DOR NÃO SIGNIFICA SOFRIMENTO

Os nossos constantes convites ao seu autodescobrimento, comportamento lúcido, estudo sobre a vida e o bem viver, é, em síntese, querido leitor, um convite para você aprender e ser feliz.

Essas lições que veiculamos, visam estimular a remoção dos obstáculos ao bem-estar, a revisão das causas dos padecimentos e sua eliminação, sem o que não se logrará senão paliativos, adiamentos, permanência de estado indesejado de ser.

São páginas de esperança e ternura, que afirmam a possibilidade de vitória sobre as suas injunções aflitivas.

O estado natural de todos nós é o bem-estar.

O convite é para que nos esforcemos a retomar a saudável via principal da existência e nela permanecermos.

A dor e o sofrimento não são padrões existenciais, são circunstâncias existenciais.

Vêm e vão. Juntos ou não.

Dores e sofrimentos fazem parte da equação do existir, do mesmo modo que prazer, contentamento e júbilo.

É a sensibilidade emocional que filtra a dor e a exterioriza, uma vez que o sofrimento é uma experiência mental e a dor, uma experiência física.

Assim também o alívio é uma experiência física e o êxito é uma experiência mental.

Se envolver com a dor até que ela domine a mente e o comportamento, e imponha o sofrimento para o ser, é permissão pessoal.

A dor pede diagnóstico e tratamento, enquanto sofrimento aguarda autorização do coração.

A dor quer a companhia do sofrimento, mas este não tem obrigação de lhe dar ouvidos.

Aceitação dessa realidade vivencial não quer dizer submissão e inação.

Aceitação de que há dor é reconhecer que também há prazer.

A dor pode surgir, sim; não a agrave com a resistência. Aceite-a, medique-a e a deixe ir.

O prazer pode surgir; não o diminua com o agarrar do apego sufocante. Viva-o e deixe-o ir.

Permita, aceite, que tudo seja como é um ciclo finito: começo, meio e fim… e novo começo.

Que o ciclo da satisfação e bem-estar seja intencional. Persiga-o.

Que o ciclo da dor cesse com a renovação de seu pensar, agir e sentir, pois suas causas se formam com nosso modo de ser.

Reações emocionais intempestivas acabam por desencadear novas desarmonias em áreas antes não afetadas, como, por exemplo: ira, violência e rebeldia ao sofrimento, o que mais o ampliam.

Se vive na Terra sob a ação de medos diversos: da doença, da pobreza, da solidão, do desamor, do insucesso, da morte.

Ao se aceitar passivamente, absorver e impregnar-se desses fatores negativos, dores e sofrimentos passam a ser inevitáveis, pois esses fatores produzem distúrbios psicológicos, mentais e físicos que se refletem destrutiva e automaticamente no corpo.

E não só isso.

Mágoas, desequilíbrio por acontecimentos irrelevantes, desarticulam o sistema energético.

Passar de um aborrecimento para outro, sem esforço de superação e de dar um basta, é cultivar vírus emocionais destoantes do bem-estar, que facultam a instalação de outros, degenerativos, responsáveis pelo agravamento das doenças.

As tensões físicas, mentais e emocionais são, igualmente, responsáveis pelas doenças; são sofrimentos em si mesmos que geram mais sofrimento.

As tensões, ansiedades, estados potencializados de estresse, decorrentes dos condicionamentos infelicitadores, ideias pessimistas, crenças absurdas, ações vexatórias, desvalores comportamentais, instalam desarmonias mente-corpo.

A escala de valores vivenciais determina as cargas de equilíbrio ou desequilíbrio e produzem saúde ou sofrimentos físicos e mentais de duração diversa.

Para muitos, a escala de valores apresenta-se invertida, e tem por base o imediato, os riscos desnecessários, a vulgaridade e a promiscuidade, a disputa do poder transitório, a força ao invés do diálogo, como relevantes e fundamentais para a vida.

Escolher o estilo de vida saudável e para isso dedicar-se com afinco, com entusiasmo, com unção, evitará essas cargas emocionais desestabilizantes, e o sistema energético-imunológico, natural e continuadamente, suplantará as doenças, e a sua vida mudará, o seu estado de saúde irá melhorar.

Autoexaminar-se, autoconhecer-se, não é retórica filosófica, é medida profilática a fim de se liberar de tantos males, uma vez que as causas profundas das doenças estão em nós mesmos.

Amar-se é a grande síntese de um viver saudável!

A aceitação que aqui vai proposta, é aquela que, diante de eventual problema, se reveste de atitude dinâmica e corajosa de o enfrentar e remover-lhe a causa, o que representa avançado passo para a sua solução.

O sofrimento e o amor são interdependentes, e fazem parte da equação da evolução do ser. Quando um se afasta, o outro se apresenta, assim como a sombra é ausência de luz.

A consciência desperta é a constância fundamental da luz, do amor intencional e praticado.

Nela, mundos pacíficos são construídos e indivíduos saudáveis são imaginados.

Com ela, emerge a consciência do dever e da responsabilidade para consigo mesmo, para com o próximo e para com a vida.

Ela o equipa de saúde emocional e valor espiritual para o trânsito equilibrado pela existência física.

Com ela, vem o preparo para que você saiba selecionar o que lhe é útil e saudável, e o ajude no crescimento interior para a sua realização pessoal.

A mente desperta se faz força canalizadora de recursos para o seu bem.

Para encontrar a si mesmo, explore a si mesmo em profundidade e abrangência.

A origem e o fim se encontram em um único ponto: na sua decisão.

Você é o autor da sua história pessoal.

Você será livre se quiser ser livre. A única prisão é mental.

Em você reside a força paralisante: diga basta!

Em você reside a força da renovação: diga sim!

A consciência determina a mente, que leva ao pensar, que dita comportamento, que gera sentimentos e emoções, que repercute em seu corpo.

Você é pura consciência!

Afirme, reafirme, comande: em meu pensar, em meu corpo, em meu viver, eu mando!

Não são seus pés que definem seu caminho. Você é que estabelece o seu destino.

No seu agora está o seu depois.

O seu viver é feito de suas escolhas.

Nem todas as dores são evitáveis, mas o que fazer com elas, sim, cabe a você decidir.

Há circunstâncias adversas na vida alheias a sua vontade, não seus sofrimentos. Estes dependem sempre de você permitir ou não que se instalem.

De certo modo, a vida é a oscilação entre o prazer e a dor.

Entretanto, prazer não é felicidade.

E dor não significa sofrimento.

Dor e prazer são momentâneos, dependentes das circunstâncias ou das coisas.

A felicidade não depende de nada, só de você.

Seja feliz!

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