Há mais – muito mais – na vida. Existem dimensões muito além daquilo que compreendemos até o momento.
Tenhamos em mente que uma coisa é a vida que vivenciamos, outra é a fonte da Vida.
A fonte da Vida está de alguma forma pulsando dentro de nós, porém, é também a fonte de todas as outras vidas, bem como a fonte de toda a criação que o Cosmos manifesta.
Percebamos a sutiliza dessa fonte inteligente, ligando tudo na Vida. Por exemplo, não haveria vida na Terra sem as árvores, pois nós respiramos o que elas exalam, e elas respiram o que nós exalamos.
Reconhecendo a fonte da Vida, quem nos disse que não podemos nos integrar conscientemente a ela e alcançar a plenitude da vida e do viver?
Acessar essa dimensão da nossa própria natureza é levar o viver cotidiano à sua verdadeira inteireza, com disposição de pertencimento; é sintonizar coração e mente com a harmonia que impera no conjunto “Terra e espaço sideral”; é experimentar em cada instante de nosso momento-vida, a essência primordial dessa dimensão onde tudo é movimento, vida, equilíbrio, alegria e paz.
Todos podemos fazê-lo. Basta querer.
Por que não experimentar?
Afinal, fazemos parte da Vida.
Ser capaz de perceber a vida além de nossas limitações físicas e ser alegre e pacífico em cada momento da vida, são qualidades e possibilidades de todos os seres humanos.
Experimentamos uma libertação extraordinária ao percebermos que a vida não precisa seguir um caminho predefinido, menos ainda quando é estabelecido pelos outros.
Nós somos o caminho!
Desvencilhemo-nos das expectativas, abracemos a liberdade e descubramos um mundo de possibilidades ilimitadas.
A verdadeira liberdade reside na aceitação da diversidade em todos seus aspectos, e na abertura para as maravilhas imprevisíveis que a Vida tem a oferecer em todas as circunstâncias.
Duas forças naturais contribuem para essa notável realização existencial.
Existe uma força que nos conecta ao planeta, preservando-nos e proporcionando condições para nossa sobrevivência. Simultaneamente, há outra força que nos chama a ir além, superar limites e explorar novas dimensões que fazem parte do existir, e ter experiências valiosas, sorver satisfações desconhecidas.
A verdadeira inteireza da vida não se quantifica pela extensão das experiências vividas, mas sim pela profundidade de valores existenciais que alcançamos em cada uma delas.
É disso que falamos aqui: adiantar-se, progredir, evoluir, pois é sugestão das leis da Vida.
Não há pelo que nos sentirmos constrangidos por uma imaginária impossibilidade pessoal.
Quando colocamos de lado as expectativas e os desejos, permitimos que o fluxo natural ocorra sem obstáculos.
Abertura para a realidade maior e receptividade de todas as possibilidades que a fonte da Vida gera, são os requisitos e a predisposição pedida para esse salto qualitativo existencial.
Limites são opressivos e restritivos.
Ao impormos limites a nós mesmo, seja em termos de ideologia, casta, credo, raça ou religião, restringimos nossas possibilidades, aprisionando-nos sem razão aparente.
Os limites são circunscritos, acabam por constranger e, por conseguinte, transtornar, pois são muros, que, na intenção de nos proteger, nos aparta de tudo e todos, e termina por nos aprisionar em nós mesmos.
Somos viajantes do progresso. A expansão é a dinâmica natural do existir. A melhoria é nossa busca.
Quanto mais estreito o limite, mais agonizante.
Não escolher a permanência na ignorância do novo remodelador e na inércia diante da renovação, é o primeiro passo para desbloquear o potencial de crescimento e transformação.
Ultrapassar os limites pessoais é nossa tarefa primordial; responsabilidade é a ferramenta de ação consciente.
Responsabilidade significa nossa capacidade de responder as questões da vida.
Não se trata de assumir culpas e guardar rancores, ou de apenas fazer o que os nossos compromissos pedem. Não! Responsabilidade é simplesmente responder conscientemente, ou seja, se posicionar e saber se posicionar, e agir, fazer, refazer ou desfazer, e seguir pelo melhor caminho.
Reatividade pura e simples, com resistência ao conhecimento novo, nos retém em um determinado e estreito ponto de vista, enquanto utilizar a capacidade de responder conscientemente é se ver livre para definir rumos e atitudes; mudar, se necessário; corrigir, se devido; caminhar sempre; desistir, jamais.
Desapegar-se do individualismo egoísta, formado por estreitos limites, onde reside o falso pressuposto de que “já se é senhor de tudo”, e voltar-se para a fonte da Vida, é abrir-se às suas infinitas possibilidades de respostas, prontas para serem absorvidas por escolha consciente.
E, por conseguinte, se nossa responsabilidade é ilimitada, e nossa capacidade de responder é imensurável – pois nós podemos escolher todas as respostas, dispor de todas as escolhas –, onde está o limite?
Sem limite, sem fardo.
Nesse estado d’alma, está aberta a temporada para novos e livres voos!
Essa é a reviravolta que precisa acontecer na consciência humana!
Vamos aprender a viver plenamente o fenômeno da Vida, e praticar, vivendo a vida como ela é.
Aceitar que a vida é como é transforma a própria natureza da vida!
Ao invés de simples conclusão, transformação!
Em oposição a apenas Ter, fazer por Ser!
Em contrário ao só compreender, sentir!
Não só pensar, agir!
