Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a Vontade. – Albert Einstein
A ação de certos medicamentos e de várias terapias, por não alcançarem os centros mentais geradores do mau comportamento, tornam-se inócuos, quando não constituem sobrecarga nos órgãos encarregados dos fenômenos de assimilação e de eliminação.
O efeito placebo. A medicina utiliza o enorme poder das crenças, daquilo que acreditamos, cuja base é o pensamento.
Placebo é uma substância inerte, que tem seu efeito graças às expectativas dos pacientes, não tendo nenhum efeito direto na condição para a qual foi prescrita.
Ele pode ser uma pílula inerte. Pode ser uma droga potente que não tem efeito direto sobre a moléstia para a qual é prescrita. Pode ser, inclusive uma cirurgia.
O efeito placebo transforma diretamente em realidade material (no corpo) as nossas crenças, os nossos pensamentos, sobre o tratamento, algumas vezes, de maneira surpreendente. Ele mostra os nossos poderes naturais de cura em ação e contradiz diretamente a ideia de que a moléstia está apenas no corpo.
Diz, com assertividade, a medicina homeopática, de que inexistem doenças, mas doentes.
Sim, a vida mental responde pelas atitudes comportamentais, expressando-se em formas de saúde ou doença conforme o teor vibratório de que se revista.
Como somos os responsáveis pelas nossas construções mentais, assumir o controle do pensamento e das emoções é princípio para se alcançar a harmonia da mente e do corpo. Mantendo dessa forma nosso campo mental positivamente retroalimentado por irradiações equilibradas e funcionando como escudo propiciador de harmonia.
Enriquecer intensamente o conteúdo de polaridade positiva nos pensamentos, de modo a que provoquem verdadeira cirurgia nas emoções e sentimentos, extraindo aquelas prejudiciais, como a mágoa, a angústia, a raiva, o ódio e outras tantas com as quais convivemos como se fossem “corpos estranhos” em nosso universo íntimo, miasmas mentais prestes a nos derrubar no fundo do poço das emoções desequilibradas, num corpo destrambelhado.
Ora, por essa lei do campo mental, se bem utilizados seus recursos, faremos o caminho inverso e ascendente rumo ao bem-estar duradouro.
Olhemos a vida sob um novo prisma, identificando a força da mente, a importância dos bons sentimentos e de suas construtivas emoções, estabelecendo nova e felicitadora identificação emocional.
Bem anotou Antoine de Saint Exupéry: Só se vê bem com os olhos do coração. O essencial é invisível aos olhos.
Cada pensamento tem seu “peso específico”, seu teor vibratório. Compreensível, portanto, que as construções positivas do bem pensar e do reto pensar, o cultivo das virtudes positivas, produzam quadros de saúde e de bem-estar pelos estímulos e recursos que ofereçam à nossa organização biopsíquica.
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A nossa identificação emocional traz implícita a assertiva: é nossa, deliberadamente assumida como sendo. Da mesma forma é caracterizado nosso campo mental!
Os ambientes agradáveis como a natureza, as belas paisagens, o marulhar do mar, no seu ir e vir das ondas, o farfalhar das folhas das árvores, o voo e o canto dos pássaros, o Sol irradiando vida; as músicas repousantes, os bons espetáculos artísticos, a leitura edificante, um filme construtivo; uma agradável companhia, um bom amigo, nosso entes queridos, o templo religioso de nossa devoção, uma viagem de recreio; a meditação dirigida, a reflexão madura, a oração sentida, o ouvir do silêncio, as boas lembranças, os sonhos saudáveis; viver com alegria, cultivar o idealismo, valorizar o próximo, ser solidário, trabalhar realizações dignificantes, não são só distrações mentais. São fatores primordiais para vitalizar a mente e o corpo, na mesma intensidade e em razão direta de nossa identificação emocional, de nossa integração com tais injunções virtuosas. Assim manteremos nosso campo mental fortificado e radioso para podermos sintonizar com as boas vibrações do Universo.
Pensamentos e comportamentos anestesiantes, esdrúxulos ou tóxicos, roubam-nos vitalidade, exaurindo-nos as forças, abrindo portas para os efeitos negativos das emoções em desconcerto, que, quais ervas-daninhas, se aninham no solo dos nossos corações, fazendo sombra enregelante, transformando um riacho de esperanças em pântano de padecimentos. Comportando o desenvolvimento de variadas enfermidades expressas no corpo físico.
Construímos o nosso casulo psíquico, nosso mundo mental que se irradia para além dos limites de nosso corpo, o qual alimentamos e dele absorvemos o autossustento mental, emocional e sentimental. Poderá ser virtuoso ou vicioso, conforme a característica que lhe permitamos ter.
Certos de que estaremos também irradiando nossas características emocionais alcançando o grupo social que nos cerca, esforcemo-nos pela manutenção do equilíbrio a qualquer preço, para que não paguemos o pesado preço da culpa.
Podemos o que queremos de verdade!
O cérebro é o dínamo que produz a energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria; no entanto, na Vontade temos o controle que a dirige nesse ou naquele rumo, estabelecendo causas que comandam os problemas do destino. Esse o mecanismo libertador de toda desarmonia.
Aprendamos a nos superar, decidindo, em definitivo, por superarmos os desafios da vida com inovada postura, integrados à lei universal da harmonia, sem desculpismos, nem uso de medidas infelizes, nem fugas espetaculares para o reino de coisa nenhuma, mas com mente enriquecida de valores eternos, que, quais tijolos de amor, sirvam na construção do nosso campo mental renovado para melhor, casa das suaves e vitalizantes emoções, dos melhores sentimentos, levando-nos mais próximos do nosso próximo, a começar de nossa família, encontrando-nos a nós mesmos, e redescobrindo o Todo, que a tudo rege, nele nos integrando.
Por fim, a esperada paz, que será alcançada se persistirmos pelos caminhos ensolarados pela esperança, inovando maneira de viver, segundo a vida agora enxergada sob um novo e saudável prisma!
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