As Três Chaves do Portal da Interiorização…

Parte 1

As Três Chaves do Portal da Interiorização…

Em um mundo onde buscamos incansavelmente a satisfação e a felicidade, é crucial lembrar de algo essencial: se deixarmos que eventos externos controlem nossa vida interna, nosso bem-estar será sempre frágil e impermanente.

Esse é o resultado inevitável desse modo de pensar.

Então, qual é a solução para escapar dessa armadilha emocional?

A resposta é surpreendentemente simples, porém profundamente transformadora: precisamos mudar nossa direção nas buscas existenciais.

Ao invés de procurar fora de nós por alegria e contentamento, devemos virar nosso olhar para dentro, reconhecendo que a origem e o alicerce dos significados de nossas experiências estão dentro de nós.

A vida humana é um intrincado diálogo, uma complexa interação, entre o mundo exterior e nosso mundo interior.

Situações externas podem desencadear nossas experiências, mas a verdadeira fonte dessas experiências está dentro de nós. Seja alegria ou dor, felicidade ou sofrimento, tudo acontece em nosso universo interno.

A armadilha está na busca incessante pela alegria fora de nós, quando na realidade a principal fonte sempre foi e sempre será interna.

Por exemplo, este texto que você lê. Onde está? Na tela do seu dispositivo, certo? Mas sua percepção dele ocorre dentro de você, não fora.

E o mundo todo? Também dentro de você.

Todas as nossas experiências, desde as mais intensas alegrias até as dores mais profundas, acontecem dentro de nós.

Até mesmo quando alguém toca sua mão, você não está sentindo diretamente a mão dele, mas sim as sensações provocadas por esse toque em sua própria mão.

Toda a experiência humana, ao longo de toda a sua jornada, é autogerada a partir do nosso interior, é um eco de nossa intimidade.

Quando percebemos isso, a revelação de nosso potencial humano se expõe: se nossos pensamentos e emoções brotam de dentro, então podemos moldá-los à nossa vontade.

Logo, a busca de uma saída de um sofrimento ou de uma tristeza, sempre, deve se dar num só caminho de dentro para fora: o que percorremos dentro de nós.

A dor é inevitável, o sofrimento é escolha!

Portanto, “a saída” é para dentro!

Para alcançar a plenitude e explorar todos os recantos da vida, devemos entender que paz e alegria são a base fundamental para o bem-estar. Esses estados não são conquistas distantes, acredite; são valores que fazem parte de nossa natureza humana; são as pedras fundamentais sobre as quais construímos cada um de nossos dias, quando delas lançamos mão!

Estar consciente de nós mesmos é o ponto de transformação!

A consciência desperta, muitas vezes vista como uma meta longínqua, é na verdade uma volta para o nosso verdadeiro lar interno.

Embora nossos sentidos nos levem a crer que experienciamos o mundo lá fora, a verdade é que tudo o que vivenciamos reside dentro de nós.

Essa consciência é a verdadeira iluminação, absoluta e eterna.

Ah, o desafio que enfrentamos, como seres humanos, é a perda dessa distinção entre o interno e o externo, entre nosso ser essencial e a dança que tecemos com o mundo que nos cerca.

Enquanto as relações com o mundo exterior seguem suas regras e normas, nossa natureza interior é governada por uma lei primordial: a unidade sem limites, uma conexão que transcende os véus do tempo e do espaço, das convenções e relações humanas, da natureza… de nós mesmos…

Enquanto o mundo exterior obedece às normas do visível, nossa alma segue as leis secretas da unidade.

A verdadeira lei que nos guia não está nas páginas dos códigos humanos, mas sim no coração da unidade cósmica, onde as estrelas cantam em uníssono e os mundos se abraçam em harmonia eterna.

Nós fazemos parte dessa unidade sutil, mas efetivamente interconectada…, onde tudo se entrelaça numa dança eterna, sem fronteiras, sem divisões, apenas a conexão infinita do ser com o Todo!

Somos um!

