O solo é o sustento da vida na Terra.
Enquanto pesquisas científicas buscam condições de se reverdecer os desertos, o abandono dos cuidados essenciais do planeta, por parte da população, leva à sua desertificação.
Coberto por uma floresta, o solo contém cerca de 70% de matéria orgânica.
O solo agrícola, desvestido da floresta, precisa, no mínimo, de 3% a 6% de matéria orgânica para ser produtivo.
O uso irregular do solo, com uso de herbicidas, pesticidas etc., empobrece ainda mais os seus recursos naturais, além de prejudicar o ecossistema.
Por exemplo, na Índia, em 62% do seu solo, a matéria orgânica é de 0,5% ou menos. Isso se repete em diversos pontos do planeta.
Isso é prenúncio de desertificação.
A biodiversidade é o húmus do solo.
Nos primeiros 30 cm de solo, está 80 a 86% da biodiversidade.
Arar o solo com lâminas em profundidade de 20 a 30 cm, deixa o solo exposto, e compromete a biodiversidade.
Em média, 90/100 cm de camada superficial do solo é a base de cerca de 87% da vida neste planeta
Logo, manter a biodiversidade viva é a coisa mais importante a se fazer no momento, em benefício geral.
Cada ser humano deve estar consciente do risco que significa destruir o solo do planeta e deve se empenhar em modificar essa prática e alterar o quadro atual.
O compromisso de muitos levará os governos a adotarem medidas que revertam a situação do momento presente, causada pelo mal uso da recursos naturais, e que preservem a biodiversidade, como é devido.
Abandonar o planeta ao descaso é abandonar a vida, que corresponde a abandonar a si mesmo.
Agredir a Natureza é agredir a si mesmo, pois somos parte integrante da Natureza.
Até aqui os dados que comprovam a irresponsabilidade da família humana como um todo!
Há uma analogia entre o abandono da vida no exterior e o abandono dos legítimos valores vivenciais internos, íntimos.
Enquanto imperar como prática vivencial o consumismo, imediatismo, exclusivismo e o individualismo, as demais pessoas, o entorno e a Natureza só terão o valor de fonte de suprimento de desejos.
O corpo humano, ele próprio, demonstra a interdependência entre cada uma das células com os trilhões de outras, de cada órgão com os demais órgãos, assim como cada pensamento com sentimentos decorrentes e o quimismo do corpo, tudo isso interage com a saúde e o bem-estar.
Podemos referir esse sistema orgânico como a ecologia do organismo humano.
O nosso mundo relacional com as demais pessoas no âmbito familiar, social, profissional, também pode ser visto como um sistema ecológico.
Disfunções na ecologia do organismo humano, geram doenças.
Desequilíbrios na ecologia relacional trazem inimizades, mágoas, ressentimentos.
A harmonia intencional do corpo humano e do mundo de relações depende da vontade de cada um, que, por sua vez, é despertada pela consciência.
Se não houver consciência de que somos nós que promovemos saúde ou doença, amizade ou inimizade, união ou desunião, as ocorrências se darão aleatoriamente, por acidente.
O abandono da nossa prerrogativa de agente promotor da própria harmonia e bem-estar, assinala que o que nos resta, por escolha, é correr atrás do prejuízo, acatar o imprevisto e sofrer seus efeitos, sem murmurar, sem reclamar.
No contexto amplo da Natureza, cada um de nós é diretamente responsável pelo seu equilíbrio, queiramos ou não.
A nossa ação ou omissão trará seus resultados, não só individual, mas coletivamente, o que aumenta nossa responsabilidade.
Atitudes simples, fruto de educação ambiental, que influem no ecológico: Descartar corretamente os produtos plásticos, enquanto não se consegue prescindir deles, e materiais tóxicos (como baterias de celulares, por exemplo); evitar descarte de lixo nas ruas, rios e mares; cessar de desaguar esgoto e detritos industriais nos rios e mares; evitar o desmatamento etc.
Com boa higiene mental, equilíbrio alimentar, eficiente respiração e exercícios corporais regulares, se formará um organismo humano saudável.
A ética e a moral são terrenos férteis que produzem respeito e solidariedade, que alimentam relacionamentos que edificam todos os envolvidos.
O mesmo afastamento que o homem se impôs de sua própria natureza, é aquele que o mantém afastado da Natureza.
“A nossa verdadeira natureza não é um estado de ser, é o que somos, que está além das montanhas, dos rios, dos mares e dos ares”. Ela está em nosso âmago, onde precisamos penetrar para o reencontro conosco mesmo.
A indiferença com que o homem trata a sua essência imortal, se espraia ao seu derredor, de modo que é capaz de olhar uma belíssima floresta, repleta de vida, e nela somente ver lenha para fazer fogo.
O zelo pela Natureza tem as mesmas cores do zelo real que temos por nós mesmos.
O risco com que se expuser o equilíbrio do ecossistema, é o mesmo ao qual nos exporemos.
A interação e a interdependência que nos liga à Natureza, diz que nos beneficiaremos com a sua harmonia, ou sofreremos as consequências da degradação dela.
O nosso equilíbrio físico-emocional se reflete em atitudes perante a vida.
Não basta dizer apenas: salve a Natureza! É preciso se antecipar e dizer: salve o homem!
Com mente alerta, se sabe o que merece interesse e dedicação de atenção, alcança-se a clareza do pensamento, a bondade do sentimento, a pureza da ação e a compreensão da verdadeira natureza de si mesmo, das coisas e das coisas da Natureza.
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