Você já parou para pensar por que sua atenção flutua tão facilmente em coisas que nem sequer importam?
Quantas vezes você se pega preso a distrações inúteis, enquanto o que realmente pode mudar sua vida passa despercebido?
O problema nunca foi sua capacidade de prestar atenção. O problema é que você ainda não se apaixonou o suficiente por algo. Você não está interessado o suficiente.
Quer a verdade? – Sua vida reflete exatamente onde está o seu interesse.
Se você se sente estagnado, é porque você se permitiu amar o comodismo.
Se seus dias parecem monótonos, é porque você deu mais atenção ao conforto do que ao desafio.
Sua mente está condicionada ao conhecido, ao previsível, ao fácil.
Mas o que seria possível acontecer se você jogasse tudo isso fora e se permitisse viver com uma intensidade de ânimo real?
A mente: sua prisão ou sua libertação
Sua mente não é uma estrutura fixa, mas muitos de nós a tratamos como se fosse uma fortaleza impenetrável. Sabe por quê? – Porque é confortável.
Nos apegamos ao que já sabemos, ao que já dominamos, e nos convencemos de que esse pequeno mundo conhecido é o suficiente. Mas será que é mesmo?
Pense nisso: se você continuar pensando da mesma forma, você vai continuar tendo os mesmos resultados? Claro que sim. Isto é lógico, não é?
Agora, pergunte-se: os resultados que você tem hoje são os que realmente quer?
Você foi moldado pela sua infância, pelas influências da sociedade, pela repetição de padrões familiares e culturais.
Mas aqui está a verdade mais brutal: nada disso precisa ser permanente.
A estrutura mental que você carrega agora não é uma sentença vitalícia. Você pode mudá-la hoje — se quiser.
Agora vem o ponto crucial: você quer?
A paixão é a chave
Você não precisa de mais atenção. O que você precisa é de paixão!
Pense em algo que você ama profundamente. Pode ser uma pessoa, um projeto, uma ideia.
Quando você está verdadeiramente apaixonado por algo, aquilo domina sua mente. Você pensa naquilo o tempo todo. Sim ou não? Sua energia flui naturalmente para esse ponto de interesse.
O que você está fazendo para cultivar essa paixão? Ou será que você passou tanto tempo tentando ser “sensato” e “racional” que se esqueceu de como é sentir algo tão profundamente?
Aqui entre nós, quase como num sussurro, falemos mais sobre isso: Você já se esqueceu de como é sentir algo profundamente?
Deixe-me fazer uma pergunta desconfortável, mas necessária: há quanto tempo você não sente algo profundamente?
Não me refiro ao seu “bom senso” ou à sua “racionalidade” — essas são as armaduras que você veste todos os dias para enfrentar um mundo que exige controle e eficiência.
Eu estou falando daquilo que você talvez tenha reprimido há tanto tempo que nem consegue mais lembrar!
Aquela sensação de arrebatamento, aquele desejo incontrolável, aquela chama que parece queimar de dentro para fora, de lhe fazer suar sem que esteja calor…
Quando foi a última vez que você permitiu que algo tomasse conta de você de forma tão intensa, tão visceral, que você não conseguiu se conter, e, espontaneamente, não importando onde estava ou com quem estava, chorou, gargalhou, abraçou, bateu palmas?
Eu aposto que faz tempo… Muito tempo…
A sociedade nos ensina que devemos ser “sensatos”. Que “racionalidade” é a marca de uma pessoa madura, de alguém que sabe o que quer da vida.
Mas será que sabe mesmo? Ou será que essa máscara de pragmatismo está escondendo uma verdade muito mais profunda e assustadora: você se esqueceu que pode sentir, e, mais ainda, de como é sentir intensamente?
A prisão da sensatez
Vamos ser honestos. Sensatez é uma virtude, claro. Mas também é uma armadilha!
Sensatez o mantém seguro, mas também o mantém pequeno.
Ela lhe diz que é melhor não correr riscos, que o caminho mais seguro é o caminho certo. Qual é ele?
Ela insinua que “não se empolgue demais, não sonhe tão alto, não ame tão profundamente, não viva tão intensamente, porque isso pode dar errado”.
Sensatez é aquele freio que o impede de pular no desconhecido, porque o desconhecido é perigoso. E, por mais que você saiba disso racionalmente, a verdade inegável é: o desconhecido também é excitante.
