– Borboleta…! pergunta a crisálida, como faço para voar?

Numa pequena cidade, um sábio compartilhava seus conhecimentos com inúmeros interessados que o procuravam regularmente.

No entanto, ao longo do tempo, o número de aprendizes diminuiu até restar apenas um fiel discípulo.

Determinado a manter as lições, o mestre propôs continuar se houvesse mais interessados.

O atento aprendiz, desejando preservar o ensino valioso, procurou trazer de volta os que haviam abandonado os estudos, mas seus esforços foram em vão.

Persistente em seu propósito, ele teve uma ideia inusitada: trouxe manequins para representar aqueles que se foram.

Chegou, distribuiu-os na sala de reunião e foi pedir ao sábio que retomasse os ensinos tão esperados.

O mestre, alegre, se fez presente e logo se surpreendeu com a cena inusitada, e não se conteve: – São bonecos, disse. Como você quer que eu ensine bonecos?

– Sim, isso mesmo, são apenas bonecos – respondeu o dedicado aprendiz. E acrescentou: – São quais os outros alunos que se foram, que, mesmo quando aqui estavam, não passavam de bonecos inanimados, alheios, distantes. Eram apenas corpos vazios, sem interesse na verdadeira realidade da vida e do viver.

As suas aulas, caro mestre, eram-lhes muito além do que queriam e podiam acompanhar, eram sérias e úteis demais para quem se embriaga com futilidades e só se permite viver a ilusão.

No entanto, para que eu cresça como ser humano, não posso depender de quem faz questão de permanecer em seus acanhados limites.

Sensibilizado, o mestre não só deu continuidade na transmissão de seus conhecimentos, como fez dele seu sucessor na divulgação da sabedoria vivencial.

Essa simples metáfora nos convida a refletir sobre nosso posicionamento diante das infinitas possibilidades que a Vida nos oferta, em benefício do nosso progresso pessoal, espiritual.

Em meio à batalha velada que a sociedade empreende para dominar nossos pensamentos, crenças e até mesmo nosso corpo, é imperativo refletir sobre o impacto desse controle oculto em nosso sentimento de humanidade e em nossa senda evolutiva.

Direcionar pensamentos tornou-se uma estratégia sutil de controle, onde manipular informações e delimitar conhecimentos são armas poderosas.

Definir nossas convicções, é, na verdade, decidir como agiremos. Portanto, é fundamental entender que seguir uma ‘cartilha’ escrita por outros, muitas vezes nossos desconhecidos, influencia diretamente no que é considerado certo ou errado, realidade ou ilusão, ético ou não ético, bom ou mau, ideal ou possível.

É hora de questionarmos e escolhermos conscientemente no que acreditarmos, para não sermos guiados por influências externas que podem não representar nossos verdadeiros valores, nem os melhores valores.

O controle do corpo, exemplificado pela permissão do uso de elementos sabidamente tóxicos desde a produção até a industrialização dos alimentos, é um meio de criar uma dependência da população por medicamentos, que também estão sob controle.

O nosso sentido de humanidade, por sua vez, é combatido através da desumanização dos costumes, da vulgarização da violência como algo comum que deve ser aceito passivamente, do desregramento dos valores relacionais e da ruptura da base familiar.

Esse conjunto de fatores é suficiente para anular o ser, cancelar nossa capacidade natural de transcender limites, superar dificuldades, avançar na melhoria pessoal, aprimorar o mundo com criatividade e cooperação.

Cuidado multiplicado, pois a aparente zona de conforto, com forte apelo de acomodação, necessariamente não seja “conforto” para nós, talvez só para os outros.

Sob esse e outros aspectos, o mundo clama por mudanças!

Cada indivíduo, com seu comportamento, contribui para moldar a sociedade como um todo, refletindo suas conquistas e conflitos.

Também por isso, é vital analisarmos e confrontarmos nossos hábitos mentais, formados por crenças e valores, pois são eles que direcionam nossas ações, geram sentimentos e constroem nosso equilíbrio emocional.

Iniciar a quebra de um hábito envolve o reconhecimento desse hábito. Até que esse reconhecimento ocorra, a possibilidade de mudança permanece impossível.

Diante desse cenário, cabe a cada um de nós questionar e redefinir conscientemente, sempre que devido, nossos interesses, pensamentos, no que acreditamos, o que desejamos, o que buscamos, o que valorizamos.

À medida que incoerentes aceitações e permissões existenciais são eliminadas, os grilhões também são desfeitos. Isso é promover a liberdade.

Ao fazê-lo, não apenas preservamos nossa individualidade, vontade própria e liberdade de escolha, mas também contribuímos para a construção de uma sociedade mais consciente, equilibrada e orientada por valores nobres.

Em um mundo onde a liberdade é muitas vezes medida pela conformidade, a verdadeira revolução é questionar modelos existenciais e costumes que aprisionam em vez de libertar, e ousar ser diferente.

A verdadeira felicidade é encontrada na autenticidade, não na conformidade pura e simples, menos ainda na acomodação.

