No Zen Budismo há um conto sobre um monge que vivia sempre alegre, sereno e entusiasmado pela vida, e que foi, certa feita, perguntado por outros monges, qual era o segredo de sua vida para viver em permanente estado feliz.
Ele respondeu, com um sorriso de quem vive uma verdade:
– Nenhum segredo. Vivo a vida que todos podem viver. A cada manhã, assim que abro os olhos, me pergunto: hoje serei tranquilo ou intranquilo, alegre ou triste, vencedor ou miserável, otimista ou pessimista, em paz ou impaciente? E, por saber que posso e devo fazer escolhas que são só minhas, escolho ser, também naquele dia: tranquilo, alegre vencedor, otimista e em paz. E vivo o dia assim, como escolhi. Apenas isso… ou seria tudo isso?
Um conto capaz de resgatar uma existência…
Dá o que pensar, não é mesmo?
Mas, em mim, onde residem as escolhas?
Entre o que acontece com cada um de nós e as nossas reações ao que acontece conosco, há um intervalo de tempo, um espaço consciencial. Nesse intervalo de tempo, nesse espaço consciencial, se encontra nossa capacidade em escolher nossas respostas e definir nossos destinos.
Entre um pensamento e outro, mora a escolha.
A ação é uma escolha. A omissão também o é.
Decidir é uma escolha. Não decidir, ou protelar, também o é.
Enfrentar é uma escolha. Fugir também o é.
Muitas de nossas escolhas, por terem sido feitas sem intenção consciente, não nos parecem escolhas, no entanto, são!
De grande oportunidade, a apropriada afirmação de Carl G. Jung: “Eu não sou o que aconteceu comigo, eu sou o que eu escolhi ser.”
A história de um homem livre, feliz como o monge do conto, nunca é escrita pelo acaso, mas pelas escolhas que fez… as escolhas dele.
Homem livre no sentido de quem busca o verdadeiro sentido da vida e vive segundo essa verdade alcançada.
Você há de estar se perguntando, nesse momento da leitura: Afinal, nós somos produto de um destino predeterminado ou temos livre-arbítrio?
A resposta mais precisa é: as duas coisas.
Quem não tem a mente alerta, a consciência desperta, adormecida, vive em um mundo predeterminado, estabelecido pelos outros.
Por outro lado, quem tem a mente alerta e a consciência desperta, é alguém que pode fazer suas escolhas com clareza, e exerce esse poder, sempre.
Entre esses extremos: de quem está inconsciente, quase que em um estado de sono existencial, e de quem já atingiu um grau mais elevado de despertamento, há uma mistura de destino e livre-arbítrio atuando em nossas vidas.
Entre os dois extremos, nosso esforço inovador, renovador, dita o progresso!
Todo movimento da Vida é evolucionário.
Quando estamos vivendo a favor da vida, crescemos com ela.
O progresso biológico, físico, psicológico, intelectual, moral, é lei da Vida.
Nossa jornada deve acompanhar essa dança felicitadora, no ritmo da renovação.
Faça uso da sua habilidade inata de escolher um pensamento ao invés de outro.
Por certo você já terá ouvido a expressão: “Colhemos aquilo que semeamos”.
Portanto, se quisermos felicidade em nossa vida, precisamos aprender a semear felicidade.
De modo simples e prático, uma maneira de começar a selecionar as sementes é, quando for optar, perguntar a si mesmo duas coisas:
Quais são as consequências dessa escolha?
Será que a escolha que estou fazendo vai trazer felicidade para mim e para os que me cercam?
É a sua ação bem dirigida que muda tudo.
É a ação intencional (fruto da escolha), a intenção ativa, que alimenta seu progresso, sua renovação, e de todos os outros influenciados por ela.
Sua ação é causa de mudanças.
Seus efeitos serão vividos, sentidos, conforme a natureza da ação, a causa de tudo.
Ou seja, conforme a semente escolhida e sua qualidade – e desde que lhe dedicados os cuidados que ela precisa –, será o fruto colhido.
Você faz suas escolhas, depois suas escolhas fazem por você.
Destino é uma questão de escolha.
Escolha é sua prerrogativa existencial. Não a transfira a terceiros, menos ainda se estranhos.
Não espere certo destino sonhado chegar, construa-o, a partir de agora.
Neste exato momento, o seu destino está sendo plantado pelas suas escolhas.
Seus pensamentos, seus valores existenciais, seu comportamento, seus amores…
Afinal, pelo que você vive?
Torne-se um consciente criador de escolhas e você começará a gerar ações que são revolucionárias e evolucionárias para você.
Onde estiver seu interesse, estará sua atenção, sua energia, sua presença ativa.
E aquilo que prender a sua atenção, determinará a sua ação.
Que interesses movem você?
Saiba o que você quer para você, em termos vivenciais e de bem-estar.
Aja como se o que você faz fizesse diferença para você e para os outros, porque, acredite, faz!
Aja com assertividade, conforme a dança do progresso.
A Vida não é, em si mesma, e em hipótese alguma, um problema a ser resolvido. Ela não tem nada errado. Ela é, sim, uma realidade plenificadora a ser descoberta e a ser vivida.
O que diferencia uma pessoa que sabe como superar seus problemas e adversidades na vida, e uma pessoa que não consegue essa superação, é que a primeira é uma pessoa que escolhe e decide ser feliz, apesar das condições em que ela vive. A outra se deixa absorver pelos problemas e neles estaciona.
Você pode modificar a situação em que está, desde agora, mudando sua atitude mental.
Mais uma vez; – a dita escolha, está em suas mãos.
Você pode!
Basta acreditar que pode!
…E faça!
A chave é bem escolher!
Comece por escolher ser você, mesmo que haja obstáculo momentâneo para ser você inteiramente, pois, é frustrante, decepção anunciada, escolher ser outro, antes de você mesmo!
Escolha ser feliz!!
Por que não?
Saiba que você pode!!
Escolha … e faça?
Se não eu por mim, quem por mim? Se eu for só por mim, quem sou eu? Se não for agora, quando? – questionava o Ancião Hilel, ancestral judeu.
Bem viver é mais do que estar vivo … e pede um viver consciente!
A cada amanhecer, pergunte-se: o que serei hoje…?
Para finalizar, pense: Se as pessoas notassem que o que estão fazendo não está funcionando e tentassem alguma coisa diferente, então fazer parte de um casal seria uma experiência realmente interessante. Na verdade, as pessoas precisam fazer uma coisa ainda mesmo antes disso. Precisam tomar consciência de qual é o resultado final que desejam e depois prestar atenção para ver se estão ou não conseguindo isso. – Bandler e Grinder, do livro: Sapos em príncipes.
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