nesse seu instante de recolhimento interior. Mude a direção dos hábitos mentais e se criará as bases para a meditação. Não lute contra os pensamentos. Conquiste-os com paciência para que se firmem nos seus objetivos novos, sem atrapalhar.
Observe esses seus impedimentos e aprenda a lidar com eles. O método é único, mas as pessoas são diferentes.
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Busque o silêncio.
Habitue-se ao silêncio.
Torne o silêncio uma necessidade terapêutica.
Busque o silêncio e alcança-o, pois, vai se surpreender o quanto ele é rico de clareza de sabedoria e de experiências remodeladoras.
A escolha pela meditação deve lhe proporcionar um momento só seu, de extremo bem-estar, executado com regularidade, pois irá se transformar em um hábito salutar para o desenvolvimento de sua nova realidade físico-psíquica-espiritual harmônica. Deve ser o seu momento diário de autoencontro, que estenderá as possibilidades de autocontrole à níveis inacreditáveis.
Essa conquista do bem-estar que a meditação oportuniza, deve ser vivida de forma suave e paulatina, como um prazer para o dia ou para a noite, como fonte donde se serve de paz.
A meditação reabastece o praticante de energias saudáveis, refazendo a harmonia do psiquismo e abrindo lugar à ação renovada, estimulada por novo vigor e equilíbrio emocional, despertando maior atenção e assertividade, permitindo-se zelo pelo equilíbrio e alcance de autocontrole.
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