E o que falar do que o mundo diz ser “impróprio” ou mesmo “proibido”? Uau, quem não quer ver para crer?
Então, onde está o problema? – O problema é que, ao se apegar à sensatez, você está sufocando algo muito mais importante: a paixão.
Quando a razão destrói a emoção
Você já foi ensinado que a emoção é uma fraqueza?
Talvez nunca tenha sido dito de forma tão direta, mas essa é a mensagem subliminar que recebemos desde cedo: “Controle suas emoções”, “pense antes de agir”, “seja racional”, “homem não chora” …
E, sem perceber, você se adaptou a essa narrativa, construindo uma fortaleza de lógica e suposto controle ao seu redor.
Mas, o que essa racionalidade lhe trouxe? – Segurança, talvez. Um emprego estável, uma vida organizada, contas pagas, rotina cumprida…
Parabéns, você é o perfeito exemplo de eficiência!
Mas e aí? Viver é só isso?
Você está feliz? Está realizado? Ou está apenas… sobrevivendo?
A grande tragédia da sensatez é que ela destrói lentamente a capacidade de sentir profundamente.
E quando você deixa de sentir profundamente, você deixa de viver intensamente…!
Você começa a navegar pela vida no piloto automático, sem perceber que a sua verdadeira essência, aquela parte de você que ansiava por grandeza, foi calada pelo medo de ser irracional.
O poder de sentir intensamente
Agora, eu vou lhe provocar: se permita ser “irracional”. Se permita sentir algo tão profundamente que o consuma, que lhe tire a razão.
Pare de tentar controlar cada aspecto da sua vida. Porque aqui está a verdade que ninguém quer admitir: você nunca teve controle de nada.
A vida é caótica, imprevisível e incerta…
Ela vai lhe jogar em curvas e ladeiras, lhe desafiar, e, por mais que você tente planejar tudo, nada vai sair exatamente como você imaginou, pois quando você imagina ter todas as respostas, ela muda todas as perguntas…
Então, por que raios você está desperdiçando essa breve existência tentando ser tão “sensato”? O que você está tentando proteger? O que você está sacrificando em nome dessa “racionalidade”?
Eu vou lhe dizer: você está querendo proteger um papel existencial que adotou para representar perante os outros, tão sem substância e passageiro como a imagem em um espelho; e você está sacrificando a intensidade do viver e as melhores razões do existir.
A intensidade é o que move o mundo.
Pense nas pessoas que mudaram a história.
Será que elas foram “sensatas”? Será que se limitaram a ser racionais, cautelosas, cuidadosas? – Não!!
Elas se permitiram sentir algo tão profundamente que o medo do fracasso foi menor que o desejo de realização.
O preço da falta de paixão
Vamos pegar um exemplo simples: o amor.
Amor verdadeiro não é racional.
O amor, em sua forma mais pura e intensa, é irracional, louco, devastador.
Ele não faz sentido. Ele nos leva a fazer coisas que jamais faríamos em nosso estado “lógico”.
Mas quando você se apaixona por alguém de verdade, você sente como se o mundo girasse de forma diferente. O que antes parecia impossível, de repente se torna necessário.
Você se transforma. Você vive cada momento como se fosse o último.
Agora, pense em como essa mesma paixão pode ser aplicada em outras áreas da sua vida.
E se você se apaixonasse pelo seu trabalho dessa forma? E se você se apaixonasse pelos seus projetos, pelos seus sonhos? E se, em vez de escolher o caminho mais sensato, você escolhesse o mais apaixonante?
E se…!
O que poderia acontecer?
Vou lhe dar uma dica: tudo mudaria!
Quando você se permite sentir profundamente, você entra em contato com a sua verdadeira essência: aquele ser humano que quer deixar uma marca no mundo, que quer criar, que quer viver intensamente. Essa é a versão de você que o mundo precisa.
Não o ser contido, cauteloso e previsível, mas o ser apaixonado, impulsionado (não impulsivo) pelo desejo e pelo coração.
A rebelião contra o sensato
Então, aqui está meu convite — ou melhor, meu desafio: Rebele-se contra a sensatez!
Deixe de lado essa versão “controlada” de você mesmo que tenta racionalizar tudo.
