A VIDA E O VIVER TÊM FINALIDADE

O sentido potencial da vida é bem viver, exercitando o senso de liberdade e sentindo a responsabilidade consequente do que se exercita livremente, a confirmar o bem-estar, sempre.

A vida por si mesma, vive e acontece, pulsa e resplandece como um brilho que ilumina o ser!

As plantas crescem, a chuva cai, o sol desponta, a lua brilha, os frutos amadurecem, as crianças nascem, o sofrimento faz suas visitas, a morte marca presença.

Nesse mesmo mundo é que nossos passos se dão. Essa vida pulsa também em nós.

O verdadeiro sentido da vida deve ser descoberto para orientar nosso viver nesse mundo, agora, em benefício do nosso bem viver e nos dando razões para acordar todos os dias com ânimo e desejo de melhoria permanente.

Significado de viver que se transforme em equilíbrio emocional e força espiritual, para poder atender com responsabilidade nossas necessidades existenciais a cada momento, trazendo o conforto do sentimento de autorrealização e o estímulo da persistência.

Sob esse ângulo de visão, o sentido da vida deve sustentar cada passo ao longo de todo o caminho, até se chegar no horizonte almejado.

Não se trata de esperança em um futuro, mas de atitudes efetivas que o edificam a todo instante.

O sentido pode ser tido como um propósito, um rumo, um significado, uma razão, porém, sob qualquer aspecto visto e analisado, o compromisso pessoal com o bem viver é a sua tônica.

A vida se expõe e propõe, faz as perguntas, apresenta necessidades, descortina alternativas, e espera atitudes responsáveis como resposta e providência.

Assim, o nosso sentido da vida traça o nosso perfil vivencial, delineia os caminhos e nos induz a assumirmos o controle consciente do nosso destino.

O agora formata o depois.

O sentido da vida não é alguma coisa a ser alcançada, mas um propósito a ser vivido.

O sentido da vida não é uma estação de chegada, mas um modo de viajar.

O sentido da vida não está lá adiante, é o que dirige cada passo.

O sentido da vida é o estímulo, a motivação, para cada ação.

O sentido da vida é um estilo de vida, talhado pelo pensar, impulsionado pela intenção, alimentado pelo sentir, realizado pelo agir.

Ele não é apenas objetivo, é vivência desde já.

Não é um lugar para onde olhamos com esperança, mas um sentimento movido por um forte desejo que nos leva a viver conforme significados engrandecedores.

Ter um sentido de vida é uma necessidade universal.

Uma vida sem sentido é como uma laranja sem suco ou um medicamento sem seu principal princípio ativo. Como um barco sem leme ou uma caminhada sem rumo.

Enquanto uma vida vivida consciente de sua razão e sentido é como árvore à beira de um riacho; rica de vigor em qualquer estação do ano. Pois sempre está com suas raízes ligadas à fonte que a vivifica.

Cada sentido de vida difere de pessoa para pessoa, e sofre mudanças de um dia para outro, de uma hora para outra.

Não se tem dois dias iguais, apesar de um objetivo estabelecido.

Nenhuma situação se repete.

A vida se apresenta e nos pede providências, decisões, atitudes, a todo momento.

E só se responde à vida com sua própria vida, pelo cumprimento das tarefas, das necessidades colocadas pela vida a cada indivíduo, pelo cumprimento da exigência do momento. Atitudes, não palavras e promessas.

Não há generalidades nos questionamentos da vida, não é nada vago, mas sempre algo concreto, de modo que também as exigências que a vida nos faz sempre são bem concretas, pessoais e específicas.

É bem terra-a-terra, é o que fazer, no que pese a dimensão espiritual da nossa natureza, das nossas ideias, inspirações e intenções.

O nosso destino é construído com a substância das nossas realizações, por isso ele é individual, único, singular, insubstituível.

O nosso destino é nosso!

Para cada situação, uma atitude correspondente.

Para cada pergunta da vida, há respostas corretas, concretas e objetivas, que se revestem de autenticidade, assertividade e responsabilidade.

Para cada tarefa concreta, o cumprimento correspondente.

Somos insubstituíveis quanto aos compromissos existenciais que nos dizem respeito.

A nossa vida não pode ser repetida nem por nós, nem por ninguém.

A tarefa de cada um é tão singular como a sua oportunidade específica de levá-la a cabo.

Eu, você, cada um é único!

Nenhum ser humano e nenhum destino pode ser comparado com outro.

Muitos podem caminhar ao nosso lado, mas ninguém caminhará por nós, sorrirá os nossos sorrisos, chorará nossas lágrimas, sentirá nossas dores, ou usufruirá de nossos prazeres.

Não se trata, pois, o que nós ainda temos a esperar da vida – ela já se doa inteiramente a todos nós –, mas, sim, fundamentalmente, o que a vida espera de nós?

Não cobremos a vida por resultados! Cobremos a nós mesmos.

Não peçamos satisfações à vida. Em última análise, a ela somos nós devemos satisfações.

Cada resposta configura, molda ativamente o nosso destino.

Os valores se materializam na vida, quando os vivenciamos.

O destino é inerente à natureza humana, é fator da vida, resultado do viver. Não é um fator à parte.

Bem viver é prenúncio de destino feliz.

Assumir a vida com consciência, viver com mente alerta, é construir destino com intenção.

Na transitoriedade da vida nos deparamos com as oportunidades e suas potencialidades.

Tudo é passageiro, até o momento em que as oportunidades são aproveitadas por nós.

