Ela já pode “tocar as estrelas”…

No dia 18 de fevereiro de 2021, a história da exploração espacial ganhou um novo capítulo. O robô Perseverance, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), veículo de exploração mais sofisticado já enviado ao espaço, pousou em solo marciano, quase sete meses após deixar a Terra.

Diana Trujillo, engenheira espacial colombiana, foi a diretora de voo.

 A história de Diana até chegar à Nasa não foi nada fácil.

Ela mesma disse: “Eu limpava casas, como faxineira, e hoje estou tentando descobrir se existe vida em outro planeta”.

Nascida na cidade de Cali, na Colômbia, viveu no país até os 17 anos, quando decidiu, por orientação de seu pai, se aventurar nos Estados Unidos sem dinheiro e sem falar inglês, para poder estudar e “conquistar estrelas”.

Quando ainda criança, ela gostava de se deitar sobre a grama, sentindo o cheiro da terra e das plantas, enquanto apreciava a imensidão: “Para mim, olhar para as estrelas era o meu lugar seguro. É insano o quanto de paz o céu pode trazer. Nada está colidindo com nada, nada parece estar brigando. Tudo parece ótimo. Cada estrela é um mundo em si mesmo, além de serem mágicas por si só”.

Após terminar o colégio, Diana se mudou para os Estados Unidos para aprender inglês. Levou 300 dólares, o pouco dinheiro que conseguiu juntar antes da viagem.

Chegando em Miami, fez trabalhos como faxineira para pagar o curso do idioma, que durou três anos.

Um dia, por acaso (!!!), encontrou uma revista que falava sobre o papel das mulheres na Nasa – a maioria delas em carreiras de engenharia e medicina.

Eu sabia que, embora não falasse bem inglês, era muito boa em matemática. Então resolvi que era isso o que iria fazer“.

Fez a matrícula no curso de Engenharia Aeroespacial, na Universidade da Flórida.

Foi nessa época que se tornou a primeira mulher imigrante e hispânica a ser admitida na Academia da Nasa, um programa de treinamento para estudantes universitários em que a agência espacial aproveita para ficar de olho em novos talentos.

Ali, na Nasa, conheceu pessoas que lhe abririam portas importantes pouco tempo depois. Foi o caso de Brian Roberts, que conduzia uma pesquisa focada em robôs para operações espaciais na Universidade de Maryland.

Ele a convenceu a se transferir para essa universidade, localizada perto da capital do país e da sede da Nasa.

Valeu a pena: ela passou a fazer parte da equipe de pesquisa liderada por ele e conseguiu uma vaga no departamento de educação da Nasa como gerente de operações da Academia.

No fim de 2009, já formada, Diana se mudou para Los Angeles com o marido e participou de um processo seletivo para trabalhar no Laboratório de Propulsão a Jato da agência espacial (JPL, na sigla em inglês), onde é construída a maior parte de suas espaçonaves não tripuladas. Mesmo sem ter um mestrado ou doutorado, foi contratada.

No JPL, ela trabalhou na missão Curiosity, antecessora da Perseverance na exploração de Marte.

A rotina era intensa, comentou ela: “Eu testava o robô às três, quatro horas da manhã, quando ninguém queria ir ao laboratório”.

O esforço compensou e ela logo se tornou a número quatro do time, no mesmo nível de colegas que tinham entre 20 e 25 anos de experiência.

Com o sucesso da missão Curiosity, por novos desafios, transferiu-se para o projeto Perseverance.

E, ainda fruto de seu esforço, dedicação e perseverança, se tornou diretora de voo da missão Marte 2020.

Diana agora é líder do programa de operações de exame de superfície do planeta.

Diana Trujillo

O nome da missão: Perseverance, retrata o esforço da jovem Diana.

Bem se pode compreender por que a perseverança é a base da vitória.

O bônus da vitória é construído pelo ônus do empenho, do comprometimento pela meta desejada.

