Explore o poder de enxergar além dos desafios diários para abraçar a vastidão à qual pertencemos, inclusive as dimensões do amor.
O amor reside na esfera do invisível, aninhado na intimidade de cada um de nós. Possui as dimensões do infinito e é tocado no coração, apenas pelas mãos da emoção.
Se for conceituado, deixa de ser; se for imaginado, não tem forma. Percebido, ele vive; vivenciado, é tudo. Lembrado, traz alegria; esquecido, é saudade. Presente, é luz; ausente, a esperança o nutre.
O amor não nasce “lá fora”; ele desperta “cá dentro”, silencioso como o alvorecer, com o brilho do plenilúnio e das estrelas que iluminam o céu.
A pessoa não ama, a menos que ilumine sua alma, pois é aí que o amor faz morada.
A simpatia afirma que o amor existe; a empatia são seus primeiros movimentos no coração; a compaixão é sua manifestação.
O verdadeiro amor transcende a relação com outra pessoa; ele reside em você, é tudo sobre você, faz parte de quem você é. Uma vez desperto, torna-se uma forma de ser!
Essencialmente, ele é a doçura que você infunde em suas emoções.
Imagine se um ente querido viajasse para outro país ou falecesse; você ainda seria capaz de nutrir o amor por ele. Isso demonstra que, mesmo quando fisicamente separado, você continua sendo uma fonte de amor; é uma qualidade interior que persiste. Esteja certo disso!
Então, o que é o amor? É a sua própria qualidade humana-essencial, e a outra pessoa (ou coisas e circunstâncias) atua como uma oportunidade, uma “chave”, para desbloquear essa qualidade que já reside em você.
Muitas vezes, construímos barreiras imaginárias e suas respectivas chaves, apenas para nos confundirmos com elas, pois não têm nenhuma utilidade.
Ao encontrar a “chave”, surge o medo de perdê-la, desencadeando uma ansiedade que substitui a alegria inicial do amor.
Para muitos, o amor começa como uma fonte de felicidade, mas, com o tempo, pode se transformar em ansiedade. Isso ocorre porque essa “chave” assume vida própria, vive “lá fora”, escapando de nossas tentativas de controlá-la. Por que se enlear em “chaves” quando não há fechaduras, portas ou paredes?
Entender que o amor não pode ser guardado no bolso, em um porta-retratos ou pendurado no pescoço é fundamental. Em vez disso, ao compreender que o amor reside em você mesmo, em sua essência, e deixa-se por ele conduzir, é que você alcança uma conexão verdadeira e duradoura com tudo e com todos, pois você, então, simplesmente ama, sem condicionantes, tão natural e permanente, como respira.
Em vez de depender de “chaves” externas, a verdadeira essência do amor reside em sua liberdade interior. Quando compreendemos isso, as preocupações com a perda da “chave” desaparecem.
O amor não é uma fonte externa, mas uma qualidade que pode e deve ser cultivada e independe das circunstâncias.
Ao abraçar essa perspectiva, evitamos as armadilhas que transformam a alegria inicial do amor em uma fonte de ansiedade contínua.
O amor preenche de luz os céus da vida de cada um, tanto de dia quanto de noite.
Ele chega como vigor para a vida, luz dos caminhos, revelação do sublime da humildade.
Humilde é aquele que se faz nada, por ser tudo! Sublime por ser embalado pelos braços do amor.
O amor, ao se manifestar, não deixa que se perca uma única nota de sua melodia existencial no dia a dia de cada um, e nem uma só batida do coração que ele anime.
Ele não abre a porta de um coração para outro, como se diz, mas, sim, ele demonstra que inexistem portas a serem abertas, menos ainda existem paredes.
Quando sua alegria de amar opera de maneira independente, autônoma, espontânea, você transforma fundamentalmente sua maneira de ser e sentir. Não está mais sujeito à escravidão de fontes externas, seja uma pessoa, algo ou uma situação. Consegue ser amoroso e feliz sem a necessidade de realizar ações específicas, apenas vivendo a própria vida, independentemente do comportamento de outros ao seu redor.
Ao experimentar essa liberdade interior, a insegurança deixa de ser uma presença constante e dominadora em sua vida. E, naturalmente, ao se tornar uma pessoa verdadeiramente bem-aventurada (feliz, realizada, plena), atrai a atenção e a companhia daqueles que desejam compartilhar dessa mesma felicidade.
A felicidade de amar representa o desdobramento vibrante e exuberante da vida desejada por todos, sendo essa a busca fundamental de toda existência.
A energia do amor envolve. Envolve e conduz ao melhor.
De dois ele faz um. De um, muitos. O amor fala da grandeza que há no infinitamente pequeno, e do micro que compõe a grandeza. O amor nada despreza!
Ele ensina que, quando não se pode alcançar o Céu, se ajoelha e beija o chão, pois o sagrado que há em cima, há embaixo. No amor não há alto nem baixo. O amor é abrangente e inclusivo!
É necessário maturidade para o caminho do amor. O coração amadurecido pela suave luz do amor se faz como o sol que vivifica e anuncia esperança de novo dia, pela graça e misericórdia; se faz como a noite para cobrir na intimidade as faltas dos outros; se faz como a água corrente que dessedenta os aflitos, pela generosidade; se faz como a morte para a raiva e o ódio; se faz como a terra que tudo produz, pela modéstia.
Acorde seus sentidos! Eles são os pajens do seu amor e portas para o mundo de sua manifestação amorosa.
Existe amor no interior de sua alma. Perceba-se e perceba-o! A percepção é a essência de seu corpo. A alma é a essência de sua percepção. Se você for para além do corpo, da percepção e da alma, tudo se transformará nele – o Amor!
Liberte-se e liberte-o!
Quem não se autoconhece e não tem o ser livre de conceitos e preconceitos, dos limites dos significados que o mundo aplaude, não pode ser aceito em união com o Todo.
União é autodescoberta de quem se é, a descoberta de si mesmo, a aniquilação do que parece ser.
Quando nasce o verdadeiro amor, morre o ego, o egoísmo, o meu, o seu… e vive o “nós”…
Amor, quanta falta ele faz atualmente…
Hora de acordar… Hora de olhar para dentro de si mesmo!
Um novo amanhã de um novo tempo já raiou.
Brilhe a sua luz nesse seu novo alvorecer, com a claridade refulgente do amor!
Agora, faça profundo silêncio e ouça. É o seu amor que lhe sussurra aos ouvidos da alma:
– Se, em seu próprio ser, não me encontrar, jamais me encontrará. Desde nosso princípio, estive a guiar nossas essências entrelaçadas em um eterno dançar das existências.
Eu o conheço!
Você é parte de mim… e eu de você…
Chamo por você quase aos gritos: Conheça-me!
Deixe-me ser você!
Sejamos Um… e eu lhe prometo o Todo!
_____________
Projeto INOVE – a vida sob novo prisma
O novo não é fruto de reforma, mas de inovação
www.projeto-inove.com.br
contato@projeto-inove.com.br
Facebook: @PROJETOINOVI
Instagram: #projetoinovi