A vida é curta demais para ser vivida com o freio de mão puxado.
Permita-se cometer erros, apaixonar-se, perder-se, arriscar-se.
Porque é nesse aparente “caos” que você vai encontrar o que estava faltando: a emoção crua, legítima, a verdadeira paixão pela vida.
Você ainda se lembra de como é sentir profundamente? – Se não, está na hora de redescobrir.
Desafie a lógica. Abrace o irracional. Permita-se viver além da razão, onde o sentir é o começo e o fim.
Porque, no fim das contas, a vida é sentida, não planejada.
Você pode passar os próximos 30 anos sendo “sensato”… Ou pode começar agora a viver com intensidade e se apaixonar pelo que realmente importa.
A escolha é sua!!
A questão é: o que você quer? Não o que os outros esperam de você, mas o que VOCÊ quer de verdade? O que faz seu coração bater mais forte? Porque é nisto que você precisa se focar.
Mas cuidado: sua mente está treinada para resistir.
Se você estiver acomodado demais, ela vai lutar para manter as coisas como estão. E se você a deixar rígida como concreto — se você se recusar a questionar o que sabe, a desafiar suas próprias certezas — você está se condenando ao fracasso. Você será seu próprio carrasco.
A realidade é brutal: mudar seu corpo é difícil, mudar sua vida financeira é trabalhoso, mas mudar sua mente… isso, sim, é poderoso e possível AGORA.
Mas será que você realmente está disposto a fazer isso?
Exemplos que desafiam a lógica comum
Você já reparou como algumas pessoas, que aparentemente não tinham nada a seu favor, mudaram suas vidas completamente?
O que fez Steve Jobs, vindo de uma garagem e sem educação formal em engenharia, criar um dos impérios mais inovadores do mundo?
O que fez J. K. Rowling, que estava falida e desesperada, se tornar uma das autoras mais famosas da história?
Não foi sorte. Não foi apenas talento. Foi uma paixão incontrolável pelo que faziam.
Elas acreditavam tanto no que queriam criar, que simplesmente não havia outra opção a não ser conseguir. Era fazer ou fazer!
E você? O que está criando agora?
Se a resposta é “nada”, então você já está perdendo muito da vida.
Se você acorda todos os dias sem um fogo aceso dentro de você, então está apenas sobrevivendo, não vivendo.
A questão é: você está apaixonado por sua vida ou apenas cumprindo tabela?
Vamos trazer isso para algo prático.
Imagine que você está em um trabalho que odeia, mas que paga as contas. Você olha para o relógio todos os dias esperando o fim do expediente.
Agora, me diga: quanto tempo mais você vai aceitar essa mediocridade?
Porque, honestamente, a vida vai continuar assim até você decidir se apaixonar por algo novo e que valha a pena.
Se você não fizer isso, seu tempo será gasto. Você vai olhar para trás em 10, 20, 30 anos e perceber que tudo foi um enorme desperdício.
Você está realmente interessado?
A verdade é que não se trata de déficit de atenção. Há um déficit de interesse.
Quando você ama algo, você nunca se distrai.
Pense em quando você está trabalhando em um projeto que o desafia e motiva, você mal percebe o tempo passar.
Sua mente se fixa no que importa!
Se você está constantemente se distraindo, é porque ainda não encontrou o que lhe faz vibrar, que lhe dá um certo “friozinho no estômago”.
Então, eu o desafio a encontrar essa paixão. Porque sem ela, nada mais na sua vida vai mudar.
Você pode ler todos os livros de autoajuda do mundo, assistir a todos os vídeos motivacionais, mas se não estiver apaixonado por algo — verdadeiramente apaixonado — nada vai acontecer.
Agora é com você…
Está satisfeito com o estado atual da sua mente e da sua vida? Ou vai escolher mudar?
O derradeiro passo
Mantenha sua mente flexível.
Questione suas próprias zonas de conforto.
Questione tudo.
Recuse a rigidez.
Não importa o que lhe disseram sobre quem você é, você pode ser qualquer coisa que quiser.
Se decidir que vai mudar sua mente, seus pensamentos, suas crenças, suas emoções, suas paixões, você pode fazer isso AGORA. O limite é você quem cria.
Apaixone-se por algo, e veja como o mundo à sua volta vai mudar!
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