Grandes conselhos:
– A velhice é inevitável fenômeno natural da existência.
– A velhice aceita é menos velhice.
– A velhice acolhida é amiga jovial de todas as horas.
– A velhice bem vivida é anfitriã do estado saudável de ser.
– A velhice compreendida é abrigo seguro da harmonia!
Viver plenamente o agora, tornando o passado exemplo de erros e acertos que enriquecem todas as atitudes!
Não se pode reverter a linha do tempo do desgaste biológico, mas pode-se compreender essas ocorrências naturais, e adicionar-lhes elementos de reconforto, alegria, prazer em viver.
Isso faz parte do saber envelhecer.
Para se ter o bem-estar como sentimento sempre presente nesse ciclo existencial, é preciso mudar o pensar a respeito da velhice, que ensejará novos sentimentos, conduzirá a novos comportamentos, e provocará novas emoções.
Desde já, reconhecer que é indevido o entendimento e altamente prejudicial a aceitação, de que velhice é sinônimo de enfermidades degenerativas, disfunções orgânicas acentuadas, transtornos emocionais, fraqueza física e mental, desajustes sociais.
Isso tudo pode se manifestar em qualquer pessoa, independente de idade.
Não se deve aceitar nem invalidações ou invalidadores que teimam em associar velhice com período de sofrimento e amargura, ou como prenúncio da morte.
A morte faz parte da equação da vida.
A morte não escolhe idade.
E viver é mais do que estar vivo.
Morte não é antônimo da vida.
O contrário de vida é letargia, inércia, esmorecimento, desinteresse, prostração, indiferença.
Já o oposto de mortal é imortal, infindável, eterno, imorredouro!
Morte nada mais é do que ponte que transpõe a vida verdadeira para a outra margem da experiência do ser integral e imortal que se é, para ali prosseguir, fruindo suas realizações, ou falta delas.
A diminuição das forças orgânicas não é, obrigatoriamente, geradora de enfraquecimento dos pensamentos, emoções, do desejo de servir a amar.
Vida pede vivacidade, vivência ativa, animada.
Alimentar a tristeza contraria uma vivência equilibrada.
Viver com alegria, por sua vez, é revigorar forças físicas e psicológicas com permanente vitalidade que se espraia por todo o corpo, cujo fluxo de energia saudável ininterrupto se movimenta e alcança todas as células, beneficiando-as.
Coração que sorri, células que sorriem, corpo que se revigora.
Vigor não é atributo só de músculos, mas é substância energética que estimula a capacidade de imaginar, criar, fazer, realizar, experimentar, ensinar, exemplificar; também o viver construtivamente, com utilidade, resiliência, superação.
É o que leva sempre em frente o ser, de modo evolucionário, e o eleva em ascendência moral.
Atuar na vida e ter uma dinâmica positiva onde corpo, mente e espírito fornecem causas que se tornam efeitos e assim sucessivamente, para atingir um maior potencial de atuação.
Seja dada atividade e repouso ao corpo, dentro do que lhe seja necessário, mas a ação mental ordenada e rica de valores substanciais deve ser mantida, como estimulante à vida.
A história registra a contribuição brilhante ao mundo de muitos homens e mulheres que persistiram ativos e criativos, mesmo em idade avançada: Louis Pasteur, Thomas Edison, Nikola Tesla, Max Plank, Albert Einstein, Cora Coralina, Mario Quintana, isso para citar uns poucos, bem poucos dentre os múltiplos exemplos de longevidade atuante.
A qualidade do período existencial da velhice não está em função da idade, mas da disposição interior de viver e de participar dos desafios humanos, sociais, familiares.
A grande reformulação não está na mudança do mundo, mas em ser a mudança que se deseja para o mundo.
Não se fixar cansativamente na busca do falso rejuvenescimento.
Que o mais jovem suba a escada para consertar o telhado da casa, e o mais velho lhe seja o lúcido instrutor.
Que o jovem projete e construa o mundo, e o mais velho lhe ensine a viver.
Que o jovem vá à luta que lhe é destinada, e, ao se sentir cansado e aflito diante dos obstáculos da caminhada, encontre na velhice compassiva o ombro amigo e paternal, onde possa de recostar e recuperar força e ânimo.
Na mocidade se aprende, na velhice se compreende.
O corpo se desgasta, mas o ser não envelhece.
O corpo vai envelhecer, sim! Não o ser pensante, o permanente observador da vida. Não o ânimo, coragem, entusiasmo pelo viver!
Aceitação da velhice é consentimento da razão.
Renovação do pensar, do sentir e do agir, é o mantra a ser recitado diuturnamente, que vai instalar e manter a jovialidade em qualquer idade.
Ressignificar, portanto, conceitos de vida, idade e velhice.
Conhecer, consentir e adotar nova diretriz vivencial à luz do legítimo sentido de viver.
Se manter ágil, na medida do possível, sem permitir que outros dirijam a vida, mesmo que aleguem ser por amor, por cuidado ou para evitar preocupação. Exercitar a própria capacidade de pensar, buscar novos conhecimentos, enriquecer o desempenho intelectual, leva não só a preservação do patrimônio da memória, como ao descortinar de novos horizontes, ricos de valores inusitados.
É a experiência que ensina!
Praticar exercícios físicos apropriados à faixa etária, alimentar-se dentro do saudável, manter padrão elevado de pensamentos, ler a boa leitura, desempenhar atividades gratificantes, são contribuições que todos podem se dar a si mesmos, a fim de avançarem na idade com assertividade, rumo a plenitude.
Só atribuir interesse e grandeza àquilo que está a serviço da harmonia íntima e da sua importância como ser humano.
O secundário não deve jamais ocupar o lugar do primordial.
Toda idade é momento certo para se cuidar, quando se ama a si mesmo, ternamente.
Porém, para quem já está a caminho a mais tempo, comece aos 60 anos, ao menos, a se cuidar atenciosamente.
Quem já se adiantou um pouco mais ainda que isso, se apresse, não deixe passar o seu momento de iniciar essa revolução silenciosa em prol da libertação pessoal do jugo da velhice mal compreendida, e ao alcance de prazeres novos, que uma vida renovada propicia.
O bem-estar aguarda a todos! Mas precisa ser buscado com esforço e determinação.
Nunca é tarde para se tornar quem sempre se desejou ser.
Para o começo da caminhada, basta um primeiro passo.
A diferença, em qualquer situação, se faz com a nova atitude.
Na travessia do mar da vida, não se pode mudar o vento, mas se pode ajustar as velas do barco e perseguir rumo certo ao porto seguro.
Hoje é o dia; o momento é agora para se recomeçar.
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