Para alguns, sob o estrondo da guerra é que reconhecem o valor da paz.
Para outros, é preciso que o mal chegue ao excesso para que se deem conta do valor do bem.
Tem aqueles que depois de perderem alguma coisa ou alguém, é que se dão conta da sua importância para seu próprio viver.
Após desdenhar da saúde, muitos se encontram com a doença. E é a dor que vem anunciar a satisfação do prazer.
É preciso que seja assim?
– Não, não é preciso. São escolhas!
Escolha feita pela ação ou pela omissão.
O silêncio pode ser sinal de prudência ou indiferença.
Depende do quê?
– Depende do jeito que você é.
A vida pode ser glória ou fracasso.
Depende do quê?
– Depende do jeito que você a vê.
Tem aquele que faz do bem-viver seu motivo de viver, enquanto tem aquele que, mesmo vivo, nada faz para viver, menos ainda para bem-viver.
Bom número, como que adormecidos, recolhidos nas malhas da ilusão, cujos passos são cadenciados pelo prazer e distração, distração e prazer, prazer e distração, caminham sem rumo, em desequilíbrio.
Infelizes, abandonam em algum lugar esquecido, aquela força que lhes aparece nos sonhos, e, impotentes para agarrá-la, suspiram e lastimam sem saber pelo que.
Letárgicos, com milhões de fatores e nonadas que os dominam e retém, cansados, andam em círculos intermináveis de inconsciência e dor, permanência no mesmo, contente com o nada como se tudo fosse.
Sem a menor vontade de ir adiante, de mudança, a vida se prolonga, inalterável, porém desinteressante e triste!
Atropelados pelo peso das cobranças comportamentais de incontáveis padrões ditados pela sociedade, pelos outros, nem mesmo sabem o que buscar… e perturbam-se ainda mais.
Pobres de valores edificantes, se contentam com mais do mesmo…
Ano após ano, esse som de tom menor, se torna mais e mais grave aos ouvidos, em batimentos rítmicos constantes, perturbadores, anestesiantes.
Guiados à contramão da vida como se a vida fosse isso, arrastam suas contrariedades, suas frustrações, seu desconforto, cada vez mais inoperantes, mutilados, exasperados, irritadiços, doentes.
E a isso, por indução mental – e cômoda concordância, diga-se logo –, são impelidos a crer que é a vida, e que isso não é o ritmo da alienação!
Não!! Vida é outra experiência, não isso a que se tem permitido estar passando!
Há mais estrelas no céu, além das que se pode ver com os próprios olhos…
Não basta questionar como viver. Tem que se perguntar o que é isso que se está vivendo.
Como poderia ser diferente?
– Simples, o que não significa sem esforço:
– Repense e se resolva pela mudança. Isso traz o fortalecimento das fibras d’alma, que é o gerador do ideal da renovação permanente.
– Faça vir à tona aquilo esquecido e fracionado, amortecido e dilacerado, para que se torne força de ação.
– Busque, acolha e processe as informações nobres, edificantes, pois elas são o que o resgatará do tormento do descrédito em você mesmo.
– Deixe brotar em seu peito a vontade lúcida de ser luz, claridade e força ativa.
– Acione, com o fogo acumulado das experiências enobrecedoras, o despertar da consciência de que você é um ser humano em evolução. Esse calor autêntico da vontade própria, queima as fantasias fugidias de suas ilusões.
– Se faça consciente de que altos e baixos, alegrias e tristezas, forças e fraquezas, entre outras coisas mais, são os elementos que unificarão a sua paz.
– Aja com vontade de melhorar e mantenha aberto seu coração para que, mesmo quando ainda não se sinta plenamente assertivo, possa, com sua atitude de esforço exemplar, induzir outros para essa nova experiência renovadora.
– Seja o exemplo, mesmo que ainda em se veja em despertamento, daquele que entende ter dentro de si mesmo, uma força que a tudo supera, que a todos une e onde, em breve, a felicidade será a base, a força motriz, de todos os movimentos existenciais renovadores.