Também com o mundo exterior…

Já soa mais familiar para você essa afirmativa?

A chave para alcançar o equilíbrio dessa unidade ilimitada, que é nossa verdadeira essência, reside em viver em consonância com a diretriz de que toda experiência humana é gerada a partir de nosso âmago mais profundo, emerge de dentro nós, e somos parte de um todo, sem dele estar apartado, do mesmo modo que a onda, enquanto evento, se destaca, sem deixar de ser oceano.

Quando tecemos essa sabedoria na trama da vida diária, quando abraçamos essa compreensão e a integramos em nosso dia a dia, as ondas das interações externas não nos afogam mais em conflitos existenciais. Em vez disso, encontramos a verdadeira liberdade, o contentamento que jaz dentro de nós, como um manancial eterno.

Assim, eis o chamado para uma mudança de paradigma, uma nova visão da vida, um despertar para a verdade que sempre habitou em nós, esperando ser reconhecida e vivida em plenitude.

Juntos, experenciemos essa integração…

Vamos sair para as margens do mundo conhecido…

Entremos para dentro de nós, agora…!

Imaginar é criar!

Tomemos a forma de um pássaro imaginário, voemos para além das jaulas das convenções externas, rumo ao céu vasto e ilimitado, fazendo desse voo uma canção de liberdade e integração. Esqueçamos de nós para poder perceber tudo e todos, e então veremos a vastidão do ser que somos, muito além dos limites dos cinco sentidos!

… Diante dessa beleza que se revela e extasia, nos permitamos fundir com a essência da Vida, muito além das formas e dos conceitos…

Parte 2

O Mistério da Unidade Ilimitada

Deseja a renovação?

Para os primeiros passos renovadores, comecemos com uma pergunta simples: O que verdadeiramente é o bem-estar? Permita-me dizer que é o propósito essencial da alma encontrar a sua plenitude, e o bem-estar é apenas uma profunda sensação de satisfação interior.

Quando o corpo se regozija, é a saúde que desabrocha; e se esse regozijo se transforma em doce êxtase, é o prazer que dança em nossos sentidos.

Quando a mente se aquieta, é a paz que se estende pelo ser; e se essa quietude se expande em alegria pura, é a felicidade que nos envolve.

À medida que as emoções se entrelaçam em ternura, é o amor que desabrocha; e se esse afeto se alarga, surge a compaixão.

Quando as energias vitais fluem em harmonia, é a bem-aventurança que permeia a existência; e se essa harmonia se intensifica, desvendamos o êxtase profundo.

Eis o que todos buscamos: uma satisfação que transcende fronteiras, que abraça o ser interior em sua verdadeira grandeza, e se reflete no mundo ao redor, fazendo dele um mundo melhor.

Quando a plenitude habita em nós, é a paz, a alegria, a bem-aventurança que irradiamos.

E se nosso entorno resplandece em harmonia, é o sucesso que se manifesta em nossas vidas.

No entanto, se nosso coração anseia pelos céus, então, o que buscamos, amigos? Apenas o sucesso espiritual!

Assim, toda a jornada humana é uma jornada de busca e descoberta, uma dança entre a satisfação e a insatisfação em todos os matizes do viver.

Não se trata apenas de sucesso material ou espiritual, mas sim de encontrar a paz e a alegria genuínas que já residem dentro de nós.

Quando alcançamos esse estado, nossa vida se transforma em um constante fluxo de harmonia e bem-estar.

Todo dia se pode experimentar o infinito…

No entanto, é importante reconhecer que essa jornada não é isenta de desafios.

Muitas vezes, as pessoas encontram momentos de alegria e paz, sim, mas esses estados são quase sempre fugazes, efêmeros.

A razão para isso é simples: tentamos resolver nossas questões internas focando excessivamente no ambiente externo.

No entanto, se continuarmos nesse caminho, corremos o risco de perpetuar um ciclo de insatisfação e busca constante por um algo que nunca nos trará verdadeira felicidade.