Este é o chamado para a mudança que ecoa em tempos de transformação: despertar para a Vida e o viver!

Hoje, mais do que nunca, é essencial considerar a importância de nossos pensamentos na construção da nossa realidade, de nossa sociedade.

Vivemos em uma era onde se sabe que as atitudes persistentes resultam em consequências diretas para nossa saúde mental, emocional e física.

Nossos pensamentos não apenas moldam nossas ações, hábitos e bem-estar, mas também constroem o padrão vibratório que define nossa experiência diária, seja ela de saúde ou doença, felicidade ou amargura, ânimo ou desânimo.

É fundamental compreender que somos o que pensamos e que o pensamento é a semente da ação.

Refletir sobre nossas preferências mentais nos permite criar um programa de sucesso espiritual e bem-estar duradouro.

Devemos escolher ideias que promovam valores positivos, engrandecimento pessoal e melhoria contínua.

O pensamento consciente é o primeiro passo para moldar uma vida plena.

Se queremos paz, sejamos pacientes.

Se almejamos equilíbrio emocional, experienciemos as emoções nobres.

Se desejamos um corpo saudável amanhã, devemos nutrir pensamentos saudáveis hoje.

A saúde, a felicidade e o sucesso espiritual são resultados diretos do que cultivamos em nossas mentes.

Ou seja, o que aceitar, cultivar, adotar como seu, deve ser uma escolha consciente, intencional de cada um.

Assim como as escolas têm programas de estudos que definem o que vamos aprender, a sociedade (os que a dirigem, conhecidos ou não) também quer definir o que seremos e quando. Ela pretende e age nesse sentido.

Nos perguntemos, em voz alta se preciso: por que permitir que outros nos ditem o que pensar, que nos façam medrosos, iludidos, infelizes, tristes e dependentes, que digam o que temos que vestir, comer, consumir, fazer. Ou ainda, que nos façam alegres conforme a alegria que ditem, escolham nossa felicidade, projetem nosso destino?

É isso que você quer para você?

É isso que queremos para nós?

Se não, é chegada a hora de abandonarmos hábitos mentais prejudiciais e nos comprometermos com uma vida de autenticidade, liberdade e crescimento pessoal.

Portanto, assumir a posição de aprendizes dedicados de uma vida saudável, em vez de meros bonecos inanimados, é o caminho para construir uma narrativa de satisfação e felicidade.

A verdadeira liberdade não é apenas experimentar permissão de poder fazer alguma coisa, mas sim em ser, sentir e viver aquilo que chamamos de liberdade.

Ao escolhermos livremente nosso progresso pessoal, e seguirmos o verdadeiro sentido da vida, baseado em valores sólidos e atitudes conscientes, transformamos nossa jornada em uma prática edificante.

Uma alteração na visão de mundo resulta em uma espontânea e natural transformação na vivência.

Na mudança reside a verdadeira essência da vida evolucionária!

Um simples arranjo novo nos móveis não é uma mudança efetiva na sala.

O novo não é fruto de reforma, mas de inovação!

Olhe e enxergue a vida e o viver sob novo prisma!

É tempo de despertar um novo ser humano em você, abraçar o conhecimento superior e edificante, e construir esse ser renovado, enriquecido pela verdade, autenticidade e pela busca constante por uma vida plena, construindo uma sociedade justa, livre e humana.

Quando uma pessoa se transforma, todos ao seu redor se transformam, e o mundo se transforma.

Abrace a mudança para melhor, com coragem!

Permita que a evolução pessoal seja a força motriz de uma vida significativa e prazerosa de ser vivida.

Traga à luz a consciência, junto com ela virão a compaixão e a coragem de viver uma vida alinhada com seus novos valores reais e mais profundos.

A metamorfose da alma começa quando ousamos despertar um novo e autêntico ser humano em nosso íntimo, firme em sua individualidade, constante em sua individuação, revelando as asas que nos elevarão para voos mais altos.

Escolha a liberdade sobre a conformidade, construindo um bem-estar que reflita a autenticidade de quem você é, não do que a sociedade espera ou tenta impor, querendo torná-lo.

Faça-se puramente receptivo as possibilidades de crescimento pessoal, afaste-se do falso e deixe o grande portal da consciência se abrir… e aquilo que você é, se fará claramente compreendido.

Não se surpreenda diante da possibilidade de voos mais altos. A crisálida não se espanta, pergunta: – Borboleta…! Como faço para voar?

Não há nada para se tornar, apenas ser!

A crisálida é borboleta, basta um momento adiante…

Ser e tornar-se não podem caminhar juntos.

Abrace a singularidade de sua própria existência, e forje um caminho que reflita a autenticidade de sua própria jornada.

Escolha seu caminho, firme seus passos e caminhe, caminhe mais, caminhe sem parar…

O infinito acolhe sua caminhada… Confie e persista!

Você não nasceu para rastejar, mas sim para voar…  Voe!

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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma

O novo não é fruto de reforma, mas de inovação

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