A Vida se revela em meio de suas manifestações e expressões múltiplas; sinta-a em cada contexto. Sinta-se vivo em cada circunstância!
Quer fenômeno revelador maior do que aquilo que a própria Vida manifesta e expressa em nosso viver diário?
Pensemos juntos:
– Tudo aquilo que ingerimos em uma refeição de um dia, um tempo depois terá se tornado “nós”.
– Um pensamento que ocorre, logo de torna um poema.
– De uma ideia que temos, nasce uma máquina qualquer em benefício da humanidade.
– Um sentimento de compaixão é capaz de levantar um amigo caído.
– A vontade que sentimos nos leva do vale ao pico de uma montanha.
– Os olhos veem o céu no limite de sua capacidade, enquanto dentro de nós uma voz nos diz que ali é o começo do ilimitado.
– Os ouvidos registram os mais diversos sons, mas não todos, que, mesmo esses não ouvidos, compõem a vida.
– O paladar aponta os sabores, e a nossa inteligência sabe que em um mesmo canteiro de terra, a fonte da Vida produz o doce e o amargo, o amarelo e o vermelho, o grande e o pequeno.
Para a Vida, propriamente dita, tais nuances e diferenças são apenas suas expressões, que ela manifesta inteligente e naturalmente como Vida que é, e nos fala do infinito das suas possibilidades … e nos convida a que nos integremos a ela, sem receios e sem mais adiamentos.
O toque de nossas mãos registra a sensação, mas a interpretação se dá em nossa mente.
Dentro de nós ocorrem todas as experiências da vida, sejam elas de luz ou escuridão, dor ou prazer, sofrimento ou alegria, agonia ou êxtase.
Na prática é tudo físico, mas na essência, tudo se passa no mundo mental.
O olfato percebe o aroma da flor, que os olhos não podem ver, as mãos não podem tocar, mas estamos certos da existência da flor.
E o que falar do fenômeno da fala?
Sons que exalamos, que movimentam cordas vocais segundo uma intenção, que delimitam formas sonoras, que reproduzem símbolos padronizados, que chamamos idiomas, e assim nos comunicamos, falamos, cantamos, encantamos, orientamos e construímos; pedimos socorro e prestamos auxílio; consolamos e louvamos.
E os sentimentos, que maravilha! São entes não-físicos, invisíveis, imponderáveis, que acarinham com um olhar, acalmam com a suavidade de uma voz, dão segurança com o toque da compreensão; alcançam os outros sentimentos pelo simples pensar com forte intenção, e marcam sua presença fazendo com que os outros sintam o envolvimento e se acalmem, ou recordem, sonhem, reflitam, acordem e vivam melhor, estejam eles onde estiverem.
Percebamos que, conscientes ou não, vivemos também “no além do físico”, no impalpável da Vida, que faz toda a diferença!
Grande parte da riqueza da vida reside no invisível.
É nesse invisível que mora a alegria, a paz, a concórdia, o amor. São sentimentos que moldam o viver na Terra, mas não pertencem à Terra (não são físicos), pertencem a você, a todos nós!
Alegremo-nos intensamente, estamos vivos!
Essa extraordinária dimensão além da fisicalidade se infiltra nesse maravilhoso mecanismo da nossa vida e do nosso viver, dando-nos o real significado e amplitude da existência e um poderoso convite para que experimentemos e vivenciemos os recursos “do além do físico”, pois, afinal, é de nossa natureza humana.
A essência do sabor da água e da vida transcende as limitações das palavras. Somente através da experiência direta, é possível apreciar ambos.
Vivamos conscientes a legítima experiência da vida e do viver.
Bebamos na fonte da Vida e saberemos o que é plenitude.
Viver plenamente o fenômeno da vida é reconhecer a interconexão de tudo.
Acessemos e “misturemo-nos” com a dimensão “além”, e saberemos o sentido de pertencimento desde agora.
Tomemos posse das incontáveis possibilidades que a dimensão do “além”, o grande desconhecido, traz para o nosso “aquém”; integremo-nos em sua infinitude, e experimentaremos o doce e reconfortante significado do que é fazer parte do Todo.
O que proporciona vida aos seres, é imortal, assim como aquilo que transforma as coisas permanece inalterado. Essa dimensão da infinitude é a essência da fonte da Vida.
É essa dimensão que realmente nos torna o que somos: seres humanos integrais!
Nossa verdadeira essência é a chave para desbloquearmos um destino repleto de significado e realização.
Na busca pela plenitude do ser, descubramos a fonte da Vida que pulsa dentro de nós, conectando-nos com a vastidão do universo e vivendo em harmonia com o fenômeno extraordinário da Vida.
Façamos do nosso viver espelho desse que é o “extraordinário da Vida”!
A mais bela união que este mundo já experimentou é a integração plena da consciência com a Vida.
“E então…
O que outrora era divisão, se revelará simplesmente como diferença, uma diferença que não nos separa.
Os eventos que antes pareciam isolados, serão agora percebidos como elos em um todo.
As pequenas partes, uma vez fragmentadas pela mente, serão reintegradas em uma unidade única e completa.
A contração da vida se dissipará, dando lugar à plenitude.
E se dará o despertar para a totalidade e a harmonia, que aguardam além da ilusão da separação.
Será o autoencontro consciente com o Todo.”
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Projeto INOVE – a vida sob novo prisma
O novo não é fruto de reforma, mas de inovação
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