CADA PASSO, UM OBJETIVO

O homem não é só o inato, mas também o adquirido. – Goethe

Mesmo ligeira e sinteticamente apresentado, como exemplo de aspectos vitais do organismo, observemos que governar a respiração é a principal função do Pulmão, uma vez que é do ar que se extrai a energia límpida que nutre o organismo, que vem a combinar com a anergia dos nutrientes colhidos dos Alimentos, e leva essa vitalidade resultante a se espraiar em auxílio do coração na circulação do sangue.

Do mesmo modo, nutre e umedece a pele e os pelos corpóreos.

E age em todo o organismo, que é, no seu todo, um sistema maior integrado a sistemas menores do corpo, como sistema nervoso, sistema circulatório, sistema urinário etc. (Recomendamos saber mais sobre o nosso corpo e seu funcionamento.)

Numa visão prática, deduz-se que quanto maior zelo tenhamos com a qualidade do ar respirado, e ao aprimoramento das técnicas respiratórias, dando atenção e cuidado aos alimentos, sua pureza, seus nutrientes, sua combinação, sua quantidade etc., mais e maior contribuição propiciaremos à nós mesmos, com vistas ao bom funcionamento de todo o organismo. Intencionalmente agiremos em favor de nosso bem-estar, de nossa saúde.

Devemos nos permitir atitudes construtivas do despertar da consciência.

Em decorrência, por exemplo, de uma maior consciência corporal, sempre que ouvirmos, lermos e soubermos de conhecimentos novos – ao menos para nós – que tratem de excelência da respiração ou de alimentação saudável, dedicaremos a eles pronta atenção espontaneamente.

O processo de elevação de consciência sobre as questões da vida e do viver, inicia com o entendimento, o ter noção a respeito do que se quer. Que isso seja bom e desperte interesse estimulando a busca de saber mais sobre o assunto, a experimentar mais, até que se dê a aceitação da ideia (ou não).

Quando esta for aceita e alimentada, que se torne prática cotidiana, fazendo parte de nós mesmos.

O despertar começa, assim, no acolhimento da sugestão, e se confirma com o processo de interiorização, e liberta-se na aplicação, nas atitudes.

Teremos então alcançado um novo nível consciencial.

Nosso estado de consciência é a base de todos os hábitos mentais e de todas as atitudes, existência afora, com as elevações que nos permitirmos.

O novo, quando edificante, é ponte para o melhor.

Essa ponte idealizada não é uma que liga dois pontos externos, mas a que nos dá liberdade de trânsito dentro de nós mesmos, pelos caminhos do autoconhecimento, autodescobertas, que não conseguiremos apenas pela contemplação, mas, principalmente, pelas ações.

Repetimos o grande literato Johann Goethe: O que não se compreende, não se possui.

Flexibilizemos nosso pensar, abramo-nos para entendimentos novos, alarguemos o caminho à compreensão.

Entender é perceber ou reter pela inteligência, uma ideia ou determinada coisa.

Compreender, por sua vez, é fazer daquilo conteúdo nosso, misturá-lo em nossa natureza, que fique incluído em nós.

É, em figura, tomar de algo, de alguém, de alguma ideia e comprimir no peito até que penetre em nosso coração.

Perceber o novo que nos chega, pede método e prudência, que acionam o discernimento.

Adotá-lo é uma questão de escolha pensada.

Em síntese, recebamos a ideia nova com neutralidade, sem julgamentos, sem ideia preconcebida, sem significação, mas com todo respeito.

Internalizemo-la no coração, primeiramente, para que seja recepcionada com a percepção da sensação do que aquela ideia nos causa, que sentimentos traz nas entrelinhas e que sentimentos despertam em nós. Sim, ouvir com o coração, não com a mente, por enquanto.

O conhecimento novo, agora revestido com as túnicas do sentimento, das nossas sensações, do que causou em nós, merece que o analisemos plenamente. Contrastemos o novo com o velho conhecimento. Quando acharmos que já pensamos tudo, analisamos tudo, pensemos tudo outra vez, com largueza para o entendimento, para a imaginação, até alcançarmos o discernimento.

Se o conhecimento novo passou favoravelmente por esses filtros, o assimilemos com a absorção do seu conteúdo completo, ou daquilo que restou da filtragem.

Adotemo-lo, com abertura de espaço e com flexibilidade mental e sentimental, para que ele chegue e substitua em nós crenças, valores, paradigmas que forem necessários, em contribuição na formação do novo ser, que tanto desejamos ser, cada vez mais equilibrado.

Temos por equilíbrio o resultado da adição do conhecimento superior com o sentimento nobre.

Consciência desperta é perceber-se em detalhes, é observar e registrar o entorno com atenção apurada, é pensar, sentir e agir com lucidez.

O que nos chama a atenção nos prende a presença.

Importante elaborarmos propósitos na vida. Porém, uma visão maior da vida é essencial, transcende e abriga os propósitos, mas não se restringe a estes.

Goethe nos fala: Não basta dar os passos que nos devem levar um dia ao objetivo. Cada passo deve ser, ele próprio, um objetivo em si mesmo, ao mesmo tempo que nos leva para diante.

Hoje, para efeito de raciocínio, destacamos o Pulmão como uma espécie de governador de funções, que, sabemos, vão muito além do que o simples respirar, com atribuições orgânicas de larga amplitude e grande profundidade, porém, aqui posto como metáfora, que nos convida a pensar, com consciência, sobre o ato natural de inspirar, de expirar, e o que isso representa para nossa saúde; combinando esses pensamentos com a nossa prática alimentar rotineira, e nos questionarmos se vivemos para comer ou se comemos para bem viver, e como o fazemos.

Cada passo deve ser, ele próprio, um objetivo em si mesmo…

Cada passo deve ser, ele próprio, decidido por uma consciência consciente, uma vez que quando não se sabe para onde se vai, nunca se vai muito longe.

Saber é prática de uma mente desperta. Bem escolher é atributo de uma consciência desperta.

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