O momento atual da grande família humana é dos mais críticos da história.
Cada um de nós, por sua vez, vive a experiência da angústia.
Problemática desse porte necessita de nossa participação solidária e ação em consonância com o que os organismos de saúde orientem.
Quanto a nós mesmos, aprofundemos a visão interior a fim de encontrar estímulo e forças para fomentar o bem-estar, para nós e para os demais mais próximos, desde agora, diante de entendimentos novos que estão a nossa disposição.
A Epigenética, por exemplo, na vanguarda da ciência moderna, leciona que os estímulos ambientais internos (crenças, atitudes, sentimentos, emoções, visões do mundo e com as quais nos identificamos) são o que controlam os nossos genes.
Os estímulos exteriores participam também a partir daquilo com o que nos identifiquemos – que significa aceitar -, o que gera ressonância no ambiente interno, e provoca mudanças orgânicas.
Mudanças na mente levam a alterações químicas no sangue, que, por sua vez, controlam nossa biologia.
Medo, pessimismo, inconformismo e outros mais do mesmo gênero, têm padrão vibrátil que lhes é característico, cuja química desarmoniza e prejudica o estado de saúde.
Em benefício ao sistema biológico, estão os pensamentos otimistas, de alegria e todos os demais construtivos, que irrigam cada célula e envolvem cada órgão com a química da saúde.
A liberdade de escolha, própria da razão, permite a autoidentificação com aquelas ondas psíquicas saudáveis, ou não, encontradas na forma como que vivemos as nossas vidas.
O cenário atual do mundo está impondo um modo de vida restrito, a fim de salvaguardar as possibilidades e condições de atendimento que o sistema de saúde de cada cidade contemple, com o chamado isolamento social.
Tal atitude pede compreensão e colaboração de todos, pois é sabido que não é ação curativa medicamentosa, mas preventiva e protetora, minimizando contágios, ao tempo em que preserva dentro de limites operacionais, o aparelhamento hospitalar curativo disponível.
O momento pede resiliência, não resistência.
Diante da pandemia, a esperança medicamentosa está focada, no geral, e de maneira certa, na indústria farmacêutica, no aguardo da vacinação em massa e de medicamentos que sejam descobertos.
No entanto, pela elucidação dos princípios e propostas da epigenética, podemos e devemos trabalhar nossa saúde desde já, a começar por remodelar a forma como vivemos neste mundo estressante.
Somos livres para alterar o nosso estilo de vida e assumirmos o controle e a gestão da nossa biologia.
Não só pensar como se vive, mas viver conforme um novo e saudável pensar.
Diante da realidade atual, novos objetivos e comportamentos existenciais são necessários.
Rever posturas quanto a nós mesmos, família, trabalho, lazer, participação social.
O resultado de como aplicamos o nosso pensar, sentir e agir, e mais o somatório de nossas aspirações e necessidades reais (pois há as necessidades imaginárias), nos libertará ou escravizará; teremos a chance de estarmos saudáveis ou adoentados.
Pensamento irradiante, sentimento nobre com humanismo, ação sensata, emoção equilibrada.
Novo pensar, sentir, agir e se emocionar, é igual a ser um novo ser.
Na nova medicina que desvela a existência do médico interno, a mente, a consciência, a compreensão, as atitudes e a inteligência ocupam importantes papéis.
Isso pede manifestação de uma nova vontade, forte coragem, maior abnegação e intenso altruísmo.
Diante da renovação, é preciso ter vontade, essa força interior, que impulsiona o indivíduo a realizar algo, a atingir seus fins ou desejos, com ânimo, determinação, firmeza.
Ter coragem de agir em favor do bem-estar pessoal e geral. Essa capacidade inerente ao ser, que se manifesta alimentada pela vontade forte e inteligente, leva-o a agir apesar do medo, do temor e da intimidação. Coragem não significa a ausência do medo, e sim a ação apesar deste.
Ter abnegação. Sacrificar os próprios desejos e anseios humanos naturais em nome de um imperativo ético, em prol de todos a nossa volta, e reconciliar-se com o belo, o bom, o nobre.
Ser altruísta e agir com desprendimento, superar tendências egoísticas da personalidade, dedicar-se a conquistas onde o “eu” seja substituído pelo “nós, e os benefícios visem o próximo, além, de si mesmos. As causas que movimentem os interesses, devem ter por princípio o espírito de solidariedade e fraternidade.
A família humana está hoje igualada em nível de sofrimento.
Deve ser compromisso de cada ser esforçar-se, com fidelidade e dedicação extrema, por mudanças evolucionárias de modo a que se alcance o nível geral de bem-estar para a humanidade, a começar em cada um de nós e dos nossos.
A mudanças conceituais da humanidade, que advirão forçosamente, fruto da experiência amarga do momento presente, começam em nós.
Religiosos ou não, devemos vivenciar a religiosidade dos sentimentos nobres, dos ideais edificantes.
Atitudes renovadoras, já!
Do mesmo modo como um homem age, assim ele se torna.
Conforme sua ação, sua recompensa.
Não ficar na aparência de quem gostaria ser, mas ser quem deve ser.
A sabedoria multimilenar encontrada no Brihadaranyaka Upanishad (IV, 4.5), orienta:
O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.
O que for o teu desejo, assim será tua vontade.
O que for tua vontade, assim serão teus atos.
O que forem teus atos, assim será teu destino.
Somente a visão de profundidade alcança o campo da consciência, onde tudo começa e termina.
Consciência consciente da vida, com seu real significado e razão, é o que a lição do momento-vida na Terra está a ensinar, indicar e exigir.
Os rumos existenciais que levam às paragens da saúde, não são visíveis nos mapas e nem identificados pelo GPS, mas são perceptíveis pelos olhos da alma, pela vibração amorosa do coração.
Viva a vida com um viver renovado.
Viva sob a leis de amor!
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