Quando são realizadas, elas se transformam em nossas realidades; são resgatadas, aproveitadas, experimentadas e entregues ao nosso passado, no qual ficam a salvo e resguardadas da transitoriedade.

Isto porque no passado nada está irremediavelmente perdido, mas está tudo irrevogavelmente guardado, nos disse alguém que teve por experiência uma superação impensável frente a si mesmo e às atitudes dos demais.

O que realizamos em nossa vida passada, na multiplicidade de nossas experiências, nada nem ninguém nos pode tirar essa riqueza interior.

O que experenciamos e vivenciamos; bem como aquilo que fizemos, que deixamos de fazer, aquilo que de melhor pensamos e sentimos, e o que padecemos…, tudo isso foi salvo para a nossa realidade imortal de uma vez por todas!

Essas experiências ficam pertencentes ao passado, sim, porém, justamente no passado é que ficam asseguradas para toda a eternidade!

O passado é uma das dimensões do ser, mesmo que o taxemos de uma “inutilidade nada útil” às nossas próximas decisões.

Ele não existe mais como repetição de oportunidade, mas é vivo e permanece enquanto lições ensinadas que ficam, se assimiladas pelo nosso compreender.

As experiências são os degraus da escada ascensional do ser. Somos herdeiros de nosso ontem, e por isso valorizemos as atitudes atuais, para que nossa construção futura seja de alicerces sólidos o bastante para nos dar sustentação.

O passado-temporal já passou. O passado-experiência é material de construção do futuro que deve ser usado no presente.

Um momento, seja ele vivencial ou experiencial, passa. Não sua importância e valor na edificação de nosso ser!

Observemos, leitor amigo, que a Vida em si mesma, como essência, conteúdo e forma, é plena de sentido edificante e felicitador. Em sua razão de ser, abriga-nos no seio do seu movimento evolucionário.

Somos vida!

A Vida e o viver têm finalidade!

Sem pressa e sem cobranças, a Vida espera pelo uso de nossa liberdade em nos decidir por reconhecer seu fluxo felicitador e dele fazermos parte, integrando-nos ao todo progressista, com responsabilidade de quem quer, humano que é, a vir a ser humanizado, pleno.

São infinitas as razões e finalidades de um viver intenso e intencional, que aguardam pela nossa descoberta e escolha: estar orientado para o futuro melhor, o Bem a ser feito, o próximo para ajudar, a saúde por conquistar, um filho por quem viver, uma família para se dedicar, um amigo para se gostar, para uma tarefa que nos espere mais adiante, uma profissão em que se formar, um empreendimento para levar adiante, enfim, um sentido em mil que desejemos realizar.

A liberdade das escolhas e a consciência de nossa responsabilidade perante a vida, faz com que tenhamos em mente “pelo que”, “perante que” e ou “perante quem” nos julgamos responsáveis.

Cabe a cada um de nós decidir se e como devemos interpretar as tarefas de nossa vida (que todos as temos), como pessoa responsável que somos perante a nossa própria consciência.

O ideal é cumprir com os compromissos conscienciais.

Há que se assumir o próprio destino.

Precisamos realizar o sentido potencial de nossas vidas, ter uma causa pelo que viver.

Esse sentido não só pode, mas deve ser encontrado.

Olhemos o mundo à nossa volta.

Em tudo há sentido, razão e significado, inclusive quanto ao sofrimento, à aflição e à morte.

Esse mundo que você vê, somente você o vê dessa forma.

Ele tem o significado que você lhe dedica e a finalidade que você deve descobrir.

Ao lhe dar o seu verdadeiro sentido e finalidade, a concepção do seu mundo será outra, completamente diferente e rica de significado, importância e razão para estar vivo.

Você é capaz de mudar o mundo para melhor, sempre que possível. Do mesmo modo, o viver. Ele é único e exclusivo para você, pois é você se manifestando, é construído conforme o significado que você lhe dedicar.

Você é capaz de mudar a si mesmo para melhor, sempre que necessário. E o fará, não com discursos ou promessas, mas com ações, através de conduta adequada ao seu objetivo.

A descoberta do sentido ou significado essencial da sua vida, é a base de sustentação dos seus melhores propósitos existenciais, se os observar a fundo!

Quer seja criando um trabalho ou praticando esse ou aquele ato edificante em seus momentos vivenciais; quer seja experimentando ideias, sentimentos, crenças, valores, acertando e errando; ou nos encontros e reencontros com alguém; ou ainda, pela atitude que tome em relação às circunstâncias gerais ou mesmo aos sofrimentos inevitáveis, você tem oportunidade de descobrir sentido na vida e selar o seu viver com nobre significado, dignificando-se perante você mesmo.

Alegria e tristeza, sofrimento e júbilo, acerto ou erro, nascimento ou morte, fazem parte do seu viver!

O sentido da vida lhe responde os porquês do viver. É qual lâmpada que se acende em um quarto escuro e permite você caminhar com maior desenvoltura e segurança.

Dar sentido implica uma finalidade.

Leitor amigo, a sua vida tem finalidade!

Não espere a dor para descobrir o valor do prazer.

Não espere por uma crise para descobrir as abundâncias enriquecedoras da vida e o que é importante para você.

Descubra o seu sentido existencial, tenha uma causa pelo que viver e morrer, realize-se e seja muito feliz!

Conheça-se, aceite-se, encontre seu sentido e razão de viver, aja com liberdade e responsabilidade… e supere-se!

Você nasceu para ser feliz!

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