Há momentos na vida em que tudo parece suspender-se, como se o próprio tempo prendesse a respiração…
É quando o barulho do mundo se dissolve lentamente, como uma névoa rendendo-se aos primeiros raios do sol, e o coração, exposto em sua nudez vulnerável, pulsa, então, em um silêncio profundo – um silêncio que desvela a essência mais pura de quem somos.
Não deixe passar esse instante mágico, quando ele chegar!
Permita-se fechar os olhos e ouvir nesse silêncio… Não a lógica insistente da razão, nem os ecos paralisantes dos medos.
Ouça, sim, o murmúrio suave e incessante de algo mais antigo que o próprio tempo, mais vasto do que qualquer entendimento. Registre uma força que não se explica, porque antecede todas as explicações. Perceba uma linguagem que existe antes de qualquer palavra. Sinta um sentimento que é a fonte de todos os sentimentos, a raiz de tudo o que existe: o Amor!
Ele não chega como um trovão. Ele não se impõe com alarde…
Ele desliza suavemente pelas frestas das suas defesas, de seus muros de separação, como a luz dourada do amanhecer que insiste em tocar o rosto adormecido.
Você não o convida; ele já está ali, aguardando apenas que você permita sua presença.O Amor é a essência que tece cada fibra da sua alma.
Ele é o que resta quando todas as máscaras caem, quando todas as armaduras se desfazem, quando tudo o que é ilusório perde o sentido.
… É o princípio e o fim; o meio que sustenta o Cosmos e cada uma de suas células.
Imagine, por um momento, que você está diante de um espelho. Mas não um espelho comum. Este espelho reflete não o seu rosto, mas o seu ser inteiro…
Cada sorriso que você negou a si mesmo…
Cada lágrima contida por medo de parecer frágil…
Cada abraço que ficou preso nos ombros rígidos de uma vida apressada…
Cada vez que você quis dizer “eu amo você” e silenciou…
Este espelho não julga, não condena. Ele apenas revela a verdade mais bela e, talvez, a mais assustadora e surpreendente: você é feito de Amor puro e incondicional!
E então, perguntas se formam no silêncio dessa leitura: Por que escondemos o que somos? Por que vestimos pesadas capas de indiferença e ceticismo? Por que fechamos as portas do coração com tantas chaves e cadeados, temendo que, ao abrir, possamos nos perder? Será que temos medo do Amor? Será que temos medo da imensidão que ele traz? Medo de sentir tão profundamente que nossas certezas desmoronem, que nosso viver enganoso se revele, que nossos muros caiam, que nossos pés se ergam e, enfim, possamos voar?
Mas o Amor é assim: ele não promete chão firme; ele promete céu aberto...
Ele não garante segurança; ele garante liberdade!
Amar é soltar as amarras, é dissolver o controle e permitir que a vida flua através de você como um rio cristalino que não pergunta por onde deve passar. Apenas segue!
Amar é se despir da pele velha da conformidade e vestir a veste leve da autenticidade, da renovação, da inovação.
… É não se importar mais com o que vão dizer, porque o Amor é a única verdade que realmente importa, é a única mensagem que seu coração precisa ouvir!
E quando você deixa o Amor entrar, tudo se transforma…
Você se torna um artista da vida, pintando o cotidiano com as cores mais puras: a gentileza de um gesto inesperado, a doçura de um olhar compreensivo, a força de um perdão que parecia impossível.
Você percebe que a maior revolução não está em grandes feitos ou palavras inflamadas, mas em pequenos atos de compaixão e bondade que brilham como estrelas solitárias na escuridão…
Você é essa estrela!
Mesmo quando se sente insignificante, mesmo quando a noite parece interminável, você carrega em si uma luz que o mundo precisa desesperadamente.
E cada vez que você escolhe “Amar” – não por obrigação, não por convenção, mas simplesmente amar, porque é a única coisa verdadeira a fazer – você acende essa luz bem mais forte. Você se torna um farol, não apenas para si mesmo, mas para todos os que vagam perdidos, buscando um caminho de volta para casa…
Imagine um mundo onde todos decidem, num exato momento, liberar essa luz. Onde cada pessoa abre o peito, sem medo de ser ferida, sem medo de ser rejeitada, e permite que o Amor flua livremente…
As guerras cessariam como ondas quebrando suavemente na praia…
As palavras de ódio se dissolveriam no vento como uma nuvem que passa…
Os olhos, antes carregados de lágrimas de desconfiança, se encontrariam com uma ternura tão intensa que o tempo pararia para testemunhar o milagre…
Esse mundo não é um sonho inalcançável. Ele vibra à beira de cada respiração, palpita em um instante de ousadia, floresce em uma única decisão de amar. Ele desperta no instante em que você se permite ser a centelha que acende a transformação.
Ele começa agora, em você:
– Com a sua decisão de não se encolher mais.
– De não permitir que o medo seja a última palavra.
– De olhar para o próximo, para a Natureza, para a Vida, sem estranheza, mas como extensões de si mesmo.
– De abraçar a vida com braços abertos, mesmo que exista o risco de ser machucado.
… Porque, no fim das contas, não amar é o maior dos sofrimentos…!
Então, eu lhe peço, com toda a suavidade e toda a força que o Amor me permite: não deixe essa chama se apagar!
Não deixe que os dias cinzentos apaguem o fogo da sua esperança…
Não permita que as decepções endureçam o seu coração…
Sim, o mundo pode ser frio, cruel e indiferente. Mas você não precisa ser. Você pode ser o fogo que aquece, a luz que guia, a voz que acalma, a presença que cura!
A Era do Amor não virá dos grandes discursos, das políticas elaboradas, dos sistemas reformados. Ela virá do seu coração, das suas mãos, dos seus olhos. Ela virá quando você decidir, finalmente, ser o Amor que o mundo tanto precisa!
E quando você fizer isso, saiba que não estará sozinho. Uma legião silenciosa de corações despertos estará ao seu lado, tecendo juntos a mais bela melodia que a humanidade já ouviu. Uma melodia suave, envolvente, eterna…
Permita-se ser um com essa melodia…
… E, ao abraçar essa escolha, você não apenas tocará a abundância; você se sentirá entrelaçado à própria tessitura da existência, como um fio delicado que se dissolve e se refaz no tecido do Todo…
Em um instante, será poeira estelar reluzindo na imensidão e irmão do mais ínfimo grão de areia; no próximo, deslizará com a vastidão do Infinito, não mais fragmento, mas a própria dança da Unidade, pulsando em harmonia com tudo o que é!
A Era do Amor nos chama…
Ame!
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