A Dança Invisível do Agora

Há um mundo inteiro que se move em silêncio – bem abaixo da superfície dos compromissos, além das palavras ditas, entre um suspiro e outro.

Ele vive escondido nas dobras do dia comum.
Na luz que escorre pela fresta da cortina.
Na sombra suave que dança sobre a mesa.
No sopro tímido do vento ao entardecer.

Esse mundo não se anuncia com estardalhaço.
Ele fala no silêncio do coração.
Sopra segredos antigos com a paciência de quem sabe esperar.
É a Vida – viva mesmo quando estamos distraídos.
É a verdade – presente, mesmo quando o fôlego nos escapa.

Há uma poesia que não precisa ser escrita.
Ela mora no intervalo entre o que é visível e o que apenas se sente.
E se você fechar os olhos, talvez perceba que, no fundo, já a conhece.

Assim como a sombra só se revela com a presença da luz,
é na quietude que se revela o movimento mais profundo.
E entre o piscar e o ver, existe uma eternidade sutil, quase imperceptível… mas inteira.

É nesses vazios que moramos.

Entre pensamentos, entre palavras, entre momentos –
há pausas que não são ausência, mas nascimento.
A criatividade não grita – ela escuta.
A cura não chega apressada – ela floresce no compasso da alma.

Tal qual um músico que respeita os silêncios para que a melodia respire,
também nós precisamos honrar os espaços não preenchidos da existência.

O cotidiano cobra pressa.
Mas o coração…
Ah, o coração pede ritmo…

E existe, dentro de nós, uma paisagem intocada, onde o tempo se dilata –
como se as horas sussurrassem: “aqui, você pode apenas ser”.

 

Nem tudo que encanta precisa ser grandioso.
Às vezes, o calor está numa xícara de chá entre as mãos.
Às vezes, o universo inteiro cabe no toque breve de uma mão que acolhe.

Somos feitos de contrastes:
Luz e sombra, frio e calor, saudade e reencontro.
Essas forças não brigam entre si – elas dançam.
Uma ensina a outra. Uma convida a outra.

Se tudo fosse pleno, onde estaria o desejo de crescer?
Se tudo fosse igual, onde moraria o milagre da transformação?

A vida pulsa nesse movimento pendular, onde céu e chão se encontram –
não para nos prender, mas para nos ensinar a voar.

Você não é prisioneiro da rotina.
Você é escultor dela!

Cada gesto que parece pequeno molda o seu dia.
Cada pensamento é uma pincelada na tela invisível do seu destino.

Não espere revelações grandiosas.
Descubra o brilho que mora nos detalhes:

Um sorriso cansado que insiste em nascer.
Uma lágrima que vem como chuva boa.
Um silêncio que embala e sustenta.

São nesses instantes que o invisível se apresenta.
Sutil…
Eterno…

Enquanto o mundo nos empurra para fora – para metas, relógios e deveres –
algo dentro de nós sussurra:
volta…

Volta ao centro.
Ao ponto de paz.
Ao lugar onde você é inteiro – sem esforço, sem fragmentos.

É ali que o caos se recolhe.
Ali que a dualidade se dissolve.
Ali que o movimento se torna harmonia.

Abra os olhos para o que não se vê…
Deixe-se encantar pelo que não se explica.

Sinta o vento como quem escuta uma antiga canção.
Veja o céu como quem contempla possibilidades.
Ouça o silêncio como quem reconhece uma voz conhecida.

Porque o invisível dança dentro de você.

E só precisa de um convite para se manifestar.

Permita-se mover com esse ritmo sereno.
Permita-se não fazer – apenas ser.

Há um espaço entre o ordinário e o extraordinário,
onde a transformação acontece.
Nesse espaço, você se reencontra.
E descobre que viver… é mais do que existir.

É permitir que a sua própria luz respire.

E quando o dia terminar – quando a noite fechar os olhos do mundo –
respire fundo.
E sinta.

Mesmo no escuro,
há algo que brilha silenciosamente dentro de você.

É a Vida sussurrando o seu segredo mais profundo:

Você é liberdade.
Você é luz.
Você é poesia em movimento!

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