É hora de questionar modelos antigos que claramente não cumpriram suas promessas ao longo dos milênios, e insistiam que saíssemos de nós, entregando nossa liberdade para outros dela fazerem uso, abandonando nossa essência humana.

Hoje, os tempos são outros…

Já se ouvem brados, alta voz para se ouvir longe: as verdadeiras chaves para a felicidade e o bem-estar estão dentro de cada um de nós.

Nem todos têm ouvidos de ouvir…, ainda…!

Ah, como as coisas simples se tornaram tesouros raros! Ser pacífico, alegre, amoroso… Essas são as joias mais desejadas, pois as pessoas vivem sem enxergar o verdadeiro fluxo transformador da vida.

Quando dizemos “vida”, na verdade quase sempre nos referimos aos nossos complementos vivenciais: trabalho, família, relacionamentos, moradas, carros, roupas, crenças, deuses… Tudo o que nos circunda, mas que não é a essência do viver.

O que realmente falta é a vida em si, vivermos a vida como ela é, em sua essência e com todos os seus significados, predicados e razões – o processo vital, a alma que somos nós…

Quando cometemos o engano de confundir algo externo, qualquer coisa que seja, com nossa essência, a vida se torna uma batalha sem sentido, um ciclo sem porta de saída, uma música de uma nota só.

As bases da paz e da felicidade não estão em se dominar o mundo exterior, mas sim em sintonizar e organizar nossa natureza interior, como preponderante quanto a vida exterior.

A jornada da alma é um eterno movimento em direção à expansão, da melhoria, pois é na busca pela bem-aventurança que encontramos a coragem de enfrentar os desafios e explorar plenamente a vida, vivendo-a como ela é.

Quando nos permitirmos crescer sem limites, com flexibilidade e aceitação, abriremos as portas para uma existência repleta de significados e descobertas.

A vida não é uma espera pelo amanhã; é a celebração do hoje, onde cada instante é uma dádiva, um portal para a descoberta do infinito dentro de nós mesmos.

A humanidade deve vivenciar sua inclusão absoluta na Vida, como uma jornada em sintonia com a razão maior do seu existir, a jornada de autodescoberta!

Ao fazer uma mudança de paradigma e direcionar nossa busca para dentro, podemos encontrar a paz e a alegria duradouras que tanto almejamos.

A jornada não é fácil, mas é profundamente recompensadora.

Cada passo, uma realização; cada tropeço, um aprendizado; cada conquista, um convite para prosseguir; cada novo dia, um marco indicativo da eternidade.

Está na hora de despertar para a verdadeira fonte de nossa satisfação interior e viver uma vida plena e significativa.

Abandonemos a busca pelo extraordinário; descubramos o fundamental para a existência no ordinário, onde cada respiração é uma nova dança com o universo, cada passo um novo verso na melodia da existência feliz.

Encontremos a verdadeira essência da existência na plenitude de cada momento; vivamos, amemos, aprendamos, e deixemos cada experiência moldar a obra-prima que deve ser nossa própria vida.

Enfim, a vida não é uma espera pelo próximo capítulo; é a coragem de escrever, em cada página, a história do nosso ser, com coragem, paixão e autenticidade.

Cada desafio que enfrentamos é uma oportunidade de crescer sem limites, de expandir nossa consciência e viver em harmonia com a vida.

Caro leitor, em nossos silêncios mais profundos, com nossa interiorização, encontramos a voz da unidade, que nos lembra que somos parte de um todo indivisível, onde a separação é apenas uma ilusão.

No tecido da existência, somos fios entrelaçados, formando um padrão transcendente de conexão além das aparências e das separações ilusórias.

Para facilitar a memorização das três chaves que abrem o portal da interiorização, anotemos:

– Toda a experiência humana, ao longo de toda a sua jornada, é autogerada a partir do nosso interior;

– Nossa natureza interior é governada por uma lei primordial: a unidade sem limites;

– O que realmente falta é a vida em si, vivermos a vida como ela é.

Hoje é o dia do primeiro passo!

Caminhemos!

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