Se corretivos ou não, se permissivos ou não, se indutivos ou não, serão essas modificações interiores que nos mostrarão o despertar para o autoamor.
Você precisa assumir sua história pessoal!
A História é feita com sua história…
Deixe de viver a vida como se ela fosse uma série de eventos aleatórios que acontecem, quer se queira, quer não!!!!!!!
A Vida, por si mesma, acontece, pois ela é um evento único, em que um momento flui para outro momento, natural, sensível, constantemente.
É como nada causando tudo, tudo causando tudo.
A Vida é única para todos, mas o viver é de cada um.
Portanto, nós é que somos uma série de eventos nada aleatórios, os quais promovemos e qualificamos conforme nosso estilo de vida.
Sim, a vida é momentânea e bela, oportunidade pulsante. Porém, se a atenção estiver desviada do bem-viver, se reduzirá o viver a uma série de instantes inconsequentes, e ela – a Vida – se esvairá como o óleo através dos dedos…
Se passará pela vida sem a viver…
A cada manhã, já ao acordar, se pergunte: hoje viverei a Vida ou apenas passarei pela Vida?
Faça a escolha pelo melhor…
Por que não viver bem e intensamente cada momento?
Escolha isso!
É urgente compreender a Vida e as razões do bem-viver.
A vida é vivida não por crenças, mas por convicções internas.
Quais são suas convicções existenciais?
Dedique-se a essa reflexão, busca e autorreconhecimento pessoal.
Reconhecer as ilusões como ilusões é o caminho para se sair da ilusão.
Essa é a compreensão da qual falamos.
A verdadeira vida é aquela que acontece quando não há ninguém tentando conduzi-la por você.
A vida não é uma busca pela integridade.
Ela é a expressão da própria integridade, com personalidade!
A vida não é uma busca pela totalidade,
Ela é a expressão da totalidade, manifestando-se através de você, sua história, seus conhecimentos, suas ações!
Nós é que precisamos nos integrar na verdadeira vida, nos totalizarmos no seu total, nos integrarmos no Todo.
Somos, para o Todo, como as ondas são para o mar: um evento que emerge sem deixar de fazer parte do todo.
Ver a Vida sob novo prisma, valorizando-a e valorizando-nos por igual, é o despertar do autoamor!
Nós é que damos significado à vida, conforme o nosso viver.
Viva uma vida saudável, portanto!
Você é o grande beneficiário, em primeiro lugar.
Isso é autoamor!
Há os que vivem na aparência.
Seja você aquele que vive na essência!
A substância da felicidade encontra-se no autoamor!
A felicidade não chega, se manifesta, é sentida!
Sentir, saber, ser!
Seja você!
Você é livre para ser o que sempre foi, antes de ser alguém!
Qual uma noite que não resiste ao alvorecer, abra-se, sem mais resistência, de imediato, para a luz.
Tenha esperança na luz!
Luz no sentido figurado da autoiluminação, do ser que tem vencido a si mesmo, e, por conseguinte, o mundo dos outros, renascendo para viver o seu próprio mundo.
E então registrar sua autenticidade existencial, preencher, na prática de todos os dias, com sua compreensão e vivência, a poderosa expressão: Eu sou!
Sensibilize o seu sentir, enriqueça o seu saber, e seja feliz!
Não troque o primordial pelo secundário, o indispensável pelo dispensável, o permanente pelo impermanente.
O amor é semente viva em seu coração.
O autoamor é a seiva que alimenta o amor maior por tudo e todos.
Descubra-o, alimente-o, deixe-o germinar, crescer, florir e frutificar.
Uma semente contém toda uma floresta…
Ame a si mesmo, ame o próximo, e celebre o Absoluto e o Verdadeiro Infinito, em seu bem-viver.
Esse é o princípio presente em você e em todas as coisas!
Permita-se ser!
O autoamor é a chama!
Incendeie-se de paixão pelo bem-viver.
Quando o fogo não é alimentado, vem o gelo…
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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma
O novo não é fruto de reforma, mas de inovação
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