COM INTENÇÃO, ATENÇÃO E AÇÃO…

Olhe uma moeda de prata.

E veja também um punhado de pó de prata.

A única diferença entre a moeda e o pó está na aparência que a forma dá.

Em essência, nenhuma diferença.

Olhar para um pote de barro e não ver o barro; ou olhar para um anel e não observar o metal; ler um texto na tela do computador e não considerar o computador, é deixar de ver a essência, com foco só da aparência.

É assumir o que parece ser, sem ver tudo como de fato é.

A aparência nem sempre revela a essência.

Olhar um corpo humano, que pensa, fala e anda, e não lhe reconhecer o comando da consciência, é olhar o mundo pelas sombras projetadas dos objetos, sem ter olhos para os objetos e para a claridade que os ilumina.

É resumir tudo nos efeitos emergentes, sem levar em conta as causas imanentes.

É insistir em cozinhar um alimento com uma fotografia do fogo.

A essência fundamental do ser, geralmente é velada pelos padrões de referência, pelas crenças que adotamos, pelas formas e coisas com os significados que lhes dedicamos, pelo estilo de vida decorrente.

Acontece que nós criamos distinções dentro de nossas próprias mentes, de nossos pontos de vista, e depois acreditamos nelas como verdades absolutas.

A posição do oriente e ocidente depende de um ponto de vista.

Mas, no espaço não há distinção entre oriente e ocidente.

Em nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo, ensinou Sidarta, o Buda.

Relativize e flexibilize o seu pensar. Mude seu ponto de vista e vá, vá além da forma, e perceberá a essência.

O homem é a sua própria mente.

Constitui sua identidade, aquilo que cultiva no campo íntimo, ou que alimenta com insistência e promove com realizações.

Não é às estrelas, mas sim a nós mesmos que estamos subordinados, anotou Shakespeare.

Saúde ou doença, bem ou mal-estar, alegria ou tristeza, paciência ou impaciência, são manifestações cujas nascentes se encontram em nosso ser, em nossa consciência, em nossas escolhas.

Afirmativas de sabedorias ancestrais vêm sendo confirmadas pela nova ciência, que hoje “retiram” dos laboratórios conclusões, como, por exemplo, essas, extraídas por Dra. Candace Pert, notável cientista americana:

A consciência de cada um modifica o seu corpo, a sua saúde e até o seu ambiente;

– Você muda tudo, quando muda sua mente;

– A mente e o corpo são uma coisa só.

Isso nos dá uma maneira nova e poderosa de pensar sobre nós mesmos, sobre nossos corpos e nossas mentes.

Isso nos afirma: você tem a chave para a saúde e o bem-estar, para a integridade!

Dra. Candace descobriu e demonstrou (e mudou radicalmente paradigmas científicos a respeito) que a matéria da consciência – a substância material, mensurável – são os complexos moleculares de receptores, que vibram, se movem, respiram, bombeiam, ao se ligarem em cada célula do nosso corpo.

E afirmou: as moléculas da emoção são as moléculas da consciência. As emoções alcançam o reino material e o reino imaterial; elas são a ponte que liga os dois. Assim como as propriedades simultâneas de partícula e onda da luz, as moléculas da emoção andam para os dois lados.

As emoções são o vínculo entre o corpo físico e os estados não físicos da consciência, e influenciam as moléculas que, por sua vez, afetam a maneira como nos sentimos.

A famosa equação de Einstein (E = mc²) provou que a energia pode ser transformada em matéria.

Uma boa imagem entre a forma e a essência, o ponderável e o imponderável, é a de um pianista tocando uma peça de Mozart.

Onde está a música?

Nas cordas vibrando, no bater dos martelos, nos dedos que tocam as teclas, nas partituras, na mente do compositor, nos seus ouvidos, na sua mente, na sua consciência?

A realidade da música é a forma invisível, que se manifesta no mundo físico.

Transita entre o invisível e o visível.

Nasce no invisível de uma consciência, é interpretada pelo invisível de uma consciência e vem sentida pelo invisível de um coração-consciência.

Composição de registros de emoções que estimulam emoções.

Desde a mais remota antiguidade se afirma que a consciência vem primeiro, seguida pela manifestação do universo físico. O que se confirma hoje, finalmente.

Todas as emoções vêm e vão, mas deixam suas marcas, na mente e no corpo.

Mas você – essência – permanece.

Diante da nova ciência, estarmos felizes, tristes, pensativos, animados etc. fazem com que as nossas células imunológicas também sejam felizes, tristes, pensativas e animadas, bem como, igualmente, todos os trilhões de células do corpo.

Ou seja, somos e nos sentimos como escolhemos ser e sentir.

Somos a chave!

Para aperfeiçoar seu corpo, preserve sua mente. Para renovar seu corpo, embeleze sua mente.

As suas realizações, constituem a sua essência e legitimidade.

Uma mente alegre, dissipa os males do corpo; a benevolência é conforto emocional que espanta as sombras do sofrimento e da tristeza.

Existe uma inteligência não local, que se manifesta no equilíbrio cósmico, e opera em todos os organismos, racionais ou não, e que gere a vida em toda a sua grandeza, do macro ao micro.

Inteligência essa que se cristaliza, a partir de nossa consciência – inteligência menor feita à imagem, integração e semelhança da Inteligência Maior – em partículas orgânicas, belas, precisas e poderosas, a que chamamos moléculas mensageiras, moléculas da emoção, pensamentos que se transformam em matéria.

Inteligência que é energia vital consciente; que é tudo o existe.

Inteligência vibrante, através da qual a água se faz vapor, que se condensa e retorna como chuva; se cronometra as marés nos mares; se levam os cardumes de salmão para a desova; o homem pensa e sente; as flores crescem e as feridas se curam.

Na ausência dessa inteligência, a existência, como é conhecida, deixaria de existir, não sairia do caos…

No entanto, em essência, essa Inteligência Primordial vibra em nós, e, através de nós, como inteligência manifestada, dá vida vibrante ao corpo.

Logo, do mesmo modo que o cérebro não é a mente; que nós temos uma mente, mas não somos a mente; assim como temos um corpo e não somos o corpo; aquilo que é anterior a um corpo, anterior a uma mente, anterior a uma personalidade, você é aquilo.

O corpo, por ele só, é insensível; não fala, não vê, não pensa.

Aquilo que anima o corpo, lhe dá direção e movimento, aquilo que inicia toda a ação, você é aquilo.

O corpo é meramente uma roupagem temporária.

Ver e compreender isso é ver tudo.

A fonte nascente de seus problemas ou de seu bem-estar, está dentro de você.

Você é consciência pura!

Com intenção, atenção e ação, se alcança a clareza do pensamento, a bondade do sentimento, a pureza da ação e a compreensão da verdadeira natureza das coisas: a essência do ser e a razão de ser.

O grande poeta, conferencista e pintor de origem libanesa, Khalil Gibran, teceu um caminho de felicidade: A vida pode ser, de fato, escuridão se não houver vontade. Mas a vontade é cega se não houver sabedoria, a sabedoria é vã se não houver trabalho, e o trabalho é vazio se não houver amor.

Leitor amigo, lance mão de sua vontade, colha sabedoria aqui e ali, trabalhe pela sua renovação para melhor, e ame a vida, ame a si mesmo, ame o próximo, honre a Inteligência Magna.

Valorize o seu momento-vida!

Busque a essência!

Viva o essencial!

Escolha emoções saudáveis!

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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma

O novo não é fruto de reforma, mas de inovação

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