Quantos não são aqueles que, diante de um primeiro contratempo ou obstáculo, desistem da empreitada rumo ao destino sonhado, tantas vezes iniciada com grande entusiasmo?

Quantos não são os que desistem de sonhos, sem sequer tentar realizá-lo?

Quantos nem sonhos, sonham?

O mundo que vemos “lá fora” é fruto de sonhos.

Henry Ford sonhou com a “carroça sem cavalos”.

Santos Dumond sonhou com voar com o “mais pesado que o ar”.

Albert Sabin sonhou com erradicar a paralisia infantil.

Mohandas Gandhi sonhou com a libertação do seu povo, da sua nação, do jugo do país estrangeiro.

Alexander Fleming sonhou com uma substância que combatesse a ação nociva de determinadas bactérias, que causavam os processos infecciosos, e nasceu a penicilina.

O sonho pelo novo!

Duvidaram do impossível, sonharam com o possível, e o tornaram realidade.

Cada obstáculo que surgia, testemunhava-lhes mais um desafio que os convidava à perseverança.

Perseveraram, superaram e venceram!

O mundo que você vê “lá fora” é construído pelo seu mundo íntimo.

O mundo que você vê é o mundo que você é.

Mude o seu mundo íntimo; mude em você mesmo a mudança que deseja ver “lá fora”; lhe dê a conformação que já contemple a realidade que você sonha; viva antecipadamente seu sonho; e então, simplesmente se ponha, decididamente, a materializar seu sonho, sua já realidade íntima.

Dê forma ao seu sonho, visualize-o no seu campo emocional e mental, a fim de que, logo mais, possa identificar as oportunidades de realização, quando com elas você se depare.

O que você pense e deseje com ardor, mais dia, menos dia, se materializa no mundo das formas.

Pense certo!

Deseje o melhor!

Faça o que for preciso pela sua autorrealização!

Visualize seu sonho, realize-o: seja a oportunidade!

Diana, a jovem imigrante, no exaustivo trabalho de todos os dias, em luta pela sobrevivência, aprendeu o valor do trabalho e da perseverança para se conseguir o que se deseje.

Diversas vezes Diana olhou para o céu e sonhou …

Diante do infinito, viu o possível …

Diante do macro, não se apequenou, como se micro fosse. Viu-se parte do maior, e viu-se grande que também era.

Sonhou com o possível …

Reconheceu as suas infinitas possibilidades …

Não ficou sentada olhando para o alto. Levantou-se e caminhou em sua direção …

Jamais perdeu as estrelas de vista …

Agora, ela já pode “tocar as estrelas” …

Mas não cessa de trabalhar, e trabalhar duro, pois da realização de um sonho, outros vários nascem…

E você, quais são seus melhores sonhos?

Qual “estrela” você vai tocar hoje?

Seja um buscador, ou uma buscadora!

Saia em busca de realizações que lhe faça feliz…

Você nasceu para ser feliz!

As estrelas também estão no seu céu …

Elas brilham um convite perene: vem!

Escolha uma e toque-a …

Sonhe!

Tenha esperança!

Confie em você mesmo!

Diana viu, quis e “tocou”.

Faça-o também!

Você quer, você pode, você faz!

Levante-se e vá até lá. As suas estrelas estão ao alcance de seu esforço.

Não permita que os sonhos dos outros atrapalhem o seu sonho; que o mundo dos outros seja o seu mundo …

Mas lembre-se de que acreditar que aquilo que é transitório pode conduzir ao que é permanente, é se decepcionar.

A verdadeira felicidade é desprovida de causa e coisas, por isso é permanente.

Portanto, as realizações que perduram são as que enriquecem os corações, que jamais perderão seu valor, que o tempo não corrói, que ninguém pode furtar.

A chave da felicidade é simplesmente renunciar ao que não é essencial.

Busque e viva o que lhe seja essencial!

Conheça sua essência!

Que seu viver seja a excelência do bem-viver!

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